Resenhas - Solitária

Yasnamorada 08/01/2024

Cäralho o que foi isso que eu acabei de ler????? Magnífico, obrigatório, necessário. Favoritado.

Milena 06/01/2024

Solitária
A história de vida de Eunice e Mabel, mãe e filha, que moram no local em que trabalham, um condomínio de luxo, é retratada nessa obra, trazendo à tona a realidade do trabalho doméstico no Brasil.

Thayssa.Tannuri 18/07/2023

Leitura fluida e que nos prende, a autora compila neste romance histórias que são notícias de acontecimentos cotidianos que nos cercam, com um preciso recorte social das vidas que são sacrificadas nestas manchetes.

Dayse Svolinski 20/05/2023

Invisíveis
Essa leitura me quebrou
Muito pessoal, traz a história de uma empregada que é tratada com classicismo próprio da burguesia mas que é chamada de "quase da família" quando importa pra eles. Uma história de elite que cresceu em cima do sangue de trabalhadores mas que ainda assim diz que foi por merecimento. Dolorido e tocante

luccaaakkkk 04/03/2023

Reflexão da infeliz realidade
O início desse livro parecia mais uma daquelas histórias genéricas, porém na verdade era so uma introdução para um choque de realidade. me deixou muito reflexivo essa leitura por me fazer parar pra pensar que histórias como essas realmente acontecem e pessoas passam suas vidas presas a um 'trabalho'. não criei tanta expectativa, mas me surpreendi com o passar da leitura, sendo uma das mais emocionantes e tristes que eu li

martinssa 16/03/2023

Extremamente relevante
O inicio do livro é um pouco lento, mas, conforme a leitura vai andando, se torna, não só fluida, como também profunda, tocante e reflexiva. Não tenho palavras para expressar o quanto esse livro significou para mim e o quanto a estrutura e a criticidade da história deram forma a discussões tão importantes, quando se objetiva um mundo melhor.
Toca em temas como violência doméstica, gravidez na adolescência , a questão do aborto, trabalho análogo à escravidão, a educação, herança cultural... Maravilhoso.

Gi 21/06/2023

O quartinho
Com uma escrita direta e envolvente Eliana conta uma parte da vida da Eunice e sua filha Mabel. Eunice é empregada doméstica que dorme no emprego com sua filha, em um condomínio de luxo.
Aqui temos um pouquinho da vida real de muitas brasileiras, que cuidam da casa e dos filhos do seu empregador para dar um lar e estudos para o seu filho. E o quartinho é testemunha de todas as alegrias, tristezas, solidão e desaforos.
Um livro muito bom!
Que dá para ler em dois dias.

Daiana Rosa 25/10/2023

Uma narrativa que retrata a desigualdade social, racismo escancarado que o país ainda vive , poderia ser uma ficção. Mas infelizmente é uma realidade de milhares de famílias pobres , sem oportunidade.

maria12464 24/06/2023

PERFEITO
"Quando você entrar na faculdade, vai lembrar que lhe ensinei que cidreira acalma?" "Não tem nada que me tire essas certezas, d. Codinha."

O odor do chá tomou conta do ambiente. O quarto de descanso é todo aquele que tem o cheiro da nossa própria vida.

raíssa 07/11/2023

Indescritível e indispensável
é completamente indescritível a sensação de ler esse livro. definitivamente uma experiência. não tem outra que não seja 5?? pra avaliar essa obra! esse livro é a realidade. com pavor. sensibilidade. e amor. sobretudo AMOR. cada página me deixou completamente sem palavras. se tem um livro que terei ao meu lado para o resto da vida, esse é o livro! Eliana foi absolutamente necessária ao construir essa história. ou, ao menos, passá-la para o papel. fica aqui o meu muito obrigada por dar voz a quem não tem e a expressar por quem não pode. solitária é completamente indispensável na vida de qualquer pessoa!

Jéssika 12/04/2024

Solitária
O livro não traz nenhuma novidade. Tem uma narrativa parecida com a de Torto Arado e uma história que me lembrou o livro Suite Tóquio e o filme A que horas ela volta?, com Regina Casé. No entanto, o conteúdo trazido sobre racismo, invisibilidade, meritocracia, direitos trabalhistas, aborto, etc. é sempre atual e passivo de constante reflexão.
Uma alegoria trazida na obra é o conceito do quartinho, um ?protagonista? da história. Temos a personagem Mabel, que observa desde criança sua mãe sendo obrigada a limpar, cuidar, organizar e fazer tudo para seus empregadores brancos e ricos, que adoram dizer que ?ela é praticamente da família? ao mesmo tempo em que a relegam a um ?quartinho?. A própria Mabel, apesar de criança, tem um tratamento diferente e é destinada à lida já cedo.
Eunice também é uma personagem profunda e bem trabalhada. Para ela, de origem humilde, a vida doméstica acabou trazendo certa estabilidade pela qual ela é grata. Tudo que seus patrões fazem gera para ela, gratidão. E como no filme da Regina, vemos o conflito por ela cuidar da filha da patroa, Camila, e deixar Mabel, de lado. E isso faz com que ela sinta que Camila também é ?um pouco sua filha?. Assim, quando a garota se envolve no evento clímax do livro, Eunice é confrontada e precisa olhar para o seu passado a fim de entender qual o seu papel nos desdobramentos de tal evento. É como ler sobre o caso Miguel novamente, que ficou tanto tempo sendo o principal assunto dos jornais, só que dessa vez nas páginas de uma ficção (nem tão ficção assim).
Em conclusão: o livro é óbvio, traz mais do mesmo assunto, mas nos faz refletir sobre questões sempre importantes e pontuais. Daí, te proponho a seguinte reflexão: Vc tem quartinho de empregada em casa? Ele é mesmo um quarto ou uma solitária?

caymynard 15/12/2023

?Não há paz enquanto se habita o tumultuado quarto de despejo - seja ele real, seja metafórico. O silêncio da solitária é um estrondo, uma trovoada de desprezo que não para de soar na cabeça e na alma. Não à toa ela foi utilizada como forma de castigo. Apenas espíritos muito resistentes não se afetam pelo preterimento, e isso não é uma vantagem, porque não é humano. Foi com a consciência muito atenta a esse fato que Mabel e Eunice finalmente me deixaram chegar em suas vidas. Não o quartinho de despejo, mas o de descanso.?

esse livro vai ser um tópico sensível para todos aqueles que o leram, vai ficar sempre na memória nos momentos de reflexão e nos momentos quando assistirmos o jornal ou acompanharmos as notícias sobre uma dura realidade do Brasil.

a coisa que mais me doeu nesse livro é que tudo nele é verdade, aí de mim poder falar que este livro é mera ficção quando, na verdade, é um retrato muito bem escrito do que acontece nos dias de hoje, no que aconteceu no passado e do que ainda irá continuar a acontecer no futuro.

muitas coisas nesse livro é familiar de notícias do jornal, de casos criminais que estouraram pelo Brasil. Dadá representa milhares de outras mulheres pelo Brasil afora e o caso de Gil... aconteceu alguns anos atrás aqui no Brasil,as diferente do livro não foi do décimo andar que ele caiu e sim do nono andar e seu nome era Miguel.

esse livro traz uma verdade nua e crua sobre o nosso país

e por fim...

"O odor do chá tomou conta do ambiente. O quarto de descanso é todo aquele que tem o cheiro da nossa própria vida."

Cris 12/04/2024

Necessário!
Esse livro fala sobre pessoas invisíveis e abre nossos olhos pra situações cotidianas que, muitas vezes, passamos ilesas por elas. Eunice é uma emprega doméstica e sua filha Mabel também o é por tabela, mas sem receber nada por isso. É a história dessas duas que acompanhamos, bem como a de outros personagens fictícios, mas que tenho certeza cruzamos com eles todos os dias por aí. Leiam!

Tania_Lamara 06/01/2024

Que realidade cruel
Que narrativa é essa? Cada parte contada na visão de um personagem
Profundo, mostra a realidade de muitas empregadas domésticas pelo mundo até hoje. Fantástico, cru, real, dolorido. Li em uma sentada só. Pq é muito bom!