A caçadora de árvores

A caçadora de árvores Marie Pavlenko




Resenhas - A caçadora de árvores


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Mel 06/04/2023

Surpreendente.
Me interessei pelo livro por conta da capa, mas não achei que ele seria tão bom. O livro retrata uma distopia, mas pode muito bem ser a realidade de nossos descendentes. A escrita da autora nos deixa envolvidos pela história e nos faz refletir ao mesmo tempo. A pequena Samaa é encantadora, suas ideias e pensamentos me divertiram e me fizeram chorar durante o livro. Em geral, eu adorei, e recomendo muito!
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Dorinha 03/04/2023

3/5
O livro traz uma perspectiva diferente sobre a vida no planeta e como enxerga-se a importância das árvores para a sobrevivência das pessoas
muito bom para passar o tempo por ser bem curtinho e com uma linguagem bem rápida e fluída, ótimo para passar o tempo
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Lipe 22/03/2023

Que livro lindo. Não imaginava que uma história tão suave poderia trazer tantas críticas e reflexões, simplesmente maravilhoso!!
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Mimi 20/03/2023

Este livro eu recebi pela Skeelo.

É um livro de ficção científica.

O que me chamou atenção foi a história que envolve o meio ambiente.

Um livro atual que nos faz refletir acerca do que estamos fazendo com o meio ambiente.

Leitura recomendadíssima.
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Andreia Santana 12/03/2023

...Era uma vez uma árvore
Samaa tem quase 13 anos e nunca viu uma árvore de pé. Tudo o que a sua vista alcança, no assentamento onde vive com a família, é árido, esturricado, desolado. Boa parte do planeta é assim, pois o deserto avança inclemente sobre os últimos sobreviventes da espécie humana, herdeiros da culpa de seus antepassados, que poluíram, desmataram, exterminaram a vida na Terra. Na distopia A caçadora de árvores (Companhia Editora Nacional, 2022), a escritora francesa Marie Pavlenko usa a literatura como ferramenta para defender a causa ambiental.

De forma didática, porém com escrita envolvente, a autora fala de um futuro sombrio, onde a morte das árvores provoca um colapso em toda a biodiversidade do mundo. O livro tem foco no público adolescente, mas a leitura é recomendada para adultos que gostam de distopias e se interessam por ecologia.

São menos de 200 páginas de uma viagem literária com raízes fincadas na realidade, mas narrada de forma contemplativa, quase filosófica, pela voz de uma menina em processo de autodescoberta e busca de autonomia e equidade. Samaa é questionadora e tenta entender porque as garotas precisam ficar no assentamento, enquanto os rapazes são os 'heróis' de seu povo por caçarem árvores.

A história é contada em primeira pessoa pela adolescente protagonista e é pelos olhos dela que o leitor vai descobrindo aos poucos esse novo mundo rústico, opressivo, esgotado e desesperado, que lembra bastante a saga Mad Max,principalmente a versão mais atual, Mad Max: Estrada da fúria. Os pobres, como sempre, vivem nos assentamentos, esfomeados e dependentes das coisas fabricadas na única cidade que restou, onde em torres que quase tocam o céu, moram os ricos.

Para conseguir água [um gel com propriedades hidratantes] é preciso ‘caçar’ as últimas árvores da Terra, as que sobreviveram ao apocalipse e à destruição das antigas florestas, parques e reservas. Escondidas em fendas que surgem no meio do deserto, as árvores tentam se preservar da voracidade humana. Derrubadas, vão alimentar as fornalhas da cidade das torres.

A autora, no decorrer da história, explica sobre o quanto a morte das árvores significou o princípio do fim do planeta e da espécie humana, que inclusive agora vive errando por vastidões desoladas, sempre em busca de comida, de algum resquício de água, desenraizada como as próprias árvores derrubadas e sem memória, sem cultura, sem livros. Samaa, por sua vez, aprende à duras penas as valiosas lições que uma idosa do assentamento, a última humana que ainda lembra do mundo de antes, tenta ensinar aos mais jovens.

Dados reais
Marie Pavlenko, que nasceu em Lille, na França, nos anos 1970, se inspirou em um período de sua vida em que morou no Oriente Médio, daí oferecer descrições tão vívidas das paisagens desérticas e da vida em comunidades tribais. Ela também recheia o livro com dados bastante reais sobre devastação ambiental. E o que não faltam são dados. Em rápida pesquisa para compor essa resenha, encontrei alguns que vale destacar:

Em 2015, a Nature publicou um estudo que revelava que nos cerca de 12 mil anos em que os humanos passaram a praticar a agricultura, quase três trilhões de árvores foram derrubadas. A população de árvores do planeta era calculada em 5,8 trilhões antes do advento agrícola e de tudo o que veio na sequência. A natureza levou bilhões de anos para criar esse manto verde que a humanidade reduziu drasticamente em alguns milênios.

No Brasil, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde 2015 emite alertas de desmatamento da Amazônia e de outros biomas do país. Enquanto escrevia esse texto, o Inpe divulgou os números de fevereiro de 2023. Segundo o órgão, as áreas sob alerta de desmatamento na Amazônia Legal subiram para 321,9 km², aumento de 62% em relação a 2022 e o pior índice para um mês de fevereiro em toda a série histórica. No Cerrado, a devastação foi pior e registrou um aumento de 97% em relação a 2020, chegando a 557,8 km². Os dois biomas perderam quase 880 km² somente em fevereiro de 2023.

Vale lembrar que o primeiro produto explorado no Brasil pelos ‘colonizadores’ foi o pau-brasil, espécie de árvore que foi derrubada aos milhões porque dela se extraia um corante vermelho muito apreciado nas cortes europeias. Motivo mais fútil para desmatar a ponto de praticamente extinguir uma espécie do que tingir mantos reais de carmim, eu desconheço.

Diante de um cenário apocalíptico, as distopias dos livros já não parecem mais meras histórias. E a história de Pavlenko se junta aos alertas ambientais que vêm sendo feitos há décadas, sempre ignorados ou menosprezados por quem acredita, ingenuamente, que a capacidade da Terra de se regenerar é maior do que a da humanidade de destruir.

A autora, de fato, reveste sua narrativa de uma missão desesperada de salvamento. E a mensagem que ela tenta passar, apesar de toda a secura ao redor, é de esperança...

O exemplar que eu li:
É a versão em e-book da publicação da Companhia Editora Nacional. Acessei via Skeelo Books, mas não veio no meu pacote de assinante mensal do serviço, foi um extra. O Skeelo costuma fazer pesquisas de opinião com os assinantes e sempre disponibilizam um e-book extra para quem topa participar das pesquisas, geralmente relacionadas a hábitos de leitura, avaliações do serviço oferecido por eles, gêneros preferidos, etc., nada que implique dados sensíveis. Eles sempre oferecem de 10 a 12 opções de e-book ‘brinde´ para o assinante escolher. E o título desse livro me chamou a atenção. Nunca tinha lido nada de Marie Pavlenko, mas gosto bastante de conhecer novos autores, principalmente, novas escritoras...

Ficha Técnica:
A caçadora de árvores
Autora: Marie Pavlenko
Tradução: Sofia Soter
Editora: Companhia Editora Nacional, 2022
Gênero: Distopia
Clássificação Indicativa: Leitores a partir dos 12 anos
176 páginas
*R$ 31,90 (livro físico, Amazon) ou R$ 27,90 (E-book Kindle).
Disponível também para assinantes do Skeelo Books
*Pesquisa em 09/03/2023

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
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HHarumiMT 06/03/2023

Preservação do meio ambiente
Eu achei simplesmente incrível, e o tema abordado é de muita importância.
Com o desmatamento que vem ocorrendo nos dias atuais, sem contar a falta de empatia pela natureza, as pessoas nem andam se preocupando com a preserva ao do meio ambiente, no livro é abordado exatamente esse assunto, é como se fosse uma história que se passa em um futuro distante, em que o meio ambiente está extremamente prejudicado, mal existem árvores e águas, as pessoas vivem de barrinhas de carboidratos e coisas do tipo, jamais haviam experimentado uma comida normal, tudo isso devido ao desmatamento. As pessoas são divididas entre as pessoas comuns e os caçadores, os caçadores saem para viajar e cortar as árvores que depois de muito trabalham conseguem achar.
Eu achei uma leitura rápida, e a mensagem que é retrata é perfeita, recomendo para qualquer grupo de pessoa!
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Thamires Amorim 25/02/2023

Frustrante
Inicialmente o livro te pega pela escrita fácil e leve, os detalhes interessantes, apresentação do cenário bem feito... Porém, mais da metade do livro é sobre a sobrevivência da personagem principal, em que basicamente é torturada por ela mesma, o que torna o livro bem maçante em vários momentos e o final é extremamente corrido. Então o que poderia ser muito bom, muito rico, acaba se tornado ruim.

Só recomendo que leiam porque vale a discussão sobre o futuro do planeta, a importância da natureza e meios de salvar o ecossistema. Mas ressaltando que o livro é curto, portanto não se aprofunda em nada, só serve como gatilho para discussão.
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FelipeLuige 22/02/2023

Leitura rápida e fácil. Apesar de curto consegue envolver o leitor com o enredo. Final acelerado e que poderia ter sido melhor desenvolvido
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robson_lourenco 28/01/2023

"O deserto cresceu e devorou o mundo."
Como biólogo e ciente de que o processo de desertificação é uma realidade em várias regiões do mundo essa é uma das frases do livro que destaco.
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spoiler visualizar
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Ana 30/12/2022

Simples e com mensagem
Um livro rápido e agradável com leitura fácil. Apesar da história ser simples, é legal de acompanhar e se desenvolve bem. Ideal para ser uma ótima leitura infato-juvenil ou um livro confortável entre leituras mais complicadas
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KelenDZ 06/11/2022

Gostei muito da história. Curta e gostosa de ler, mostra como Samaa descobre, em um mundo futuro desértico, o verdadeiro valor das árvores.
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Flavio.Vinicius 07/08/2022

Um livro muito bonito, permeado pelo lirismo da heroína Samaa. Uma história muito bonita sobre um mundo destroçado que pode ser reconstruído. É sobre como fazemos parte do mundo, igual aos outros seres vivos, e de como estamos todos emaranhados numa mesma teia.

É uma história de ficção científica, uma novela distópica, mas com viés otimista.
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Dessa 25/05/2022

@apenasumvicio
A caçadora de árvores é um lançamento de janeiro da Editora Nacional, e apesar de ter poucas páginas, o livro carrega um significado enorme. A obra trata de um assunto muito importante e atual: a preservação do meio ambiente. Voltado para o público infantojuvenil, a trama nos apresenta o assunto de forma fácil, mas ao mesmo tempo muito marcante.

Samaa vive no deserto com a mãe e mais algumas pessoas. Eles são nômades, que vão em busca de árvores para cortar e trocar na cidade por água em gel, comida, roupas e outras necessidades básicas para sobreviverem.

No deserto é raro encontra árvores, e as que conseguem encontrar, ficam em fendas escondidas. E tem também a possibilidade de algum outro grupo já ter passado por aquele local, o que acaba os deixando para morrer.

Samaa já passou fome, sede e já viu pessoas próximas morrerem. É uma vida difícil, e ela quer muito ser uma caçadora, porém, é algo que só os homens são permitidos de fazer. Seu pai morreu em uma caçada, e desde então a vontade de seguir seus passos só aumenta.

Em uma caçada, ela resolve fugir e seguir os caçadores pelo deserto para provar seu valor. Porém, no meio do caminho as dificuldades surgem, e sua única ajuda para sobreviver é algo que nem esperava e que trará uma verdade sobre seu povo e o futuro da humanidade.

É impossível não pensar que essa poderia ser uma realidade nossa, daqui alguns anos, e é extremamente assustador. Na trama temos uma anciã que tenta alertar que as árvores são importantes, e que não deveriam ser extintas. Porém, seus avisos não são levados a sério.

Eu fiquei encantada com a obra, é uma leitura muito rápida e leve. Samaa é uma personagem incrível, ela é corajosa e gentil. O final despedaçou meu coração. É uma leitura muito necessária!

site: https://www.instagram.com/p/CaQmpVLsZlC/
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Marilia 03/05/2022

Tewida Olhuda
Acho um livro delicado, sútil e certeiro . As vezes o que falta não é porque acabou, é só porque deixamos de cultivar . As vezes é importante ouvir quem veio antes. Talvez tanta informação tenha nos tornados ironicamente mais ignorantes.
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