R.U.R

R.U.R Rogério Pietro
Karel Čapek




Resenhas - RUR: Robôs Universais de Rossum


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Devoradora de livros 30/04/2024

Livro curtinho, é uma peça de teatro. Desde os tempos mais remotos, o homem tem medo da inteligência artificial sair do controle e dominar o mundo e a humanidade. O livro leva esse medo a outro nível, tomara não ter pesadelos de noite hehehe
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Victor225 29/04/2024

Que honra é ver o início de tudo!
Eu estava muito empolgado pra ler esse livro, só por saber que ele foi o ponto de ignição para o grande Azimov fazer a série dos Robôs. Eu tinha expectativas altas e elas foram supridas com sucesso, como foi INCRÍVEL ver a visão de mais de 100 anos atrás da tecnologia que estamos criando hoje! Claro, uma visão mais pessimista e em tom de alerta, mas não deixa de ser ótima. O livro é extremamente atual, muito divertido de ler, trás dilemas quanto ao trabalho, vida e morte, oq é a vida e tudo isso em um enredo muito fruído (escrito como uma peça) que atiça muito a imaginação de cada detalhe que é dado.

Os personagens são incríveis, gostei muito da personalidade deles, Domin, Helena, Fabrys, Alquimist? Muito interessante e bem feito.

Leitura mais que obrigatória para os fans de Sci-Fi? Basicamente um what if: Como seriam os robôs sem as 3 leis da robótica?
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Camila.Furlani 22/04/2024

A revolução das maquinas
O livro é bem gostoso de ler, rápido e bem reflexivo em vários pontos. Por ser baseado em uma peça, a forma que esse livro se apresenta é bem diferente do que estamos habituados e ler, (experiencia interessante).

Super interessante os assuntos abordados, como: se comparar com Deus, aristocracia só para quem é aristocrata, mito da caverna de platão, sentimento de ambição, ditaduras e genocídio... bem interessante essas assimilações.
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Louis 19/04/2024

1920 - 2024
Nunca imaginei que poderia existir uma obra tão velha e ao mesmo tempo tão atual como esse livro. 104 anos de idade e ela traz uma grande preocupação dos dias atuais. O livro que criou o termo robô é o mesmo que 104 anos depois mostra a preocupação que temos hoje: a inteligência artificial.
Uma das leituras mais necessárias da história da ficção científica.
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Jeferson.Gomes 06/04/2024

É O QUE IRONICAMENTE VOCÊS SÃO!
A ilha é um lugar distante, criação constante, ironicamente ultrajante. O porto lembra o passado, escravos levados.

O mestre observa o trabalho pesado sendo executado, milhões de desempregados, substituindo a sobrevivência pela subserviência.

A existência manipulada, programada na produção da fábrica, arma o robô com livros, Deuses confrontados, histórias de domínio.

Todos são iguais, moralmente ideias, juntos, desproporcionais. Não há uma diversidade, equilíbrio nas lutas, questionamentos sociais.

O amor se rende a organização, atitude humanitária, sigilo na discussão. A consciéncia é uma negociação, senha, abdicação.

A maresia apreciada de cima, reúne apontamentos, fugas e mudanças de comportamento. A morte divide células, sangue escorrendo.

Retirada da costela? No útero se gera. Mistério de Adão e Eva.

O levantar de uma sociedade embasará-se em uma religião?

site: https://www.instagram.com/meuslivros.minhaleitura/
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Natália Tomazeli 27/07/2023

Um livro pra quem realmente é fã do tema
Desde a campanha de lançamento desse livro (que aliás ficou bem bonito na versão física, queria inclusive) eu tinha vontade de ler e conhecer, afinal é uma romantização da peça de teatro do cara que cunhou o termo "robô", antes de Asimov surgir e ser quem é, enfim, coisa de gente alucinada e apaixonada por essa temática, como eu!

E acredito mesmo que seja um livro que é redirecionado ao público ligado ao tema, já que se divide em duas partes: a romantização em si da peça, feita pelo Rogério Pietro (que inclusive tenho muita vontade de ler o que ele publicou pelo selo Saifers, enfim, vem aí em algum momento) e a parte da peça em si, que o autor Rogério traduziu. Pelo que lembro, também tem uma introdução maravilhosa do Alexander lá do canal "Fantasticursos" (que eu adoooro) mas eu posso tá viajando loucamente aqui, já que to escrevendo essa resenha um ano depois de ter lido o livro e li ele no Kindle Unlimited (ou seja, não tenho o e-book pra consultar) mas lá ele faz tipo uma linha do tempo muito massa de todos robôs e andróides (seres assim) escritos na literatura, fala de Metrópolis (tá no kindle pra ler) e Frankenstein (fav da minha vida), nossa como eu queria ter a versão física desse livro porque ele é tão interessante, traz tanta nerdice legal sobre esse assunto!

A história em si, por vezes lembro de ter me dado raivinha, por causa do jeito que os humanos tratam os andróides. Sim, não é uma história com os robôs de metal do Asimov e tal, tá mais pra algo tipo o que o Dick escreve em "Blade Runner", ou seja, é bem mais terrível, no meu ponto de vista.
Mas acho que foi super bem romantizado, gostei mais da proposta da romantização do que ler a parte da peça em si.
É interessantíssimo conhecer a obra tendo em vista o contexto histórico de Capek, que é explicado também no livro, acho que tudo faz sentido e se complementa, enfim, eu achei muito legal mesmo!
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Aldemir2 05/04/2023

A revolta das máquinas nunca saiu de moda
Muito antes de Asimov escrever sobre robôs em inúmeros livros ou deles viajarem pelo universo querendo transformar tudo o que encontra pela frente em seres iguais a eles e acabarem sendo impedidos por um certo senhor do tempo bem intrometido, eles já se revoltavam contra os humanos. Escrito em 1920 e encenada pela primeira vez no ano seguinte na Tchecoslováquia, “R.U.R.: Robôs Universais de Rossum”, da autoria de Karel Čapek, foi um dos pilares para a literatura de ficção científica com robôs sendo ainda a primeira obra a usar esse termo, “robô”.

Com a peça traduzida diretamente do tcheco e uma adaptação em prosa escrita por Rogério Pietro, que também traduziu o material original, a editora Madrepérola faz um trabalho incrível com essa edição, atualmente disponível no Kindle Unlimited. A resenha completa sobre as duas versões dessa história você pode conferir no blog, link abaixo.

❧ R.U.R.: Robôs Universais de Rossum (publicado originalmente em 1920, adaptação em 2021)
❧ Karel Čapek e Rogério Pietro
❧ 386 páginas
❧ Editora Madrepérola
❧ Tradução de Rogério Pietro
❧ ★★★1/2

site: https://lendocomogilmore.blogspot.com/2023/04/rur-robos-universais-de-rossum-karel.html
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Matheus 16/11/2022

Robôs de RUR
Um dos primeiros livros a enunciar o termo Robô, Karel ?apek revolucionou a escrita da ficção científica criando um dos personagens mais importantes para a história do mundo.
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nopedaorelha 14/11/2022

"DOMIN. (To SULLA, laughing): Sulla is a Robot, best grade"
? Rossum?s Universal Robots (R.U.R)

Essa foi a primeira frase com o ilustre termo ?Robô?.

A leitura dessa peça foi uma experiência lenta só por ser uma peça, mas também foi interessante por ser uma peça DE FICÇÃO CIENTÍFICA, de 1920, coisa que jamais cogitei a existência.

Sendo sincera, achei tudo meio confuso antes de saber o contexto histórico, os personagens e a forma que a história foi contada me prenderiam mais se fosse com outra narrativa. Porém, nada disso é motivo para não se divertir e conhecer um pouco mais dos caminhos até a ficção científica atual.

Dei uma pesquisada sobre as motivações dessa peça e achei algo interessante que vale a pena ser compartilhado, e na minha humilde opinião ela deve ser lida por quem gosta do gênero Sci-Fi.

Rossum?s Universal Robots foi escrito pelo tcheco Karel, que tinha como um dos seus objetivos fazer uma discussão sobre a tecnologia e desemprego, e o termo ?Robôs? vem do termo - robota - que significa ?escravo? ou ?trabalho forçado?, também levando a reflexão sobre a classe camponesa a própria Republica Tcheca no fim do século 19.

Karel estava a frente do seu tempo, já que as mesmas críticas sobre o capitalismo, direitos humanos, armas, entre outros, se mantém firmes até hoje, e sátiras como essa devem ser lidas tanto pelo conteúdo fictício, quanto pela análise da vida real.
Rounin 15/11/2022minha estante
Você leu outra edição, não foi? Leu a edição em inglês? Esta edição daqui traz a versão em romance também.




O resenheiro 08/08/2022

Indispensável para os amantes de ficção científica!
Quando nos tornamos amantes da ficção científica, descobrir a origem da palavra robô é algo indispensável. Segundo é contado nos textos de apoio, a alcunha de robô tal qual comumente conhecemos hoje veio de uma conversa entre o autor da obra, Karel Tchapek, e seu irmão, o pintor Josef. Ele queria algum nome para o trabalhador escravo que seria a criação máxima do velho Rossum, depois aperfeiçoado e escalado para uma produção em massa pelo jovem Rossum, personagens dessa peça de teatro magnífica, principalmente se considerarmos que foi escrita no começo do século XX, há cem anos, e logo depois encenada em mais de trinta idiomas.

No caso desta edição, além do texto da peça traduzido direto do tcheco, também temos a mesma história romanceada pelo escritor Rogério Pietro. Assim, com pequenas adaptações, podemos ter uma ideia do que está por vir no original do autor.

A ideia de se criar uma máquina quase humana a partir de ossos, músculos e tecidos, órgãos criados e juntados como peças de um automóvel, para então dar vida a esse amontoado de células, não é tão original assim se pensarmos que outros autores já escreveram sobre isso, como Mary Sheley em Frankenstein. Entretanto, nesta história se vai um pouco além, pois esse ser robô acaba sendo produzido em larga escala, em uma tentativa de substituir todo o trabalho braçal e repetitivo, liberando assim os humanos para desfrutarem dos prazeres da vida.

Tudo muito bonito no papel, mas na prática essa utopia acaba não dando certo. Os próprios cientistas querem algo mais, necessitam aperfeiçoar esses robôs, deixá-los mais próximos de um ser humano, e portanto, instigando-os a refletirem sobre sua atual condição de escravos.

Quando li o texto da peça, com uma apresentação e mais três atos, todos com uma prévia descrevendo o cenário, parece que estou assistindo a este espetáculo! É fantástico, as frases curtas intercaladas entre cada um dos personagens principais, os questionamentos de Helena sobre a criação desses robôs, as condições de trabalho, a defesa de seus direitos pela Liga da Humanidade, os argumentos dos cientistas, diretores e presidente da fábrica RUR, contra atacando as perguntas de Helena, explicando porque não dar alma a esses robôs, as vantagens de seus trabalhos escravos, tudo isso nos faz pensar mais sobre as nossa condições, sobre o que somos, sobre o que é vida, o que é inteligência, o que é criar vida, como células tronco podem se transformar em todo tipo de célula. Enfim, organizar células e gerar vida, comandar tudo isso, dar inteligência, realizar o despertar de uma máquina em uma outra espécie de ser humano.

Eu recomendo a leitura para quem gosta de Isaac Asimov, clássicos, ficção científica, novidades, leitura estrangeira e para aqueles que queiram passar o tempo ou apenas um tempo dialogando com robôs. Vale sim, e muito, a leitura!
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Nathy 05/07/2022

Não tenho adjetivos para descrever a perfeição que é esta obra
Helena é uma jovem que tem seus ideais muito claros e definidos. Como uma das maiores representantes da Liga da humanidade, ela luta incansavelmente pelos direitos dos robôs. Cansada de vê-los em toda aquela situação, onde muitas vezes ela acreditava ser humilhante, resolveu ir até a fonte do problema, a ilha de Rossum, falar diretamente com os fabricantes.
Damin não fica muito interessado nos ideais da jovem Helena quando ela chega a fábrica. Mas ele não deixará a moça sair de lá sem estar convencida de que robôs são só robôs, e que o coração dela deve ser dele. Dedicado durante toda a visita, o CEO mostra tudo a jovem inclusive todo o seu charme e cavalheirismo.
10 anos depois do encontro narrado acima, Helena está casada com Damin, mas não desistiu de seus ideais. Ao conhecer o robô experimento Radius convence a todos que ele deveria estudar, sair da ilha e utilizar todo o seu potencial. Mas ao apresentar essa realidade ao robô, ela também lhe mostra todas as crueldades que são feitas aos sintéticos. Mal sabe ela que isso pode culminar com o fim de toda a raça humana.
RUR - Os robôs universais de Rossum é uma peça de ficção científica escrita por Karel Capek, lançada inicialmente em 1920, traduzida e adaptada por Rogério Pietro em 2021. Este texto vai te refletir sobre a realidade humana, como pequenas ações podem gerar grandes impactos, sobre como cada um de nós tem responsabilidades pela mantença de toda uma normatização da realidade social e muitas outras coisas, tudo dentro de uma realidade cheia de robôs e um pouco de humor. Este livro não é para se devorar em poucas horas, mas para se ler com calma, refletindo e saboreando tudo que esta obra de arte tema oferecer.

Eu, simplesmente não tenho palavras para descrever o quão incrível é essa obra. E ela é maravilhosa em vários aspectos, desde a diagramação impecável da editora madrepérola que deixou o livro com uma edição de luxo lindíssima, a genialidade do autor fonte, Capek, mas o destaque mesmo vai para a adaptação. Rogério Pietro é um gênio da adaptação e eu posso provar.
Falando primeiro do texto, a narrativa em terceira pessoa é muito imersiva, quando transformada em prosa ficou com imagens belamente criadas em momentos extremamente certeiros. O enredo conta a história da jovem Helena que após visitar a fábrica dos robôs vê seus ideais balançados e acaba-se casando com o CEO Damin. 10 anos depois toda a realidade muda quando ela incentiva que o robô Radius saia da ilha e conheça o mundo, veja como os outros sintéticos são tratados. Nada pode preparar os habitantes da ilha da caixa de pandora que foi aberta, e a humanidade pode pagar um preço muito alto por isso. Pegou a força desse enredo? Pois é…
Os personagens são incríveis, e por ser adaptação de uma peça, nenhum está ali para preencher buraco, todos tem uma importância muito grande dentro de toda a história. Radius com certeza é quem rouba a cena quando aparece, a profundidade e a construção dele são muito belas. Todos tem suas motivações dentro da história, mas com certeza quando foi revelada a do Damin me deixou extremamente reflexiva. A evolução é tão natural junto aos acontecimentos que você nem percebe.
A ambientação da adaptação é na atualidade, na peça de Capek é toda dentro da fábrica. Quando mostrada na nossa realidade você começa a refletir, bate um certo peso na consciência e até um pouco de medo. Não medo por uma revolta dos robôs, mas sim pelo que você pode descobrir sobre si mesmo. O quanto você pode estar apoiado nos seus ideais, o quanto eles são certos para o mundo inteiro e quanto não, além de começar a refletir sobre os caminhos que a humanidade tem tomado através dos séculos… enfim é muita coisa. E isso é o mais incrível de uma obra para mim, quando a obra te deixa deitado no chão em posição fetal refletindo sobre tudo e todos.
A adaptação de peça para prosa é com certeza a melhor que já li em toda a minha vida. Além de ter uma tradução linda sem perder a essência da obra fonte, ele a transforma em prosa deixando a história adaptada tão incrível quanto a original. Quando Pietro faz o processo de mudança, inclusive atualizando o texto, ele consegue melhorar a história significativamente e respeitar tudo que Karel Capek deixou em seu texto original.
Esse foi o segundo livro que li da editora Madreperóla e uma das coisas que mais me encantou são as apresentações e introduções incríveis. São verdadeiras fontes de conhecimento e estudo. O leitor nunca é "jogado no texto", ele sempre tem uma experiência pré textual incrível o que dá mais segurança na hora de entrar na obra. Fora a sensação de aprendizado incrível que fica depois.
A edição é lindíssima, uma verdadeira edição de luxo. Uma diagramação absolutamente perfeita com divisões de capítulos incríveis. Eu sou muito ciumenta, esse livro não sai da minha estante.
Com certeza a adaptação de RUR os robôs universais de Rossum deveria virar filme. Uma história reflexiva, cativante e extremamente bem estruturada que te entrega o melhor que o Sci-fi pode dar. Ah! E do Rogério Pietro eu leria até a lista de compras, ele é um gênio.
Rogério Pietro 15/11/2022minha estante
Natália, fico honrado por tuas palavras aqui. Sua opinião tem um peso muito especial para mim, sobretudo porque você estuda teatro e tem uma bagagem cultural muito rica. Muito obrigado!




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edisik 18/05/2022

Ótimo
Valeu muito a pena ler esse livro, ele tem a história original em forma de teatro de 1920 e na outra metade numa versão romanceada e desenvolvendo algumas passagens que ficam obscuras na versão original.
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Clari.Monise 17/05/2022

Duas histórias
Comecei esse livro com a intenção de ler apenas a adaptação do Rogério Pietro mas infelizmente muitas coisas me incomodaram nessa adaptação. Ler ficção científica é saber o que os autores da época pensaram sobre o que seria o futuro na visão deles e essa adaptação mudou muito drasticamente essa visão colocando até drones na história. Outra coisa foi a tríplice lei dos robôs do Asimov, que obviamente, não tem no enredo original. Então fui ler a peça, e vi uma grande diferença na história como a visão final dos robôs sobre os humanos, a forma como os personagens morrem no decorrer da história e o próprio envolvimento deles na relação 6 homens x 1 mulher.
Tudo isso me deixou desconfortável com a história mas fora essas coisas eu achei bem interessante a ideia geral da coisa toda.
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