Resenhas - A Segunda Vida de Missy

Day! 01/08/2021

confesso que esperava mais.
Esse é um livro que mostra como o amor pode mudar a vida das pessoas, e que não existe idade para mudar pensamentos e estilo de vida, gostei do livro em partes mas teve outras que me incomodaram um pouco.

Missy é uma senhora que vive sozinha na sua enorme casa, um dia quando ela vai ao parque, repara em um garotinho, que deve ter mais ou menos a idade do neto dela que mora longe, e se aproxima fazendo amizade com a mãe. Depois de algum tempo a mãe do garotinho pede um favor para Missy, cuidar de uma cachorrinha para uma amiga que não pode ficar ela por um tempo devido a mudança de vida, a missy aceita depois de muita bajulação, não por gostar de cachorro ou pra ajudar e sim pra ficar mais perto do garotinho.

Eu fiquei desapontada com o livro pq esperava ter um apego pela cachorrinha, igual tive com outros livros de cachorro/gato que li, sabe, como Marley e eu, um gato de rua chamado Bob ou Dewey . Esperava ver as trapalhadas do cachorro, os perrengues e tudo mais,mas só o que vi foi os problemas da Missy e sua solitária vida.
Fiquei incomodada também com a facilidade da Missy pra entender e ajudar os outros , dar conselho e tal e não ter a mesma facilidade pra conversar com a filha, resolver as coisas, ela fala o tempo todo do filho que mora longe e do neto que juro que as vezes esquecia que ela tinha uma filha que morava perto. E melhor parar por aqui pq se não falo coisas que seriam spoiler ?. Mas sei lá,o livro poderia ser como é, se tivesse mais coisas falando da cachorra, mostrasse mais a vida dela, eu sentiria o laço que não senti e teria gostado mais do livro.

Daqui a pouco perco mais seguidor e até amigos né kajsjsj pq já não gostei de teto pra dois e agora falo essas coisas do livro da Missy ????.

Não achei um livro ruim, achei bom e longe de um livro maravilhoso que vejo muita gente falando por aí.

Luan 13/09/2021

Daquelas raras leituras que impactam e mudam o leitor de forma profunda
A segunda vida de Missy é daqueles livros simples, com uma história até aparentemente boba, que facilmente conquista um leitor que está em busca daquele tipo leitura ou que está aberto a isso, sem esperar algo mirabolante. Há aqueles que torcem a boca quando leem a sinopse, mas ali está o segredo da obra. E se o leitor encontrar, certamente vai se deparar com uma histórica marcante.

O livro conta a história de Missy, de 79 anos, que está se sentindo cada vez mais sozinha. A velhice está cada vez mais internalizada nela e a dor da solidão vai afetando sua forma de lidar com a vida. Mas ao encontrar novas pessoas e fazer novas amizades, a vida vai provar que nunca é tarde para viver. Ao lado de uma simpática cachorrinha, Missy vai superar um momento difícil.

De leitura rápida e fácil, o livro tem uma escrita que chama a atenção do leitor. Os diálogos criados pela autora Beth Morrey são únicos, sinceros e naturais. Sem contar os personagens. Poucas vezes nos deparamos com histórias em que eles são tão bem construídos e reais. O desenvolvimento do livro, que parece bobo no início, vai crescendo e fazendo o leitor querer conhecer cada vez mais a história dessa senhora tão simpática e machucada. Do início ao fim, tudo é muito coerente.

A segunda vida de Missy é mais do que um entretenimento. Tem uma mensagem clara para o leitor de todas as idades. Impossível não sair mudado dele depois de terminada a leitura. Eu gostaria, com certeza, de fazer parte daquele grupo que se criou ali e aprender tanta coisa com aquelas pessoas. Beth acertou demais ao construir essa história e deixou bem clara sua intenção. Sensível, o livro é um retrato de algo que acontece muito por aí e a gente nem percebe – ou que ocorre até mesmo conosco.

Luciane 04/08/2021

A segunda vida de Missy
Esse livro mexeu comigo, primeiramente por a descrição da Missy parecer muito com uma pessoa próxima e, além disso, a cachorrinha Bobby provoca uma mudança tão profunda, que eu cada vez mais admiro os cães. A narrativa é fluída e tem trechos que nos fazem refletir sobre o futuro, sobre nossas escolhas. Me cativou.

Tati 24/11/2020

A velhice pode ser um ótimo começo!
Me surpreendi demais com esse livro.
Não tinha assim tantas expectativas, o livro conseguiu ser bem melhor do que eu imaginava.
Eu imaginava uma história calma, lenta e calorosa. Não que o livro tenha uma ritmo agitado, mas é muito mais que a história de uma senhora que adota um cachorro (inclusive, eu acho que a publicidade desse livro ser essa faz as pessoas terem menos expectativas).
A história nos fala das segundas chances, dos nossos próprios perdões. Das nossas questões mais internas, de como é importante às vezes ceder e nos permitir ser ajudados.
A autora nos trouxe uma senhora que no início é muito amargurada com a vida. A sua vida inteira foi intensamente amargurada e mergulhada em questões não-ditas, que censurava a si própria por receio de perder o marido para outra mulher. Por causa disso, a nossa personagem teve uma relação um pouco conturbada com seus filhos, mas principalmente com sua filha mulher, Melanie.
O livro me fez pensar na quantidade de pessoas (homens e mulheres) que têm filhos e não estão preparados pra lidar com suas demandas. As mulheres, sempre lidando com suas questões de insegurança, rivalidade e o machismo da nossa sociedade, e os homens, comumente entretidos em seus próprios mundos de trabalho e deixando de lado as responsabilidades com os filhos. Penso também no quão importante o acompanhamento psicólogo é, sobretudo tendo uma maior importância na vida de todas as pessoas. Imaginei que se Missy tivesse um acompanhamento, muitas de suas questões não resolvidas pudessem ser pensadas e tratadas.
O final ao mesmo tempo que nos revela algo triste, é caloroso, e há uma revelação que nenhum de nós está esperando. Altamente recomendado! ótimo para refletir sobre tudo, mas inclusive sobre a nossa própria velhice, que um dia chegará a todos nós, e que pode ser um ótimo começo de várias coisas novas em nossas vidas.

Alessandra @euamolivrosnovos 25/01/2021

Instagram @euamolivrosnovos
Quando se tem setenta e nove anos, como Missy, a vida já não é mais tão agitada quanto antes e, muitas vezes, sua maior companheira é a solidão.

Com os filhos já crescidos, a ausência permanente do marido e o único neto morando longe, a melancolia e a rabugentice tomaram conta de seus dias.

Porém, uma oportunidade de sair da rotina aparece quando Missy aceita cuidar de uma cadelinha chamada Bob, temporariamente. Sem saber o porque de ter aceitado esse encargo, seus dias ganham um novo brilho e ela passa a despertar para uma nova existência que achava não poder mais se dar ao luxo de viver.

Ler uma história pelo olhar de uma protagonista mais velha tem suas vantagens. A experiência de muitos anos e as diversas situações diferentes vividas trazem uma carga dramática com menos melodrama, porém mais pungente.

Missy não é aquela senhorinha que você vai amar de cara. É necessário passar pelos capítulos e tentar compreender sua rigidez para a vida com base nas experiências pelas quais ela passou.

Um livro que demorou um pouco para me prender, mas que conseguiu me arrancar lágrimas no final, valendo a pena ser lido, com certeza.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos

Aline Sandoli 24/10/2021

Leitura para quem teme envelhecer
Uma leitura calma, sem grandes plots, narrativa de rotina de uma idosa, incluindo flashs de sua juventude. Me emocionou no final.

Laura Vieira 19/07/2023

Eu simplesmente amei esse livro, a forma como a Missy vai evoluindo e suas diversas camadas, a escrita da autora, os personagens secundários, NOSSA, amei.
Chorei rios.

Soliene.Teixeira 19/06/2021

Delicado e surpreendente
Missy é uma idosa inglesa solitária que, ao decidir ir a uma passeio aleatório no parque conhece pessoas que mudariam a sua vida para sempre.
Enquanto acompanha os laços de amizade sendo formados e nutridos, você ouvirá Missy revelando seus segredos há muito guardados enquanto ela deixa para trás a solidão e a contenção de sentimentos. Luó - desprender-se.
É tristinho acompanhar e sentir a solidão dos dias de Missy, mas tão gostoso vê-la se erguendo e se deixando amar e ser amada.
A Segunda Vida de Missy nos ensina que não existe idade para recomeçar, para se reerguer e que os conceitos de Oikos, ou família, são eternamente mutavéis tanto em tamanho quanto em composição. Ensina que não importa se é a segunda, terceira ou a quarta, sempre podemos recomeçar e ter uma nova vida.

Rubens29 12/01/2022

Literalmente, uma segunda vida
Resenha

Esse foi o 4º livro do Clube Intrínsecos que eu leio e se passa nas terras da rainha. Meio cansativo no começo, mas senti um certa empolgação quando a leitura fluiu e se tornou interessante até regredir novamente, me senti travado por causa de cenas em veículos (que são opostos), protagonista/narradora com mais de sessenta anos, essa sendo a minha 3ª experiência com essa pegada. Talvez eu me acostume, não sei, mas no momento eu estou tranquilo com isso.
Depois que Angela, uma jornalista um tanto intrometida (minha personagem preferida), ajudou Missy depois do desmaio, ela e seu filho apresentam Bob, uma cadelinha que pode ficar sem um lar depois que a dona, Fix, amiga de Angela, precisa resolver grandes problemas após o término com um babaca, e Missy teve a casa invadida durante a noite anterior e aceitou a proposta com um pé atrás. Aos poucos, a relação entre elas ficou cada vez melhor.
Passando por situações que a fizeram rever certas memórias, repaginar a casa com uma decoração alegre, desapego de outras coisas, reconciliação com a filha e dando um pontapé para aceitar de vez a nora, mesmo que por distância, Missy de fato teve uma segunda vida: um aborto ainda jovem, pensando sobre o próprio futuro; o retorno do amado e ela com o sentimento de grande culpa; o destino de um casamento um tanto infeliz por abandonar seus sonhos e dar suporte ao do marido, simplesmente cuidando da casa e dos filhos que vieram depois? ela teve a chance de se redimir, aceitar e revitalizar seu próprio destino, não de forma arrebatadora, divina e gloriosa, apenas se sentindo bem, feliz com o que pode aguardar desse momento chamado vida.

Dó 24/01/2021

Amizades
Missy é uma senhora que durante sua juventude casou-se com o homem que amava e com ele teve dois filhos. Precisou abrir mão da sua carreira profissional para dedicar-se a família que fora constituída. Cinquenta anos depois, ela se vê sozinha, sem seu marido e com os dois filhos distante, vivendo com sua própria companhia em uma grande casa e com memórias do passado.

O que ela não esperava é que sua vida mudasse com a chegada de desconhecidos que logo viraram amigos, e de uma cadela que ela não queria tomar conta. A partir daí, sua vida teve um novo sentido, e redescobriu que dentro de si há uma mulher forte e capaz que há muito tempo fora esquecida.


É um livro bonito, uma leitura sensível. E que mostra a importância de se ter amigos, com quem contar quando precisamos, pois são eles que podem nos tirar da solidão. Ainda sim, demorei um pouquinho para termina-lo. Algo que gostei muito nele foram os capítulos curtos.


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Paola 09/12/2020

Simplesmente humano
Conta a história de uma senhora de 79 anos. Mulher que dedicou a vida ao seu grande amor e a família que construiu com ele. Mas ela guardou segredos durante anos, agora prestes a completar 8 décadas de vida, a vida começa a cobrar o seu valor.
Missy parece introspectiva, alguém que foge das pessoas. Nessa fase da trama eu quis desistir, a sensação de estar vendo alguém rabugento, negando a felicidade chegar até ela, me causou desconforto. A solidão descrita no livro incomodou algo dentro de mim que me diz: ninguém deveria se tornar tão solitário, não nascemos para viver sozinhos.
Mas ainda bem que eu insisti. O livro acaba por se tornar encantador e surpreendente, eu torci por Missy. No fim ela percebeu que existiam pessoas dispostas a permanecer.
E agora, alguns dias após o término da leitura eu ainda sinto falta de Missy, suas descobertas e suas companhias. Não posso deixar de mencionar Bob/Bobby, mais uma vez mostrando o amor incondicional que podemos encontrar nesses anjinhos de quatro patas.

JULIA 13/04/2023

Fofinho
Uma história verdadeira e simples, fui surpreendida no final com 2 acontecimentos e achei que poderia ter sido explorado um pouco mais. Mas final feliz.

Anna1322 20/12/2020

Nunca é tarde pra mudar nossa realidade de vida
Levei um tempo a mais pra terminar este livro, achei que a autora deixa muitas coisas nas entrelinhas e só depois faz sentido. Mas ao mesmo tempo me identifiquei um pouco com a Missy, no que diz respeito a se reprimir diante de certas situações e pessoas e como o arrependimento de coisas não ditas e atitudes não tomadas podem nos consumir ao longo da vida. Mas aí ela (a vida) nos dá segundas, terceiras, quartas chances de preencher vazios e sermos protagonistas da nossa história, ao invés de depositar toda nossa realização pessoal no outro.

Ah, queria uma Bobby pra mim... ?

Drikolina 05/06/2021

Um livro sobre relacionamentos
Esse livro foi um presente para mim.
Missy uma senhora que possui poucas relações e que vai desabrochando quando se permite amar e ser amada.
Foi uma lição do que poderia acontecer a mim mesma se continuasse me fechando para o mundo.
Preparem os lenços, há muitas situações tocantes.
E o melhor de tudo desse livro, ele nos mostra que nunca é tarde para recomeçar.

Bru 15/06/2021

O poder da amizade é transformador
Esse livro me fez refletir o quanto mudamos quando nos sentimos acolhidos, respeitados e ouvidos. Estás são formas de dizer que se ama alguém sem que se precise o uso de palavras. As ações dizem muito mais do que pensamos e o poder da amizade é transformador. Uma leitura fácil, rápida e envolvente ao seu modo. Foi gratificante ver o amadurecimento de Missy ao longo da história e por muitas vezes acabei me esquecendo da idade que lhe era atribuída.