Taby Igrejas 18/03/2013
Resenha por Taby Chan #SimplesLeitora
http://simplesleitora.blogspot.com.br/2013/03/resenha-irmandade-das-calcas-viajantes.html
É um livro de drama, com romance e o foco na amizade das quatro meninas. Tibby, Lena, Carmen e Bridget são adolescentes de 16 anos completamente diferentes uma da outra e é como se juntas fossem uma só. Quem começa narrando a história é Carmen que acaba comprando as calças jeans em uma brechó. Calças azuis, simples que ela nem ao menos vestiu antes de comprar, levou-as para casa e as deixou guardadas... Esquecidas em seu armário. Até que no momento de separação, elas descobrem a mágica. Pela primeira vez, as quatro iam se separar, iam passar o verão todo separadas algo que nunca acontecera até então. Enquanto arrumam suas malas, elas acabam encontrando a calça e incrivelmente todas elas experimentam e, como mágica a calça fica perfeita no corpo das quatro amigas!
Como decidir quem ficar com as calças? A princípio eram de Carmen... Então, é assim que surge a Irmandade. As calças iriam pertencer as quatro, e elas seriam compartilhadas durante todo o verão. Assim, elas vão até a Academia de Gilda, um lugar sagrado para elas (por que foi onde suas mães se conheceram antes mesmo de nascerem.) Lá elas tem a primeira reunião da Irmandade e criam os mandamentos da calça.
Separadas, estavam prestes a viver uma aventura, passar por dificuldades e aprender uma lição de vida, as calças estavam sempre presentes nos momentos de dificuldade.
Bridget, a atleta, foi para um acampamento de verão jogar futebol e acaba se apaixonando por Eric, um dos treinadores. Ela estava decidida a tê-lo para si e fez de tudo para conquistá-lo. Lena, a bela e tímida, vai para a Grécia junto com a irmã mais nova: Effie. Lá ela fica na casa dos avós e tem de lidar com o fato de sua avó estar arrumando um pretendente para ela. Como lidar com toda a situação? Lena é péssima em se relacionar com as pessoas, mesmo que Kostos seja um rapaz educado e atraente. Tibby, a rebelde, sempre está pronta para reclamar de alguma coisa da vida, o fato de ficar sozinha em casa enquanto as amigas viajam não é algo justo em sua opinião. Ela aprende o que é felicidade e como enxergar as coisas de uma maneira diferente graças à Bailey, uma menina de apenas doze anos. Carmen, tem os pais divorciados e mora com a mãe. Depois de tanto tempo, ela enfim vai passar o verão com o pai e está muito feliz com isso. Mas para sua surpresa, ele agora tem uma vida nova e completamente diferente, ela não está pronta para lidar com nada daquilo.
Cada página desse livro proporciona ao leitor uma sensação diferente, a curiosidade de saber como tudo vai se desenrolar... Minhas favoritas são Tibby e Lena, e acho que as histórias delas são as melhores, mas isso é só questão de opinião.
Sobre a capa? Eu amo! É diferente e até mesmo o título do livro eu acho curioso e criativo. No primeiro livro, na capa, têm escritos os nomes das quatro, se você prestar atenção poderá enxergar: Tibby, Lena, Carmen e Bridget discretamente atrás das calças jeans.
Enfim, A Irmandade das Calças Viajantes é uma das minhas histórias favoritas. Amo os quatro livros e também os filmes. Mostram a força da amizade, a importância dela e também o crescimento de cada uma das garotas. É uma história completamente original, é criativa e comovente! Primeiramente lembro de ter ficado louca com o trailer do filme, só depois de muito tempo descobri os livros. Então fiquei louca procurando os quatro para ler.
"Estava triste em relação ao que tinha acontecido com Kostos. E, em algum ponto, além disso, estava triste porque pessoas como Bee e Kostos, que tinham perdido tudo, ainda se viam abertas para o amor, enquanto ela, que nada perdera fechava-se."
"Talvez a felicidade fosse tão somente uma questão de pequenas coisas - o sinal de trânsito que diz 'ande' no segundo em que você o alcança e a etiqueta da gola que pinica, atrás. Essas coisas acontecem a todas as pessoas no decorrer de um dia. Talvez todo mundo tenha a mesma medida, o mesmo lote de felicidade por dia. Talvez não fizesse diferença você ser uma pessoa querida, famosa em todo o mundo, ou um sujeito sofredor. Talvez a possibilidade de sua amiga estar morrendo não alterasse a cota de felicidade. Talvez simplesmente se passe por essas coisas. Talvez não possa ser de outra maneira."