/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/116435/A_CAPTURA_1279699239B.jpg "A Captura")
Resenhas - A Captura
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/583860/58386098T35XA958386087KJ38G.jpg){kind=small}
Potterish 30/11/2012
Tropa de corujas
//Por Sheila Vieira - 17 de outubro de 2010
As corujas estão automaticamente ligadas a Harry Potter toda vez que se fala delas em Literatura. Mas esses adoráveis animais também estão presentes em outros livros, como em “A Lenda dos Guardiões”. Neste caso, também levadas às telas de cinema.
Nossa resenhista Luciana Zulpo nos indica a obra de Kathryn Lasky, que lida com o mundo de aventura, afinal, as corujas são humanizadas, mas com características realistas. A troca de penas, o modo como elas voam, tudo isso está presente junto a uma história comovente e bela. Leia o texto e deixe seu comentário!
“A Lenda dos Guardiões – A Captura”, de Kathyrn Lasky
“Uma lenda, Kludd, é uma história que você começa a sentir na moela e, com o passar do tempo, se tora verdadeira em seu coração. E, talvez, o transforme em uma coruja melhor.”
Tudo está bem no ninho das corujas de Tyto. Tão bem que eles poderiam estar ensaiando para aqueles comerciais que mostram a família perfeita perfeitamente alegre tomando café da manhã. Noctus conta a seus filhotes – Soren, Kludd e Eglanine – histórias fantásticas sobre corujas guerreiras, os Guardiões de Ga’Hoole, que todas as noites saiam de sua árvore no centro do mar de Hoolemere para reparar injustiças, fortalecer os fracos e tirar o poder dos que abusam dos indefesos. Mal sabia Soren que acreditar nessas lendas será a única coisa que lhe dará forças para ficar vivo.
Soren caiu do ninho. Já ouvira milhares de vezes dos pais o que poderia acontecer com corujinhas que caem do ninho. Tantos perigos rastejam pelo chão da floresta…o que ele não esperava era um perigo vindo do ar: corujas da tropa de S.Aegolius. Soren é raptado e levado para uma academia para órfãos, onde será obrigados a fazer todo tipo de trabalho forçado. Lá ele conhece a corajosa coruja-duende Gylfie, que o ajudará a resistir.
Existe algo muito mais sombrio acontecendo em S. Aegolius. O que são as partículas que as corujinhas são forçadas a coletar? Porque elas não podem se lembrar quem são? Perguntas que não podem ser feitas. Qualquer questionamento é punido. Soren e Gylfie logo perceberão que encontrar as respostas é mais importante do que fugir de lá – todas as corujas livres estão em perigo. É assim que eles decidem encontrar as lendária corujas de Ga’Hoole em busca de ajuda.
Confesso que, a principio, pensei estar diante de mais um manual de bom comportamento disfarçado de livro de aventura. Viu o que acontece quando você sai de casa sem os seus pais? Eu escutava o narrador perguntar acusativamente, quando Soren foi raptado. Soren fica horrorizado ao ouvir a palavra feia, vejam só, “bobalhão”. Tudo isso, no entanto, pode ser interpretado como um reflexo da vida mimada e super-protegida que ele leva no começo da narrativa. Esse moralismo vai sendo relativizado ao longo do livro, conforme os personagens amadurecem.
A questão da identidade é algo que chama a atenção. As corujinhas órfãs são levadas a esquecer seus nomes e ganham um número no lugar. Logo, tudo o que elas foram um dia está diluído em uma massa disforme de corujas trabalhadoras, que conseguem uma falsa satisfação em fazer bem o seu “trabalho”. Sua própria natureza é negada, quando a vontade de voar é tirada delas. É Gylfie quem chama a atenção para a responsabilidade de manter a cabeça no lugar em um mundo que está de cabeça para baixo.
Podem ser corujas, mas você vai achar rapidamente paralelos com situações bem humanas. A Academia S. Aegolius podia muito bem ser um campo de concentração, por exemplo. O problema é que simplesmente surgem paralelos demais. Tropeçar em metáforas a todo momento pode ser uma grande distração. É preciso desligar um pouco o botão de analise se você quiser uma imersão no mundo das corujas, sem ter os solavancos de transportar as situações a realidade humana.
Dentro da história, até que ponto as corujas foram humanizadas? Além de falar e pensar, elas parece funcionar dentro de uma lógica cultural humana. A autora imaginava escrever um livro não-ficcional sobre corujas, então incluiu neste livro muitas características naturais delas, como a troca de pena, as “pelotas” que elas regurgitam ou o mecanismo do vôo. Acontece que cada etapa do desenvolvimento natural das corujinhas é ritualizado, como na Cerimônia De Primeiros Ossos.
Na adaptação cinematográfica, que ainda está em cartaz, pode-se ver que os animadores tiveram um cuidado extremo a manter a movimentação das corujas o mais próximo do real, tirando uma licença poética apenas nas expressões. O filme, que adapta a história dos três primeiros livros (cuidado com spoilers!), tem um visual deslumbrante. Tanto nos mínimos detalhes – você vê que penas estão desalinhadas! – quanto nos cenários épicos. A força visual do filme é enorme, com algumas imagens que ficarão em sua mente por muito tempo.
Nós, especialmente a “geração Harry Potter”, podemos entender perfeitamente a importância de uma história. E, como Soren, sabemos que elas podem nos ajudar a superar fases difíceis. Sabemos o quanto elas podem se tornar verdadeiras dentro de nós.
Achar os lendários guardiões de Ga’Hoole é como voar: só é preciso acreditar.
Resenhado por Luciana Zulpo
175 páginas, Editora Fundamento, primeira edição em 2010.
*Título original: Guardians of Ga’hoole: the capture. Publicado originalmente em 2003.
ACESSE: WWW.POTTERISH.COM/RESENHAS
Tropa de corujas
//Por Sheila Vieira - 17 de outubro de 2010
As corujas estão automaticamente ligadas a Harry Potter toda vez que se fala delas em Literatura. Mas esses adoráveis animais também estão presentes em outros livros, como em “A Lenda dos Guardiões”. Neste caso, também levadas às telas de cinema.
Nossa resenhista Luciana Zulpo nos indica a obra de Kathryn Lasky, que lida com o mundo de aventura, afinal, as corujas são humanizadas, mas com características realistas. A troca de penas, o modo como elas voam, tudo isso está presente junto a uma história comovente e bela. Leia o texto e deixe seu comentário!
“A Lenda dos Guardiões – A Captura”, de Kathyrn Lasky
“Uma lenda, Kludd, é uma história que você começa a sentir na moela e, com o passar do tempo, se tora verdadeira em seu coração. E, talvez, o transforme em uma coruja melhor.”
Tudo está bem no ninho das corujas de Tyto. Tão bem que eles poderiam estar ensaiando para aqueles comerciais que mostram a família perfeita perfeitamente alegre tomando café da manhã. Noctus conta a seus filhotes – Soren, Kludd e Eglanine – histórias fantásticas sobre corujas guerreiras, os Guardiões de Ga’Hoole, que todas as noites saiam de sua árvore no centro do mar de Hoolemere para reparar injustiças, fortalecer os fracos e tirar o poder dos que abusam dos indefesos. Mal sabia Soren que acreditar nessas lendas será a única coisa que lhe dará forças para ficar vivo.
Soren caiu do ninho. Já ouvira milhares de vezes dos pais o que poderia acontecer com corujinhas que caem do ninho. Tantos perigos rastejam pelo chão da floresta…o que ele não esperava era um perigo vindo do ar: corujas da tropa de S.Aegolius. Soren é raptado e levado para uma academia para órfãos, onde será obrigados a fazer todo tipo de trabalho forçado. Lá ele conhece a corajosa coruja-duende Gylfie, que o ajudará a resistir.
Existe algo muito mais sombrio acontecendo em S. Aegolius. O que são as partículas que as corujinhas são forçadas a coletar? Porque elas não podem se lembrar quem são? Perguntas que não podem ser feitas. Qualquer questionamento é punido. Soren e Gylfie logo perceberão que encontrar as respostas é mais importante do que fugir de lá – todas as corujas livres estão em perigo. É assim que eles decidem encontrar as lendária corujas de Ga’Hoole em busca de ajuda.
Confesso que, a principio, pensei estar diante de mais um manual de bom comportamento disfarçado de livro de aventura. Viu o que acontece quando você sai de casa sem os seus pais? Eu escutava o narrador perguntar acusativamente, quando Soren foi raptado. Soren fica horrorizado ao ouvir a palavra feia, vejam só, “bobalhão”. Tudo isso, no entanto, pode ser interpretado como um reflexo da vida mimada e super-protegida que ele leva no começo da narrativa. Esse moralismo vai sendo relativizado ao longo do livro, conforme os personagens amadurecem.
A questão da identidade é algo que chama a atenção. As corujinhas órfãs são levadas a esquecer seus nomes e ganham um número no lugar. Logo, tudo o que elas foram um dia está diluído em uma massa disforme de corujas trabalhadoras, que conseguem uma falsa satisfação em fazer bem o seu “trabalho”. Sua própria natureza é negada, quando a vontade de voar é tirada delas. É Gylfie quem chama a atenção para a responsabilidade de manter a cabeça no lugar em um mundo que está de cabeça para baixo.
Podem ser corujas, mas você vai achar rapidamente paralelos com situações bem humanas. A Academia S. Aegolius podia muito bem ser um campo de concentração, por exemplo. O problema é que simplesmente surgem paralelos demais. Tropeçar em metáforas a todo momento pode ser uma grande distração. É preciso desligar um pouco o botão de analise se você quiser uma imersão no mundo das corujas, sem ter os solavancos de transportar as situações a realidade humana.
Dentro da história, até que ponto as corujas foram humanizadas? Além de falar e pensar, elas parece funcionar dentro de uma lógica cultural humana. A autora imaginava escrever um livro não-ficcional sobre corujas, então incluiu neste livro muitas características naturais delas, como a troca de pena, as “pelotas” que elas regurgitam ou o mecanismo do vôo. Acontece que cada etapa do desenvolvimento natural das corujinhas é ritualizado, como na Cerimônia De Primeiros Ossos.
Na adaptação cinematográfica, que ainda está em cartaz, pode-se ver que os animadores tiveram um cuidado extremo a manter a movimentação das corujas o mais próximo do real, tirando uma licença poética apenas nas expressões. O filme, que adapta a história dos três primeiros livros (cuidado com spoilers!), tem um visual deslumbrante. Tanto nos mínimos detalhes – você vê que penas estão desalinhadas! – quanto nos cenários épicos. A força visual do filme é enorme, com algumas imagens que ficarão em sua mente por muito tempo.
Nós, especialmente a “geração Harry Potter”, podemos entender perfeitamente a importância de uma história. E, como Soren, sabemos que elas podem nos ajudar a superar fases difíceis. Sabemos o quanto elas podem se tornar verdadeiras dentro de nós.
Achar os lendários guardiões de Ga’Hoole é como voar: só é preciso acreditar.
Resenhado por Luciana Zulpo
175 páginas, Editora Fundamento, primeira edição em 2010.
*Título original: Guardians of Ga’hoole: the capture. Publicado originalmente em 2003.
ACESSE: WWW.POTTERISH.COM/RESENHAS
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Emily Annie 07/07/2012
Como não se apaixonar por corujas?
¨ Soren, uma coruja jovem e inteligente, vive na pacífica Floresta de Tyto. Ele nem desconfia que uma grande e inimaginável ameaça vai transformar sua vida para sempre. Depois de cair do ninho onde mora, Soren é sequestrado e levado à sinistra Academia S. Aegolius para Corujas Órfãs. Lá, ele e outros filhotes são forçados a trabalhar e ficam expostos à Lua cheia, que os hipnotiza e transforma em seres vazios, sem lembranças de quem eram .¨
Título Original: The Capture
Ano de Lançamento: 2003
Número de Páginas: 240 páginas
Editora: Scholastic / Fundamento
Corujas. Usá-las como personagem pode ser um ato bem ousado. Normalmente você as vê como bichinhos de estimação ou personagens coadjuvantes. Mas, neste caso, elas são as principais.
A história se passa em um mundo onde os humanos foram extintos, e só restaram ruínas de castelos e igrejas.
Nunca achei que um livro como esse (dado por muitos infantil) poderia me prender de tal maneira. Kathryn soube regular de forma exata quando escrever mais a fundo sobre as corujas em si, e quando escrever a história. VocÊ acaba aprendendo sobre quão fascinante são essas aves sem se dar conta.
A captura é o tipo de livro que te faz ler um capitulo após o outro sem nem notar as horas passarem. Você se sente ao lado de Soren e Gylfie,perdendo o fôlego a cada descoberta, a cada batalha...
E quando chega ao fim, quer desesperadamente o volume dois.
Enfim, A Captura é um dos melhores ¨começos de série¨ que já li.
Quer um livro com uma história cheia de ação e aventura que te prende até o final e ainda te dá um gostinho de quero mais?? Leia A captura, porque Kathryn Lasky conseguiu isso.
“Para voar,você só precisa acreditar”
(resenha também disponível em noscontamos.wordpress.com !)
Como não se apaixonar por corujas?
¨ Soren, uma coruja jovem e inteligente, vive na pacífica Floresta de Tyto. Ele nem desconfia que uma grande e inimaginável ameaça vai transformar sua vida para sempre. Depois de cair do ninho onde mora, Soren é sequestrado e levado à sinistra Academia S. Aegolius para Corujas Órfãs. Lá, ele e outros filhotes são forçados a trabalhar e ficam expostos à Lua cheia, que os hipnotiza e transforma em seres vazios, sem lembranças de quem eram .¨
Título Original: The Capture
Ano de Lançamento: 2003
Número de Páginas: 240 páginas
Editora: Scholastic / Fundamento
Corujas. Usá-las como personagem pode ser um ato bem ousado. Normalmente você as vê como bichinhos de estimação ou personagens coadjuvantes. Mas, neste caso, elas são as principais.
A história se passa em um mundo onde os humanos foram extintos, e só restaram ruínas de castelos e igrejas.
Nunca achei que um livro como esse (dado por muitos infantil) poderia me prender de tal maneira. Kathryn soube regular de forma exata quando escrever mais a fundo sobre as corujas em si, e quando escrever a história. VocÊ acaba aprendendo sobre quão fascinante são essas aves sem se dar conta.
A captura é o tipo de livro que te faz ler um capitulo após o outro sem nem notar as horas passarem. Você se sente ao lado de Soren e Gylfie,perdendo o fôlego a cada descoberta, a cada batalha...
E quando chega ao fim, quer desesperadamente o volume dois.
Enfim, A Captura é um dos melhores ¨começos de série¨ que já li.
Quer um livro com uma história cheia de ação e aventura que te prende até o final e ainda te dá um gostinho de quero mais?? Leia A captura, porque Kathryn Lasky conseguiu isso.
“Para voar,você só precisa acreditar”
(resenha também disponível em noscontamos.wordpress.com !)
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Núbia Esther
19/06/2012
Antes mesmo da série A Lenda dos Guardiões (Guardians of Ga’hoole) tomar forma, autora Kathryn Lasky já nutria uma predileção pelas corujas e pelo seu comportamento. Sua ideia inicial era escrever um livro de não ficção sobre esses animais, ilustrado pelas fotografias de seu marido, mas na prática a tarefa se mostrou difícil e ela decidiu então, escrever um livro de fantasia estrelado por elas aproveitando os conhecimentos que conseguiu angariar.
No primeiro livro da série, Soren uma jovem coruja-de-igreja vive na floresta de Tyto junto dos pais, a recém-nascida irmã Englantine, o irmão mais velho Kludd e a velha babá cobra cega sra. Plithiver (ou apenas sra. P). Tudo ia às mil maravilhas, com as cerimônias dos pelos, da carne, dos ossos… até que um dia Soren cai do ninho e é raptado. Gylfie uma corujinha-duende também foi sequestrada e ambos são levados para a Academia S. Aegolius para corujas órfãs (órfãs?). Lá todas as corujinhas sofrem uma espécie de lavagem cerebral para esquecerem quem um dia foram, de todas as corujinhas capturadas parece que apenas Soren e Gylfie conseguiram evitar tal destino. Eles decidem então fugir, mas durante a preparação para a fuga eles descobrem que S. Aegolius esconde uma terrível trama que ameaça a vida de todas as corujas.
“O seu rosto era lindo e gentil, seus olhos castanho-escuros, calorosos, tinham um brilho que os faziam parecer dois pequenos sóis. As asas, porém, por um motivo que ninguém conhece, não funcionavam direito. Mas foi dessa fraqueza que ela tirou a sua grande força. Pois era uma coruja que queria apenas fazer o bem, que só pensava nos sonhos de liberdade no mesmo tempo que abria mão do próprio. De um poleiro de pedra no alto de um lugar sem lei, ela encontrou uma forma de lutar sua própria guerra.”
O livro é bem curto e de leitura rápida, uma leitura indicada principalmente para os leitores mais jovens, mas com aventura e bons personagens que cativam até os mais grandinhos. Eu assisti a adaptação cinematográfica da obra antes, para quem não sabe o filme retrata os acontecimentos dos três primeiros livros da série, e, apesar da história tratada nesse primeiro volume ter uma conclusão que abre aspas para os eventos futuros, ainda fiquei com a impressão que o que conseguiram fazer no filme ficou melhor. Três livros em um, seria a solução perfeita para conferir mais profundidade aos personagens e foco nas partes mais importantes da história. Apesar disso, não posso negar o cuidado da autora em retratar aspectos da biologia e comportamento das corujas, além de entretenimento a história também serve para informar. E sim, continuarei a acompanhar as aventuras de Soren e sua trupe.
[Blablabla Aleatório] - http://feanari.wordpress.com/2012/06/19/a-lenda-dos-guardioes-a-captura-kathryn-lasky/
19/06/2012Antes mesmo da série A Lenda dos Guardiões (Guardians of Ga’hoole) tomar forma, autora Kathryn Lasky já nutria uma predileção pelas corujas e pelo seu comportamento. Sua ideia inicial era escrever um livro de não ficção sobre esses animais, ilustrado pelas fotografias de seu marido, mas na prática a tarefa se mostrou difícil e ela decidiu então, escrever um livro de fantasia estrelado por elas aproveitando os conhecimentos que conseguiu angariar.
No primeiro livro da série, Soren uma jovem coruja-de-igreja vive na floresta de Tyto junto dos pais, a recém-nascida irmã Englantine, o irmão mais velho Kludd e a velha babá cobra cega sra. Plithiver (ou apenas sra. P). Tudo ia às mil maravilhas, com as cerimônias dos pelos, da carne, dos ossos… até que um dia Soren cai do ninho e é raptado. Gylfie uma corujinha-duende também foi sequestrada e ambos são levados para a Academia S. Aegolius para corujas órfãs (órfãs?). Lá todas as corujinhas sofrem uma espécie de lavagem cerebral para esquecerem quem um dia foram, de todas as corujinhas capturadas parece que apenas Soren e Gylfie conseguiram evitar tal destino. Eles decidem então fugir, mas durante a preparação para a fuga eles descobrem que S. Aegolius esconde uma terrível trama que ameaça a vida de todas as corujas.
“O seu rosto era lindo e gentil, seus olhos castanho-escuros, calorosos, tinham um brilho que os faziam parecer dois pequenos sóis. As asas, porém, por um motivo que ninguém conhece, não funcionavam direito. Mas foi dessa fraqueza que ela tirou a sua grande força. Pois era uma coruja que queria apenas fazer o bem, que só pensava nos sonhos de liberdade no mesmo tempo que abria mão do próprio. De um poleiro de pedra no alto de um lugar sem lei, ela encontrou uma forma de lutar sua própria guerra.”
O livro é bem curto e de leitura rápida, uma leitura indicada principalmente para os leitores mais jovens, mas com aventura e bons personagens que cativam até os mais grandinhos. Eu assisti a adaptação cinematográfica da obra antes, para quem não sabe o filme retrata os acontecimentos dos três primeiros livros da série, e, apesar da história tratada nesse primeiro volume ter uma conclusão que abre aspas para os eventos futuros, ainda fiquei com a impressão que o que conseguiram fazer no filme ficou melhor. Três livros em um, seria a solução perfeita para conferir mais profundidade aos personagens e foco nas partes mais importantes da história. Apesar disso, não posso negar o cuidado da autora em retratar aspectos da biologia e comportamento das corujas, além de entretenimento a história também serve para informar. E sim, continuarei a acompanhar as aventuras de Soren e sua trupe.
[Blablabla Aleatório] - http://feanari.wordpress.com/2012/06/19/a-lenda-dos-guardioes-a-captura-kathryn-lasky/
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Fernanda1389 09/06/2012
Resenha feita no blog Colina do Tordo
Para ler a resenha no blog. Acesse: http://www.colinadotordo.com/2012/06/captura-kathryn-lasky.html
A Captura é o primeiro volume da série A Lenda dos Guardiões da autora Kathryn Lasky publicado pela editora Fundamento aqui no Brasil, que aliás faz um trabalho excelente na diagramação de seus livros.
No primeiro livro da série somos apresentados a Soren, uma coruja de igreja que acabou de sair do ovo. Nas primeiras páginas conhecemos a família de Soren: seus pais, seu irmão mais velho Kludd, sua irmã mais nova Eglantine e a Sra. Plithiver(a cobra-cega, criada de ninho da família). Uma família perfeita! Mas em quase toda família sempre existe alguém não tão bom assim.
Me interessei por essa história depois de assistir parte do filme A Lenda dos Guardiões(assisti da metade para o final), mas fiquei muito curiosa em ler a série. Já conhecia os primeiros livros, mas sempre algum outro me chamava mais a atenção na livraria. Depois do filme, a curiosidade falou mais alto e quando peguei o livro só soltei depois de passar no caixa.
Não é de agora que as corujas me fascinam. Elas são símbolo de sabedoria e simplesmente lindas. Sempre fico encantada quando vejo uma. Mas quando comecei a ler a história de Soren, me encantei mais ainda. Ele é uma corujinha super esperta e corajosa, Gylfie(coruja-duende) também me encantou com sua coragem e disposição de sair daquele lugar para onde foram levados. É uma amizade bela e pura. Crepúsculo(coruja-cinzenta) e Digger(coruja-buraqueira) entram mais no final da história, mas é impossível não gostar e dar boas risadas com os dois.
A Captura foi um dos livros mais fofos que eu já li. É uma aventura emocionante que me tirou risos e lágrimas, e também raiva por uma certa coruja da história. A narrativa simples de Kathryn dos transporta para esse mundo mágico e um sentimento de voar em liberdade e sentir o vento no rosto. Foi uma leitura muito gostosa, rápida e o final com gosto de quero imediatamente a continuação.
09/06/2012Resenha feita no blog Colina do Tordo
Para ler a resenha no blog. Acesse: http://www.colinadotordo.com/2012/06/captura-kathryn-lasky.html
A Captura é o primeiro volume da série A Lenda dos Guardiões da autora Kathryn Lasky publicado pela editora Fundamento aqui no Brasil, que aliás faz um trabalho excelente na diagramação de seus livros.
No primeiro livro da série somos apresentados a Soren, uma coruja de igreja que acabou de sair do ovo. Nas primeiras páginas conhecemos a família de Soren: seus pais, seu irmão mais velho Kludd, sua irmã mais nova Eglantine e a Sra. Plithiver(a cobra-cega, criada de ninho da família). Uma família perfeita! Mas em quase toda família sempre existe alguém não tão bom assim.
Me interessei por essa história depois de assistir parte do filme A Lenda dos Guardiões(assisti da metade para o final), mas fiquei muito curiosa em ler a série. Já conhecia os primeiros livros, mas sempre algum outro me chamava mais a atenção na livraria. Depois do filme, a curiosidade falou mais alto e quando peguei o livro só soltei depois de passar no caixa.
Não é de agora que as corujas me fascinam. Elas são símbolo de sabedoria e simplesmente lindas. Sempre fico encantada quando vejo uma. Mas quando comecei a ler a história de Soren, me encantei mais ainda. Ele é uma corujinha super esperta e corajosa, Gylfie(coruja-duende) também me encantou com sua coragem e disposição de sair daquele lugar para onde foram levados. É uma amizade bela e pura. Crepúsculo(coruja-cinzenta) e Digger(coruja-buraqueira) entram mais no final da história, mas é impossível não gostar e dar boas risadas com os dois.
A Captura foi um dos livros mais fofos que eu já li. É uma aventura emocionante que me tirou risos e lágrimas, e também raiva por uma certa coruja da história. A narrativa simples de Kathryn dos transporta para esse mundo mágico e um sentimento de voar em liberdade e sentir o vento no rosto. Foi uma leitura muito gostosa, rápida e o final com gosto de quero imediatamente a continuação.
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Yuri Costa 28/04/2012
A Lenda Dos Guardiões: A Captura, de Kathryn Lasky
“Soren ainda sabia de outra verdade: as lendas não se destinavam somente aos desesperados. As lendas se destinavam aos bravos (...) Soren sabia, no fundo do coração, que aquele era o momento de transformar a lenda em realidade.”
Assim termina um dos livros mais fantásticos que li na minha vida. Alguns meses atrás, eu vi uma notícia sobre um filme chamado “A Lenda Dos Guardiões”, contando a história de uma coruja que acreditava em uma lenda sobre um exército de corajosas corujas que traria paz para sua terra. Eu, tendo um fraco por filmes infantis desde a Renascença Disney, logo me interessei, e aí descobri que o filme era baseado nos três primeiros livros de uma série recém-lançada no Brasil, e decidi lê-los. Se me arrependi de comprar os livros? Absolutamente não. Mesmo eu não tendo visto o filme, já sei bem o quão maravilhoso ele deve ser, tendo em vista o maravilhoso livro que serve de base.
Resenha completa em: http://viciadoemserie.blogspot.com.br/2012/04/soren-ainda-sabia-de-outra-verdade-as.html
A Lenda Dos Guardiões: A Captura, de Kathryn Lasky
“Soren ainda sabia de outra verdade: as lendas não se destinavam somente aos desesperados. As lendas se destinavam aos bravos (...) Soren sabia, no fundo do coração, que aquele era o momento de transformar a lenda em realidade.”
Assim termina um dos livros mais fantásticos que li na minha vida. Alguns meses atrás, eu vi uma notícia sobre um filme chamado “A Lenda Dos Guardiões”, contando a história de uma coruja que acreditava em uma lenda sobre um exército de corajosas corujas que traria paz para sua terra. Eu, tendo um fraco por filmes infantis desde a Renascença Disney, logo me interessei, e aí descobri que o filme era baseado nos três primeiros livros de uma série recém-lançada no Brasil, e decidi lê-los. Se me arrependi de comprar os livros? Absolutamente não. Mesmo eu não tendo visto o filme, já sei bem o quão maravilhoso ele deve ser, tendo em vista o maravilhoso livro que serve de base.
Resenha completa em: http://viciadoemserie.blogspot.com.br/2012/04/soren-ainda-sabia-de-outra-verdade-as.html
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Loops 24/01/2012
Basta Acreditar
"Uma lenda é uma história que você começa a sentir na moela e, com o passar do tempo, se torna verdadeira em seu coração"
Confesso: comecei a ler esse livro com muito preconceito. Ganhei de presente e, como estava cheia de livros pra ler, decidi começar por ele, sem nenhum motivo na verdade. Sequer li a sinopse atrás; simplesmente comecei a ler e levei um choque quando percebi que se tratava de uma história sobre corujas. Juro, quis abandonar o livro naquele exato momento, mas meu orgulho não me permitiu isso. Forcei-me a ler página por página, querendo que livro acabasse logo, não por estar gostando e querer saber o final, mas só para poder dizer "Eu não o abandonei". A vida é mesmo estranha; na metade do livro, eu já estava tão envolvida com os personagens que não queria que acabasse tão rápido. Quando cheguei ao final, quis ter o próximo volume para continuar lendo a aventura. De fato, esse é praticamente um livro infantil, mas me apaixonei pelos personagens: o inteligente Soren, a pequena Gylfie, o orgulhoso Crespúsculo. Grammie e Hortense foram os personagens que mais me emocionaram nesse livro por sua coragem. Esse livro é, na verdade, uma introdução à uma série de quinze livros, sendo portanto até um pouco parado, trazendo muito mais informação do que ação, não deixando, contudo, de ser cativante.
Depois de terminar de ler esse volume, eu assisti o trailer do filme que fizeram desse livro e sim, fiquei com muita vontade de assisti-lo, assim como fiquei com ainda mais sede de ler essa série.
Recomendo a todas as idades, mas acredito que, devido a caráter mágico/lendário/místico, o foco seja principalmente o público infanto-juvenil, sendo eles de idade ou de alma.
Leia a resenha completa em: http://plusert.blogspot.com/2012/01/livro-3-lenda-dos-guardioes-captura.html
Basta Acreditar
"Uma lenda é uma história que você começa a sentir na moela e, com o passar do tempo, se torna verdadeira em seu coração"
Confesso: comecei a ler esse livro com muito preconceito. Ganhei de presente e, como estava cheia de livros pra ler, decidi começar por ele, sem nenhum motivo na verdade. Sequer li a sinopse atrás; simplesmente comecei a ler e levei um choque quando percebi que se tratava de uma história sobre corujas. Juro, quis abandonar o livro naquele exato momento, mas meu orgulho não me permitiu isso. Forcei-me a ler página por página, querendo que livro acabasse logo, não por estar gostando e querer saber o final, mas só para poder dizer "Eu não o abandonei". A vida é mesmo estranha; na metade do livro, eu já estava tão envolvida com os personagens que não queria que acabasse tão rápido. Quando cheguei ao final, quis ter o próximo volume para continuar lendo a aventura. De fato, esse é praticamente um livro infantil, mas me apaixonei pelos personagens: o inteligente Soren, a pequena Gylfie, o orgulhoso Crespúsculo. Grammie e Hortense foram os personagens que mais me emocionaram nesse livro por sua coragem. Esse livro é, na verdade, uma introdução à uma série de quinze livros, sendo portanto até um pouco parado, trazendo muito mais informação do que ação, não deixando, contudo, de ser cativante.
Depois de terminar de ler esse volume, eu assisti o trailer do filme que fizeram desse livro e sim, fiquei com muita vontade de assisti-lo, assim como fiquei com ainda mais sede de ler essa série.
Recomendo a todas as idades, mas acredito que, devido a caráter mágico/lendário/místico, o foco seja principalmente o público infanto-juvenil, sendo eles de idade ou de alma.
Leia a resenha completa em: http://plusert.blogspot.com/2012/01/livro-3-lenda-dos-guardioes-captura.html
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João 22/11/2011
O livro conta a história de Soren , uma coruja bebê cheia de sonhos , e inocente.Desde que saiu de sua casca sua mente vem sendo alimentada pelas maravilhosas histórias que seu pai conta , histórias sobre os guerreiros Ga'Hoole - um grupo de corujas que saiam pela noite protejendo as pessoas os animais inocentes em perigo-.A vida de Soren estava indo bem...
Veja mais em http://laanaminhaestante.blogspot.com
O livro conta a história de Soren , uma coruja bebê cheia de sonhos , e inocente.Desde que saiu de sua casca sua mente vem sendo alimentada pelas maravilhosas histórias que seu pai conta , histórias sobre os guerreiros Ga'Hoole - um grupo de corujas que saiam pela noite protejendo as pessoas os animais inocentes em perigo-.A vida de Soren estava indo bem...
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AmadosLivros 22/07/2011
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KKbarros82 12/06/2011
RESENHA: “A CAPTURA” PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE “A LENDA DOS GUARDIÕES” DE KATHRYN LASKY!
Olá Ouvintes Leitores! Confesso que sou apaixonada por corujas. Acho que foi uma paixão que começou quando assisti ao filme: “LABIRINTO – A Magia do tempo” de 1986, onde o cantor David Bowie, interpretava o belo Jareth, o Rei Goblin, que se transformava em uma coruja-de-igreja quando estava em nosso mundo. Lembro-me ainda quando eu era pequena, folhear fascinada um grande almanaque que tinha imagens dessas incríveis aves noturnas. Mas não foi apenas esse meu encanto por corujas que me fez ler “A CAPTURA” da escritora Kathryn Lasky.
Meu primeiro contato com o livro foi realmente a partir da divulgação da sua versão cinematográfica. Pesquisando sobre o filme descobri que ele era baseado nos três primeiros livros da série: “A CAPTURA”, “A JORNADA” e “O RESGATE”.
Fiz uma DICA DE LEITURA na semana passada sobre todos os livros já lançados pela Editora Fundamento. Mas não faz mal deixar a sinopse aqui para vocês darem uma olhadinha.
A história vai girar em torno da coruja Soren uma coruja-de-igreja, que após cair do ninho, por motivos bastante suspeitos, é capturado e levado a Academia S. Aegolius para deixar de praticamente ser uma coruja. Lá ele encontra a esperta Gylfie, uma coruja-duende e juntos vão tentar escarpar dos trabalhos forçados ao qual são submetidos e sair em busca do Reino Ga’Hoole.
No início da história a leitura tende a ser um pouco devagar, já que ficamos apenas com os personagens Soren e Gylfie que passam a metade da história tentando fugir de S. Aegolius ou tentando descobrir o que este lugar está fazendo com todas as corujas órfãs capturadas e apesar do livro ser direcionado a um público infanto-juvenil, senti falta de um pouco mais de humor na narrativa. A nossa dupla de corujas não são lá muito bem humoradas, são espertas, entretanto, sem senso de humor.
Como eu disse anteriormente a leitura demorou a engrenar, fiquei imaginando o porque. Cheiguei a conclusão que o motivo era bem simples. Primeiro a escritora KaThryn Lasky, faz o leitor tentar se acostumar com a ideia de que corujas falam, pois foi algo que demorei um pouca a assimilar. Elas falam e agem tão quanto qualquer humano, o que deu um pouco de estranheza. Porém enquanto os capítulos fluíam a ideia já era bastante aceita. Segundo, nós apresentar como é uma coruja e suas várias espécies. Não que agente não saiba como é uma coruja, mas não sabemos seus hábitos, como se comportam ou como caçam e é isso que nossa autora faz ao decorrer do livro e com um requinte de detalhes impressionante. Além disso, faz o leitor entrar no mundo destas magníficas aves e ser quase uma delas.
Algo deliciosamente interessante são também os trechinhos de músicas que existem ao decorrer da narrativa. O que deixa história com um charme a parte.
A leitura vai ficando realmente mais engraçada e interessante quando Soren e Gylfie fogem da Academia S. Aegolius e encontra Crepúsculo, uma coruja-cinzenta e Digger uma coruja-buraqueira, que vão se juntar a eles nesta incrível jornada em busca dos bravos guerreiros de Ga’Hoole. Ai sim, a história engrena, mas é também quando ela acaba. Por isso o filme aborda os três primeiro livros e não apenas “A CAPTURA”, já que este é realmente a introdução ao leitor nesta maravilhosa aventura recheada de bravura, companheirismo e esperança.
Então recomendo Leitores Cabulosos, quando forem comprar, adquiriram pelo menos os dois primeiros volumes desta saga, pois é a melhor maneira de degustar desta fantástica série e de toda a bela narrativa da escritora KaThryn Lasky. Boa leitura.
Trechinhos que a Serena achou adorável.
Por Serena que vai comprar de qualquer forma o segundo e o terceiro volume da série!
Link: http://cabulosocast.wordpress.com/2011/03/30/resenha-%E2%80%9Ca-captura%E2%80%9D-primeiro-livro-da-serie-%E2%80%9Ca-lenda-dos-guardioes%E2%80%9D-de-kathryn-lasky/
12/06/2011RESENHA: “A CAPTURA” PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE “A LENDA DOS GUARDIÕES” DE KATHRYN LASKY!
Olá Ouvintes Leitores! Confesso que sou apaixonada por corujas. Acho que foi uma paixão que começou quando assisti ao filme: “LABIRINTO – A Magia do tempo” de 1986, onde o cantor David Bowie, interpretava o belo Jareth, o Rei Goblin, que se transformava em uma coruja-de-igreja quando estava em nosso mundo. Lembro-me ainda quando eu era pequena, folhear fascinada um grande almanaque que tinha imagens dessas incríveis aves noturnas. Mas não foi apenas esse meu encanto por corujas que me fez ler “A CAPTURA” da escritora Kathryn Lasky.
Meu primeiro contato com o livro foi realmente a partir da divulgação da sua versão cinematográfica. Pesquisando sobre o filme descobri que ele era baseado nos três primeiros livros da série: “A CAPTURA”, “A JORNADA” e “O RESGATE”.
Fiz uma DICA DE LEITURA na semana passada sobre todos os livros já lançados pela Editora Fundamento. Mas não faz mal deixar a sinopse aqui para vocês darem uma olhadinha.
A história vai girar em torno da coruja Soren uma coruja-de-igreja, que após cair do ninho, por motivos bastante suspeitos, é capturado e levado a Academia S. Aegolius para deixar de praticamente ser uma coruja. Lá ele encontra a esperta Gylfie, uma coruja-duende e juntos vão tentar escarpar dos trabalhos forçados ao qual são submetidos e sair em busca do Reino Ga’Hoole.
No início da história a leitura tende a ser um pouco devagar, já que ficamos apenas com os personagens Soren e Gylfie que passam a metade da história tentando fugir de S. Aegolius ou tentando descobrir o que este lugar está fazendo com todas as corujas órfãs capturadas e apesar do livro ser direcionado a um público infanto-juvenil, senti falta de um pouco mais de humor na narrativa. A nossa dupla de corujas não são lá muito bem humoradas, são espertas, entretanto, sem senso de humor.
Como eu disse anteriormente a leitura demorou a engrenar, fiquei imaginando o porque. Cheiguei a conclusão que o motivo era bem simples. Primeiro a escritora KaThryn Lasky, faz o leitor tentar se acostumar com a ideia de que corujas falam, pois foi algo que demorei um pouca a assimilar. Elas falam e agem tão quanto qualquer humano, o que deu um pouco de estranheza. Porém enquanto os capítulos fluíam a ideia já era bastante aceita. Segundo, nós apresentar como é uma coruja e suas várias espécies. Não que agente não saiba como é uma coruja, mas não sabemos seus hábitos, como se comportam ou como caçam e é isso que nossa autora faz ao decorrer do livro e com um requinte de detalhes impressionante. Além disso, faz o leitor entrar no mundo destas magníficas aves e ser quase uma delas.
Algo deliciosamente interessante são também os trechinhos de músicas que existem ao decorrer da narrativa. O que deixa história com um charme a parte.
A leitura vai ficando realmente mais engraçada e interessante quando Soren e Gylfie fogem da Academia S. Aegolius e encontra Crepúsculo, uma coruja-cinzenta e Digger uma coruja-buraqueira, que vão se juntar a eles nesta incrível jornada em busca dos bravos guerreiros de Ga’Hoole. Ai sim, a história engrena, mas é também quando ela acaba. Por isso o filme aborda os três primeiro livros e não apenas “A CAPTURA”, já que este é realmente a introdução ao leitor nesta maravilhosa aventura recheada de bravura, companheirismo e esperança.
Então recomendo Leitores Cabulosos, quando forem comprar, adquiriram pelo menos os dois primeiros volumes desta saga, pois é a melhor maneira de degustar desta fantástica série e de toda a bela narrativa da escritora KaThryn Lasky. Boa leitura.
Trechinhos que a Serena achou adorável.
Por Serena que vai comprar de qualquer forma o segundo e o terceiro volume da série!
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Jéssica 29/06/2011minha estante
Gostei muito da sua resenha porque acabei o livro ontem e fiquei com a mesma sensação. A história engrena mesmo quando Soren e Gylfie conhecem Crepúsculo e Digger - e fica mais divertida também! Tenho que admitir que tive que vencer meu tédio pra prosseguir a leitura na parte de St. Aegolius. Com o final do livro e com sua resenha fiquei curiosa pra ler o segundo. Vou comprar com certeza!
Gostei muito da sua resenha porque acabei o livro ontem e fiquei com a mesma sensação. A história engrena mesmo quando Soren e Gylfie conhecem Crepúsculo e Digger - e fica mais divertida também! Tenho que admitir que tive que vencer meu tédio pra prosseguir a leitura na parte de St. Aegolius. Com o final do livro e com sua resenha fiquei curiosa pra ler o segundo. Vou comprar com certeza!
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Renata 16/04/2011
A captura
Gostei bastante da leitura, achei muito fofa e inédita (ao menos pra mim), pois se trata de uma história sem humanos, onde os personagens são essas aves mais fofas, as corujas. Soren é um dos personagens principais. Ele caiu do ninho quando ainda era pequeno e não sabia voar e é sequestrado (tão triste essa parte, gente) e é levado pra Academia S. Aegolius para Corujas Orfãs. Lá tem várias corujinhas que foram sequestradas também. A academia é muito sinistra, cheia de regras ridículas e tal. As corujinhas são forçadas a levar um banho de lua cheia (ficar lá marchando sob o luar). O negócio é que a luz da lua cheia deixa a corujinhas doidonas, meio zumbis. Elas ficam hipnotizadas mesmo, vazias, sem identidade, sem vontade própria e totalmente submissas às ordens da academia. Horrível. Soren saca logo esse perigo da lua cheia e faz de tudo pra não ficar hipnotizado.
Logo ele uma amiguinha, Gylfie e eles passam o livro desvendando coisa lá na academia e tentando se camuflar lá no meio das corujas-zumbis e tudo mais. Eles descobrem que tem algo bem mais sério por trás dessa academia e descobre um pouco dos planos das corujas de lá, o porquê dos sequestros e tudo mais.
Achei muito cativante a narrativa do livro, pois os personagens são muito fofos e os comportamento das corujas são bem descritos. Eles expressam carinho, alegria, e outros sentimentos de modos diferentes dos humanos, claro, e achei isso muito interessante. Por exemplo, quando uma coruja ajeita/arruma as penas de outra quer dizer que ela está cuidando da outra e mimimi (bem, foi isso que entendi dessa parada das penas). Ficamos sabendo de alguns detalhes das corujas como coisas sobre as penas, o voo, a moela (muuuuito interessante como é retratado com uma função além da digestiva. mesmo), de um modo nada chato, prometo :3 Achei lindo.
Apesar de meio infantil, - mais estilo juvenil/infanto-junevil (sei lá a classificação) - eu amei o livro. As corujinhas me cativaram bastante. Uma parte ou outra meio clichê, mas faz parte. É raro não ter uma parte assim nos livros xD Achei meio estranho uma parte do fim do último capítulo, não o fim da história, mas uma espécie de telepatia que rolou no final o.o sei lá, não entendi essa parte hsuahs eu ignorei e beleza.
16/04/2011A captura
Gostei bastante da leitura, achei muito fofa e inédita (ao menos pra mim), pois se trata de uma história sem humanos, onde os personagens são essas aves mais fofas, as corujas. Soren é um dos personagens principais. Ele caiu do ninho quando ainda era pequeno e não sabia voar e é sequestrado (tão triste essa parte, gente) e é levado pra Academia S. Aegolius para Corujas Orfãs. Lá tem várias corujinhas que foram sequestradas também. A academia é muito sinistra, cheia de regras ridículas e tal. As corujinhas são forçadas a levar um banho de lua cheia (ficar lá marchando sob o luar). O negócio é que a luz da lua cheia deixa a corujinhas doidonas, meio zumbis. Elas ficam hipnotizadas mesmo, vazias, sem identidade, sem vontade própria e totalmente submissas às ordens da academia. Horrível. Soren saca logo esse perigo da lua cheia e faz de tudo pra não ficar hipnotizado.
Logo ele uma amiguinha, Gylfie e eles passam o livro desvendando coisa lá na academia e tentando se camuflar lá no meio das corujas-zumbis e tudo mais. Eles descobrem que tem algo bem mais sério por trás dessa academia e descobre um pouco dos planos das corujas de lá, o porquê dos sequestros e tudo mais.
Achei muito cativante a narrativa do livro, pois os personagens são muito fofos e os comportamento das corujas são bem descritos. Eles expressam carinho, alegria, e outros sentimentos de modos diferentes dos humanos, claro, e achei isso muito interessante. Por exemplo, quando uma coruja ajeita/arruma as penas de outra quer dizer que ela está cuidando da outra e mimimi (bem, foi isso que entendi dessa parada das penas). Ficamos sabendo de alguns detalhes das corujas como coisas sobre as penas, o voo, a moela (muuuuito interessante como é retratado com uma função além da digestiva. mesmo), de um modo nada chato, prometo :3 Achei lindo.
Apesar de meio infantil, - mais estilo juvenil/infanto-junevil (sei lá a classificação) - eu amei o livro. As corujinhas me cativaram bastante. Uma parte ou outra meio clichê, mas faz parte. É raro não ter uma parte assim nos livros xD Achei meio estranho uma parte do fim do último capítulo, não o fim da história, mas uma espécie de telepatia que rolou no final o.o sei lá, não entendi essa parte hsuahs eu ignorei e beleza.
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Leitor Cabuloso 02/04/2011
RESENHA: “A CAPTURA” PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE “A LENDA DOS GUARDIÕES” DE KATHRYN LASKY!
Olá Ouvintes Leitores! Confesso que sou apaixonada por corujas. Acho que foi uma paixão que começou quando assisti ao filme: “LABIRINTO – A Magia do tempo” de 1986, onde o cantor David Bowie, interpretava o belo Jareth, o Rei Goblin, que se transformava em uma coruja-de-igreja quando estava em nosso mundo. Lembro-me ainda quando eu era pequena, folhear fascinada um grande almanaque que tinha imagens dessas incríveis aves noturnas. Mas não foi apenas esse meu encanto por corujas que me fez ler “A CAPTURA” da escritora Kathryn Lasky.
Meu primeiro contato com o livro foi realmente a partir da divulgação da sua versão cinematográfica. Pesquisando sobre o filme descobri que ele era baseado nos três primeiros livros da série: “A CAPTURA”, “A JORNADA” e “O RESGATE”.
Fiz uma DICA DE LEITURA na semana passada sobre todos os livros já lançados pela Editora Fundamento. Mas não faz mal deixar a sinopse aqui para vocês darem uma olhadinha.
"(…) Soren tentou desesperadamente bater as pequenas asas curtas. Inútil! “Estou morto. Uma corujinha morta. Três semanas fora da casca e a minha vida termina!”, ele pensou.
Soren, uma coruja jovem e inteligente, vive na pacífica Floresta de Tyto. Ele nem desconfia que uma grande e inimaginável ameaça vai transformar sua vida para sempre.
Depois de cair do ninho onde mora, Soren é sequestrado e levado à sinistra Academia S. Aegolius para Corujas Órfãs. Lá, ele e outros filhotes são forçados a trabalhar e ficam expostos à Lua cheia, que os hipnotiza e transforma em seres vazios, sem lembranças de quem eram. Qualquer reação ou pergunta pode resultar em terríveis castigos ou até ser fatal!
Enquanto luta para não perder a identidade, Soren faz uma amiga, Gylfie. Os dois logo descobrem que a única maneira de fugir dali é aprender a voar – voar até Ga Hoole, um reino de bravos guerreiros, os únicos que podem proteger as corujas de tamanho perigo.
Será que eles vão descobrir a razão dos sequestros? Ga Hoole existe ou é só uma lenda? Junte-se a Soren e Gylfie e conheça um universo repleto de fantasia, surpresas e ação.
A série A Lenda dos Guardiões ficou por diversas semanas na lista dos livros mais vendidos do New York Times e deu origem a um filme. A Captura é o início de uma história envolvente, diferente de tudo o que você já viu".
A história vai girar em torno da coruja Soren uma coruja-de-igreja, que após cair do ninho, por motivos bastante suspeitos, é capturado e levado a Academia S. Aegolius para deixar de praticamente ser uma coruja. Lá ele encontra a esperta Gylfie, uma coruja-duende e juntos vão tentar escarpar dos trabalhos forçados ao qual são submetidos e sair em busca do Reino Ga’Hoole.
No início da história a leitura tende a ser um pouco devagar, já que ficamos apenas com os personagens Soren e Gylfie que passam a metade da história tentando fugir de S. Aegolius ou tentando descobrir o que este lugar está fazendo com todas as corujas órfãs capturadas e apesar do livro ser direcionado a um público infanto-juvenil, senti falta de um pouco mais de humor na narrativa. A nossa dupla de corujas não são lá muito bem humoradas, são espertas, entretanto, sem senso de humor.
Como eu disse anteriormente a leitura demorou a engrenar, fiquei imaginando o porque. Cheiguei a conclusão que o motivo era bem simples. Primeiro a escritora KaThryn Lasky, faz o leitor tentar se acostumar com a ideia de que corujas falam, pois foi algo que demorei um pouca a assimilar. Elas falam e agem tão quanto qualquer humano, o que deu um pouco de estranheza. Porém enquanto os capítulos fluíam a ideia já era bastante aceita. Segundo, nós apresentar como é uma coruja e suas várias espécies. Não que agente não saiba como é uma coruja, mas não sabemos seus hábitos, como se comportam ou como caçam e é isso que nossa autora faz ao decorrer do livro e com um requinte de detalhes impressionante. Além disso, faz o leitor entrar no mundo destas magníficas aves e ser quase uma delas.
Algo deliciosamente interessante são também os trechinhos de músicas que existem ao decorrer da narrativa. O que deixa história com um charme a parte.
A leitura vai ficando realmente mais engraçada e interessante quando Soren e Gylfie fogem da Academia S. Aegolius e encontra Crepúsculo, uma coruja-cinzenta e Digger uma coruja-buraqueira, que vão se juntar a eles nesta incrível jornada em busca dos bravos guerreiros de Ga’Hoole. Ai sim, a história engrena, mas é também quando ela acaba. Por isso o filme aborda os três primeiro livros e não apenas “A CAPTURA”, já que este é realmente a introdução ao leitor nesta maravilhosa aventura recheada de bravura, companheirismo e esperança.
Então recomendo Leitores Cabulosos, quando forem comprar, adquiriram pelo menos os dois primeiros volumes desta saga, pois é a melhor maneira de degustar desta fantástica série e de toda a bela narrativa da escritora KaThryn Lasky. Boa leitura.
Trechinhos que a Serena achou adorável.
“Pássaros feios com cara de rato
Vocês dizem que são pássaros?
Vocês dizem que são corujas?
Pois não passam de corujas sujas!
Jatt e Jutt, corujas, uma ova!
Vou jogá-los numa cova!
Eu vou dar-lhes um chute no traseiro
Mas não quero ouvir nenhum berreiro!
Vocês se acham sabichões
Pois não passam de fanfarrões.
Um, dois, três, quatro,
Vocês valem menos que um rato
Cinco, seis, sete, oito
Não servem nem para fazer biscoito
Nove, dez, onze, doze
Vocês só sabem fazer pose.
“Mas não eram simplesmente órfãos. Juntos, eram muito mais, eram algo maior. A grande Árvore de Ga’Hoole das lendas de Ga’Hoolianas não tinha sido a fonte de inspiração do Soren e Gylfie quando estavam em S. Aggie? Não foram os Contos de Yore e a nobreza dos cavaleiros da Grande Árvore Ga’Hoole que os salvaram de serem escaldados? Será que a lenda poderia se tornar real? Será que os quatro poderiam, de fato, torna-se parte dela?”
“Soren ainda sabia de outra verdade: as lendas não destinavam somente aos desesperados. As lendas eram para os bravos”.
Por: http://cabulosocast.wordpress.com/2011/03/30/resenha-%E2%80%9Ca-captura%E2%80%9D-primeiro-livro-da-serie-%E2%80%9Ca-lenda-dos-guardioes%E2%80%9D-de-kathryn-lasky/
RESENHA: “A CAPTURA” PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE “A LENDA DOS GUARDIÕES” DE KATHRYN LASKY!
Olá Ouvintes Leitores! Confesso que sou apaixonada por corujas. Acho que foi uma paixão que começou quando assisti ao filme: “LABIRINTO – A Magia do tempo” de 1986, onde o cantor David Bowie, interpretava o belo Jareth, o Rei Goblin, que se transformava em uma coruja-de-igreja quando estava em nosso mundo. Lembro-me ainda quando eu era pequena, folhear fascinada um grande almanaque que tinha imagens dessas incríveis aves noturnas. Mas não foi apenas esse meu encanto por corujas que me fez ler “A CAPTURA” da escritora Kathryn Lasky.
Meu primeiro contato com o livro foi realmente a partir da divulgação da sua versão cinematográfica. Pesquisando sobre o filme descobri que ele era baseado nos três primeiros livros da série: “A CAPTURA”, “A JORNADA” e “O RESGATE”.
Fiz uma DICA DE LEITURA na semana passada sobre todos os livros já lançados pela Editora Fundamento. Mas não faz mal deixar a sinopse aqui para vocês darem uma olhadinha.
"(…) Soren tentou desesperadamente bater as pequenas asas curtas. Inútil! “Estou morto. Uma corujinha morta. Três semanas fora da casca e a minha vida termina!”, ele pensou.
Soren, uma coruja jovem e inteligente, vive na pacífica Floresta de Tyto. Ele nem desconfia que uma grande e inimaginável ameaça vai transformar sua vida para sempre.
Depois de cair do ninho onde mora, Soren é sequestrado e levado à sinistra Academia S. Aegolius para Corujas Órfãs. Lá, ele e outros filhotes são forçados a trabalhar e ficam expostos à Lua cheia, que os hipnotiza e transforma em seres vazios, sem lembranças de quem eram. Qualquer reação ou pergunta pode resultar em terríveis castigos ou até ser fatal!
Enquanto luta para não perder a identidade, Soren faz uma amiga, Gylfie. Os dois logo descobrem que a única maneira de fugir dali é aprender a voar – voar até Ga Hoole, um reino de bravos guerreiros, os únicos que podem proteger as corujas de tamanho perigo.
Será que eles vão descobrir a razão dos sequestros? Ga Hoole existe ou é só uma lenda? Junte-se a Soren e Gylfie e conheça um universo repleto de fantasia, surpresas e ação.
A série A Lenda dos Guardiões ficou por diversas semanas na lista dos livros mais vendidos do New York Times e deu origem a um filme. A Captura é o início de uma história envolvente, diferente de tudo o que você já viu".
A história vai girar em torno da coruja Soren uma coruja-de-igreja, que após cair do ninho, por motivos bastante suspeitos, é capturado e levado a Academia S. Aegolius para deixar de praticamente ser uma coruja. Lá ele encontra a esperta Gylfie, uma coruja-duende e juntos vão tentar escarpar dos trabalhos forçados ao qual são submetidos e sair em busca do Reino Ga’Hoole.
No início da história a leitura tende a ser um pouco devagar, já que ficamos apenas com os personagens Soren e Gylfie que passam a metade da história tentando fugir de S. Aegolius ou tentando descobrir o que este lugar está fazendo com todas as corujas órfãs capturadas e apesar do livro ser direcionado a um público infanto-juvenil, senti falta de um pouco mais de humor na narrativa. A nossa dupla de corujas não são lá muito bem humoradas, são espertas, entretanto, sem senso de humor.
Como eu disse anteriormente a leitura demorou a engrenar, fiquei imaginando o porque. Cheiguei a conclusão que o motivo era bem simples. Primeiro a escritora KaThryn Lasky, faz o leitor tentar se acostumar com a ideia de que corujas falam, pois foi algo que demorei um pouca a assimilar. Elas falam e agem tão quanto qualquer humano, o que deu um pouco de estranheza. Porém enquanto os capítulos fluíam a ideia já era bastante aceita. Segundo, nós apresentar como é uma coruja e suas várias espécies. Não que agente não saiba como é uma coruja, mas não sabemos seus hábitos, como se comportam ou como caçam e é isso que nossa autora faz ao decorrer do livro e com um requinte de detalhes impressionante. Além disso, faz o leitor entrar no mundo destas magníficas aves e ser quase uma delas.
Algo deliciosamente interessante são também os trechinhos de músicas que existem ao decorrer da narrativa. O que deixa história com um charme a parte.
A leitura vai ficando realmente mais engraçada e interessante quando Soren e Gylfie fogem da Academia S. Aegolius e encontra Crepúsculo, uma coruja-cinzenta e Digger uma coruja-buraqueira, que vão se juntar a eles nesta incrível jornada em busca dos bravos guerreiros de Ga’Hoole. Ai sim, a história engrena, mas é também quando ela acaba. Por isso o filme aborda os três primeiro livros e não apenas “A CAPTURA”, já que este é realmente a introdução ao leitor nesta maravilhosa aventura recheada de bravura, companheirismo e esperança.
Então recomendo Leitores Cabulosos, quando forem comprar, adquiriram pelo menos os dois primeiros volumes desta saga, pois é a melhor maneira de degustar desta fantástica série e de toda a bela narrativa da escritora KaThryn Lasky. Boa leitura.
Trechinhos que a Serena achou adorável.
“Pássaros feios com cara de rato
Vocês dizem que são pássaros?
Vocês dizem que são corujas?
Pois não passam de corujas sujas!
Jatt e Jutt, corujas, uma ova!
Vou jogá-los numa cova!
Eu vou dar-lhes um chute no traseiro
Mas não quero ouvir nenhum berreiro!
Vocês se acham sabichões
Pois não passam de fanfarrões.
Um, dois, três, quatro,
Vocês valem menos que um rato
Cinco, seis, sete, oito
Não servem nem para fazer biscoito
Nove, dez, onze, doze
Vocês só sabem fazer pose.
“Mas não eram simplesmente órfãos. Juntos, eram muito mais, eram algo maior. A grande Árvore de Ga’Hoole das lendas de Ga’Hoolianas não tinha sido a fonte de inspiração do Soren e Gylfie quando estavam em S. Aggie? Não foram os Contos de Yore e a nobreza dos cavaleiros da Grande Árvore Ga’Hoole que os salvaram de serem escaldados? Será que a lenda poderia se tornar real? Será que os quatro poderiam, de fato, torna-se parte dela?”
“Soren ainda sabia de outra verdade: as lendas não destinavam somente aos desesperados. As lendas eram para os bravos”.
Por: http://cabulosocast.wordpress.com/2011/03/30/resenha-%E2%80%9Ca-captura%E2%80%9D-primeiro-livro-da-serie-%E2%80%9Ca-lenda-dos-guardioes%E2%80%9D-de-kathryn-lasky/
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Lee S. 28/03/2011
Leitura para qualquer idade
O que dizer desta fantástica obra? Aliás, por onde começar a transcrever tudo o que este livro conseguiu me fazer sentir? Sem dúvidas, afirmo que esta história me conquistou de uma maneira exótica, por tratar de tantas coisas importantes através de uma literatura infanto-juvenil.
Escrito por Kathryn Lasky, "A Captura", primeiro volume da série "A Lenda dos Guardiões" não é só encantador e fascinante, consegue ser além de tudo uma prova de amizade, coragem, esperança e força.
A história é sobre Soren, uma coruja ainda jovem, mas muito esperta e curiosa, que vive com a família e a "babá" - uma cobra-cega muito amorosa - na floresta tranquila de Tyto. Ainda descobrindo as novidades da vida, Soren sonha em voar e tem um afeto indescritível pela irmãzinha, Englantine. Após cair do ninho, empurrado pelo próprio irmão; Kluddy - que sente um certo desprezo por Soren - é sequestrado e levado a Academia S. Aegolius para Corujas Orfãs. Logo desconfia de um mal terrível que pretende governar todos os reinos das corujas. Neste local, que mais parece uma escola de exército, ele faz uma amiga, a coruja-duende Gylfie. Neste local, os filhotes de coruja sequestrados trabalham forçadamente, sendo expostos a luz do luar, que tem a capacidade de hipnotizá-los e roubar-lhes a própria identidade, deixando-os vazios. Soren e Gylfie juntos conseguem encontrar formas de resistir e fugir daquele local, para retornarem à fuas famílias e descobrirem o que anda acontecendo no reino das corujas.
A história é inovadora e muito criativa. A autora mostra que aves tão ingeligentes como as corujas podem contar uma boa história de fantasia. É um livro inovador, cheio de magia e graça. De início, já sentimos uma simpatia grande por Soren e pelos demais personagens, que explicados de uma forma tão simples, mas bem abrangente, cativam o leitor e se fazem como nossos "amigos". O interessante é que a autora é declaradamente apaixonada e fascinada por corujas e mesmo que a história seja de ficção, consegue transmitir ao papel toda a história natural destes seres, de forma tão gostosa e divertida.
O livro é curtinho, rapidinho de se ler e bem proveitoso. Dele podemos tirar um punhado de lições, como a valorização da verdadeira amizade, os laços familiares, a determinação, a coragem, a fé e a confiança que devemos depositar em nós mesmos. É incrível o que essas corujinhas tem para nos ensinar em 184 páginas cheias de emoção. É tão fácil se apaixonar por essa história, que depois que lemos o primeiro livro, nossa vontade é de devorar os volumes seguintes. Também há um filme lançado recentemente e neste, conta a história dos três primeiros livros juntos: "A Captura, A Jornada e O Resgate".
Apesar de ser infanto-juvenil, é uma leitura para qualquer idade, qualquer um pode se apaixonar e desejar uma corujinha dessas para si. O desenvolvimento da história é bem legal e as expectativas ficam rondando a quem lê. Com certeza, uma trama bem inovadora e divertida na medida certa.
Na contracapa do livro, há este trecho : "A Lenda dos Guardiões – A Captura é o início de uma história envolvente, diferente de tudo o que você já viu." e, realmente concordo com o que está escrito, é literalmente e sem dúvidas diferente de tudo o que já li. Ótima leitura.
Felipe Siciliano Consolini
Leitura para qualquer idade
O que dizer desta fantástica obra? Aliás, por onde começar a transcrever tudo o que este livro conseguiu me fazer sentir? Sem dúvidas, afirmo que esta história me conquistou de uma maneira exótica, por tratar de tantas coisas importantes através de uma literatura infanto-juvenil.
Escrito por Kathryn Lasky, "A Captura", primeiro volume da série "A Lenda dos Guardiões" não é só encantador e fascinante, consegue ser além de tudo uma prova de amizade, coragem, esperança e força.
A história é sobre Soren, uma coruja ainda jovem, mas muito esperta e curiosa, que vive com a família e a "babá" - uma cobra-cega muito amorosa - na floresta tranquila de Tyto. Ainda descobrindo as novidades da vida, Soren sonha em voar e tem um afeto indescritível pela irmãzinha, Englantine. Após cair do ninho, empurrado pelo próprio irmão; Kluddy - que sente um certo desprezo por Soren - é sequestrado e levado a Academia S. Aegolius para Corujas Orfãs. Logo desconfia de um mal terrível que pretende governar todos os reinos das corujas. Neste local, que mais parece uma escola de exército, ele faz uma amiga, a coruja-duende Gylfie. Neste local, os filhotes de coruja sequestrados trabalham forçadamente, sendo expostos a luz do luar, que tem a capacidade de hipnotizá-los e roubar-lhes a própria identidade, deixando-os vazios. Soren e Gylfie juntos conseguem encontrar formas de resistir e fugir daquele local, para retornarem à fuas famílias e descobrirem o que anda acontecendo no reino das corujas.
A história é inovadora e muito criativa. A autora mostra que aves tão ingeligentes como as corujas podem contar uma boa história de fantasia. É um livro inovador, cheio de magia e graça. De início, já sentimos uma simpatia grande por Soren e pelos demais personagens, que explicados de uma forma tão simples, mas bem abrangente, cativam o leitor e se fazem como nossos "amigos". O interessante é que a autora é declaradamente apaixonada e fascinada por corujas e mesmo que a história seja de ficção, consegue transmitir ao papel toda a história natural destes seres, de forma tão gostosa e divertida.
O livro é curtinho, rapidinho de se ler e bem proveitoso. Dele podemos tirar um punhado de lições, como a valorização da verdadeira amizade, os laços familiares, a determinação, a coragem, a fé e a confiança que devemos depositar em nós mesmos. É incrível o que essas corujinhas tem para nos ensinar em 184 páginas cheias de emoção. É tão fácil se apaixonar por essa história, que depois que lemos o primeiro livro, nossa vontade é de devorar os volumes seguintes. Também há um filme lançado recentemente e neste, conta a história dos três primeiros livros juntos: "A Captura, A Jornada e O Resgate".
Apesar de ser infanto-juvenil, é uma leitura para qualquer idade, qualquer um pode se apaixonar e desejar uma corujinha dessas para si. O desenvolvimento da história é bem legal e as expectativas ficam rondando a quem lê. Com certeza, uma trama bem inovadora e divertida na medida certa.
Na contracapa do livro, há este trecho : "A Lenda dos Guardiões – A Captura é o início de uma história envolvente, diferente de tudo o que você já viu." e, realmente concordo com o que está escrito, é literalmente e sem dúvidas diferente de tudo o que já li. Ótima leitura.
Felipe Siciliano Consolini
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Cris 02/03/2011
Uma história diferente de qualquer outra...
O início da história é fofa! Soren é uma corujinha muito meiga! Não tem como não gostar dele e não sentir pena e revolta dos acontecimentos...
Existem situações cheias de aventura e algumas até macabras...
Mas basicamente, a história traz em si, amizade, companheirismo e a importância da família para nos ajudar a enfrentar o mundo, pois é ela que nos ensina sobre a vida.
Logo de cara você nota que a autora gosta muito de corujas, pois ela não mede esforços para inserir na ficção qualidades e informações verdadeiras da vida das corujas.
Enfim, gostei do livro e em breve estarei lendo o segundo da saga.
Uma história diferente de qualquer outra...
O início da história é fofa! Soren é uma corujinha muito meiga! Não tem como não gostar dele e não sentir pena e revolta dos acontecimentos...
Existem situações cheias de aventura e algumas até macabras...
Mas basicamente, a história traz em si, amizade, companheirismo e a importância da família para nos ajudar a enfrentar o mundo, pois é ela que nos ensina sobre a vida.
Logo de cara você nota que a autora gosta muito de corujas, pois ela não mede esforços para inserir na ficção qualidades e informações verdadeiras da vida das corujas.
Enfim, gostei do livro e em breve estarei lendo o segundo da saga.