O amanhã não está à venda

O amanhã não está à venda Ailton Krenak
Ailton Krenak




Resenhas - O amanhã não está à venda


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marisshelf 18/05/2024

Em poucas páginas, Ailton Krenak, consegue nos apresentar um visão de mundo e uma realidade tão próxima de nós, mas muitas vezes ainda distante, nos levando a refletir como nós vivemos e os impactos que estamos deixando na terra, causando nossa própria destruição.
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jupelacapa 18/05/2024

"Eu não me sinto parte dessa humanidade."
Ailton Krenak, um dos líderes indígenas e pensadores contemporâneos mais conhecidos do país, trás nesse ensaio uma grande reflexão sobre a pandemia da Covid-19 e a crise no sistema capitalista causada por ela.

Krenak trás em sua narrativa a dor da marginalização, da invisibilidade dos povos indígenas, da negligência com a Mãe Terra ? que vem acontecendo há centenas de anos ?, da forma como o sistema capitalista tem os seres humanos como máquinas de fazer dinheiro e como tudo isso foi naturalizado por nós mesmos. Afinal, precisamos encontrar uma forma de sobreviver se não quisermos morrer.

Brincando com o título do ensaio, Krenak nos leva a refletir se o amanhã ainda virá e se vale mesmo à pena fazer planos para um futuro incerto. Ele também nos leva a refletir ? propondo que deixemos o antropocentrismo de lado ?, e a observar em quanta vida há além de nós, seres humanos, e como somente nós fomos afetados pelo vírus. Como se fosse um alerta da natureza de que nós é quem estivéssemos adoecendo-a

Para encerrar, Krenak deixa uma reflexão onde ele afirma que, voltar a normalidade de antes da pandemia, é provar que a morte de milhares de pessoas no mundo não valeram de nada e que a humanidade é uma mentira.
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annikav.a 17/05/2024

E o mundo parou.
Em retrospecto, essa fala dá um desânimo esmagador. Já nos esquecemos. Não há nada pior que uma tragédia anunciada há centenas de anos começando com o genocídio e epistemicídio dos povos indígenas. E elas acontecem de novo, e de novo, e de novo. Saímos do governo bolsonaro, ainda bem, mas ainda há muito - tudo - pelo o quê lutar.
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Lu Labella 16/05/2024

As reflexões de um de nossos maiores pensadores indigenas sobre a pandemia que parou o mundo.
Há vários séculos que os povos indígenas do Brasil enfrentam bravamente ameaças que podem levá-los à aniquilação total e, diante de condições extremamente adversas, reinventam seu cotidiano e suas comunidades.
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Cari 15/05/2024

Estaria o Amanhã a venda ?
Apesar de breve, o atual ocupante da cadeira de presidente da Academia Brasileira de Letras, ativista indígena e do meio ambiente, Krenak tece uma crítica pontual ao capitalismo, ao atuar na desvalorização da vida em detrimento da geração de lucro na degradação, a partir da exploração dos recursos naturais, por meio da abordagem do contexto pandemico vivido nos anos de 2020 e 2021 em sua maioria.
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Fellziix 15/05/2024

O livro é sobre o período da pandemia e faz a gente refletir sobre a visão indígenas sobre as coisas e com isso, conseguimos entender um pouco mais.
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Aralcana 12/05/2024

Citações que gostei:

"Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Pelo contrário."

"passando a pensar que ele é uma coisa e nós, outra: a Terra e a humanidade. Eu não percebo que exista algo que não seja natureza. Tudo é natureza. O cosmos é natureza. Tudo em que eu consigo pensar é natureza."

"o bacilo que trouxe aquela mortandade, que parece que tinha sido dominado, podia continuar oculto em alguma dobra, algum corrimão, janela, poltrona, só esperando o dia em que, infortúnio ou lição aos homens, a peste acordará seus ratos para mandá-los morrer numa cidade feliz."
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Fabiana 12/05/2024

O texto foi escrito durante a pandemia e tive contato agora. As percepções do autor para mim foram muito acertadas e nos faz refletir, se puder leia!
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Beatrizfc 11/05/2024

Eu acho a leitura dos livros do Ailton Krenak muito necessária, são livros que nos fazem refletir e conseguir entender um pouco da visão dos indígenas sobre as coisas.
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Maria 09/05/2024

Caramba!
"Eu não me sinto parte dessa humanidade. Eu me sinto excluído dela"

Fui ler, como quem não quer nada e recebi diversos tapas! Tapas de conhecimento, tapas da nossa realidade nua e crua.

"Não sabemos se estaremos vivos amanhã. Temos de parar de vender o amanhã".

Com pouquíssimas páginas, esse livro me fez refletir muito e cumpriu com seu propósito.
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najuliass 08/05/2024

"Eu não percebo que exista algo que não seja natureza. Tudo é natureza. O cosmos é natureza. Tudo em que eu consigo pensar é natureza."
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Re Nader 08/05/2024

Bom nas ideias, mas fraco nos argumentos
Gosto muito de ouvir a voz de quem vive o que não vivo? mas nesse caso me peguei pensando ? criticamente, pois vivi a pandemia tanto quanto o autor. Concordo em muitos pontos onde ele diz que a humanidade não é mais humana e que uma pandemia desta dimensão deveria ter mudado alguns padrões existentes?
Mas ao mesmo tempo sinto que ele diz nas entrelinhas que o mal do mundo é o capitalismo. O tamanho do buraco é outro no meu ver e a má gestão para mim é o ponto mais crítico. Assim não consigo concordar com o texto no geral e nem dizer que ele está certo.
No entanto ele deixa bons pensamentos para serem analisados, e isso é uma ótima forma de apresentar sua forma de ver o mundo como uma integração total entre ser humano e natureza.
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Flavio 07/05/2024

Incrível!
Texto escrito durante a pandemia que só pude ler agora.
É uma texto curto, sucinto e necessário!
Foi bom ler agora para ver que não mudamos, ainda estamos vendendo o amanhã, não acreditamos na força do nosso planeta e da natureza e não temos a igualdade entre os indivíduos
Esses são fatos tristes e que nos mostram que ainda estamos no caminho errado mesmo depois de uma pandemia mundial. Espero que possamos um dia mudar e nos tornarmos verdadeiramente irmãos uns dos outros, e principalmente irmão da terra.
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Jéssica Maria 05/05/2024

Somos os filhos (malcriados) da Mãe Natureza
Ailton Krenak reflete como a pandemia da Covid-19 veio pra mostrar à humanidade que a Terra não gira ao nosso redor e ao redor do que o homem pensa que é sua prioridade.
Lendo esse livro 4 anos após o seu lançamento me pergunto se a gente "aproveitou a chance do recomeço" ou se a falta de humanidade contaminou todos nós e voltamos a fazer tudo exatamente como fazíamos antes da pandemia.
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