O amanhã não está à venda

O amanhã não está à venda Ailton Krenak
Ailton Krenak




Resenhas - O amanhã não está à venda


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Eva Ev 09/06/2024

?Temos que parar de vender o amanhã?
É impossível ler esse material sem relacionar o seu conteúdo com o que está acontecendo atualmente no meu estado, o Rio Grande do Sul, visto que boa parte dos nossos desastres estão diretamente ligados com a ganância desenfreada que mata a natureza em prol de uma riqueza que serve a poucos e que não salva ninguém.

O livro, bem curtinho, trata dos impactos sociais e econômicos da COVID-19, da forma que nosso sistema levou as questões das mortes, da produtividade e dos ganhos. De como alguns povos viveram o isolamento e de como a natureza se relaciona com algo tão destrutivo, do ponto de vista de alguém que entende e vive isso.

O trecho ?Tomara que não voltemos à normalidade, pois, se voltarmos, é porque não valeu nada a morte de milhares de pessoas [?]? lido agora, sabendo que pouco mudou na mente das pessoas, me faz pensar que - assim como provavelmente ocorrerá no RS -, nós estamos alienados num sistema que promete muito e entrega pouco, mas nos ilude como ninguém. Hoje, enterramos nossos amores e, amanhã, estaremos votando em quem comprou o caixão com a ausência de projetos de preservação/regeneração da natureza e políticas contra a vulnerabilidade social, apenas por conta de uma promessa de prosperidade que não é atingível para todos. ?Temos que parar de vender o amanhã?.
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Bianca Sakamoto 04/06/2024

O Amanhã Não está à Venda
"Governos burros acham que a economia não pode parar. Mas a economia é uma atividade que os humanos inventaram e que depende de nós.
Se os humanos estão em risco, qualquer atividade humana deixa de ter importância.
Dizer que a economia é mais importante é como dizer que o navio importa mais que a tripulação."

"Essa dor talvez ajude as pessoas a responder se somos de fato uma humanidade."
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Ana Clara 02/06/2024

Este livro foi escrito durante a pandemia do covid-19, no ano de 2020, mas somente em 2024 tive a oportunidade de ler. Não conhecia o autor e a leitura foi interessante para conhecer mais sobre o trabalho deste ativista indígena tão importante para o Brasil.
No livro, ele traz reflexões sobre como cuidamos do nosso planeta (mãe natureza) e sobre as atividades econômicas humanas. Claro, que depois tudo isso relacionado com os impactos da época de pandemia.

Ler este livro em um momento pós pandêmico, me fez refletir assim como o autor diz: "Tomara que não voltemos à realidade, pois, se voltarmos, é porque não valeu nada a morte de milhares de pessoas..."
Será que estamos apenas cometendo erros antigos?

"Governos burros acham que a economia não pode parar. Mas a economia é uma atividade que os humanos inventaram e que depende de nós. Se os humanos estão em risco, qualquer atividade humana deixa de ter importância." Pág 7
Não podemos pagar o preço que estamos pagando e seguir insistindo nos erros.
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Kdiaax 01/06/2024

Me dói pensar que nossa a espécie prefere se cegar do que deixar seus maus costumes de lado, mesmo que isso seja em prol da própria existência.

A leitura é rápida e super interessante, uma visão objetiva sobre a pandemia do Covid-19. Infelizmente não há nada novo, apenas o mesmo ideal cruel do capitalismo.
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Aline.Bernardi 30/05/2024

Qual o valor da humanidade perante o capitalismo?
"Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Pelo contrário. Desde pequenos, aprendemos que há listas de espécies em extinção. Enquanto essas listas aumentam, os humanos proliferam, destruindo florestas, rios e animais. Somos piores que a Covid-19. Esse pacote chamado de humanidade vai sendo descolado de maneira absoluta desse organismo que é a Terra, vivendo numa abstração civilizatória que suprime a diversidade, nega a pluralidade das forma de vida, de existência e de hábitos."
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Raquel1529 27/05/2024

Citações
Então um deles me disse: ?Mas isso é impossível?. O mundo não pode parar. E o mundo parou.

Essa dor talvez ajude as pessoas a responder se somos de fato uma humanidade. Nós nos acostumamos com essa ideia, que foi naturalizada, mas ninguém mais presta atenção no verdadeiro sentido do que é ser humano.

Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Pelo contrário. Desde pequenos, aprendemos que há listas de espécies em extinção. Enquanto essas listas aumentam, os humanos proliferam, destruindo florestas, rios e animais.

A nossa mãe, a Terra, nos dá de graça o oxigênio, nos põe para dormir, nos desperta de manhã com o sol, deixa os pássaros cantar, as correntezas e as brisas se moverem, cria esse mundo maravilhoso para compartilhar, e o que a gente faz com ele? O que estaestamos vivendo pode ser a obra de uma mãe amorosa que decidiu fazer o filho calar a boca pelo menos por um instante. Não porque não goste dele, mas por querer lhe ensinar alguma coisa. ?Filho, silêncio.? A Terra está falando isso para a humanidade. E ela é tão maravilhosa que não dá uma ordem. Ela simplesmente está pedindo: ?Silêncio?. Esse é também o significado do recolhimento.

Não sou um pregador do apocalipse, o que tento é compartilhar a mensagem de um outro mundo possível. Para combater esse vírus, temos de ter primeiro cuidado e depois coragem.

Há muito tempo não programo atividades para ?depois?. Temos de parar de ser convencidos. Não sabemos se estaremos vivos amanhã. Temos de parar de vender o amanhã.

o bacilo que trouxe aquela mortandade, que parece que tinha sido dominado, podia continuar oculto em alguma dobra, algum corrimão, janela, poltrona, só esperando o dia em que, infortúnio ou lição aos homens, a peste acordará seus ratos para mandá-los morrer numa cidade feliz.
Tomara que não voltemos à normalidade, pois, se voltarmos, é porque não valeu nada a morte de milhares de pessoas no mundo inteiro.
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Vanessa Dias 27/05/2024

O amanhã não está à venda
Uma importante reflexão sobre como a pandemia marcou as nossas vidas e deveria assim nos levar a uma maior e melhor reflexão sobre como compartilhamos a vida, como utilizamos a natureza, como cuidamos do meio ambiente e do nosso planeta. Krenak é pontual em suas observações e nos cobra com delicadeza.
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Dottinho 26/05/2024

Tinha que ter lido antes
Esse livro nos trás uma realidade da pandemia, então eu acho que deveria ter lido antes. Hoje em dia não me adianta muito, pois tenho uma realidade diferente. É isso!
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Geisalanis 25/05/2024

O livro é muito curtinho mas é bem profundo como tudo que esse autor escreve nos faz refletir. É triste concluir que a pandemia não serviu de nada.
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Luiz 22/05/2024

Um artigo que te faz pensar
Livro rápido mas certeiro. Boa reflexão sobre os reflexos da pandemia e o nosso olhar sobre o planeta terra.
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Pellziix 21/05/2024

O livro é sobre o período da pandemia e faz a gente refletir sobre a visão indígenas sobre as coisas e com isso, conseguimos entender um pouco mais.
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AndrAlia.Sousa 21/05/2024

Reflexão incrível e justa sobre a pandemia. Lendo agora, em um mundo "pós" pandemia, em que voltamos a acelerar como antes, é triste perceber que a humanidade não aprendeu nada.
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Jessica Moraes 19/05/2024

Texto necessário para nos entendermos melhor e onde estamos na vida;
gostaria de ter feito essa leitura na quarentena quando estávamos na pandemia. #MAIONACIONAL
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Caio Timbó 19/05/2024

Opinião no auge da pandemia
Basicamente é um texto com a visão e a opinião do autor no período da pandemia. Alguns pontos são bem interessantes, outros apenas um opinião patada no drama e da duvida que afetou todos naquele período.
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marisshelf 18/05/2024

Em poucas páginas, Ailton Krenak, consegue nos apresentar um visão de mundo e uma realidade tão próxima de nós, mas muitas vezes ainda distante, nos levando a refletir como nós vivemos e os impactos que estamos deixando na terra, causando nossa própria destruição.
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