Os registros estelares de uma notável odisseia espacial

Os registros estelares de uma notável odisseia espacial Becky Chambers




Resenhas - Registros Estelares...


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Duda 01/01/2024

Bom
É bom livro legalzinho mas dos da Becky eu prefiro algo mais sci-fi doq algo de viés antropológico, como foi essa obra

Demorei a pegar quem era quem pela quantidade de personagens e pela pouca diferença clara entre eles( confundi Tessa e Isabel em uns 80% da obra)

Tiveram algumas frases geniais como quando a visitante diz se humanos merecem ou não estar na CG. Foi um ensinamento maravilhoso. Eu releria só para ver essa frase de novo
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Hiária 13/12/2023

A odisseia humana sempre será motivada pela sobrevivência e a evolução a acompanha.

Este livro conta a história da frota êxodo, através de Tessa, Eyas, Isabel, Kip e Sawyer. Em alguns momentos, as histórias deles se cruzam e apesar de ser uma história de uma notável odisseia espacial, todos são humanos demasiado humanos. E embora seja uma história de ficção é uma lição de moral feito um soco no estômago.
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brupossatto 29/11/2023

Nas estrelas, sonhamos!
Que delicia ler um livro tão reconfortante. No início pode parecer que não acontece nada demais, mas Becky nos apresenta personagens únicos, personagens que ganham nossa atenção e que nos importamos com eles. É um livro sobre convivência, diferenças e mudanças, ir em busca da felicidade, é um livro conforto.
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Roberto.Cassano 29/11/2023

Cotidiano no êxodo
O primeiro grande destaque é para o acabamento. Capa maravilhosa, diagramação idem. A história, em si, tem outra dinâmica. Quem achou “A longa viagem…” lento, vai sentir que “Os Registros…” não sai do lugar. E não sai mesmo. A narrativa se passa praticamente toda dentro das gigantescas naves da Frota do Êxodo, que abrigam os descendentes dos humanos que abandonaram a Terra moribunda.

Acompanhamos a visita e os registros de uma antropóloga de outra espécie, e a rotina de personagens diversos, num mergulho sobre o modo de vida de um povo que abandonou a segurança da terra firme, e vive há gerações na fragilidade da existência flutuando no vácuo.

É mais utópico e inspirador que Star Trek. Temos ali uma sociedade gigante, autossuficiente e sustentável, que não apenas sobrevive, mas floresce. Há, claro, a ajuda e as influências de outros povos mais sofisticados da galáxia, e isso é retratado na narrativa.

Mas pouca coisa acontece, feijoada. Chega-se à metade da história esperando o fio que vai amarrar aquelas pessoas e algum fato que bote a bola de hamster em ação e… nada. A narrativa segue nessa toada intimista – um interessante contraponto entre a enormidade das estruturas e os dilemas pessoais e familiares de cada núcleo narrativo.

O livro não é tão impactante e agradável quanto o livro que deu origem à série, mas ainda assim válido. Só não recomendo começar por ele.

site: https://cassano.com.br/2023/11/29/leituras-recentes-mergulhos-no-futuro-no-passado-e-em-copa/
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Natalia Faria 20/10/2023

Nas estrelas, sonhamos.
Com diversos pontos de vista, 'Os registros estelares de uma notável odisseia espacial' toma como cenário um conjunto de naves residenciais povoadas por humanos. Construído por um dos grupos exilados da Terra com objetivo de buscar um novo planeta para morar (depois de destruírem sua terra natal), terminam sua jornada se estabelecendo no meio do espaço depois de gerações vivendo em seus compartimentos, sem nunca ter estado num planeta. Assim, a chamada Frota do Êxodo se difere dos humanos em outros lugares por não terem tanto contato com alienígenas e culturas da Comunidade Galáctica.

Por sua condição mais solitária em relação aos outros moradores da galáxia, os exodianos desenvolveram um sistema de cooperação, onde todos contribuem para manter tudo funcionando e em troca, a Frota proporciona todas as necessidades básicas de cada um. O senso de responsabilidade e de cooperação é tão enraizado nos habitantes que até a morte é vista como uma última contribuição para a Frota, o que significa que os restos mortais são transformados em adubo para as plantações. Fica claro que essa sociedade utópica só é possível após a destruição da Terra e o esforço da primeira geração da Frota em manter viva a memória do que não poderá ser repetido.

A cultura reflete no modo como os moradores lidaram com o acidente que matou os habitantes de uma das naves, assim como posteriormente no modo como compreenderão a visita de uma alienígena e também a falta de comprometimento de alguns habitantes que estão cometendo crimes. É nesse panorama que Becky Chambers traz as reflexões sobre vida e morte, os impactos que uma espécie pode trazer para outras, e sobretudo, a responsabilidade que temos para com os outros.

Através dessa história a autora se consolida como uma das minhas autoras favoritas, uma vez que mesmo não me emocionando tanto quanto nos primeiros livros, o que encontramos aqui é a verdade nua e crua dos rumos que a nossa civilização está se encaminhando ao passo que conforta ao mostrar possibilidades de resolver esse problema. E não é construindo naves residenciais, e sim no desenvolvimento do senso de responsabilidade dos humanos nas interferências que fizemos com o planeta e os outros seres que nele habitam. Cooperando para recuperar o estrago.

"A vida significava morte, sempre. Mas, da mesma maneira, a morte significava vida."

Como são muitos pontos de vista, alguns se destacaram mais que outros como o de Isabel: amava ver as interações dela com a alienígena Ghuh’loloan Mok Chutp e depois ver o que a última escreveu sobre em seus relatórios; assim como adorei conhecer a história de Isabel com sua esposa, Tamsin (quando esta aparecia sempre me rendia boas risadas); e também gostava de acompanhar mais sobre seu trabalho como arquivista. Outro ponto de vista que me chamava a atenção era o de Eyas: o respeito que ela tinha pela profissão de cuidadora, ao passo que gostaria de não ser definida pelo trabalho; bem como sua relação com Sunny (aliás, amo como a autora tornou tão natural a profissão dele) e o empenho de ambos no desenvolvimento do seu projeto ao final. No geral são em sua maioria personagens maravilhosos, bons de acompanhar!

Essa resenha acabou saindo maior do que esperava, mas, se você chegou até aqui recomendo demais a série Wayfarers como um todo. A autora, Becky Chambers, sabe como debater temas pesados de maneira tão empática, que parece um abraço e isso é uma constante nos livros.
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Suruassossaurus 17/10/2023

O que liga todos os humanos?
Novatos na comunidade espacial, lembrados pelas demais espécies inteligentes como os primatas fedidos que foram encontrados quase mortos em duas naves vagando sem rumo, aqueles que mal chegaram e já querem sentar na janelinha. Sim, esse livro foca praticamente inteiramente nos humanos do universo da escritora Becky Chambers, e isso me causou emoções fortes e inesperadas.

O terceiro volume, seguindo uma característica do anterior, não trás de volta os personagens da nave Andarilha, acabando de vez com minha esperança de revê-los. Também reduz ainda mais a pluralidade de espécies inteligentes contendo apenas uma personagem, a repórter Ghuh?loloan Mok Chutp como personagem não humana, o que é outra coisa que me deixou decepcionado. Mas ainda sim essa leitura está longe de ser uma experiência negativa.

O cenário da maior parte do livro é A Frota: as naves com as quais os últimos humanos partiram da Terra. Desassistidos pela elite econômica que se instalou em Marte, estas naves são o resultado de um último esforço técnico, mental e braçal para dar um futuro àqueles que pareciam estar condenados a morrer junto da vida na Terra. Em um tempo no qual ainda não havia ocorrido contato algum com outra forma de vida inteligente estas naves foram projetadas para serem autossuficientes e sustentáveis pelo maior tempo possível. Tal esforço foi demasiado bem-sucedido, porém havia um limite e este só não foi atingido pelo súbito contato. As décadas se passaram, os humanos foram aceitos (após muito custo), receberam um sistema para chamar de seu e até passaram a povoar outros mundos com culturas alienígenas diversas, porém A Frota mantém uma aura enigmática, um significado chamativo e, ao esmo tempo, difícil de interpretar. É em volta dela que a trama se desenvolve.

O acidente envolvendo a nave Oxomoco foi notícia em todos os cantos da comunidade galática. As milhares de vidas perdidas pelo simples desgaste dos componentes despertos interesses e medos diversos. Após este terrível acidente que ocorre logo no início do livro passamos a vivenciar a rotina de diferentes personagens que lidam tanto com a forma como isso os impactaram quanto com o ambiente compartilhado à sua volta.

Tessa é a única personagem mencionada nas obras anteriores pois se trata da irmã de Ashby, capitão da Andarilha. Precisa se dividir entre cuidar do pai, que corre o risco de perder a visão e é resistente à ideia de realizar um transplante, o risco de perder o seu bem estabelecido e confortável cargo de trabalho e a lidar com o medo do vácuo que sua filha mais velha desenvolveu após o acidente com a Oxomoco e com as birras e manhas do seu filho mais novo que ainda é um bebê, é a personagem que mais me conectei e gostei de acompanhar.

Isabel é uma figura conhecida e estimada na Frota por seu longo e dedicado tempo servindo aos Arquivos, local no qual toda a história da Frota e os registros das pessoas que nela vivem é armazenado. O acidente com a Oxomoco atraiu muitos olhares e interesses pela frota e graças a isso acaba por recepcionar a harmagiana gelatinosa Ghuh?loloan, a quem tem a responsabilidade de ensinar não apenas como os humanos na Frota vivem, mas também a maneira como se enxergam, o que os une, seus valores e sentimentos.

Kip é o adolescente forçado a tomar decisões sobre o que quer da vida sem realmente ter certeza. Perdido em meio à responsabilidade de assumir um lugar na Frota e à influência questionável de Ras, seu amigo mais próximo, ele encara o, as vezes curto e as vezes longo demais, tempo que resta para se tornar adulto. As expectativas dos pais e de toda a comunidade e a incerteza de que rumo tomará tornam o personagem mais profundo além do típico ?adolescente fazendo merda?.

Eyas é vista pelos seus vizinhos na Astéria como uma figura quase religiosa. Em uma nave construída para viajar por quanto tempo fosse possível no espaço sem perspectiva de encontrar um planeta habitável ou uma mão amiga, reciclagem é a palavra de ordem e isso inclui os mortos. A compostagem foi a solução encontrada para lidar com os cadáveres. Evitando doenças e adubando o solo no qual o alimento cresce om o bônus de transformar a perda de um ente querido em algo com um significado forte visto que ele servirá a seu povo após sua ida. Os cuidadores, como Eyas, são vistos com respeito e gratidão, verdadeiros pilares psicológicos para pessoas em luto, mas também tratados com certo distanciamento. Tal fator faz com que ela busque nas naves vizinhas onde ninguém a conhece, o contato necessário para suprir sua carência.

Sawyer é o único personagem não nascido na Frota, mas que, após saber do acidente e ver como os humanos no planeta onde vive uma vida complicada pulando de serviço em serviço se solidarizaram com uma perda distante, mas que afetou a todos, decide se mudar para a Frota. Tendo apenas uma noção geral de como a vida embarcada é e não possuindo nenhuma ligação parental, ele busca um lugar ao qual pertencer e se dedicar. Mais do que isso, busca sentido à sua existência.

Por fim temos o personagem mais importante: a própria Frota. Como pode ser que algo tão perene na mentalidade dos humanos consegue seguir sendo a mesma após tantas mudanças? É difícil explicar esse elemento tão cativante e repleto de contrastes. Através de atos altruístas de outras espécies ela foi modernizada, mas ainda são naves antigas e com sua segurança questionada após o acidente com a Oxomoco. Embora comerciantes tragam diversas mercadorias para dentro dela a principal forma de comércio é a troca de mercadorias. Serviços, cada cidadão passa por diversos empregos para ter a noção de comunidade, todavia todo ano um número grande de seus habitantes troca a vida embarcado pela estabilidade de um planeta ou lua sob seus pés. São tantos fenômenos que ressaltam tanto o peso das tradições quanto a rapidez da modernidade que a personagem que melhor traduziu esse sentimento de vislumbre foi justamente a única alienígena na história que, ironicamente, está numa posição semelhante à nossa como leitores.

É um livro que demora um pouco para engatar e é um pouco difícil entrar de cabeça na proposta, porém quando isso ocorre torna a leitura e, principalmente, a pós leitura muito prazerosos pois, ao menos comigo, me peguei lembrando dele não como uma linha de acontecimentos envolvendo personagens em uma trama específica, mas sim o andamento de toda uma cultura fantástica. Senti falta de ter IAs apaixonantes como Lovey e Coruja e realmente gostaria de ter algo semelhante com outras espécies inteligentes, porém a autora já me surpreendeu tantas vezes que não sinto que ela me deva nada.
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Thalitovski 03/10/2023

Gostei mais desse livro do que o segundo. Nesse livro o formato mudou um pouco, várias histórias de personagens diferentes que se ligaram por causa de um acontecimento que me abalou e me deixou muito chateada, foi o único dos três livros que chorei lendo.
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Beatriz2010 04/09/2023

A beleza desse livro tá no cotidiano
É muitooo bem escrito, e apesar de não ter grandes tramas de mistério vai te prendendo e te amarrando aos personagens. Faz pensa em uma infinidade de coisas. Principalmente sobre a vida e a morte. Muito bom, me deu umas 4 crises existências.
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Roberta Pereira 22/08/2023

Dos três livros lançados até agora, esse foi o que eu achei mais "fraco", e tedioso até uns 60%. Mas não é ruim. Pois, a Becky consegue falar de temas difíceis de forma delicada e bonita, o que é incrível.

Porém, boa parte do livro temos apenas o dia a dia de algumas pessoas a bordo da Astéria, seus conflitos pessoais, relacionamentos,... E é "entediante", nada acontece. Até que algo acontece e esses personagens começam a se correlacionar - ainda que de forma sutil.

Mas o final, como sempre, deixa o coração quentinho.
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Tassiaperesf 27/07/2023

Muito bom
Como os dois primeiros, achei esse livro super relevante, te faz pensar em várias coisas e a representatividade sempre me deixa com o coração quentinho
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Stephanie.Moraes 21/07/2023

Não é o melhor da trilogia
Achei muito legal o jeito que a autora abordou alguns assuntos que provavelmente seria duvidas em uma realidade que ela propõe, mas preciso dizer que tive que me forçar a ler até metade, quando realmente peguei o embalo.
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Dry 17/07/2023

O melhor livro da trilogia!
É incrível como esse livro me prendeu, a autora soube torná-lo tão interessante. Aqui podemos ver como nos livros anteriores; inteligência artificial, vida no espaço, as diferenças de gênero e espécies, mas acima de tudo o conflito mental humano, sobre a razão pela qual existimos e estamos destinados. O que tornou o livro muito interessante pois ela mostra de uma forma singular, que todos nós passamos por crises existenciais, e que o máximo que podemos fazer a respeito disso é procurar respostas.. fora, mas principalmente dentro de nós..
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Lidiane 13/07/2023

Gostei muito do livro, tanto quantos os outros. Mas achei bagunçado ser cada hora a história de um personagem e achei que faltou uma conexão com a história do começo
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Milena Noboa 03/07/2023

A forma como a história é contata nos faz acreditar que as coisas realmente serão como no livro. A autora tem uma forma muito delicada de trazer temas difíceis e contar de maneira tão natural... é impressionante.
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