Deus, um delírio

Deus, um delírio Richard Dawkins




Resenhas - Deus, um Delírio


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danielatr 20/09/2015

Mais um bom livro
Para quem costuma ler os livros do autor chega um momento em que fica alguns argumentos se tornam repetitivos, mas para quem gosta do tema, vale a pena ler.
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Daniel 24/08/2015

Chato
O grande problema do livro não são as suas idéias, mas o simples fato de ser mal escrito. Não sou ateu, mas tão pouco tenho devoção por um Deus na concepção cristã, muçulmana ou judaica, por isso, me abri a leitura desse livro, sem recalques ou preconceitos. Mas foi com decepção que fechei-o pela metade, dada a chatice do papo do escritor. Muito mais eficaz é seu documentário "Raiz de Todo o Mal?". Continuo com minha convicção de que há mais coisa entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 29/06/2015

Richard Dawkins - Deus, um Delírio
Editora Companhia das Letras - 528 páginas - Tradução de Fernanda Ravagnani - Lançamento 16/08/2007.

Podemos discordar ou não de Richard Dawkins sobre a existência de Deus, mas não há como negar que o fanatismo religioso, de uma forma generalizada, tem provocado guerras, perseguições e conflitos armados ao longo da história. Não precisamos ir tão longe, até a época das Cruzadas por exemplo, porque ainda hoje, em pleno século XXI, as ações entre israelenses e palestinos, católicos e protestantes, ou os recentes atentados terroristas do Estado Islâmico têm sido exemplos do mau uso que a humanidade faz de suas crenças. Certamente que não podemos ser ingênuos ao ponto de acreditar que todos esses conflitos têm origem apenas na religião, certamente que existem também fortes motivos políticos e econômicos, mas o fator decisivo na formação de um homem-bomba ou guerrilheiro está sempre associado com algum movimento extremista religioso. Nunca ouvimos falar de uma guerra provocada por ateus. Segundo o físico americano e prêmio Nobel Steven Weinberg, citado por Dawkins, "a religião é um insulto à dignidade humana. Com ou sem ela, teríamos gente boa fazendo coisas boas e gente ruim fazendo coisas ruins. Mas, para que gente boa faça coisas ruins, é preciso a religião". Ou ainda nesta outra citação de Blaise Pascal: "Os homens nunca fazem o mal tão plenamente e com tanto entusiasmo como quando o fazem por convicção religiosa".

Richard Dawkins parte do pressuposto de que atualmente "o número de ateus e agnósticos supera de longe o de judeus religiosos, e até o da maioria dos outros grupos religiosos específicos", mas que a maioria por inércia, medo ou para manter as tradições sociais e familiares, reluta em "sair do armário", reforçando a sua teoria com esta epígrafe a um dos capítulos do livro, do filósofo Bertrand Russell: "A imensa maioria dos homens intelectualmente eminentes não acredita na religião cristã, mas esconde esse fato do público, porque tem medo de perder sua renda". Ainda segundo Dawkins, outra questão que dificulta a discussão sobre o assunto é que "a fé religiosa é dona de um privilégio único: estar além e acima de qualquer crítica".

Outra questão preocupante (e até certo ponto surpreendente) é o fundamentalismo religioso crescente nos Estados Unidos que, segundo Dawkins, "provém, paradoxalmente, do secularismo de sua Constituição. Precisamente porque os Estados Unidos são legalmente laicos, a religião se transformou num empreendimento liberado. Igrejas rivais competem por congregações — e pelo gordo dízimo que elas trazem consigo — e a concorrência é marcada por todas as técnicas agressivas de venda do mercado. O que funciona para o sabão em pó funciona para Deus, e o resultado é algo que se aproxima de uma mania de religião nas classes menos instruídas". Para Dawkins, mesmo a crença moderada pode ser perigosa porque, tanto para o cristianismo quanto o islamismo, a fé sem questionamentos é uma virtude que supera todas as prioridades e que o martírio a serviço de Deus poderá ser recompensado no paraíso.

As melhores abordagens de Richard Dawkins — e também as mais difíceis de serem contestadas — são aquelas norteadas pela ciência em oposição à teoria do criacionismo ou "design inteligente", já que a formação acadêmica dele (Doutor pela Universidade de Oxford) não é a filosofia ou teologia, mas sim a biologia evolutiva com base na seleção natural de Darwin, o que o coloca ao lado de autores como Carl Sagan e Stephen Hawking que ajudaram a popularizar a ciência em suas respectivas áreas (astronomia e física). Para o evolucionista, as criaturas vivas não foram "projetadas" e sim evoluíram através de numerosos incrementos gradativos, à partir de um início simples, em um processo que continua ocorrendo até hoje para o aperfeiçoamento de cada ser orgânico.

É importante notar que, como bom cientista, Dawkins não descarta a existência de Deus, mas uma de suas conclusões é que não há motivo para supor que, só porque Deus não pode ter a sua existência comprovada ou descartada, a probabilidade de sua existência seja de 50% (de fato, na opinião dele esta probabilidade é bem menor). Mesmo o argumento da beleza é refutado por ele na seguinte passagem: "É óbvio que os últimos quartetos de Beethoven são sublimes. Assim como os sonetos de Shakespeare. São sublimes se Deus existe e são sublimes se não existe. Eles não provam a existência de Deus; eles provam a existência de Beethoven e Shakespeare". A lógica de Richard Dawkins é tão fria que chega a parecer ofensiva em algumas passagens, principalmente quando critica o Deus do Velho Testamento das Escrituras, uma de suas vítimas preferidas.

Um livro corajoso, inteligente e muito oportuno devido aos conflitos e atentados terroristas recentes que se tornaram, infelizmente, uma triste rotina neste início de século.
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Érica 30/04/2015

Uma brisa...
O raciocínio lógico de Dawkins para sustentar seus argumentos, sua sólida formação científica, sua pesquisa séria sobre o assunto, as leituras feitas e os dados coletados e interpretados, junto ao seu talento para escrever de forma fluida e interessante fazem desse livro uma diversão para o leitor minimamente interessado no assunto. O autor é sempre lógico e argumentativo. E o livro só não é mais divertido por ser também muito triste em várias partes. Intolerância, preconceito, genocídio, violação dos direitos humanos estão presentes nas páginas de "Deus, um delírio" e suas histórias nos estarrecem muitas vezes.

Para ser justa, também achei muitas partes engraçadas e o livro tb, e no final das contas, acrescenta para o nosso conhecimento de mundo. Não digo que caí na gargalhada, mas como não achar divertida a lógica no seguinte raciocínio (ponho em minhas palavras): muitas pessoas religiosas não acreditam no mito de Adão e Eva, que declaram ser uma alegoria que não deve ser interpretada literalmente. Esses mesmos apologistas da religião, no entanto, acreditam e sempre defendem que Jesus, real e factivelmente, morreu na cruz para nos livrar de nossos pecados. Nossos pecados têm origem em Adão e Eva e só existem porque eles comeram a maçã do conhecimento, o que lhes deu (nos deu, hereditariamente) a consciência de estarmos nus e o conhecimento sobre o bem e o mal. Ou seja, o filho de deus morreu de verdade em nome de um personagem fictício de uma história alegórica. Loucura de pedra.

Uma das coisas que muito me agradou é que Dawkins não é cínico na hora de argumentar, e sempre tem ponderação para colocar na boca de um interlocutor hipotético, como artifício retórico, alguma argumentação que ele pretende combater. Concordo com ele quando defende que a religião não é mais merecedora de respeito do que qualquer outra ideia. Defendo a leitura desse livro por qualquer pessoa, acredite ela em deus ou não, seja ela religiosa ou não. Vc pode até não querer ler, só não é defensável não ler por medo de cumprir o propósito de Dawkins com esse livro (para quem não sabe, seu propósito era de converter as pessoas ao ateísmo, principalmente os agnósticos).

A parte que defende, com base científica, que nosso cérebro tem a tendência psicológica para personificar objetos inanimados e enxergá-los como agentes é uma das melhores. Daniel Dennett e a história das "três posturas" vale uma pesquisa! Segundo Dennett, para conhecermos o mundo, adotamos três posturas, a postura física, a de projeto e a intencional. A primeira postura exige tempo, por ser mais científica e precisa. Como o tempo pode ser escasso em algumas situações, apelamos para um atalho, que seria conhecer algo (ou alguém) a partir da postura de projeto. A postura de projeto assume que as coisas foram projetadas para algum propósito: você não precisa demorar horas estudando a física do seu despertador para saber que ele vai tocar, se vc simplesmente pegar o "atalho do projeto" e assumir que ele vai tocar "porque foi feito para isso" (uma forma de pensar mais propícia ao florescimento da religião do que a postura física). Um atalho ainda mais curto é a postura intencional, que dá um passo além da postura de projeto: as coisas não só foram projetadas para um fim, mas são, ou contêm, um agente com intenções! (uma postura ainda mais propícia ao florescimento da religião). Além do mais, esse sistema se coaduna com as teorias psicológicas que afirmam nossa tendência a enxergar agentes nos objetos que se movem quando somos bebês. Lembre-se também da nossa inclinação, aparentemente natural, para identificar automaticamente rostos onde não há. Na verdade, temos dificuldade em não enxergá-los :)

Como gosto de linguística, curti muito (e dei risada!) a parte sobre as "ordens de intencionalidade" (ainda Daniel Dennett). Ele fala em 'intencionalidade de terceira ordem': "o homem achou que a mulher sabia que ele gostava dela". De quarta ordem: "a mulher percebeu que o homem achava que ela sabia que ele gostava dela". E até de quinta ordem!: "o xamã adivinhou que a mulher percebeu que o homem achava que ela sabia que ele gostava dela". Dawkins diz então que ordens muito elevadas de intencionalidade são reservadas provavelmente à ficção e cita o livro "The Tin men" [Homens de lata], de Michael Frayn, com uma ordem cômica de elevação de intencionalidade. Ao final, Dawkins comenta: "O fato de que somos capazes de rir com tamanho contorcionismo ficcional da interferência em outras mentes provavelmente nos revela algo de importante sobre a forma como nossa cabeça foi naturalmente selecionada para funcionar no mundo real". Mas o mais estarrecedor é a conclusão disso tudo: "a seleção natural moldou os cérebros para empregar a postura intencional como atalho. Somos biologicamente programados para imputar intenções a entidades cujo comportamento nos interessa [...] As crianças, e os povos primitivos, imputam intenções ao clima, a ondas e correntes, a pedras que caem". Um tal Justin Barrett cunhou o termo que achei perfeito "Dispositivo Hiperativo de Detecção de Agente". O interesse do assunto para o entendimento sobre como surgem as religiões é óbvio.

É um livro para reler, pois acrescenta e inspira outras leituras, sobre esse ou outros assuntos. Influenciou várias leituras que pretendo fazer futuramente. Como o "Contato", de Carl Sagan, "Contraponto", de Aldous Huxley, "Carta a uma nação cristã", de Sam Harris, "His dark materials", do Philip Pullman etc. Tb me influenciou na decisão de assistir alguns filmes e documentários. Agora preciso ver "A vida de Brian" e "O Sentido da Vida", do grupo Monty Python. Ah, ainda não li o "Guia do Mochileiro das Galáxias" e preciso resolver isso.

O último capítulo foi um pouco curto e grosso e acho que poderia ter sido mais desenvolvido, embora também contenha muitas partes memoráveis. São muito interessantes, mesmo que superficiais, os comentários sobre física quântica (aliás, o quê se pode dizer de inteligível no âmbito da física quântica, para um leigo, que não seja superficial?).

"Um dos efeitos verdadeiramente negativos da religião é que ela nos ensina que é uma virtude satisfazer-nos com o não entendimento"

"Se alguém atribui alguma coisa a Deus, geralmente isso quer dizer que ele não faz a menor ideia"

Sorria, vc está na zona Cachinhos Dourados! :D
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ico 26/04/2015

(lido apenas uns 20%) (ainda em esboço)
em minha opinião, deixa a desejar um pouco na análise da religião em aspectos que também são relevantes, como seu papel na vida das pessoas, aquilo que preenche na psique, na estrutura psicológica seja em aspectos afetivos, gregários e até de apreensão e interação da\com a realidade... por meio de fé, esperança, segurança...
isso acontece a partir de um objetivismo intenso ao analisar a metafísica da religião cristã como falso por oposição à factualidade... assim, a existência de um deus e dos fenômenos associados, como de milagres, é questionada de uma perspectiva que tende a um tipo de positivismo...
sua importância, porém, pra mim, foi de resgatar do agnosticismo um orgulho ateu da indiferença do cotidiano e das relações pessoais em uma cultura massivamente e opressivamente cristã e supersticiosa...
é importante lembrar que surge no contexto estadounidense em que a intolerância parece maior ainda do que em nosso país e em que a literaridade do pensamento leva aos extremismos evidentes, como a proibição do ensino de evolucionismo nas escolas... por oposição à nossa cultura do deixa-disso, que, se por um lado parece mais tolerante, por outro também é mais conformista, em sua rejeição a confrontações...
surge à mente se esses aspectos culturais decorrem das matrizes protestantes nos eua e católicas no Brasil
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Baré 20/04/2015

Muito mais que um guia para ateus ou ateus-wanna-be
Apesar da crítica ferrenha às religiões, que, em alguns trechos, mostra-se desmedida, o livro é excelente. Muito recomendável àqueles que se interessam pela arte da argumentação-lógica, pela filosofia e sociologia. O livro traz análises interessantíssimas acerca do comportamento humano, em situações de conflito com o conceito generalizado de moral. Para tanto, o autor aborda, sempre de forma exemplificativa, importantes teorias, como a da ética utilitarista. O principal feito da obra, certamente, é fazer com que o leitor veja os comportamentos humanos sob diferentes primas, o retirando da redoma reducionista que, muitas vezes (foi o meu caso, ao menos), o envolve.
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Edir 01/03/2015

Fantástico
Nem terminei de lê-lo mas me arrependo de não tê-lo comprado na época do seu lançamento, peguei ele agora numa troca pelo serviço do Skoob.
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Brown 01/02/2015

Tendencioso e partidarista
É claro o ódio de Richard Dawkins pela religião, pelos religiosos e por Deus, durante todo o livro. O autor se mostra partidarista e tendencioso, mostrando apenas um lado da moeda, e relatando os casos de extremistas religiosos em algumas passagens do livro, além de dizer que toda manifestação do divino, ou de algo que a ciência ainda não consegue explicar, como fruto da ilusão. Isso de certa forma chega a ser ingênuo: achar que a ciência tem respostas para tudo. Me lembro de uma passagem de quando Isaac Newton, algum tempo antes de lançar seu livro "Principia Mathematica", livro esse que revolucionou a ciência, um dos amigos cientistas de Newton disse que a ciência já se sabia quase tudo que havia para se saber sobre a natureza, e que um livro sobre ciência quase nada teria a acrescentar. E isso aconteceu pelos idos de 1680. Cientistas como Dawkins me parecem ter uma visão limitada das coisas e do futuro, achando, assim como o amigo de Newton, que a ciência já colocou um ponto final em tudo que havia para se saber sobre o tema. Há muitos outros cientistas e pesquisadores que discordam das ideias do livro (google, se quer saber mais) e eu, na minha posição de cientista amador, estudante de física, concordo com esses cientistas: Dawkins enxerga só um lado da moeda, e interpreta os dados ao seu bel prazer e como lhe bem convém.
Diego Lops 02/07/2015minha estante
Ou você não leu o livro e é apenas ignorante, ou o leu e tem muita má-fé.
A sua crítica, se é que pode ser assim chamada, é repleta de falácias, interpretações mal feitas e equívocos primários. Se tivesse lido o livro com atenção, saberia que esses pseudoargumentos que usou já são debatidos no livro.
E mais uma coisa: como pode Dawkins ter ódio de deus, se para ele deus não existe?


Eduardo Pizaia 21/08/2016minha estante
Dawkins em momento algum defende o pressuposto de que a Ciência tem a "resposta para tudo". Se tu entendeste desta maneira, recomendo que leias novamente. O que o cientista - e qualquer ser humano racional - defende é que, do ponto de vista epistemológico, nenhum método é tão eficaz e conciso quanto a metodologia científica. Algo que, aceite você ou não, está longe de ser uma inverdade.


Viruga 09/05/2018minha estante
Se pensa assim, então você não leu o livro. São 500 páginas explicando todos os pontos de vista amigo. E com o maior cuidado (social, científico, estatístico e psicológico) possível. Até eu que sou cristão, percebi isso.




Alexsander.Camargos 24/10/2014

Esse livro deveria ser considerada como de leitura obrigatória para todas as pessoas que pautam sua vida por sentimentos e ações religiosas, caso isso acontecesse, muito provavelmente, apos o termino da leitura elas passariam a ser ateus convictos.
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Giovani Guizzo 24/07/2014

Excelente
Simplesmente magnífico. Dawkins rasga a burca da nossa visão sobre o mundo. Se você gosta de ciência e é ateu, ou se simplesmente gosta de ciência, leia esse livro. Esse é um dos quatro livros que todos os ateus deveriam ler.
Humberto Ricardo 16/09/2014minha estante
Quais são os outros três?


Giovani Guizzo 16/09/2014minha estante
deus não é Grande - Christopher Hitchens
Quebrando o encanto - Daniel Denett
Carta a uma nação cristã - Sam Harris


Ronald 08/02/2015minha estante
"O Anticristo" de Nietzsche e "Por que não sou cristão" de Bertrand Russell são muito bons também.




Claudia Cordeiro 12/06/2014

Deveria ser leitura obrigatória nas escolas. Se em tantas se ensina catolicismo, em outras tantas, criacionismo; se em outras mundo afora, fazem decorar aquela ... s/c, o Corão, então por que este não deveria ter que ser lido também? As pessoas passariam a PENSAR, se querem ou não ser doutrinadas feito lavagem cerebral, ou não!
Vou reler este livro a vida inteira!
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Allisson PSM 25/05/2014

Leitura essencial
Dawkins como sempre representando o ateísmo magnificamente
Esta é uma obra que deve ser lida, como uma "bíblia", ao ateu ou agnóstico. Na verdade, não só a eles mas também a àqueles que buscam respostas. Cada tópico, apresenta, sobre o ponto de vista do autor uma forma de contrariar, dogmas e "ideias" ( Se o a religião fosse regida por ideias o mundo seria totalmente diferente, mas infelizmente não é. Ideias mudam, dogmas, doutrina já estabelecida como verdade, não mudam) religiosas, de forma lógica e certamente racional.

Apesar de se auto-considerar agnóstico, Dawkins "representa" a massa ateísta que possui como objetivo alertar sobre as falhas e incongruências que a religião permite e estimula em meio a sociedade.

Uns o consideram uma leitura tendenciosa, outros um diálogo extremamente racional e lógico. Sob meu ponto de vista ele promove ambos. Desta forma, ele incita a uma leitura crítica, estabelecendo parâmetros para seguirmos questionando.

Caso ainda haja alguma dúvida com relação a leitura do livro de Dawkins, recomento a você que inicie com Cartas a uma nação Cristã, de Sam Harris. Um livro com mesmo nível de qualidade que Deus um Delírio. Diria até mesmo que suas ideias servem também como uma boa introdução a Deus um Delírio.

O recomendo a qualquer um, possuidor ou não de crenças, hetero ou homosexual, negro ou branco, pardo, índigena, emos, mendigos, enfim, todos deveriam um dia ler esse livro. Uma leitura essencial.

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Gilbson 02/02/2014

Desafiador
O Dawkins desnuda a religião e todo alicerce que a sustenta, em quase 500 páginas. O mais interessante do livro é realmente trazer a ideia que Deus é uma hipótese como qualquer outra - se pessoas o afirmam, deve então provar essa afirmação - a partir daí Dawkins usa todo seu sarcasmo para dissecar todas as religiões e principalmente as monoteístas. No primeiro capítulo ele aborda sobre a religião ter um respeito merecido e ter a cobertura do Estado, ele também aborda os diferentes níveis de crença do 1° ao 7° nível. Fala do experimento da fé, um estudo que foi pago por religiosas , porém não deu certo. Dawkins analisa os argumentos para existência de Deus e refuta-os de 1 em 1, . A partir do 3° capítulo usa vários conceitos de biologia, ai a leitura pode se torna mais técnica, ele foca principalmente o cristianismo e o islamismo, aborda sobre as raízes darwinianas da religião, no final de tudo ele conclui que Deus na verdade é um Deus das lacunas , se ainda não há explicações para determinado fim, coloca-se deus, outro ponto é sobre a doutrinação de crianças que para ele é uma espécie de abuso infantil – crianças judias, crianças muçulmanas, crianças cristãs , crianças neo-liberais, mas enfim, o cara é fera. É tão fera , que apologistas cristão escreveram uns 2 dois livros querendo refutar, ou seja o Dawkins cumpriu seu propósito.
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Mindy Quinzel 02/01/2014

Esse, com certeza, É um livro que todos deveriam ler. Apesar do titulo, que assusta muitas pessoas, se trata de um belo e otimista texto, voltado a uma melhor compreensão do mundo e consequentemente de si mesmo. Com dados históricos e de inúmeras pesquisas, Dawkins nos mostra a beleza da seleção natural e a importancia do pensamento crítico.
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