Jois Duarte 18/10/2011
Apesar de ser um livro sobre deuses, é retratado nos tempos atuais. Conta a história dos guerreiros de milênios de anos que sobreviveram a sua época e que, hoje em dia, vivem entre nós.
Indignados por uma mulher ser a escolhida pra guardar uma caixa tão valiosa - aquela, a famosa Caixa de Pandora que guarda todas as enfermidades do mundo -, os guerreiros resolvem dar um susto em Pandora, guardiã da caixa, mas o susto toma proporções enormes quando Maddox, com a adrenalina lá nas alturas, mata Pandora e a caixa some.
Como castigo, cada guerreiro que participou do ato recebe uma enfermidade, demônios como violência, doença, dor, ira, mentiras, entre outros, que antes viviam na caixa e que foram libertos com o seu desaparecimento. Terão que abrigá-los em seus corpos pela eternidade - homem e demônio serão um só. E ainda são expulsos da céu. Nos dias de hoje, vivem em um castelo, a fortaleza.
Desgraça pouca pra Maddox é bobagem. Além de abrigar o demônio da violência, ou seja, ser uma bomba-relógio ambulante, ele também recebeu mais um brinde: morre todas as noites e renasce na aurora, morre como Pandora morreu, sentido o que ela sentiu.
Ashlyn tem um dom que pra ela é mais um pesadelo: ouve vozes de qualquer época, presente ou passado, onde quer que esteja. E a trabalho em Budapeste, ouve rumores sobre anjos que curam qualquer enfermidade. Não hesita e corre pra tão temida fortaleza dos "anjos".
Os dois são ótimos! Ashlyn não tolera desaforos, Maddox não suporta ser questionado.
Maddox morre de medo de chegar perto de Ashlyn porque teme que seu demônio, possa fazer algum jeito, machucá-la. E Ashlyn quer o contrario, quanto mais perto, melhor. Mas eis que acontece algo curioso: quando perto um do outro, anulam seus "poderes", Ashlyn não ouve vozes e o demônio de Maddox não se manifesta... Ashlyn tem certeza de que isso não pode ser simples coincidência, estão destinados...