O Incêndio de Tróia

O Incêndio de Tróia Marion Zimmer Bradley




Resenhas - O Incendio de Tróia


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Julinho 06/04/2021

Não me cativou
Não entendi a opção do tradutor em deixar nomes próprios se personagens em inglês (Honey, Pearl, Star) - até parece que na Grécia se falava inglês, soaria melhor aos ouvidos se tivessem traduzido (Mel, Pérola, Estrela).

Em relação ao livro em si, me incomodei bastante com o comportamento e pensamentos anacrônicos de Cassandra (*tenta ser empoderada e acaba soando chata e cansativa, e tiraram boa parte da potência dramática da personagem*) - como no que tange a questão religiosa, por que raios ela tornou-se uma sacerdotisa com uma visão tão moderna sobre a religiosidade? Mesmo a questão dos ritos fúnebres, que eram uma questão muito séria nessa cultura, aparece totalmente enfraquecida pela visão de Cassandra tomada de "sensibilidades modernas" (*até o além dos mortos aparece quase como um paraíso cristão, o Hades na cultura clássica não era concebido como um "lugar melhor", e muito menos existia uma divisão moral entre os mortos*).
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Priscila Fernandes 22/06/2019

Reconto do antes, durante e depois da guerra de troia pela perspectiva da personagem Kassandra, filha de Príamo e Hécuba; e irmã de Heitor e Páris.

Assim como a maioria, conheci a Marion Zimmer Bradley pelas Brumas de Avalon, que na época se tornou umas das minhas histórias favoritas da vida. Por esse motivo, sempre tive receio de pegar outra obra da autora (assim como reler as Brumas). Mas recentemente me deu vontade de ler recontos da lenda de troia e quem sabe um dia me aventurar por Homero. Como já tinha esse livro parado a um tempão na estante, não hesitei por começar através dele.

Traços marcantes na escrita da Marion como empoderamento feminino, o culto a Deusa e questionamentos religiosos também estão presentes nessa obra. Sendo bem sincera, isso me incomodou no começo do livro, pois eu ficava o tempo todo com a sensação de deja-vu das Brumas de Avalon.

É difícil escrever sobre meus sentimentos durante essa leitura: amei demais a versão da Marion, as personalidades dos personagens, os questionamentos, mas também em muitos momentos achei a escrita repetitiva e cansativa. Mas nem por isso me arrependo da leitura, pelo contrário, quero muito relê-lo um dia (de preferência no original, em inglês). Esse é mais daqueles livros que muita gente ama, mas também muitos odeiam (me encaixo mais no primeiro grupo rs).

Obs: Sempre bom alertar que por se tratar de uma perspectiva feminina da guerra, não seremos poupados de cenas de batalhas e estupros.
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Manny Chuva 28/01/2019

Explêndido!
Simplesmente uma obra prima.
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araripee 28/01/2018

amei amei amei! Kassandra me cativou com a sua independência, bravura e até mesmo solidão. Me simpatizei tanto com a família real de Tróia e seu povo que vai ser difícil ler a Ilíada e torcer pelos aqueus. Não é de surpreender que mais um livro da Marion Zimmer Bradley entrou para os meus favoritos!
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Nanda Monteiro 12/04/2017

Ótimo
Livro de pegada bastante feminista, como os livros de Marion.
As cenas de ação são ótimas.
Só não ganhou 5 porque às vezes cansa e toda hora falar mal do gênero masculino.
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Rafa - @espaco_dos_livros 19/12/2016

Excelente
Uma obra prima, sem dúvidas, na minha opinião no mesmo patamar das brumas, conservando o mesmo traço de um livro sobre um acontecimento histórico contado pelo ponto de vista das mulheres que não se submetem a vontade dos homens. O livro se mantém interessante 80% do tempo, porém em algumas passagens se torna super arrastado e um tanto monótono, só por isso não ganhou 5 estrelas, mas super recomendo e está no top 10 clássicos da Marion
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Ana Luiza 01/08/2016

A queda de uma autora
Sempre apreciei o estilo de Marion. Com seus personagens fortes e cativantes, os enredos que prende a atenção. Tive a infelicidade de ter descoberto os escândalos que cercaram a vida da autora antes de ter terminado de ler o livro. Fiquei em um impasse se deveria continuar a ler suas passagens sensuais, fiquei triste por sempre admirar suas personagens femininas. Marion influenciou a minha formação pessoal e literária, tive de separar a obra do autor, algo muito difícil para mim particularmente. Sejam os escândalos verdadeiros ou não, nunca saberemos o lado dela agora que ela está morta, não voltarei a ler seus livros ou indicar-la a alguém.
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Olivia 14/01/2016

Pelos olhos da Mulher
Uma das coisas mais linda que observei nesse livro, foi toda a história narrada do ponto de vista da mulher, de uma sacerdotisa. Isso foi me envolvendo e me empolgando, que não consegui parar de ler até ver o fim (embora eu não quisesse que o livro acabasse).
Ótimo na temática que propõe. Recomendo!
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Tauan 26/12/2015

Entre 2010 e 2013 eu lia um livro de Marion a cada mês. Comecei com A Senhora da Magia e os demais das Brumas de Avalon, logo depois comecei a série Darkover, com A Rainha da Tempestade, e me apaixonei pelo estilo da autora, rapidamente comprando todos os quarenta livro dela que foram traduzidos no Brasil e mais alguns no original em inglês. Por causa dela, eu comecei a ler em outro idioma. Por algum tempo ela foi isolada, a minha autora preferida. Aí, naturalmente, depois de já ter lido mais da metade, diminuí o ritmo e passei a encontrar obras menos boas entre seus títulos, perdendo um pouco do encanto por ela.
Depois de 2013, deixei três livros dela por ler, achando que não seriam grandes coisas. Me enganei com todos. Foram eles: The Flame in Hali, O Salto Mortal e O Incêndio de Troia.
Agora, feita essa leitura, realmente devo ficar muito tempo ser ler Marion, até que eu queira reler algum dos que já tenho, ou comprar um dos não traduzidos nos Estados Unidos.

Nesse livro estamos no melhor do estilo MZB, um romance histórico com batalhas e disputas de poder. Ha também a recorrente luta das mulheres por seu espaço em sociedades machistas.
Marion faz uma releitura da lenda da Guerra de Troia, narrando a história do ponto de vista de Kassandra, princesa de Troia, irmã de Páris e Heitor. Quando criança, ela tem visões perturbadoras e se sente chamada para ser uma sacerdotisa de Apolo, o deus Sol. Entretanto, seus pais a reprimem e exigem torná-la submissa como devem ser as troianas.
No começo da adolescência, ela consegue ser mandada para passar alguns anos entre as amazonas, a tribo de sua mãe. Com elas, Kassandra é treinada nas armas e na luta, mas tem de retornar à Troia para o velho embate com os pais, até que consegue se tornar sacerdotisa.
Porém, nessa época, a guerra já se avizinha, e o clima é tenso.

site: http://pausaparaaleitura.blogspot.com.br/
Luciana 26/12/2015minha estante
tb adoro essa autora já li varios dela,porém esse não.Tai uma boa dica pra começar o ano....


Tauan 27/12/2015minha estante
Boas leituras!


Michele 21/01/2018minha estante
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Diandra Santomé 09/05/2014

Encantada pela história!
A história não condiz exatamente como a Ilíada, a história de alguns personagens traçam caminhos diferentes e foi exatamente isso que o autor queria, que de alguma forma fosse escrito destinos diferentes para cada personagens e dessa forma é transcorrido com um teor de romance e nem por isso deixou de ser bom, emocionante, catastrófico e arrebatador, diga se de passagem que amei a história. Apaixonada ainda mais pelas histórias gregas.
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Eve Barcelos 16/06/2013

O Incêndio de Troia - Por Evelyn Barcelos
Confira outras resenhas em http://pensamentos-em-in-stantes.blogspot.com.br/

Kassandra, irmã gêmea de Páris, filha do Rei Príamo e da Rainha Hécuba, é uma sacerdotisa que não é muito bem vista pela família. Devido às suas visões, é mandada para passar um tempo com as guerreiras amazonas, onde sua mãe foi criada antes de se casar com o Rei.
Páris, assim que nasceu, foi enviado para longe do castelo já que antes de seu nascimento, sua mãe havia tido um pesadelo, o que era considerado um mau presságio e também porque segundo uma profecia, gêmeos traziam má sorte. Ele é criado sem saber que é filho do Rei e quando é reconhecido como tal é enviado à Esparta, para selar um acordo de paz. Quando volta a Troia, traz consigo Helena, mulher de Menelau, que fica enfurecido e com a ajuda de seu irmão Agamenon, declara guerra a Troia.
A partir daí, o que Kassandra já havia previsto fica mais próximo de acontecer. A guerra começa e isso pode desencadear o destino trágico da cidade de Troia.


Marion Zimmer, reconta a história de Troia de um ponto de vista feminino (como é comum em suas obras) e de uma maneira singular.
Kassandra, a princesa de Troia é bem diferente das mulheres da cidade. Ela não acha que o melhor destino para ela, ou para qualquer outra mulher, seja o casamento e os filhos. Desde criança tem visões e sua família (e outras pessoas da cidade) a consideram louca. Depois de um sonho como deus Apolo, onde ele dizia que ela seria sua sacerdotista, ela começa a entender melhor tudo o que vê.
Páris, seu irmão gêmeo, foi criado por pastores sem nunca saber que era filho do Rei e da Rainha. Kassandra também não sabia da existência do irmão, até começar a ter visões através dos olhos dele.

Assim que Kassandra está próximo de se tornar mulher, sua tia Pentesileia, irmã de sua mãe, é chamada para buscá-la e para cuidar dela pelo próximo ano. Pentesileia, assim como Hécuba era antes de se casar com o Rei, é uma guerreira amazona. As amazonas são mulheres que andam a cavalo, lutam em guerras e não se prendem a nenhum homem. Vivem em grupos de mulheres e só "usam" os homens para ter filhos.
O tempo que passou com elas serviu para Kassandra aprender mais sobre seus dons e também para fortalecer ainda mais sua visão de que as mulheres são fortes e podem sobreviver sozinhas. Também entrou em contato com a Mãe Terra, deusa de todos os deuses e com a fé no matriarcado.

Quando Páris é reconhecido príncipe de Troia, é enviado a Esparta para um acordo de paz, mas o que ele faz? Volta com a esposa de Menelau, Helena, e a toma como sua própria esposa. Isso desencadeia a fúria de Menelau que logo pede a ajuda de seu irmão, Agamenon, conhecido por ser um grande tirano, e juntos declaram guerra a Troia.
Helena, nessa recriação, não é aquela tirana desalmada da lenda, mas sim uma esposa e mão afetiva e carinhosa com os filhos e com Páris. Mas uma coisa que não mudou é que ela ainda é a mulher mais linda de toda a Grécia. (Acho que foi um dos motivos para Páris se apaixonar, né?)

Quando Kassandra volta para Troia, vai viver como sacerdotista na casa do deus Apolo e isso muitas vezes gera um conflito interno já que ela também tem muita fé no antigo matriarcado e na Mãe Terra. Mesmo assim ela continua firme na nova vida que escolheu.
Assim que vê Helena colocar os pés na cidade, prevê o fim de Troia e avisa a todos , mas ninguém acredita nela, já que era considerada louca e amaldiçoada.
Com a guerra ocorrem muitas mortes e Kassandra passa por momentos muito ruins.

O final não foi nada previsível para mim e achei muito bom para fechar a história.
Acho que surpreendeu muita gente.


O livro é dividido em três volumes. O primeiro é O Chamado de Apolo, o segundo O Presente de Afrodite, e o terceiro A Drestuição de Posêidon.
A história é cheia de emoção, tanto nas batalhas quanto nas partes românticas, que não são muitas. Mesmo mudando muito a lenda verdadeira, ela conta com muito da mitologia grega, os deuses, os heróis e as heroínas.
A história é contada a partir da visão de Kassandra, que por sinal é uma ótima personagem. Adorei sua personalidade e o jeito como vê as coisas. Acho que a autora foi muito feliz em sua criação.
Outros personagens que me conquistaram foram Heitor, irmão mais velho de Kassandra e, porque não dizer, Helena. Como eu disse, ela é recriada de uma maneira afetuosa e dedicada e amizade que ela faz com Kassandra também é muito bonita.

Outra coisa que gostei muito foi das amazonas! Adoro essas mulheres fortes que se julgam igual ou até superior aos homens. A parte da história que se passa com elas é muito interessante.

Uma das poucas coisas que não gostei no livro foram as páginas. Elas são brancas e eu achei as letras pequenas, o que não ajuda na leitura, já que cansa muito mais rápido.
Mas se tratando da história, eu gostei muito e não me lembro de algo que me decepcionou. E isso fez com que eu acabasse o livro bem rápido. (Mesmo com suas 517 páginas brancas)
Adoro mitologia grega e adorei a versão da autora, contando de um ponto de vista feminino. Não acho que seja feminista, como ouvi de alguns, acho que ela soube dosar muito bem para não se tornar isso.
Recomendo muito a leitura, principalmente para quem gosta de mitologia.
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Ketsia 27/05/2013

Achei um bom livro.
Tiveram horas que eu realmente fiquei presa a Kassandra e envolvida com seus conflitos pessoais. Realmente fiquei esperando coisas na história que nunca iam acontecer, já que ela não era efetivamente uma guerreira de tróia e não participou ativamente da guerra.
A leitura é agradável, com certos momentos emocionantes, mas em um geral pode se tornar cansativa, desde que a história se prolonga demais.

Adorei o final feliz que ela teve e é ótimo ver a história de uma guerra por uma visão feminista.

Recomendo para mulheres.
Aerton 19/02/2016minha estante
Não precisava dar spoiler. Quando você diz que o final é feliz,, estraga a leitura.




Visintim 31/01/2013

Guerreira.
Um livro que me levou a uma época distante, na vida cotidiana de seu povo, onde praticamente tudo envolvia a mão dos deuses. Um simples canto de um pássaro é uma benção da Mãe Natureza, um poderoso terremoto a irá de Poseidon.

Temos toda a estrutura livremente adaptada do trabalho do poeta Homero, com personagens incríveis que vivem pela honra e costumes, repleta de atos de heroísmos como o guerreiro Heitor e a loucura do comandante akaio Akilles.

Mas neste livro o que faz a história ser tão atraente, é o fato de ser contado pelo lado feminino, isto é, pelas mulheres, princesas, rainhas e até mesmo as Amazonas ! A protagonista é a Kassandra, filha do rei de Tróia, Príamo.

E o que posso dizer de Kassandra a Profetisa ? Uma mulher que quer viver sua vida como bem entender, entretanto comprometida com os Deuses, sempre questionando se Eles oram por Tróia ou apenas são iguais a todos os homens, mesquinhos e com seus próprios interesses ?

Desde pequena Kassandra é enviada para se tornar uma sacerdotisa, tendo o dom da visão e poder ouvir seus deuses, enxerga o futuro e profetisa o fim de Tróia no momento em que Helena coloca seus pés em solo Troiano, ela grita a todos que a cidade vai queimar e o fim começou... Infelizmente ela é chamada por todos de louca, condenada a ter um Dom e não poder mudar o futuro...

Não obstante, uma mulher decidida que não recua em momento algum, literalmente uma guerreira, com força suficiente para enfrentar até os mais tristes e pesarosos dias que se seguirão.


Enfim, adorei o livro e recomando a todos.
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