Gone

Gone Michael Grant




Resenhas - Gone: O Mundo Termina Aqui


179 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12


Ana 25/10/2014

Gone
Gone é uma série escrita por Michael Grant que consiste de 6 livros. A história a primeira vista remeta a série Under The Dome, porém, não é a cidade inteira que fica envolta por uma barreira. São as crianças e adolescentes. Todos os habitantes da cidade com 15 anos ou mais desaparecem repentinamente. Apenas os jovens ficam e tem de descobrir o que aconteceu e a viver com poucos recursos.
Sam é o personagem principal, ele é bom em crises e todos o veem como um líder de início, porém, isso muda quando garotos de uma escola preparatória próxima chegam à cidade e se proclamam os líderes.
Os livros tem um tema muito interessante, a história flui bem e nem parece que estamos lendo um livro com 500 páginas. Sam é um excelente personagem, porém, quem merece destaque mesmo é Caine, o líder dos garotos da escola preparatória. Ele é maníaco e egocêntrico, mas ainda sim muito gostável.
O livro não mostra apenas o ponto de vista de Sam, também vemos, no decorrer do livro, o ponto de vista de outros personagens.
Há também uma boa quantidade de ficção científica no livro. A cidade é próxima de uma usina nuclear e isso faz com que alguns personagens tenham poderes e os animais desenvolvam mutações, como cascavéis voadoras e coiotes falantes.
O livro corre em contagem regressiva para o aniversário de 15 anos de Sam, que é o grande clímax da história.

site: www.tatisachs.com
Igor Gil 24/12/2015minha estante
Brigadão pelo spoiler




Matt 15/10/2014

"NUM MINUTO O PROFESSOR ESTAVA FALANDO SOBRE A GUERRA CIVIL. NO MINUTO SEGUINTE, DESAPARECEU." É a primeira frase do livro. Simples assim. Não demora muito tempo até os alunos perceberem que todos os professores e alunos mais velhos tinham sumido e a confusão tomar conta do local. Sam Temple, o protagonista, Quinn Gaither, seu "melhor e provavelmente único amigo", e Astrid Ellison, ou Astrid Gênio, como ela é conhecida,se juntam e descobrem que todos com 15 anos ou mais desapareceram. Logo, a organização do ambiente escolar passa a vigorar na cidade: os fortões mandam, e os fracos obedecem. Tristes destes últimos, que assim como os leitores, pensam que os valentões vão ser seus piores problemas.
Até que chegam - em uma carreata triunfal - os alunos da Academia Coates. Ricos e engomadinhos, encabeçados por Caine, Diana e Drake eles rapidamente eles se aproveitam da situação de pânico e domam os valentões, assumindo o controle da cidade.
Temos alternância do ponto de vista, acompanhando personagens que à primeira vista não têm ligação com os acontecimentos, mas que com o tempo vamos vendo que são peças cruciais. Uma coisa notável no livro é o modo como os personagens são bem construídos e tão bem entrelaçados que parecem reais. As personalidades deles são realistas. Ao longo da história, não tem sequer um deles que não cometa um erro por causa de seus defeitos, e eles são bem visíveis.

Além do mais, todos os personagens são fortes; não tem nenhum peso morto. Cada um deles acaba tendo um papel de ajudar na história que mais cedo ou mais tarde se revela. Até porque essa é uma característica marcante do livro: depois que se define os que lutam pelo bem e os que lutam pelo mal, o espírito de comunidade é muito forte. Tenho que dizer que os vilões são incríveis. Como o resto dos personagens principais de Gone, às vezes é estranho imaginar que eles têm só 14 anos. Vou usar a frase da Diana:
"DRAKE É DOENTE DA CABEÇA. NÃO DIGO ISSO PARA AMEDRONTAR, ESTOU DIZENDO POR QUE É VERDADE. EU SOU MÁ, CAINE TEM DELÍRIOS DE GRANDEZA, MAS DRAKE É COMPLETAMENTE LOUCO."

Aliás, ela tem as melhores frases do livro. Extremamente calculista e manipuladora, é ainda mais perigosa do que parece. E Drake, fora do juízo, lentamente desponta como uma ameaça tão forte quanto o próprio Caine. As coisas chegam ao ponto de ambos os lados se prepararem para uma guerra pelo controle da cidade. Acontecem algumas cenas chocantes, visto a idade dos personagens.
"PESSOAS APAVORADAS FAZIAM COISAS APAVORANTES, ATÉ MESMO CRIANÇAS."
Mas a atitude audaciosa dos vilões não tira a atenção dos "mocinhos", se é que podemos chamá-los assim. Principalmente Quinn e Sam, que são constantemente tentados por suas próprias mentes a desistirem, quando o errado parece mais fácil que o certo. A única coisa que chega a ficar deslocada na história é o romance do Sam e da Astrid que menos de duas semanas depois de se conhecerem já dizem que se amam. Hormônios à flor da pele, talvez?

Também parabenizo o autor pelo clima impressionante do livro. Até os nomes dos personagens (coisa que eu considero importantíssima), não sendo muito comuns, ajudam a dar vida a uma cidadezinha isolada pelas montanhas e o mar, com toda a beleza da Califórnia. Ao mesmo tempo, a menção a pessoas como Jack Johnson e o ex-presidente Theodore Roosevelt, obras famosas como Harry Potter e Stardust, em conjunto com a charmosa presença de um Mc Donald's, causam uma identificação instantânea. "E se fosse eu no lugar deles?" Várias vezes eu imaginei.

Mais brutal do que alguns eventos do livro, só mesmo o impacto que ele causou. O final, deixando a ponta solta para uma sequência, não poderia ter sido melhor. Não se enganem com a simples classificação de distopia. Sem dúvida os questionamentos levantados por Gone não deixam espaço para comparações com Jogos Vorazes, Divergente ou nenhum outro do gênero. Temas como assassinato, bulimia, abandono infantil e abuso de poder são abordados do ponto de vista de simples adolescentes.
"NÓS NÃO FIZEMOS ESSE MUNDO, SOMOS SÓ OS POBRES COITADOS QUE MORAMOS NELE."
comentários(0)comente



Helga 06/10/2014

O ar de mistério no inicio de livro faz com que vc continue a leitura, mas acho que o que me prendeu mais nele foram os questionamentos das crianças e de todo o posicionamento que elas tiveram de ter depois do desaparecimento dos adultos. Sem dúvidas é um livro violento, ou seja, não é um livro para crianças o final te prende muito pois há uma expectativa muito grande e a contagem regressiva faz com que vc tenha mais curiosidade em saber o q acontecerá quando chegar ao 00:00 é um bom livro, com uma temática apocalíptica forte, recomendo.
comentários(0)comente



Luan 14/08/2014

Diferente do nome, uma boa história começa aqui!
Tinha Gone como uma de minhas prováveis leituras há um certo tempo. A história me deixou curioso. Mas não tão ansioso. Apenas curioso mesmo. De repente, puf... Todo mundo que tenha 15 anos ou mais desaparece de Praia Perdida. Assim, do nada mesmo – uns, enquanto estudavam, outros enquanto ensinavam, ou até enquanto comiam ou dormiam. Era 10h18 da manhã. E Sam foi testemunha do fato mais bizarro e sem sentido do mundo: apenas ele e os adolescentes e crianças com 14 anos ou menos habitavam a localidade.

Logicamente, a confusão se instalou. Ninguém sabia o que acontecia, se era real ou um sonho. As crianças choravam, desesperadas. Os pouco maiores, também. Definitivamente a comunidade em que viviam havia mudado. Agora, era terra de ninguém. Até de certa forma maduros para a idade deles, os adolescentes tentaram, ao pouco se organizar para evitar a balbúrdia. Mas isso durou até a chegada dos alunos da Academia Coates. Também vítimas do acontecimento bizarro, eles passam a dominar a cidade e ela fica dividida: de um lado os alunos da Coates, ricos, esnobes, misteriosos, sob o comando de Caine. Do outro, os jovens da própria Praia Perdida. Sob o comando de ninguém.

Sam. Ele seria o líder natural. Mas ele mesmo evitou o título. Não queria dar esperanças de algo que nem ele acreditava. Mas foi nesse momento que Sam, o protagonista de Gone – O mundo termina aqui, conhece seus novos companheiros de luta: Astrid, a menina gênio, Edílio, o menino prendado e Lana, a menina que cura. E ao lado de Quin, seu melhor amigo, e de Pete, o irmão autista de Astrid, eles protagonizam essa série, em que o mistério não apenas cerca os moradores da localidade, como também os leitores. Juntos, os seis mais os moradores travarão batalhas para tentar descobrir o que houve e como sair do chamado LGAR. E juntos, nós e eles, seremos testemunhas de momentos tensos e mais que bizarros, como o fato de a maioria das crianças e adolescentes adquirem estranhos dons, quase poderes mágicos e uma barreira separar a cidade do resto do mundo.

De fato, essa sinopse me chamou a atenção. E foi quase ao mesmo momento em que descobri a série Amanhã. Ambas com temáticas parecidas. Fiquei realmente curioso para lê-las. E perdi parte da vontade assim que terminei o primeiro volume de Amanhã. Achei fraco, história, desenvolvimento e escrita – fiz resenha, para quem estiver interessado.

E, adivinhem? Sim, passei a temer a leitura de Gone, depois da frustração anterior. Estava com ele em minha estante. Mas adiava a leitura. Não sei porquê. A história que vi não lembra em nada a outra. Mas não vou ficar aqui fazendo comparações.

Vou sim comentar de uma das grandes surpresas entre as minhas leituras do ano. Por mais que sinopse até pareça de um livro mais infantil ou adolescente do que jovem ou adulto – ou YA –, não é. Inclusive, engana-se quem pensar isso. Mas também não pensem que vão encontrar uma obra prima do terror ou do suspense. Não. É uma história forte direcionada para vários públicos. E que não frustra. O autor, Michael Grant, não subestima os leitores. Não se intimida. E isso é muito bacana.

A escrita do autor me agradou bastante. É direta, sem rodeios, e com toques misteriosos que tanto me agradam. Os personagens, se são de má índole ou não, não vem ao caso: grande parte, a maioria mesmo, deles são muito bem construídos. Eu não costumo gostar de protagonistas. Nesta história, o carisma dele me ganhou. Não gosto de histórias de amor. A sutileza presente em Gone não me chateou.

O desenvolvimento da história também sai o óbvio ou do mais fácil. Ele tenta se encaminhar por algo maior. Mesmo tendo em mente que está lidando com personagens que são quase crianças. Mesmo tendo em mente que crianças podem estar lendo. Ele não se acanha.

Mas está neste ponto talvez um dos únicos pontos negativos. Não sei o motivo por ele ter definido a faixa etária limite em 14 anos. Mas acredito que a história só teria a ganhar caso o tal limite para o PUF fosse 17. As situações criadas por Grant teriam ainda mais veracidade se com personagens de idade mais avançadas. Mas isso não chega a estragar. Nem deixar a história inverossímil. Mas me incomodou um pouco. Até porque há uma série de acontecimentos cruéis, sangue, dor, lutas... – ele não teve pena enquanto escrevia mesmo - que desempenhada por pessoas de idade superior deixaram a história ainda mais tensa.

Assim como fiquei um pouco incomodado com o fim, que vinha num ritmo muito bacana. Mas na hora H meio que ficou no clichê. Esperava mais. Mas também não diminuiu minha ansiedade e curiosidade em ler os próximos volumes. Quer demais continuar essa série. E ficarei eternamente grato a Grant se os próximos volumes corresponderem ao primeiro.

O quatro, como avaliação, é justo. Quem sabe, no próximos, suba? Só lá saberei (emos). Valeu!
comentários(0)comente



Amanda Notaro 11/07/2014

Gone
E se em um dia que deveria ser totalmente comum, todos com mais de 15 anos sumissem? Simplesmente assim “puf” bem na frente dos seus olhos.

Em Praia Perdida, os adultos simplesmente somem, todos com mais de 15 anos desparecem. Ficando só as crianças, assustadas e com medo. Os alunos, veem seu professor de historia desaparecer bem na sua frente, e eles percebem que ele não foi o único a sumir, mas todos os outros professores e alguns alunos mais velhos. Sam, um jovem surfista, se junta com Quin, seu melhor amigo, e Astrid, por quem Sam tem uma queda.

Os alunos jorram para fora da escola, os meios de comunicação não funcionam e não há ninguém para cuidar dos menores. Todas as crianças não sabem o que fazer, nem para onde ir. Sam e os outros vão até suas casas atrás de qualquer sinal de seus pais, o problema é que eles simplesmente sumiram. Astrid precisa achar seu irmão, o pequeno Pete, que é autista* e não pode ficar sem companhia, e provavelmente estava no com o pai quando tudo aconteceu.

Também se junta ao grupo Edilio, um garoto que se mudou há pouco tempo para a cidade. Eles, então, vão até a Usina, onde o pai de Astrid trabalha como engenheiro, na esperança de encontrar o Pequeno Pete. Sam, acha que de alguma maneira o que aconteceu é culpa dele, o segredo que guarda é tão perigoso que não tem coragem de dividir isso com ninguém.

O problema é que quando eles se ausentam, os valentões do colégio acabam tomando conta da cidade, e dão o nome de LGAR (Lugar da Galera da Área Radioativa). Acaba tudo virando uma bagunça, coisas estranhas e sem explicação começam a acontecer.

Foi difícil escrever essa resenha, para não da spolers*, o livro é muito misterioso, você só descobre o que acontece quase no final do livro. Ao mesmo tempo em que ele é cheio de segredos é cheio também de muitas aventuras. São crianças que tem que aprender a fazer coisas de adultos para poder sobreviver, além de ter que se proteger uns dos outros.

O livro não mostra tudo só pela visão do Sam, mostra também pela visão da Lana, que sofre um acidente de carro quando seu avô simplesmente desaparece, ela e seu cachorro, Patrick fica a própria sorte. Pela visão da Maria, que passa ser a responsável por cuidar da creche.

Eu esperava realmente muita coisa desse livro e ele atingiu minhas expectativas, muitas coisas não foram ditas em “Gone” e provavelmente só iram ser respondidas nos próximos livros. É uma historia que prende o leitor, que faz você devorar o livro sem nem perceber. O livro mais voltado para o púbico jovem-adulto, vou revelar que em algumas partes tive muita pena nos personagens por serem apenas crianças, mas isso faz com que o livro fique mais interessante.

site: http://meuviciodiario.com/
comentários(0)comente



-Koraline 26/06/2014

Simplesmente o livro mais perfeito do mundo, muito bem escrito e com uma história fascinante.
Conta a história de Praia Perdida, também conhecida como LGAR (lugar da galera da Área Radioativa) após todas as pessoas com mais de 15 anos desaparecem misteriosamente, e o aparecimento de uma barreira em volta de parte da cidade num raio de 16 km, tendo com eixo central a usina nuclear de Praia Perdida.
Sendo essa cidade uma area de radioatividade à alguns anos atrás, alguns adolescente afetados desenvolve poderes, como o de Sam, ou Sam- do- ônibus- escolar, que tem o poder de disparar fleshes de luz com as mãos. Mas não são apenas os humanos os únicos a mudarem.
Após a chegada dos alunos da Coats, que é uma escola para alunos
"problemáticos", acontece uma batalha para determinar quem fica no controle do LGAR, Caine ou Sam ???
comentários(0)comente



Sabrina 29/04/2014

O livro vem com uma historia diferente, chamativa e com muitos mistérios , que foi o que me prendeu ao livro, também o fato dele criar personagens que agem de acordo com suas idades ,porem o que me irritou no livro foi a sensação de estar assistindo um episodio de "tom e jerry" eles fugiam e eram capturados apanhavam, conseguiam fugir mas logo eram pressos novamente torturados, e assim se segue o livro todo, eu sei que o cenário deles e restrito mas essa situação desgastou a leitura.
comentários(0)comente



Clara 24/03/2014

Bom começo
O primeiro livro da série Gone introduz a história da pequena cidade de Praia Perdida, na Califórnia, com menos de 3000 habitantes. Em um dia aparentemente normal, desaparecem todas as pessoas acima de 15 anos do local. Com o desaparecimento surge uma barreira, que delimita a cidade em um círculo completo. Praia Perdida passa a ser chamada pelos que ali permaneceram de LGAR (Lugar da Galera da Área Radioativa) - lá tem uma usina, que dá emprego a maior parte da cidade e cuida da eletricidade geral. Conta-se que uma vez ouve um acidente, e por mais que nenhuma consequência tenha ficado evidente, eles dizem que o lugar é radiativo. Com a barreira, ninguém pode sair.
Com o estranho acontecimento, descobre-se que vinham ocorrendo mutações na cidade. Crianças e adolescentes estão com diferentes poderes, desde grande força e velocidade até o poder de queimar coisas. Animais também passam a ter características estranhas, como cobras com asas e gaivota com garras afiadas. Sam Temple, de 14 anos, é um desses adolescentes. Ele acreditava que era o único com um poder, até perceber que tinha muitos como ele. Sendo visto como um líder pelas pessoas que não desapareceram e quando valentões tentam impor medo e dominar outros, ele e seus amigos tentam interceder.

O livro é interessante, a ideia é bem desenvolvida e você fica o tempo todo querendo saber o porque daquilo ter acontecido e o que o causou. Me chamou a atenção o fato do Sam não ser exatamente um herói, pelo menos não um típico. Ele quer ajudar a todos, e procurar uma resposta, ao mesmo tempo que admiti ter medo e as vezes sua maior vontade é fugir. Ele não é corajoso sempre, mas tenta fazer o certo, o que, basicamente, é o que pessoas reais (nós) buscam. Ele também não é o salvador da pátria, nem está sozinho, consegue ter força e seguir adiante porque tem um grupo incrível de amigos e colegas dispostos a cuidar uns dos outros e assim, da cidade. Embora tenha um número significativo de personagens, eles são bem escritos, de forma que você consegue se identificar com a linha de pensamentos e atitudes de alguns, se irritar com outros e odiar completamente um restante. Um ponto negativo é a violência apresentada. Para a história andar da forma que o autor imaginou, obviamente ela teria que existir, porém achei que ela está presente de forma muito excessiva. Se você parar para pensar que ninguém no livro tem mais do que 14 anos, toda a violência ali é meio assustadora. Imaginar crianças tendo que lutar e se agredir daquela forma é insano. O final do livro é característico daqueles que são escritos em série. Deixa claro que tem uma continuação e algumas dúvidas permanecem pro próximo.
comentários(0)comente



Cacau 17/03/2014

Eu gostei muito do livro, parece Lost e os personagem passam muitas dificuldades. Quero os outros!
comentários(0)comente



Gabi 08/01/2014

Gone
Eu estava bem empolgada para ler Gone, pois havia visto várias resenhas positivas. A sinopse do livro me chamou a atenção, me lembrou muito a série Lost. Comecei a ler o livro e logo no início algo já me deixou incomodada. Os personagens aceitaram muito fácil a "situação", claro, houve o choque inicial, mas a vida deles não pareceu mudar muito depois do "puf".
O final do livro me deixou curiosa pra saber o que vai acontecer, mas provavelmente só vou comprar a continuação quando todos os livros forem lançados no Brasil.
Marih 18/01/2014minha estante
Lost? Nossa nunca tinha pensado nisso, mas acho que não tem nada haver.... Mas ok, os outros 3 livros(que foram lançados no Brasil) são realmente muito bons, espero que voce continue lendo a série ela é surpreendente!


Gabi 20/01/2014minha estante
Explicando a comparação com Lost: ambos os personagens ficam presos em uma ilha/praia; em Gone há a "escuridão", e em Lost o "monstro de fumaça".




Mônica 28/11/2013

tentei deixar sem spoiler
o livro de uma forma geral é bom, possui uma narrativa simples e que flui com facilidade.
o autor definiu a personalidade de cada personagem e se fixou no clichê de bem e mal, apesar de detestar os clichês o personagem principal cativa e consegue manter o interesse da leitura.
o enrego da historia e a situação em que os personagens se encontram nos fazem refletir como há sempre alguém que depende de nós e de que as vezes somos obrigados a tomar as rédeas das nossas vidas, mesmo não sabendo o que fazer.

a descrição dos fatos e a forma como o isolamento e o aparecimento da redoma apareceram foram quase eficientes, apesar do personagem citar que está com medo não conseguiu transmitir este medo para o leitor.

os vilões como crianças de 13 e 14 anos com pensamentos e atitudes megalomaníacas se tornou tao chato e cansativo que a unica forma de manter o leitor preso na historia era para saber o que iria acontecer com o personagem principal no fim da historia, já que cada capitulo conta o período que resta para ele desaparecer, além de alguns personagens serem tao chatos e babacas que na primeira oportunidade deveriam ter morrido.

alguns personagens surpreenderam, como Daiana que foi o mais próximo de um ser humano normal. Mantinha sua posição egoísta, porem sabia a diferença entre poder e idiotice.

o autor focou muito no ser humano chato enquanto o mistério do isolamento corria solto sem nenhuma informação para despertar a curiosidade do leitor. pode ter sido intencional esse desleixo, para mostrar ao leitor somente o que os personagens sabiam sobre o fato, mas ficou chato e irritante que todos estivessem bem com o assunto e continuassem agindo como se fosse normal. também não explorou muito as emoções dos personagens, tudo ficou superficial que nem deu para aproveitar o momento de nada.

um dos fatores que me fez querer ler o livro seguinte foi o monstro que faz as alucinações, e descobrir quem é este ser chamado escuridão. neste fator o autor conseguiu fazer o enredo funcionar e até a temer quem é este ser.

nao diria que o livro é ruim pq cada livro acrescenta algo, porem nao foi meu volume preferido.
Mário 04/12/2013minha estante
Ótima resenha! Eu estou louco pra ler, mas não acho pra comprar! Você sabe aonde vende? Na submarino e Americanas já esgotou! :C




Fernanda 31/10/2013

Acho que se tem uma palavra para resumir esse livro é: aflição.
Imaginem um mundo onde todos os maiores de 15 anos sumam – puf – do nada. Agora imaginem a loucura e a apreensão que isso causaria nos menores de 14 anos.

“A única coisa que devemos temer e o próprio medo”. (Pág 56)
De fato.

Michael Grant criou esse universo e jogou no colo dos leitores todo tipo de agonia que se pode imaginar.
Crianças tendo que lidar com toda espécie de problemas. E as criancinhas da creche? E as de colo que ficaram em casa sem ninguém? Esse livro é cruel porque ele é cru. Crianças morrem, sim, por descuido, irresponsabilidade, acidentes... ou não.
Portanto, elas precisam assumir responsabilidades de adultos e mais: lidar com coisas irreais.

Praia Perdida deu lugar ao LGAR – Lugar da galera da área radioativa – onde todo o pesadelo se apresenta.
Porém, antes do sumiço de todos os adultos, já acontecia algo estranho naquele lugar.
Sam fazia coisas impossíveis. E depois que o LGAR tomou forma, ficou nítido que ele não era o único. A área que eles vivem é de fato radioativa, porém eles não sabem se isso tem haver com o sumiço repentino dos adultos e com as novas habilidades em algumas crianças;
Sam, Astrid, Quinn, Edilio e Lanna serão algumas das vidas de vital importância para a história.
Sam é tido como o líder daquelas crianças; não que ele tivesse escolha.
A responsabilidade pesa e, honestamente, ele não tem a obrigação de fazer nada. Ele também tem medo, também sente desespero.
Suas escolhas fazem dele uma pessoa confiável e tudo que aquelas crianças precisam é de confiança. E isso é injusto com Sam, afinal ele também está passando por essa situação e, droga, ele também quer confiança.

O autor levanta várias teorias sobre os motivos do surgimento do LGAR, e gostei do que ele sugeriu primeiramente. Seria bobagem ignorar o obvio. Afinal, qual a primeira coisa que vocês pensariam?

“- O que a gente fez? – perguntou Quinn. – É isso que não entendo. O que a gente fez para deixar Deus tão puto? (...) Quero dizer, a gente fez alguma coisa para merecer isso, certo? Deus não faz coisas assim sem motivo.
- Não acho que tenha sido Deus.” (Pág 36)

(Sério, as teoria são bem legais. Vão de Deus à universos paralelos à hackers do universo, etc. O autor é bem genioso.)

É uma agonia do começo ao fim. Logo que os adultos somem, eles não tem noção de nada. Levam na brincadeira. Acham que há um porque e que eles voltarão em breve. Esperam uma ajuda que não vem.
Logo começam a se forma os grupinhos. Logo as coisas começam a ficar perigosas.
Um grupo de alunos de um colégio interno chamado Coates se juntam a eles... para ajudar?
Mesmo entre crianças há crueldades sem limites.
O medo nos leva a fazer coisas inenarráveis, amigos, e Michael Grant trabalhou isso muito bem.

“Gone” é um livro conflitante. Inteligente e cruel, cruel.
São várias questões em dúvidas. O que criou o LGAR? Por que só maiores de 14 anos sumiram? O que acontece com quem faz 15 anos dentro do LGAR?
São levantadas várias teorias sobre os porquês, porém pouca coisa foi explicada. Estou ansiosa para essas respostas.
“Gone” é o livro 1 de uma série de 6 livros, e que no Brasil são lançados pela editora Galera Record.
É uma leitura muito interessante e... dolorosa.
Quem tiver estômago, que venha.
Mário 04/12/2013minha estante
Muito boa, a resenha. Eu quero comprar o livro mas não sei aonde! Na submarino e nas Americas já está esgotado. Você/Alguém sabe onde vende?




MENINALY 21/10/2013

Até que enfim!!!!
Digo enfim, pois já estava enjoada deste livros YA sempre com as mesma estorinhas (mocinha tosca, um mocinho badboy vampiro-anjo lindo maravilho).
Gone traz, suspense e até questionamentos maiores....
Recomendo a todos!!!!


comentários(0)comente



Lucas 13/10/2013

Muitos livros, filmes e séries já mostraram pessoas se organizando para sobreviver diante de alguma situação complicada, mas eu nunca tinha visto algo sobre crianças e adolescentes assumindo esse papel. Além disso, algumas crianças desenvolveram poderes especiais, e isso contribui para a formação de uma hierarquia nessa sociedade.

Achei muito interessante ver o comportamento desses personagens diante de uma situação desse tipo, tendo que assumir responsabilidades e ditando as próprias regras. O fator sobrenatural do livro também foi bem legal, com todo o desenvolvimento dos poderes e de como cada um passou a usá-los: uns para ajudar as pessoas, e outros para intimidá-las. Eu fiquei bem surpreso com certos acontecimentos brutais no decorrer da história, pois não esperava por isso nessa leitura. Principalmente pelo fato de que todos os personagens têm menos de quinze anos.

A narrativa do livro é bem leve e tranquila, o que faz com que a leitura flua bem. O livro é narrado em terceira pessoa e mostra o ponto de vista de vários personagens, o que torna a leitura ainda mais interessante.

A divisão dessa sociedade encaminha a história para um combate inevitável entre dois grupos: o de Sam, constituído pelos “mocinhos”, e o de Caine, um psicopata que intimida todos usando o seu poder. Durante toda a história, foi criada uma expectativa sobre esse combate, e talvez esse tenha sido o problema. O que me decepcionou não foi a batalha em si, mas sim o desfecho da história. Acho que tudo aconteceu de forma previsível, com a finalidade de deixar a abertura necessária para que o autor continuasse a história.

Apesar de ter me decepcionado um pouco com o final, gostei bastante do livro e estou bem curioso pra saber o que irá acontecer no segundo livro da série.


site: Para mais resenhas, acesse: www.estantenerd.com
Junior 15/10/2013minha estante
Muito boa a sua resenha, fiquei com vontade de ler o livro kkkkkkk.


Dani Fuller 19/10/2013minha estante
caramba exatamente o que senti no final, mas não sabia usar essa palavra que usou.


Mário 04/12/2013minha estante
Muito boa sua resenha, Lucas. Quero muito, muito, muito comprar, mas não sei onde vende. Alguém sabe?


Lucas 07/12/2013minha estante
Mário, obrigado pelo elogio! :)
E tem no site da Saraiva, apesar de estar meio caro...




179 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR