Gone

Gone Michael Grant




Resenhas - Gone: O Mundo Termina Aqui


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Mi 14/10/2011

Recomendo: Gone - O Mundo Termina Aqui (Michael Grant)
Sam é um garoto comum, só quer surfar e esquecer os problemas mas algo muito sério acontece com a cidade em que ele mora e ele fica (mesmo sem querer) sendo responsável por todos com menos de 15 anos de sua cidade.

Eu me surpreendi com algumas atitudes tomadas pelos adolescentes, realmente é de dar medo, são cruéis e não pensam duas vezes antes de passar por cima de alguém, adorei isso pois eu pensei que seriam coisas mais infantis. O autor descreveu de maneira perfeita a frieza deles, muuuito loko!

Se você gosta de ação e mistério irá AMAR esse livro. Os personagens são bem legais, adorei o Sam porque ao longo da história ele vai superando seus medos, enfrentando-os; Astrid mostra além do seu lado nerd, mostra que não é uma pessoa que se sente superior aos outros mas é determinada, apesar de também ter seus própros medos e incertezas; Lana é uma garota forte que passa por muuuita coisa e seu poder chega a ajudar muitas pessoas; além desses há vários outros personagens que irão te conquistar com certeza.

Bom esse livro é cheio de tensão, ação, suspense e uma pitada de romance mas não tem NADA de romance meloso, por isso serve tanto pra garotas quanto para garotos.

O final te deixa com um gostinho de 'quero mais', ou seja, algumas questões ficam para serem respondidas no 2º volume.

Bom, eu amei e acho que você também vai amar!

Essa resenha e outras poderão ser encontradas no blog MUNDO TEEN
http://mi-mundoteen.blogspot.com/

Beijos ♥!!!!
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Helô 14/01/2012minha estante
Adorei a resenha, concordo contigo...


Barbarah 13/10/2012minha estante
Respondendo sua pergunta. Por ele tava morto. Só as pessoas vivas sumiram, pq seria querer muito q a luz verde tirasse até os corpos dos mortos de dentro do LGAR... Bem eu imagino q seja isso, pq faz um bom tempo q eu li o livro..


Gustavo RAS 27/10/2012minha estante
Concordo.
Lana all the way! A menina é a mais interessante e cativante da estória.
Sobre o corpo do mineiro a Barbarah já respondeu. Também acho que só se foram os acima de 14 que estavam vivos.
Agora, outra coisa que estraga a estória é o Quinn. Cara chato da peste.


Leonardo 30/12/2012minha estante
Tem muita coisa a ser respondida, tipo o Petey parando a explosão(???) la da usina usando o poder de teletransporte dele e criando o lugar, isso não fez sentido algum! E aquela dedução de que o Sam é irmão do Caine foi ridícula e forçada, do nada eles são rimão só porque nasceram no mesmo dia com poucos minutos de diferença, antes disso nem saber que era adotado o Caine sabia. E aquela coisa na caverna é realmente nada a ver, o autor vai ter que lutar muito pra deixar isso plausível nos próximos livros.




Joy 13/07/2011

O mundo termina aqui e comeca outro!
Bom para comecar nao vou contar muito sobre o que o livro conta pois para isso existe a sinopse que eu acho que a maioria dos que procuram o livro ja leram, mas se voce nao vou resumir..
Gone se trata de um livro de ficcao cientifica juvenil, ele conta a historial de Sam, um garoto que vive na praia perdida, a questao eh que num minuto estava tudo normal e no outro seu mundo estava mudado completamente, pessoas com mais de 15 anos sumiram, as criancas comecam a mudar e o ambiente tambem, derrepente eles estao cercados por uma parede esquisita e tem que se virar com o que tem. No meio disso tudo eh impossivel nao haver uma guerra.
Resenhas sao para dar a opniao entao nao vou ficar enrolando. Achei o livro maravilhoso. Fazia tempo que eu nao lia um livro tao bom. O livro tem um ar de Lost (sim, a serie de TV) com um pouco de Harry Potter e ao mesmo tempo nao tem nada a ve. Como assim, voces devem estar se perguntando; A questao eh que em ambos o autor ou autora criaram um mundo totalmente diferente a partir do mundo em que nos conhecemos.
Gone prende voce na historia, como na serie Lost geram-se perguntas e mais perguntas ao longo da historia, misterios e mais misterios, e a historia eh contagiante. O livro tem coerencia o autor nao esquece dos detalhes. A leitura eh facil, gostosa, o narrador nao eh nenhum personagem o que faz voce ver a historia em varios angulos.
Emfim eu gostei muito e recomendo. Nao posso falar mais por que nao quero que a resenha contenha spoilers. Apenas espero que voces leiam e gostem! :)
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Bruno Leandro 13/07/2011

E se os adultos desaparecessem?
Imagine um mundo sem adultos, sem escola, sem obrigações ou compromissos, sem ter que levantar cedo... Enfim, um paraíso, não é mesmo? Agora imagine um mundo sem pais, sem mães, sem professores, sem pessoas para dar apoio em momentos difíceis... Complicou um pouquinho, não é? Agora imagine um mundo em eterna anarquia, sem ter quem faça a comida, quem cuide dos ferimentos, das crianças pequenas, quem ponha alguma ordem e defenda as crianças mais fracas dos valentões... Agora, sim, um verdadeiro inferno na Terra, não é mesmo? É nisso que se transforma a Praia Perdida, em um LGAR (Lugar da Galera da Área Radiativa) onde a lei dos mais fortes se estabelece entre crianças com menos de quinze anos que, do nada, se veem livres dos adultos, mas com problemas muito maiores dos que imaginaram. Neste lugar passa a valer a força, seja física, moral, ou, digamos, sobrenatural, pois alguns dos que ficaram para trás têm alguns segredos sujos escondidos. Segredos que podem se revelar em um simples estalar de dedos.
Dizem que o precursor de histórias como “Gone” foi um livro chamado “O Senhor das Moscas”, que conta a história de crianças tentando estabelecer sua própria sociedade e que, ao contrário do que parece, a sociedade “infantil” se torna um mundo extremamente cruel. Eu ainda não li esse livro, mas está na minha lista, definitivamente. Afinal, qualquer livro que consiga gerar seguidores como “Gone” merece meu respeito. A história é bem construída e tem um crescendo que, quando menos esperamos, explode fatos e ações diretamente em nossa cara. A sociedade pós-adultos que se estabelece é muito frágil e instável e pode ruir a qualquer momento, pois não há alicerces que a sustentem, apenas uma tentativa de organização totalmente disfuncional. Ah, e o nosso protagonista, o “Sam do ônibus escolar”, é um garoto que só quer ser deixado em paz, mas que, por ser um líder natural, acaba sendo a pessoa para quem todos se voltam quando têm um problema. Sinto pena dele.
“Gone” é... instigante, acho que posso dizer. Pegue os X-men adolescentes que deram errado, misture com uma sociedade distópica, um pouquinho de “Senhor das Moscas”, mais um “Esqueceram de Mim” em uma versão um pouco cruel e você verão a ponta do iceberg que esta história é.
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Dani 11/07/2011

Gostei muito de Gone. Tem um clima diferente, meio sombrio para um livro juvenil. Cada início de capítulo possui uma contagem de tempo, que vai decrescendo à medida que você avança na leitura e descobre o que aquele tempo está marcando. Tem até umas coisas loucas que dão um feeling de estar assistindo à série Lost. Os mistérios são muitos. Por que as pessoas acima de 15 anos sumiram do nada? O que a usina nuclear tem a ver com isso? Qual é o segredo que Sam esconde? Que diabos é o LGAR, afinal? Fora isso, o que vai acontecer quando você completar 15 anos?

São esses mistérios e os novos acontecimentos que te empurram pra frente na leitura, mesmo quando as coisas parecem estar paradas. Há vários "mini-clímaxes" no meio da história, e Michal Grant não tem pudores para mutilar ou matar pessoas — crianças. Nisso me lembrou um pouco de Jogos Vorazes. Toda a crueldade mostrada às vezes até faz parecer que não são crianças de 12, 14 anos que a praticam, e sim adultos.

As outras crianças veem o nosso protagonista, Sam Temple (ou Sam do Ônibus Escolar), como um herói, por causa do dia em que ele salvou as pessoas de um acidente num... ônibus escolar. Só que Sam não quer ser o herói. Mas preciso mesmo perguntar se ele vai acabar ou não sendo?

É, foi o que você pensou.

Tenho um pequeno problema com heróis, porque todos eles são muito parecidos e muito previsíveis, então não fazem o tipo de personagem que te desperta interesse. Sam fica bem dentro desse arquétipo do herói. Mesmo tendo segredos, quase tudo nele é previsível, exatamente como acontece com outros heróis esteriotipados.

E ainda tem Astrid, ou Astrid-Gênio, a típica menina inteligente que todo grupo precisa ter. Para falar a verdade, gostei mais dela no começo, quando está mais decidida e dona do próprio nariz. Depois ela me desapontou porque ficou sentimental demais, donzela-em-perigo demais. Preciso de girl power.

Por isso a minha personagem preferida é a Lana, e o cachorro dela, o Patrick. Primeiro que qualquer pessoa com um cachorro já ganha Respect +10 comigo, mas ela foi mais que isso. Tem seu mérito por ter sido batalhadora, vivendo, sozinha, um "lado B" da história. Por todas as situações pelas quais ela passou, acabou virando uma garota de ferro.

E o pessoal da Academia Coates deixa a história ainda mais interessante. Caine, Diana e Drake foram meus personagens preferidos, embora o Caine tenha sendo meio molenga demais em certas partes. E o final do livro estava sendo ótimo, mas, fiquei um pouco desapontada lá pelas últimas páginas.

A avaliação pularia para a nota 5 se os personagens principais (fora a Lana) tivessem me cativado mais. Porque a história é ótima e muito bem amarrada; por exemplo, gostei bastante da relação que o Pequeno Pete teve com a coisa toda, e de todo o mistério em torno do puf e da Escuridão. Além da criatividade do Michael Grant em criar uma história bem diferente num mundo de YA cheio de mesmices, é claro.

Resenha completa em: http://danificavel.blogspot.com/2011/03/gone-o-mundo-termina-aqui-de-michael.html
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Luiz Teodosio 08/07/2011

Seguindo a onda do gênero literário que está na moda (se é que a moda ainda é esta), me aventurei nas páginas do romance juvenil pós-apocalíptico de Michael Grant, Gone. Esse gênero tem como característica colocar personagens jovens como crianças ou adolescentes num patamar adulto, obrigando-os a agirem com a maturidade ainda não alcançada pela idade. Não é uma tarefa fácil representar personagens juvenis transformados em adultos, é necessário parecer que vemos realmente crianças e adolescentes pressionados por um mundo insano, que os impele a largar quase tudo que os faz serem jovens para embarcaram numa precoce transformação psicologicamente adulta. Neste ponto, Gone se sobressaiu muito bem, sendo este, muito mais que os poderes que os personagens eventualmente adquirem, o fator mais atraente da história.

Antes de mais nada, alguns detalhes sobre a edição da Galera Record. É comum a alteração das capas de livros estrangeiros, e no caso de Gone, há um detalhe que pode mexer com algumas pessoas. Pra ser sincero, sou quase indiferente ao fato de aparecerem os personagens dos livros na capa, seja eles desenhados ou em carne e osso. De um lado, isso atrapalha aquela relação íntima que o leitor faz das imagens dos personagens, quase todos gostam de construí-las a seu bel prazer. Por outro lado, para os leitores que não possuem lá tanta criatividade para construir os personagens na mente, a imagem de alguns deles é uma ajuda e tanto. Minha única colocação neste problema é que minha preferência vai depender muito de como os personagens estão descritos no livro: se são descritos vagamente ou se o autor explora os mínimos detalhes do corpo e vestimenta. Em relação a Gone, ocorre o tipo de descrição razoável — bem como o estilo narrativo do livro —, logo eu não me importaria em olhar para os personagens em carne e osso. Ademais, eu até achei a capa americana mais “da hora”, claro, sem querer depreciar a capa da Galera Record que também mandou muito bem na arte.

Apenas salientando mais um detalhe sobre a edição, agradeço pela formatação com as linhas bem espaçadas — não gosto de livros em que você olha para a página e se perde no meio de tantas palavras quase grudadas; demora dias só pra passar uma página. Em contrapartida, o livro ficou com forma de tijolo.

A sinopse do livro é o que com certeza faz muita gente olhá-lo com interesse. Um mundo sem adultos... todas as crianças com mais de quatorze anos desaparecem... animais sofrendo mutação... jovens ganhando poderes..., enfim, um leque de motivos para dar início a uma longa leitura.

A história já começa fazendo jus a sinopse, quando logo na primeira página, Sam Temple, na sala de aula, vê seu professor desaparecer — evento que os personagens eventualmente passaram a chamar de “puf”. Mas não foi apenas o professor da sala de Sam que “pufou”, mas todos os professores da escola, não, todos os adultos da escola, pior ainda, todos os adultos da cidade de Praia Perdida, ou mais especificamente, todas as pessoas com mais de quatorze anos. Tentando descobrir o que ocorria na cidade, Sam sai da escola acompanhado de Quinn, seu melhor amigo, e Astrid, a garota gênio pela qual ele guarda um amor escondido. Devo dizer que eles chegam a lembrar vagamente Harry, Hermione e Rony — um corajoso, uma sabe-tudo e um covarde e invejoso em alguns momentos; felizmente a relação amorosa com a garota, dessa vez, está a favor do protagonista.

A confusão começa a se instaurar entre as crianças. Ninguém sabe o que está realmente acontecendo. Num mundo sem adultos, sem pessoas responsáveis, elas terão de se unirem socialmente e tentar conviver numa cidade, enfrentando muitos problemas que os adultos normalmente enfrentam. Por exemplo, cuidar de bebês e crianças menores é algo que eles terão de resolver.

Já não bastasse todo esse panorama anormal e apocalíptico, eventos ainda mais bizarros começam a acontecer: algumas crianças acabam desenvolvendo poderes especiais. Isso poderia ser um fator negativo no enredo do livro, mas foi o contrário, Michael soube desenvolver esses elementos de modo que a trama não parecesse clichê. E para complicar ainda mais a situação das crianças de Praia Perdida, jovens da Academia Cotes, localizado nos arredores da cidade, assumem a liderança neste novo mundo. O foco da trama gira em torno do embate entre os jovens de Coates e os de Praia perdida, ambos com seus integrantes detentores de poderes especiais.

Os personagens não ficam atrás, sendo eles um dos grandes diferenciais do livro. Não é muito comum na literatura juvenil vermos personagens “estranhos” ao nosso conhecimento. Refiro-me aos indivíduos da sociedade que carregam alguns problemas que poucas pessoas conhecem realmente, e muito menos sabem como lidar com estes indivíduos. Diferente de outras histórias juvenis, com personagens que poderiam se enquadrar perfeitamente no plano “comum” de nosso senso, Gone apresenta dois personagens bastante interessantes. A primeira delas é a personagem Maria, que na trama, cuida das crianças pequenas na creche; uma verdadeira mãe, mas que na verdade, esconde algo que a própria sente vergonha: bulimia. E o segundo personagem, talvez o mais importante de toda a história, é o pequeno Pete, irmão caçula de Astrid. Pete é autista, e é interessante notar um personagem deste porte numa obra juvenil, e sendo que a criança não fica exatamente como um personagem secundário, possuindo grande relevância no enredo. Outros conflitos como o bullying também são explorados a partir de outros personagens.

Embora o desenvolvimento da trama tenha sido instigante, o mesmo não se pode dizer da linguagem rasa utilizada na narração. O livro poderia abusar de uma linguagem mais madura tendo em vista alguns aspectos bem violentos que ocorrem na história, o que acaba elevando um pouco a faixa etária apropriada para leitura. Embora crianças e pré-adolescentes sejam os atores neste palco apocalíptico, a história não possui uma atmosfera amena, ela é tensa e abrupta. Os mistérios acerca de Praia Perdida — embalada numa espécie de bolha — e do temido “puf” ao completar quinze anos são enigmas que não chegam a ser revelados durante o livro, e que o autor poderia ter explorado um pouco mais. O foco principal da história ficou mais sobre o confronto dos pré-adolescentes de Praia Perdida contra a Academia Coates.

A nomeação dos capítulos do livro é interessante, um método perfeito para manter o leitor apreensivo até as últimas páginas. Ao invés da habitual separação com nomes, Gone utiliza horas cronometradas, em ordem decrescente, que começam no exato momento do “puf” e terminam no horário exato do décimo quinto aniversário do protagonista. Fica a ansiedade de ver aqueles minutos passarem rápido a cada virada de página e, sentir junto ao personagem, a ansiedade e o temor da hora em que completar quinze anos.

O final do livro deixa um grande sabor de quero mais para a sequencia da série: Famintos. Certamente os leitores que gostaram da história estão famintos para degustar o próximo livro.
Ana Claudia 10/08/2011minha estante
Estava um pouco relutante em ler esse livro. Mas não me arrependi. Gostei muito e recomendo.Realmente no comecinho a linguagem é meio adolescente de mais.Depois muda muito... Afinal, são adolescentes e despreocupados com a vida,e também acho que tem um dedo da tradução nisso. Com a Lia Wyler e Harry Potter foi a mesma coisa... :)




neli 13/06/2011

Ultimamente, todo livro que quero muito ler, me decepciona. Esse foi mais um. Não estou dizendo que achei ruim, mas, pelos comentários que li, pensei que gostaria mais.

Todos com mais de 14 anos desapareceram de repente de Praia deserta e incriveis mutações começaram a acontecer, com as crianças e também com os animais.
Não gostei muito do Sam, ele não tem pinta de personagem principal, com papel de herói, sei lá.
Achei que poderia ter metade das páginas, achei que o autor estava "enchendo linguiça".
E pensar que é mais uma série, fico cansada só de imaginar os outros.
Famintos já deve estar nas livrarias.
Heidi Gisele Borges 13/06/2011minha estante
Também não gostei desse livro. Achei muita enrolação para chegar a algo, quero passar longe da continuação rs.

Não é o meu estilo de história, apesar da ideia de crianças sozinhas lembrar vagamente O Senhor das Moscas.


neli 13/06/2011minha estante
Achei que era só eu que não tinha gostado.
Mta enrolação para chegar a algo e não chegou,rsrs




Kel Costa 06/06/2011

Sam Temple está no colégio, dentro da sala de aula, quando de repente o professor desaparece. Ele não sai correndo, ele apenas… some. Diante dos olhares de toda a turma. E antes que Sam pudesse achar que estava enlouquecendo e vendo coisas impossíveis, todos os outros alunos começam a falar da mesma coisa. Em minutos, eles descobrem que no colégio só resta agora alunos com idade até 14 anos. Os com mais de 15 sumiram, assim como todos os adultos. Tentando ao máximo não entrar em pânico, Sam e os outros alunos saem da escola e vão para as ruas, a procura dos pais, policiais, qualquer pessoa adulta. Não encontram ninguém.

Com a ajuda de Astrid Gênio (a menina tem esse apelido por ser a mais inteligente do colégio – e provavelmente de toda a cidade), Sam descobre que seja lá o que tenha acontecido, somente as pessoas acima dos 15 somem. E o aniversário dele está perto. Sam precisa correr contra o tempo para descobrir o que está causando isso.

Seria tudo muito fácil, simples e tranqüilo, se não se tratassem de crianças. E criança… causa bastante problema. Em poucas horas o pânico do abandono toma conta da situação e ninguém sabe o que fazer. Para piorar, sempre tem aqueles espertinhos bad boys que tentam dominar o local e Sam conta com a ajuda de amigos para contornar os problemas: Quinn (seu amigo de infância, surfista assim como Sam), Astrid e Edílio. Como Sam já tem um histórico de herói por causa de um acidente que ele conseguiu evitar no passado, parecia que seria fácil ter a atenção de todo mundo e focar apenas numa forma de reverter os sumiços. Só que então, quando eles menos esperavam, surgem figurinhas arrogantes e poderosas: os riquinhos que estudam na Academia Coates, um colégio interno da cidade, usado por aqueles jovens que não se comportam em mais nenhum outro lugar.

Caine, Diana e Drakke formam um trio maligno que é capaz de passar por cima de qualquer coisa – incluindo crianças – para conseguir o que quer.

Meu irmão tinha lido o livro antes de mim e adorou. Como ele tem um gosto meio exigente para as coisas, eu já peguei pra ler sabendo que ia no mínimo achar legal. Gone é muito bom. O livro é gigante (mais de 500 páginas), mas a leitura flui facilmente. Narrado em 3ª pessoa, é possível saber o que acontece por todos os ângulos. Eu gosto do estilo da história, essa coisa de apocalipse, fim do mundo, caos na Terra rs. O fato de terem sobrado apenas crianças é bem interessante, já que temos conhecimento de como seria se realmente acontecesse. Imaginem, crianças sozinhas pelo mundo, desamparadas. Bebê abandonado dentro de casa sem poderem pedir ajuda. Criança tendo que tomar conta de criança. Algumas partes do livro me deixaram angustiada pelas situações que aquelas crianças estavam passando.

Gostei muito de Astrid e Edílio, sempre Edílio rs. Mas cara, tive muita, muita raiva mesmo de Quinn. E de Sam. Primeiro por ele sempre desculpar Quinn por todas as idiotices que esse apronta. Segundo porque Sam até mais da metade do livro, é um bobalhão! Eu me pegava pensando: o que esse garoto tem de herói? Eu quis socá-lo inúmeras vezes e nomear Astrid para ser a salvadora da nação. Ou Edílio, que todas as vezes foi muito mais macho que Sam. Sabe aquele garoto panaca que tem medo de tomar decisões e a única coisa que quer é sombra e água fresca? Que tem receio de intervir em alguma situação, por não querer dor de cabeça para si? Tipo, é o fim do mundo, droga! Ou pelo menos, era para eles, ali naquele lugar sem saída. Deixo aqui minha demonstração de grande desafeto para com Sam. Torço para que na continuação “Famintos”, ele seja comido vivo rs.

Outro personagem cativante do livro é o Pequeno Petey, ou PP para os íntimos rs. Ele é irmão de Astrid e é autista. É bem mais novo, não lembro agora a idade, mas acho que tem por volta dos 7 anos (quem souber me diga, pq esqueci!). O PP atrasa pra caramba a vida do quarteto (Sam, Astrid, Quinn e Edílio), mas ele dá cor ao livro, além de ser bem legal essa abordagem e uma forma de entender mais sobre o que se passa na cabeça de um autista.

Para quem gosta desse tipo de história, recomendo o livro. Há romance, mas nada muito aflorado, entre Sam e Astrid (ela é cega coitada, pra gostar dele rs) e tem o lance dos poderes sobrenaturais que é bem legal. Um tipo de X-Men exilados rs. Acho a capa dele linda e esse foi um dos motivos que me fez comprá-lo. A capa da continuação também está bem bonita, puxando para o alaranjado! Gone, O Mundo Termina Aqui. Ou não… Espero agora por Famintos.

Veja essa e outras resenhas no blog: http://www.itcultura.com/
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EmmyBS 06/05/2011

Gone - O Mundo Termina Aqui de Michael Grant
Esse livro realmente me surpreendeu, eu o comprei porque achei a capa bonitinha e o tema desaparecidos é um dos meus prediletos, talvez eu goste mais de desaparecidos que de vampiros e sobrenatural.

Imagine que toda pessoa acima de quinze anos desapareceu. TODOS desaparecem na primeira linha do livro ficando apenas as crianças. Imagine que ao fazer quinze anos, você também vai desaparecer. E são as 299 horas e 54 minutos de Sam Temple que narra o livro.

Apesar de só existirem crianças na história, o livro não é bonzinho. Ele fala de sobrevivência, pessoas que não querem ser heróis, doenças que crianças não deveriam possuir, erros, instintos, pessoas que fracassam tentando ser heróis, sentimentos, escolhas erradas, erros sem perdão, a dificuldade de se perdoar, pequenas escolhas que fazem toda a diferença, amor, compreensão, a diferença entre hesitar e agir, de fé e esperança, sobre se descobrir sozinho.

Os personagens tem quatorze, treze ou até onze anos, mas a realidade os obrigou a amadurecer e eu consigo ver ali. Você vê a criança insegura e o caráter se formando aos poucos.

Eu realmente me surpreendi com o livro, principalmente no quesito romance.

Não que o livro seja um romance colorido, pois ele está bem longe de ser bonitinho. Como eu disse o autor não deixou de ser cruel, principalmente porque crianças podem ser muito cruéis quando estão assustadas ou não possuem limites.

Como eu disse, comprei achando que seria um livrinho bobinho sobre adolescentes e me surpreendi com a história e com os personagens apresentados que são todos interessantes, pelo menos para mim, mas cada um tem sua própria opinião.
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Isabella Pina 02/05/2011

Surpreendente, criativo... Cadê "Famintos"?
Gone.... Que livro. O que posso dizer dele? Acho que nada que eu diga fará jus ao que realmente achei. Eu ganhei no meu aniversário (eu estava maluca pra lê-lo), mas acabei só lendo em Dezembro. Eu já devo ter lido umas 10 resenhas de Gone, todas dizendo: "Maravilhoso!". Sabe, eu não gosto de criar expectativas, pois sei que, muitas vezes, elas podem ser frustadas. Mas não consegui, e criei muitas para Gone. Se me arrependi? De maneira alguma! É um livro EXTRAORDINÁRIO. A história começa simples: Sam, um garoto normal, está boiando na sala de aula, quando seu professor faz puf!, literalmente. E logo descobrem que não é só ele que desapareceu. Todo mundo com mais de 14 anos sumiu. Pra onde foram? Estarão vivos? E, o mais importante: o que vai acontecer com aqueles que restaram? São muitas perguntas. Muitas dúvidas. Você simplesmente fica recheada de porquês o livro inteiro (o que não é ruim), e até nas partes mais bestas, você fica tenso, esperando que algo trágico aconteça. O livro te prende. Eu, por exemplo, li as primeiras 200 páginas em um dia. E 500 páginas não parecem nada quando se trata de Gone. Continuando, para ajudar toda essa confusão, ainda vem garotos/garotas de um reformatório, dizendo que precisam de um líder, blá blá blá. E, é claro, os poderes. Muita gente disse que os poderes não fizeram bem à história, mas eu simplesmente amei eles! Eles criam mais perguntas. Sam, com seus amigos (alguns traidores...), se rebelam de Caine, o líder do LGAR (lugar da galera da área radioativa), pois o mesmo é "do mau" e não vem fazendo muitas coisas boas para as pessoas (aka crianças) que lá vivem. E... acho que para por aí a minha Opinião Geral. Se eu continuar falando, sinto que posso acabar soltando algum spoiler e acabar com o livro para alguém. E o final? Um dos melhores que já li. O autor encontrou uma explicação muito, muito criativa, que eu jamais teria imaginado. E, de quebra, deu um gostinho de "eu necessito ler Hungers ou Famintos". Perfeito!
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F. Pierantoni 15/04/2011

Gone: O Mundo Termina Aqui
Descontados alguns percalços pelo caminho, não há como negar que essa nova onda literária de temática survivor está com a corda toda. Passando pela saga Jogos Vorazes (Editora Rocco), pelo thriller Maze Runner (V&R Editora) e por outros títulos semelhantes, encontramos impressionante regularidade e alta qualidade. Com entusiasmo, acrescento agora a essa lista mais um integrante: Gone – O Mundo Termina Aqui (Editora Galera Record), de Michael Grant.

E se todas as pessoas com mais de quinze anos simplesmente desaparecessem? Pois é isso que acontece na pequena Praia Perdida, uma cidadezinha litorânea da Califórnia. De um instante para o outro, os adultos se foram e as crianças encontram-se no puro caos. Há acidentes por toda parte, batidas de carro, fogões deixados ligados, bebês largados sozinhos... E essas não são as únicas preocupações da garotada.

Outras coisas estranhas estão acontecendo. Uma barreira translúcida transforma a cidade numa bolha isolada do mundo. Animais apresentam mutações perigosas. E há algo de errado nas próprias crianças, que começam a demonstrar determinadas capacidades extra-humanas.

Gone – O Mundo Termina Aqui traz uma bem-feita mistura de peso e leveza, tensão e diversão. Porque o livro trata de uma situação terrível, de uma sociedade destruída, de situações extremas. Todavia, seus protagonistas são crianças e, como tal, agem como crianças, pensam como crianças, falam como crianças. Isso alivia a abordagem das cenas de violência e sofrimento – que não são poucas –, além de enriquecer a história ao retratar de maneira interessante como um bando de garotos organizaria uma nova comunidade – por curiosidade, eles fazem questão de manter o McDonalds funcionando.

O livro poderia já ter se saído muito bem tratando apenas da faceta pós-apocalíptica do enredo. Ainda assim, o autor arriscou ainda mais, introduzindo poderes mutantes aos personagens. Uma má gestão dessa decisão teria arruinado a obra, porém Grant soube utilizá-la com eficiência e habilidade, fugindo ou mascarando os tantos clichês do gênero.

Achei o trio principal de personagens parecidos demais com nossos queridos Harry/Rony/Hermione e desanimei-me um pouco ao descobrir que a série Gone prevê ainda mais cinco livros para concluir sua história e seus mistérios. Não obstante, a experiência com esse primeiro volume foi ótima e, se o autor souber manter o mesmo padrão de inovação e competência, é certo que teremos em mãos uma saga memorável.

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Gostou da resenha? Quem sabe você também goste do meu livro.
Descubra novos mundos em O Diário Rubro.

http://odiariorubro.com

site: Conheça o livro e leia os primeiros capítulos
Matheus Caixeta 03/08/2011minha estante
Resenha muito bem feita, mas ainda fico com um pé atrás quanto a esse livro. Isso por causa dessas mutações e capacidades extra-humanas e também por causa do trecho do livro que li (as primeiras 10 páginas, mais ou menos). A linguagem parece meio infantil, não sei se vou gostar do livro se a narrativa for assim o livro todo. Mas confesso que sua resenha me deixou curioso quanto ao livro.


Brayan 15/01/2012minha estante
Parabéns pela resenha, você escreve muito bem. Não sei se ainda vou ler esse livro, mas sua resenha ajudou muito.


@livrodegaia 28/03/2012minha estante
Sua resenha é bem persuasiva, aliás, comprei o livro por causa dela. Parabéns!


Leonardo 30/12/2012minha estante
Gostei bastante de sua resenha, só não concordei na parte que compara com Harry/Ron/Hermione, o Quinn é um idiota, o Ron jamais teria aquele tipo de atitude e não seria covarde. Quantos aos outros dois são realmente parecidos.




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maysleituras 08/04/2011

Gone - o mundo termina aqui: amor eterno ♥
Veja o material completo aqui: www.recordandopalavras.blogspot.com

Opinião geral: O livro é simplesmente fascinante. Com certeza posso dizer que em todo momento fiquei ansiosa para as páginas seguintes. Era reviravolta atrás de reviravolta. Mesmo quando as coisas se acalmavam, a confusão, a dor... tudo rodava pela sua cabeça. E você passa a imaginar como seria estar naquela situação. Como seria estar no LGAR (Lugar da Galera da Área Radioativa). A história em si é meio doida, confesso. Porém, o autor soube trabalhar direitinho com ela, gerando um livro totalmente convidativo. Adorei o trabalho feito por ele, e espero ansiosamente a continuação de Gone.
Mesmo na calma havia conflitos mexendo com as personagens: veriam os pais novamente? Haveria uma escapatória? Como isso aconteceu? Quem foi o causador? Porque 15 anos? Quero sair daqui... estou com medo. Essas eram as dúvidas/afirmações frequentes. E apesar de toda essa aventura, facilmente dispensada pelas personagens mas muito bem-vinda para o leitor, houve tempo também para o romance. E foi um dos mais lindos que já vi. Não foi meloso, dramático ou qualquer coisa assim. Foi verdadeiro. Bonito. E entre jovens. Teve tempo para o amor mesmo com toda essa tristeza.
Além de tudo isso, o livro ainda te faz refletir.
Pensem comigo... num lugar onde não há adultos a sobrevivência seria difícil. Afinal, eles cuidam da gente e nos orientam, ou seja, quando as personagens perderam isso, se encontraram perdidas e sem saber como agir. Você poderia esperar que elas ficassem paradas, mas isso não aconteceu, elas buscaram soluções. Conseguiram, algumas não foram das melhores. Outras foram ótimas. E no início, antes de pensarem em algo, saquearam tudo, se divertiram. Fizeram o que nós sempre pensamos em fazer caso não houvesse adultos, mas aí perceberam que talvez o LGAR, fosse pra sempre. Isso as fez planejar, fizeram ser espertas.
E bom, num mundo onde existem crianças, você pensa que acaba a violência e tudo mais não é? Porém, os problemas pelo qual as crianças passaram, fizeram elas quererem poder sobre tudo, geraram o sentimento de revanche e tudo mais. Para terem noção, foi preciso uso de armas. Ou seja, se os pais tivessem sido bons realmente, talvez isso não tivesse acontecido. Fora que a puberdade é um momento de mudanças, onde todos estão confusos e o LGAR é mais uma confusão na vida deles.
Enfim, o livro é simples e ao mesmo tempo possui sua complexidade. Perfeito em todas as partes, menos o final. Acabou de um jeito meio inesperado... meio chato digamos. Pelo menos inesperado quando se trata do LGAR. E das pessoas (crianças) que lá vivem. É. Porém, o final mostrou que ainda existe um pingo de humanidade entre nós. E que somos capazes de perdoar. /talvez.

Personagens Favoritos:
Sam; forte, inteligente do seu jeito, carinhoso, romântico e bondoso. Quer garoto melhor que isso? Haha.
Astrid Gênio; primeiro por fazer aniversário no mesmo mês que eu, hahahaha, segundo por sua beleza ser exatamente a sua inteligência. Não é como as meninas dos outros livros, simplesmente o que chama a atenção nela é essa sua genialidade e seu carinho para com o Pete, seu irmão autista.
Diana; suas características foram muito bem trabalhadas, e em momento algum o autor fugiu do foco com ela. Simplesmente adorei o seu jeito desafiador, não temia nada nem ninguém. Além de ter boas estratégias para ela.
Drake; apesar de malvado e tudo mais, gostei do seu gênio forte. Confesso que às vezes tinha medo dele, hahaha. Foi magnífico o trabalho feito com ele. Acho que o autor usará muito dele para o próximo livro.
Esses foram os meus personagens favoritos, todos simplesmente incríveis e espetaculares do seu modo.

Parte que mais mexeu comigo:
"O pior que acontecia quando a gente ficava encrencado era receber uma suspensão, um zero ou algo assim. Sempre houve valentões, mas os adultos ainda estavam no comando. Agora? Agora os valentões comandam. É um jogo diferente, irmão, um jogo totalmente diferente. Agora jogamos pelas regras dos valentões."

"- Desculpe, Sam. A garota má termina com o garoto mau. O mundo é assim. Especialmente este mundo."

Classificação:

5 estrelas. É.

Conclusão:

Quando o autor teve essa ideia, provavelmente estava louco. Mas qual o problema? Afinal, virou uma loucura totalmente aceitável. Grande livro. Grande Autor. É.
Beijos e até. (Deve ter ficado enorme isso aqui ._.)
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bru na 30/03/2011

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Li várias resenhas positivas sobre Gone e confesso que foi isso que me motivou a comprar o livro. Acontece que, logo nos primeiros capítulos, eu fui perdendo o interesse pela história - os personagens não me cativaram e o enredo em vários momentos me deixou desanimada.

Falando em personagens, pra mim, como fã de Harry Potter, foi impossível ler o livro sem compará-los com Harry, Rony, Hermione e, por que não, Neville. As semelhanças em alguns momentos acabaram me atrapalhando e eu não conseguia mais imaginar Sam e companhia, mas sim Harry... Os vilões foram os que mais me conquistaram, não porque eu concordei com tamanha crueldade com que eles agiam, mas sim, porque achei a complexidade dos personagens muito mais elevada do que a dos "bonzinhos".

O enredo do livro mistura momentos extremamente surpreendentes com momentos de extremo marasmo, parece que o autor insistia em deixar o livro um bom tempo sem ação só para, quando estivéssemos quase desistindo dele, acontecer algo chocante que nos permitisse dar uma nova chance a ele. O livro só começou a despertar alguma curiosidade em mim lá pela página 130, até então, foi quase uma tortura a leitura. Menos mal que, quando a história toma um rumo mais preciso, ela começa a se desenvolver mais rápido.

Outro ponto que me deixou totalmente frustrada foi que o livro não apresenta nenhuma explicação pra nenhum dos mistérios citados, tudo bem, é uma série e mais livros virão, mas só levantar novas dúvidas sem ao menos falar um porquê de certas coisas acontecerem não é válido.

Acho que esse livro acabou sendo supervalorizado - é uma história realmente boa e que nos próximos livros provavelmente vai dar espaço para os personagens se desenvolverem e com isso, tornar a trama um pouco mais elaborada - mas não acho que ele seja tão espetacular como dizem. Provavelmente se eu não esperasse tanto do livro, teria gostado mais, talvez ter lido tanto sobre ele foi o que acabou estragando a minha visão da história.
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Blog MVL - Nina 18/03/2011

Minha Vida por um Livro | minhavidaporumlivro.blogspot.com
Em Gone - O Mundo Termina Aqui,do autor Michael Grant,temos uma situação um tanto inusitada. Todas as pessoas com mais de 14 anos de idade simplismente desapareceram. É isso mesmo que você leu. Apenas bebês,crianças e adolescentes continuam existindo. O que aconteceu com os adultos? Ninguém sabe.

Fazer uma resenha para esse livro é extremamente difícil. Primeiro porque a história em si é bem complexa e chocante. A cada capítulo você se surpreende não só com os acontecimentos mas também com as ações dos personagens centrais. Crianças e adolescentes que parecem estar perdendo sua humanidade.

Algumas cenas são,para dizer no mínimo,chocantes. O desespero de alguns para cuidar dos menores e tentarem implantar algum tipo de sistema e a violência de outros.

Durante a história conhecemos Sam Temple,um herói tão relutante quanto determinado. Ele possui seus próprios segredos. Principalmente o fato de que as coisas já não eram normais em sua vida muito antes do acontecimento que deu fim a todos os adultos. Sam possui poderes especiais que vão se desenvolvendo durante o livro.

Conhecemos também a inteligente Astrid Ellison,personagem que me lembrou muito a Hermione Granger da série Harry Potter. Ela é a consciência de Sam e obviamente seu interesse amoroso na história.

E por fim temos Caine Soren,o vilão. Caine é articulado,bonito e demonstra claramente um comportamento sociopata,na minha opinião. Ele e seu grupo de seguidores são os causadores da maior parte dos males em Perdido Beach,cidade onde se passa a história.

Não tem como ler a obra de Michael Grant e não se sentir fascinado pelo enredo que ele construiu. Gone é uma história de horror. Há um pouco de romance,bastante ação e muitas coisas de virar o estômago acontecendo. É recomendável um coração e estômago fortes para ler o livro pois não é uma leitura para covardes.

A primeira reviravolta significativa do livro me deixou esperando que a relação entre Sam e Caine se suavizasse,porém só piorou a situação. Em muitas ocasiões me peguei pensando "Como puderam fazer isso? Falar aquilo? Eles são crianças!". Mas a verdade é que não há como racionalizar uma situação totalmente irracional. Como pessoas tão jovens e crianças fariam para se virar em uma situação como a que os personagens estão expostos no livro.

Gostei muito de Gone. Desde a primeira frase do livro você está capturado. Vivendo no meio da situação,se sentindo tão claustrofóbico e sem saída quanto as crianças da história.

5 estrelas para Gone. E que venha a continuação!

Marina Moura

Blog: Minha vida por um Livro
http://minha-vida-por-um-livro.blogspot.com/
Mateus 10/09/2010minha estante
Quando li a sinopse de Gone, não fiquei muito animado, pois pensei se tratar de um livro infantil... mas está bem, vc me convenceu :D


Querol 23/04/2013minha estante
Não é um livro infantil, apesar de os personagens principais serem pessoas com menos de 15 anos, mas apenas se tudo as situações em que elas passam são bem adultas. Na minha opinião, o livro é um dos melhores que estão no mercado, a história é simplesmente FANTÁSTICA, a única coisa que eu mudaria são as cenas de violência... às vezes são pesadas demais. Vale a pena ler.


Juan 11/02/2014minha estante
Fiquei muito curioso com esse, a capa já é bem chamativa e a sinopse parece agradar a quem é fã do novo ritmo literal do momento, me preocupa um pouco quanto ao perfil dos personagens por serem crianças, não sei se o livro vai ser algo forçado ou não, mas mesmo assim me sinto atraído em ler Gone.




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