spoiler visualizarRhaíssa 17/05/2024
Geralmente não costumo gostar de livros que deixam claro desde o começo quem é o culpado, mas os livros do Robert estão me fazendo pagar com a língua. Mas mesmo sabendo quem é o culpado desde o início, é totalmente diferente de como foi nos outros livros da série, porque o Darryl é um psicopata, mata por prazer, não é igual a Simone que matou os homens que fizeram parte de traumas da vida dela, não é igual a Nina que foi obrigada a matar, não é igual o Max que o sistema tornou ele um desconfiado que matava quem pudesse atrapalhar ele, o Darryl matava porque podia e porque sentia prazer nisso. Ele tirou vida de mulheres jovens que tinham a vida toda pela frente, e por qual motivo? Por achar que eram putas, vadias, porque eram educadas com ele como cliente, mas fora do trabalho nem sabiam quem ele era. Ler esse livro foi uma experiência totalmente diferente, porque a gente entra na mente dele, vê como funciona, como ele escolhe quem serão as próximas que ele irá matar, como ele ataca as mulheres, e ainda bem que o autor resolveu não colocar de forma explicita como ele torturava as vítimas, porque seria traumatizante. Da série, esse foi o que eu li mais rápido, talvez por ter menos páginas, ou por ter gostado mais, mas a leitura fluiu super bem. Primeiro livro do autor que eu leio em que não tentam invadir a casa da Erika, alguma hora isso ia ter que acabar né. A Erika força muito a barra para conseguir os casos que quer, e eu acho isso um porre. E acredito que ela só conseguiu participar desse caso porque o Sparks morreu. O ferimento do Peterson no final poderia muito bem ter sido evitado se a Erika não fosse tão impulsiva. Mandaram ela esperar reforços para entrar onde o Darryl e a Beth estavam, e o que ela fez? Entrou sem esperar ninguém. Eu gosto muito dela, mas as vezes me dá um pouco de raiva, não vou negar. Adoro a Moss e o senso de humor dela, e adoro a amizade dela com o Peterson e a Erika. Agora só falta um livro para eu terminar a série, estou ansiosa.