Chronos: Limites do Tempo

Chronos: Limites do Tempo Rysa Walker




Resenhas - Chronos: Limites do Tempo


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Lauraa Machado 16/08/2019

Mais da metade é insuportável, mas o resto melhora
Não posso falar que gostei mesmo do primeiro livro dessa série, mas fiquei bem surpresa pelo quanto sofri para ler este segundo. Já faz vários anos que não abandono um livro, mas cheguei extremamente perto de abandonar esse. Por muito tempo, achei que abandonar seria inevitável, de tanto que estava odiando! Não consigo me lembrar da última vez que uma leitura foi tão insuportável para mim a ponto de eu não aguentar nem ler só por cima, pulando parágrafos inúteis. É bem estranho estar falando isso para um livro ao qual dei nota três, não é?

Outro livro me salvou. Fiz também uma coisa que nunca tinha feito. Parei de ler este e fui ler outro, que terminei no mesmo dia e amei. Quando voltei para Time's Edge (título original), ainda sentia que queria abandonar, mas resolvi dar uma segunda chance.

O fato é que os dois primeiros terços desse livro são extremamente chatos. Chatos no verdadeiro sentido da palavra, a ponto de me lembrar de aulas insuportáveis e intermináveis do colegial, durante as quais eu cogitava largar tudo e nunca mais ir para a escola. O último terço, em compensação, ainda que longe de ser ótimo, é bem melhor. É como todo o resto do livro deveria ter sido. E já percebi que esse é o modus operandi da autora. Ela enrola por todo o livro e só traz alguma ação no final. A mesma coisa aconteceu no primeiro, mas este foi ainda mais chato do que ele, nem que seja só porque já era para a gente ter passado da parte teórica e foi bem nisso que a autora transformou o começo desse: em livro teórico.

Se você tirar todas as cenas essencialmente inúteis que só serviram para personagens ficarem discutindo e questionando milhares de questões sobre viagem no tempo — e, na grande maior parte das vezes, questões que já tinham sido discutidas no livro anterior ou em outra cena desse —, sobram talvez duzentas páginas (menos da metade do livro). Nessas duzentas, praticamente todas do último terço do livro, ainda tem informações e detalhes desnecessários (queria sentar do lado do editor e exigir uma explicação para ele não ter tirado tudo que só enchia o enredo e me fez querer pular parágrafos de novo). Por sorte, as cenas de ação — ou seja, que não são só pessoas sentadas à mesa conversando — que sobram são muito boas. Não boas a ponto de terem feito o resto do livro valer a pena ou me dar vontade de ler o próximo agora, mas boas o suficiente para eu compensar na nota.

Em algum momento, aquela sensação de que esse livro era o mais insuportável que já tinha lido passou. Mas ainda me arrependo de ter comprado a trilogia inteira. A protagonista é okay, mas o romance dela não faz o menor sentido e foi forçado desde o primeiro livro, então fica muito difícil conseguir torcer por ele. Eu preferia que o carinha desaparecesse de vez e que ela só focasse em suas missões.

Queria que o enredo fosse só missões mesmo, que a autora parasse de explicar tudo um milhão e meio de vezes e ainda colocar os personagens para debater as mesmas coisas mais meio milhão. E queria muito que a viagem no tempo e as milhares de linhas do tempo fossem menos confusas. Me perdi algumas vezes, outras só fingi que estava entendendo e, apesar de sentir que estou acompanhando o suficiente, a autora complicou demais, a ponto de não animar muito a continuar com a história e ver o que vai acontecer.

Não existe jeito de eu recomendar esse livro ou essa série, sinto muito. Sei que vou acabar lendo o último, mas não vai ser logo. A pesquisa da autora em questão de história dos Estados Unidos é maravilhosa, o que faz ser ainda mais triste ela ser tão ruim em escrever uma narrativa divertida e interessante! Mas talvez a maior culpa seja do editor, porque tem cenas bacanas aqui. Se ao menos a autora tivesse sido ajudada por alguém que cortasse tudo que só serviu para entulhar o livro, alguma coisa boa seria salva. Afinal, o que me sobra é alívio por estar deixando esse livro para trás e ter a chance de ler outro melhor agora!
Carous 24/08/2019minha estante
O que você achou deste livro é como me sinto lendo Escaping from Houdini.


Lauraa Machado 24/08/2019minha estante
Teve a parte boa depois para você também?


Daniel 25/08/2019minha estante
Verdade, mais da metade é insuportável, mas depois melhora


M@g@ 29/09/2019minha estante
Desenhou meus sentimento sobre o livro, só terminei por uma questão de honra.


M@g@ 29/09/2019minha estante
Exato, tudo o que senti lendo esse livro foi dito por você, entediante ao extremo.


Jackie 03/11/2019minha estante
Achei terrivelmente chato também


Alexandre.Caldas 07/05/2020minha estante
Eu já parei de ler 3 vezes, essa é minha quarta tentativa. Não gosto de abandonar um livro, ainda mais uma trilogia, a sensação de algo pedente me dá angústia.




hellflections 28/12/2022

Antes de qualquer coisa, preciso confessar que até agora não entendi inteiramente o funcionamento da linha do tempo com as dinâmicas de rebobinação e suas implicações, enxergo mais como teletransporte, e apesar disso deixar a leitura confusa em algumas partes, o livro foi envolvente o suficiente (até mais envolvente que o primeiro, eu diria) para me fazer prosseguir sem pensar muito em furos. A trama é realmente boa e instigante, os saltos nas diferentes épocas e contextos históricos são bem interessantes de ler, e esse é de longe um dos aspectos mais legais da história, além de ser um dos que mais gosto. O fim intrigante deixou uma curiosidade (quase necessidade) enorme de ler o III imediatamente.
Nay 30/12/2022minha estante
Você lembra o motivo do Kiernan conseguir usar a chave Chronos?


hellflections 30/12/2022minha estante
pelo que me lembro, é por conta do pai dele


Nay 30/12/2022minha estante
Mas o pai era do futuro então? Eu Realmente não lembro


hellflections 30/12/2022minha estante
eu também não lembro exatamente KKK, só sei da infância do Kiernan (no passado) em que os ciristas queriam manter ele e o pai na fazenda por serem "especiais", e como aparentemente foi lá que ambos tiveram o primeiro contato com a chave, não imagino que o pai seja do futuro (ao menos, não da Chronos), mas não consigo lembrar se houve uma explicação sobre como o dom foi herdado, provavelmente foi por conta das alterações no tempo que os ciristas fizeram p se expandir




Rafael_Santiago 02/03/2021

Livro muito ruim, trama muito boba
Uma coisa precisa ser deixada clara, para que outros leitores não caiam nessa cilada: esse não é de fato um livro de ficção científica.

O livro é mais sobre uma garota adolescente que não sabe se dá uns pegas num cara do presente ou num cara do passado, ou nos dois, ela também se divide em tensões bobas com rivalidades com uma garota da escola e usa viagem no tempo para se produzir e passar como uma contemporânea "do passado" (...). Ah! Ela quer perder a virgindade, mas enfrenta os complicadíííííssimos dilemas disso... Zzzzz. Ah! No final de cada livro, lá para o final mesmo, ela resolve entrar em alguma ação em que passa algum apuro e ponto.

Talvez haja um público mais juvenil para isso e a autora achou um nicho para lucrar, ponto para ela. Porém é um livro paupérrimo em narrativa, mesmo com possibilidades de narrativas que fujam do normal com o ex machina da viagem no tempo, a autora fracassa e não lança mão disso. O livro é engessado. Com a viagem no tempo os personagens nem sequer viajam ao redor do mundo é uma história de viagem no tempo provinciana, vamos dizer assim...

Ela produz períodos confusos, por conta da viagem no tempo e com você já farto(a) do marasmo da narrativa, só vai mesmo passar os olhos. Hiper detalhista nos momentos novelinha super dispensáveis e que não adicionam nada à trama. Exagera muito ao contar a história com diálogos, chega ficar meio besta em certos momentos.

A autora faz uma força para pegar fatos históricos como mote, mas pega umas coisas tão periféricas e desimportantes que não dá curiosidade em ler. Acho que ela deveria ter investido mais em pesquisa e focado em fatos mais importantes, ter feito consultoria com historiadores etc.

O livro I foi desagradável pois a autora se perdia e esquecia de focar na ficção científica e entrava em momentos "malhação". Esse aqui foi péssimo, pois além disso, ela ficou enrolando 18 capítulos fazendo os personagens transitarem num universo narrativo claustrofóbico (eles viajam no tempo, uma pessoa criativa, teria a faca e queijo na mão para entreter o leitor, desfilar histórias e culturas diversas, mas não, eles ficam, brincando no quintal de casa numa janela de mais ou menos 90 anos!) e do capítulo 19-22 eles ficam numa traminha parecido com a turma do scooby-doo, foge para lá, foge para cá. Dá vergonha alheia, sério! Talvez eu leia o livro III, só para poder criticar para valer essa trilogia horrorosa e talvez rir mais um pouco.
vicniro 22/02/2024minha estante
Eu amei sua resenha! Tirou as palavras da minha boca


Rafael_Santiago 23/02/2024minha estante
Obrigado! Esse livro é horroroso até hoje não tive coragem de ler o final. Deve ser ?meio ruim?


Rafael_Santiago 23/02/2024minha estante
Digo o final da trilogia, os outros dois não tem como ?desler? haha!




Elise 18/07/2021

Completamente arrastado. O primeiro livro só fui gostar no final, pensei que o segundo livro continuaria naquele mesmo ritmo intenso e viciante. MAS NAO!!! voltou a monotonia de sempre. Parece que não é um salto de jornada, ficamos parados e parados. Essa saga não vale a leitura
_grxzx_ 18/07/2021minha estante
Queria tanto ler, mas agora tou com medo




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Dani 07/06/2023minha estante
kkkkkkkkkkk dá pra entender esse livro estando chapado? eu bugo sóbria mesmo as vezes




Victoria.Muniz 27/04/2021

Terminei o livro com a impressão de não ser tão necessário para a série, senti que 90% das informações dadas foram colocadas só pra encher páginas e que o livro poderia muito bem ter sido uma ?duologia?, sinceramente o livro não teve tanta ação e nem reviravoltas e poderia ter sido resumido em poucas páginas. E o final foi tão largado, eu terminei o livro e fiquei sem entender se ela cortou a cena ou desistiu de escrever. Me decepcionando bastante com a série ..
lelewho_ 03/05/2021minha estante
moça, pra ler esse precisa de ler o primeiro? Tipo, é realmente necessário?




isabela.Vicensio 14/01/2023

uma obra prima
Simplesmente um ótimo livro, até agora o melhor da série, mas vou ler o último ainda rsrs
Achei que fez uma ótima evolução desde o primeiro, e a taxa de romance vs aventura ficou ótima, as vzs um pouco ate d+ de romance mas é pq eu sou chata
E é ótimo ver no final q a autora se empenhou pra ter fidelidade histórica!!
JAlio 14/01/2023minha estante
Onde vc comprou ele




Patricia Lima 28/06/2020

Chronos: Limites do Tempo
Antes de começar ele eu meio que fiz uma releitura do primeiro livro das partes importantes pra lembrar o que tinha acontecido. Pois é uma história de viagem no tempo, o que torna ela confusa muitas vezes, então eu precisava me inteirar bem na história para me envolver bastante nesse segundo livro.

Eu acho até que eu enrolei pra ler ele por muito tempo por conta disso, mas daí quando fiz essa revisada na história eu acabei me empolgando bastante, pois eu interliguei algumas coisas que tinham passado despercebidas na época que li o primeiro livro. Principalmente em relação ao personagem do Kiernan, e daí eu fiquei animada para ler a continuação, estava até formulando teorias.

Mas minha animação não adiantou nada, porque a leitura do livro estava muito chata, e não se desenrolava da forma que eu estava esperando. Acho que dois terços do livro é assim, é só no final dele mesmo que acontece coisas interessantes, a parte boa do livro é só o final. Mas o começo dele me deixou muito cansada que quando chegou nessa parte eu já tinha perdido aquela animação, já tinha me desinteressado da história de novo.

E por conta disso eu não gostei do livro, desanimei de ler o próximo também, então eu desisti da série.

O gancho que ficou no final ainda nem foi o que eu esperava, eu esperava alguma reviravolta mais interessante e talvez chocante. Se minhas teorias tivessem certas ia ser bem mais legal, a autora até estava fazendo a gente desconfiar de um personagem numa parte da história. Que eu pensei que no final do livro ia ter uma revelação sobre isso, mas não foi.

O livro então não entregou nada do que eu estava esperando, ele foi aquele típico segundo livro que só serve de transição para o terceiro. E eu gosto quando a série vai melhorando a cada livro e não que tenha um livro ali no meio para encher linguiça.

Eu fico muito triste de não gostar dos livros da Darkside, porque eles são tão lindos! E esse eu até estava sonhando com a coleção quando mostraram o lançamento do terceiro, mas não foi pra mim.
Priscila 17/07/2021minha estante
Concordo com você, Eu demorei muito pra conseguir terminar esse livro. É muito maçante. Os personagens ficaram insuportáveis, a escrita não prendia, muitos diálogos desnecessários e entediantes. Não sei se vou conseguir ler o próximo, queria abandonar, mas infelizmente, comprei a trilogia completa.




.Lara 08/04/2020

Louca para o final
Essa triologia me prendeu muito, desde o início, tenho muito pouco para reclamar sobre, acho que só a questão do romance, que não me agrada tanto as escolhas da personagem, mas tudo bem, amei o desenrolar da história, achei super fluído e já estou ansiosa para ler o próximo e descobrir o desfecho
Daniel 08/04/2020minha estante
Essa trilogia é legal mesmo, agora só falta eu ler o terceiro livro q logo vou começar, inclusive as capas sao lindas demais




Ananda.anandareads 27/10/2018

Montanha Russa de Sentimentos
Em Chronos: Limites do Tempo, Kate está em uma corrida acirrada para encontrar todas as chaves Chronos e impedir que caiam em mãos erradas leia-se Saul, Prudence e os Ciristas que são os responsáveis pelo culto religioso que ameaça afetar o universo e desencadear mudanças na linha do tempo.

Ela precisa planejar suas viagens minuciosamente para que não cometa um erro sequer e mude a linha do tempo novamente como acontecido no primeiro livro da trilogia. Enquanto Kate faz suas viagens em busca das chaves chronos ela também se depara com alguns eventos históricos que marcou os Estados Unidos e as gerações passadas. Com ajuda de Katherine, Connor e Kiernan, Kate mergulha no passado para salvar o futuro Dela e de outras milhares de pessoas.

Adoro o fato desse livro fazer uma crítica que engloba política e religião, ela aborda o assunto de um jeito que não está muito longe da realidade da nossa sociedade moderna e isso é muito satisfatório apesar de se tratar de um livro de fantasia/distopia. Ela também mergulha nos fatos históricos que já ouvimos falar ou até mesmo chegamos a estudar em algum momento na sala de aula e a protagonista está lá presenciando alguns desses eventos e faz com que o leitor também se sinta ali.

A Kate está mais firme e focada nesse livro, no primeiro ela ainda precisa absorver muita coisa da sua nova realidade, uma introdução, um aprendizado, enquanto em Limites do Tempo ela já está familiarizada com o que está lidando e com o que terá que lidar, então senti mais amadurecimento da personagem mas confesso que ela me aborreceu em alguns momentos da leitura. O Relacionamento de Kate com Trey está um pouco estranho devido aos acontecimentos finais do primeiro livro, mas aos poucos eles vão se aproximando novamente. Posso confessar que não shippo? rs não consigo gostar desse casal...

A Rysa explora mais o Kiernan que foi um personagem que deu as caras e fez aparições de abalar estruturas no primeiro livro deixando alguns leitores (sou uma delas) com gostinho de quero mais para conhecer ele mais à fundo e ver a sua relação com Kate tanto no passado quanto no presente. Gostei muito do Kiernan mas em alguns momentos do livro fiquei com o pé atrás com ele e espero que a Rysa esclareça algumas coisas a respeito dele no último livro.

Além disso, podemos ver um pouco mais dos planos sombrios de Saul e de alguns de seus feitos do passado que tiveram consequências aterrorizantes, Prudence também está envolvida em alguns desses mistérios o que deixa a história ainda mais intrigante e eu só sei que preciso de respostas depois desse final rs, Darkside por favor lança esse último livro já!, necessito.

Em comparação com o primeiro livro, eu confesso que achei esse um pouco arrastado, alguns acontecimentos apesar de importantes foram bem enfadonhos, principalmente os momentos de Kate com o Trey (e juro que não é porque shippo ela com o Kiernan), mas teve momentos realmente chatos, porém eu gostei muito desse livro, achei ele incrível, a escrita da autora é deliciosa, os personagens são extraordinários e a história prende do começo ao fim.
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 20/11/2018

Originalmente postada em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/
Limites do Tempo é o segundo livro da trilogia Chronos. O primeiro livro, Viajantes do Tempo foi um pouco diferente do que pensei que seria, mas legal o suficiente para que eu quisesse continuar a leitura dos outros livros. Essa resenha pode conter spoilers do livro anterior, então sinta-se avisado.

Agora que Kate sabe sobre o plano do seu avô Saul e sua tia Prudence de destruir uma parte da raça humana (Thanos, é você?), ela tem que encontrar todos os historiadores espalhados pelo passado e pegar suas chaves Chronos antes que seus parentes psicopatas os encontrem.

Esse livro tem um ritmo bem mais dinâmico e fluído que o anterior. Enquanto Viajantes do Tempo nos apresentou toda essa questão de chave Chronos, como funcionam para viajar no tempo, aqui vemos tudo mais na prática. No início eu fiquei meio perdida por não lembrar de alguns detalhes, mas logo peguei o ritmo da história.

Nesse segundo livro é bem perceptível um crescimento na escrita da Rysa e como ela conduz a história. O primeiro livro foi bem introdutório, já esse tem muito mais ação, suspense, altas teorias e um pouco de drama, principalmente da parte de Kate e esse peso em suas costas. Pela narração ser em primeira pessoa, ficamos conectados a Kate em todo o livro, mas ela não é uma protagonista chata. As descrições são feitas na medida certa, sem muitos detalhes, mas o suficiente para você poder entrar no clima.

Ao viajar no tempo, Kate testemunha muitos acontecimentos que a fazem querer mudar, mas ela está ciente que isso pode causar uma alteração muito grande na linha do tempo. Em alguns momentos ela se sente inútil e sem poder, mas ela sabe que sua missão de pegar todos os medalhões irá salvar o futuro da humanidade.

De início, pensei que Kate seria um tanto impulsiva, mas ela estuda e analisa todas as possibilidades para justamente não bagunçar mais ainda a linha do tempo em que vive. Ela continua a mesma menina corajosa e determinada do livro anterior, um tanto teimosa também, mas também ela está mais centrada, paciente e ouvinte. A personagem tem um grande crescimento durante a história. Se fosse euzinha no lugar dela, estaria em posição fetal, chorando horrores; já Kate enfrenta tudo de cabeça erguida e pronta para fazer os sacrifícios necessários para que Saul não ponha em prática seu plano.

Na resenha passada comentei sobre um possível triângulo amoroso. Ele realmente acontece aqui mas não é o foco da história. Com a alteração da linha do tempo Trey não se lembra de Kate e, após assistir a si mesmo em um vídeo explicando toda a sua situação, dá pra sentir que ele ainda tem um pé atrás com tudo isso. Já Kate é convicta no seu sentimento por Trey, mas ao mesmo tempo não deixa de sofrer um pouco por Kiernan e o sentimento dele por ela; melhor, pela Kate dele, que desapareceu. Ela sabe que Kiernan sofre por ela não ser a Kate que o amava e ainda ter que conviver com ela, mas ambos estão cientes que são os únicos que podem acabar com o plano de Saul.

De início, pode ser um pouco incômodo, mas me coloquei no lugar dessas pessoas e deu pra simpatizar um pouco. Imagina se um dia a pessoa que você ama desaparece sem mais nem menos e você tem que conviver com sua cópia? Ou então a pessoa que você ama esquece de você num passo de mágica? Como falei, o romance não é o foco da história, mas ele aparece nos momentos certos, sem ser forçado. Kate tem uma boa química com os dois personagens e tanto Trey quanto Kiernan dão o espaço necessário e respeitam as decisões tomadas por ela.

Interessante como a Rysa abordou assuntos como racismo e religião. A questão da influência da religião na vida das pessoas e até onde essas pessoas estão dispostas a ir no dito “nome da religião”. Já a questão do racismo se apresenta quando Kate viaja até uma Georgia no final dos anos 40, onde ainda era crime casais interraciais, quando não ser um crime a pessoa ser negra.

De início, os capítulos um pouco grandes foram um pequeno problema, mas depois que eu peguei o ritmo e o envolvimento na história, nem senti eles passarem até chegar no próximo. O final deixa algumas informações e um ótimo gancho para o próximo livro.

Quanto a edição, a Darkside repetiu o que utilizou no livro anterior: as folhas amareladas e uma fonte confortável aos olhos. Algumas pessoas podem estranhar as aspas no lugar do travessão, mas quem já é leitor assíduo da editora já se acostumou. A capa de Viajantes do Tempo é a minha favorita, mas eu também amei essa e suas combinações de cores. Alguns detalhes são brilhos, dando um charme a mais.

Limites do Tempo passou longe de cair na maldição do segundo livro, terminando esse exemplar com um gosto de quero mais e ansiedade para o próximo livro.

site: https://www.oquetemnanossaestante.com.br/2018/11/limites-do-tempo-resenha-literaria.html
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Jade Ricieri 27/05/2024

Gostei mais do livro anterior, nesse já achei o ritmo mais lento e para falar a verdade, a história desse segundo é mais enrolada, as coisas demoram para acontecer. A história foca bastante no relacionamento de Kate com Trey e Kiernan, esclarecendo melhores as coisas entre eles. O livro só tem ação no final quando novos personagens entram na história e deixam a trama mais envolvente. Apesar de ter achado um livro devagar e parado, a escrita da autora continua fluida, o que torna uma leitura rápida.
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Pepper 23/06/2019

Será que o tempo tem limites mesmo?
Resenha postada no Instagram @pimentanobaldi

Em seu volume II, Limites do Tempo, Chronos traz de volta Kate e sua nova vida como viajante do tempo. Após descobrir sua relação íntima com pessoas do passado e do futuro de que não se lembra, devido a mudanças temporais, a garota continua em sua busca pela organização da linha temporal bagunçada pelos Ciristas e sua vontade de melhorar o mundo matando 75% da população. Perpassando épocas do final do século XIX e início do século XX, o livro até mostra momentos importantes da historia real como discursos presidenciais e movimentos racistas.

Em contraste com o primeiro livro que, vendo em retrospecto, arrasta um pouco a narrativa, essa sequência tem muito mais ação e muito mais viagens temporais. Nesse livro, a temporalidade relativa para cada personagem nos leva à pergunta: quão reais são nossas vivências e nosso tempo?

Rysa Walker, sem dúvida alguma, tem a capacidade de nos manter presos no enredo, querendo sempre saber na próxima página o que o agora significa em relação ao que ocorreu no passado e quão certo isso está, olhando da perspectiva da linearidade do tempo. Resumindo: quais são os limites do tempo? Lógico que tais dúvidas não são sanadas de imediato, tornando o livro dinâmico e cheio de "serás?" até sua última página.

Com um final muito mais arrebatador e surpreendente que seu antecessor, Chronos: Limites do Tempo é, realmente, um marco da ficção científica para quem o lê, além de expor uma pitada de romance jovem e um drama envolvendo as escolhas que Kate deve tomar segundo as necessidades que a linha do tempo real precisa. Vale a pena cada segundo gasto, fazendo até surgir uma vontade de voltar no tempo e lê-lo pela primeira vez de novo.

~ Pepper
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Kiara25 15/07/2019

3 de 5. Mas estou empolgada para ler a continuação!
Vamos ser sincera: a maior parte do tempo que passei lendo esse segundo volume, não o achei cativante ou emocionante. Na verdade, dessa vez a autora pecou na elaboração das linhas temporais e nas aventuras, pois foram bem pobres de enredo e criatividade.
Sem falar que os personagens não são muito cativantes. O Kiernan soa exatamente igual ao Trey e a Kate me deixa confusa quanto a própria personalidade. Não me senti muito ligada a ela nesse volume, com certeza ela se manteve bem mais distante.

Mas apesar do andamento monótono, o final me surpreendeu e cortou em uma parte que me deixou bastante curiosa para saber o que vai acontecer. Uma coisa é possível afirmar: essa autora tem um marketing exelente e anda conseguido deixar aquela pulga atrás da orelha.
Além disso, mais uma vez eu adorei os choques culturais entre épocas e as narrativas de eventos históricos s2

Quero muito saber como isso vai terminar.
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