As Terras Devastadas

As Terras Devastadas Stephen King
Stephen King
Stephen King




Resenhas - As Terras Devastadas


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Paulo Silas 09/02/2015

Uma escrita mais robusta é o que aguarda o leitor no terceiro livro da série. Ao finalizar a obra, a conclusão que se fará (confirmando aquilo que se vinha matutando durante a leitura) é que a saga vai ficando melhor a cada livro.
Enquanto muitas obscuridades vão sendo aos poucos clareadas, a cada nova resposta que a história dá, traz ao mesmo tempo diversos outros questionamentos.
Superando os livros antecessores, "As Terras Devastadas" empolgará ainda mais os fiéis leitores de King.

Após Roland resgatar Susannah e Eddie, o agora trio (pelo menos no início) segue a jornada rumo à Torre Negra. Vários são os problemas que o grupo enfrentará em seu trilhar, quando o Mundo Médio vai apresentando mais de suas facetas: são apresentados os doze guardiões dos portais do Mundo Médio (incluindo um frenético combate envolvendo um deles, um grande urso, e o grupo de protagonistas); novas palavras e seus conceitos são ensinados para além do já conhecido "Ka" (destino) - "Ka-Tet" (um grupo unido pelo destino) e "Khef" (o compartilhamento de pensamentos entre um "Ka-Tet"); um pouco mais da história do passado de Roland é desvendado; e muito mais.

As consequências em se ter alterado eventos do passado (quando Roland salvou Jake do atropelamento no segundo livro) são sentidas na pele por Roland e ele, o próprio Jake, o qual retorna neste livro de uma morte que não chegou a ocorrer.
Novos personagens, bons e maus, aparecem neste terceiro volume, dentre eles, um novo companheiro da equipe de protagonistas (sim, que passa a contar também com Jake, depois de conseguir atravessar uma porta para o Mundo Médio, missão esta que depende do auxílio de ambos os lados), uma espécie de cachorro do Mundo Médio, que consegue pronunciar algumas palavras como as de seu(s) dono(s).

Para chegar ao ainda muito longe destino, o "Ka-Tet" terá de percorrer vários caminhos para além do esperado, já que a roda de Ka gira e o mundo prossegue. A Torre Negra ainda demorará a ser alcançada.

Excelente. Além de ser mais volumoso que os dois primeiros livros da série, "As Terras Devastadas" também é melhor, seja em termos de escrita, seja em termos da desenvoltura da história, seja ainda em termos da empolgação presente que prende o leitor.
Recomendo!
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GH 01/01/2015

A (s) Volta (s)

King mais uma vez não decepcionou e fez mais um fantástico livro pra complementar uma saga que, até o momento, e na minha opinião, é claro, está sendo acima da média.

Aqui encontramos o Roland um pouco menos (mas não totalmente) sentimental, voltando com sua frieza, apesar da constante união e o fortalecimento da amizade com Eddie e Susannah. E vemos também ele beirando a loucura com as vozes em sua cabeça, duvidando de acontecimentos ou não acontecimentos envolvendo o garoto Jake.
Sobre Eddie e Susannah: Ele cada vez mais liberto do fantasma do seu irmão, evoluindo a cada momento como pistoleiro. Ela se mostrando essencial, apesar de suas limitações. O trio está forte!

Partindo para as Terras Devastadas, esse, até o momento, é o livro em que mais gostei, apesar de achar o segundo volume superior.
Temos algumas explicações para algumas perguntas sem respostas acumuladas dos outros livros, novas histórias do Roland e tudo mais.

E porra, o King novamente fez uma puta de uma história com extrema categoria e sentimento. Da pra ver que ele tem um pouco da obsessão de Roland dentro dele, ou ao contrário, pois a forma como ele retrata todos os acontecimentos nesses livros, não vi ele fazer isso em outras de suas obras. O melhor desse livro, além de toda fantasia épica, são as críticas nas entrelinhas em diversas partes da história, pra não dizer a todo momento.
Quando eles entram naquela cidade toda fantasmagórica, alias, um pouco antes dela, a parte da colmeia, onde eles iam pegar mel, mas viram que as abelhas estão alteradas, sofrem alguma mutação devido a radiação... Ai, na parte da cidade vemos tudo devastado, queimado, destruído por causa de guerras nucleares, poluições, pessoas que não podem ter filhos pois nascem defeituosos; isso lembra um lugar, não?

Ah, e Blaine é um pé no saco.
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Felipe Simões 21/11/2014

O mais interessante até o momento.
Devo confessar que os dois primeiros volumes da Torre Negra não me animaram muito. Tal fato mudou no decorrer de As terras devastadas . Roland e seus companheiros encontram o feixe de luz que vai em direção à torre. Dando continuidade e jornada do pistoleiro novos personagens são apresentados a trama e o retorno do jovem Jake a trama deixa a história um pouco mais dinâmica. Com novas tramas e até mesmo boas adivinhações "As Terras Devastadas" são até o momento o meu livro favorito da série. Comparando aos primeiros volumes há uma visível melhora na forma como o autor conduz a história bem como a ampliação do universo em que esta se passa.
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Luciano Luíz 09/08/2014

A TORRE NEGRA é a obra magistral de STEPHEN KING.
No entanto, para quem não sabe, esta série liga todos os livros já produzidos pelo autor. Ok, alguns a bem da verdade, não tem qualquer ligação. Mas não são poucos que além de referências a TORRE, ainda fazem muito mais e são indispensáveis para um melhor entendimento sobre a busca de ROLAND DECHAIN, o último PISTOLEIRO de GILEAD, que tem a missão de encontrar a lendária TORRE NEGRA. Um lugar que detém tudo o que existe no segmento de tempo, espaço e dimensão. Mas o pistoleiro Roland a princípio nada disso sabe...
A série é composta por sete volumes. Mas a melhor maneira de aproveitá-los, é incluindo alguns outros livros, que assim serão apresentados a seguir...

TUDO É EVENTUAL – este é um livro de contos. E um deles, é AS IRMÃZINHAS DE ELLURIA. Esta breve narrativa serve de introdução e apresenta o que (ou melhor, onde) Roland estava fazendo antes do primeiro volume oficial da TORRE. Quase não tem nada de interessante aqui e por isso, para ser sincero, se você ler (ou não) esse conto, não fará qualquer diferença no quesito cronologia ou mesmo enredo...

A TORRE NEGRA 1 – O PISTOLEIRO – primeira aparição do pistoleiro, além de podermos ver uma narrativa bem antiga de King, onde o autor no prefácio se desculpa com os leitores, pela dificuldade que o livro gera, achando-o arcaico em sua narrativa. Mas para mim, L. L. Santos, não há motivo algum de desculpa. Este foi o primeiro livro Kingiano que eu li, e considero uma obra de respeito. King diz que se os leitores persistirem, encontrarão a verdadeira história, no volume seguinte. Ainda na TORRE 1, temos contato com o HOMEM DE PRETO, que aparece em diversos livros que aparentemente não possuem ligação com a série...

A TORRE NEGRA 2 – A ESCOLHA DOS TRÊS – aqui a qualidade narrativa dá um salto impressionante, além de um enredo ainda melhor trabalhado, e claro, da inclusão de novos protagonistas que enriquecem a busca do pistoleiro. Formidável a forma como King trás cada um dos novos personagens que pertencem a décadas diferentes como 1970, 1980 (sim, da Terra). E a personalidade dos novos personagens é algo que conquista com grande facilidade os leitores. Um livro fodástico do início ao fim.

INSÔNIA – este livro poderia ser lido entre a TORRE 6 e 7 também, mas por algum motivo curioso, também pode ficar entre a TORRE 2 e 3. O enredo trata justamente de um homem de idade, que tem insônia e pode ver alguns doutores com tesouras que supostamente, trabalham para o REI RUBRO (ou VERMELHO). E este é o vilão todo poderoso da série da TORRE... Em INSÔNIA há uma cena com Roland, também...

A TORRE NEGRA 3 – AS TERRAS DEVASTADAS – o volume 3 tem seus altos e baixos, mas assim mesmo é arrebatador. Ainda mais pelo fato de que temos um número maior de ação, além de mistérios que fazem o leitor pensar em como será possível chegar ao fim da jornada... sem contar que temos o retorno de um dos personagens que tinha se dado mal no primeiro livro... E antes que eu esqueça, um tipo de cachorro, com olhos dourados entra no grupo e é batizado de OI. Um dos melhores personagens da saga... e falo sério...

A DANÇA DA MORTE – EDIÇÃO DEFINITIVA – este romance épico, traça a eterna batalha entre o bem e o mal. Mas aqui, também temos o HOMEM ESCURO, ou RANDAL FLAG, se preferirem, além de todos os outros nomes que ele recebe em vários livros, ou mesmo na série da TORRE. Aqui, a humanidade é varrida do mapa, graças a um vírus da gripe que acidentalmente é tragado para fora de um laboratório de pesquisas do governo. Resultado: não há cura e o número de óbitos sobe assustadoramente, até que poucas pessoas imunes a praga, possam dar continuidade a epopeia da raça humana... Leia preferencialmente antes da TORRE 4...

A TORRE NEGRA 4 – MAGO E VIDRO – enquanto Roland e seus companheiro prosseguem, em determinada parte do caminho, ele resolve contar uma aventura de sua juventude. Mais precisamente, o amor de sua vida, SUSAN DELGADO. É um livro grande e que pouco acrescenta a saga. Mas é interessante ver King escrevendo sobre uma história de amor. Ainda mais sobre o pistoleiro, personagem de personalidade fechada...

SALEM – A HORA DO VAMPIRO – o livro foi rebatizado no Brasil, de forma a ficar com o título mais próximo do original, SALEM’S LOT. Ali, um jovem escritor vem para sua cidade natal, e para sua alegria, um vampiro também decide por ali passar e fixar moradia. Mais precisamente em um casarão onde ninguém seria louco de adentrar. Este é o segundo romance de King, mas ler logo após MAGO E VIDRO é essencial para os acontecimentos futuros. Pois um dos personagens, tem participação importante na reta final da saga... SALEM é um livro fascinante e também uma homenagem a DRÁCULA DE BRAM STOKER. Imperdível!!

O VENTO PELA FECHADURA – deve ser lido entre a TORRE 4 e a TORRE 5. Antes ou depois de SALEM, não importa.
Em quesito de enredo, esta aventura nada trás. É um bom livro e apenas conta mais uma aventura do jovem Roland e outra história que Roland jovem conta a um garoto. Ou seja, ler ou não ler este livro em nada influência... a bem da verdade? Nem precisava existir... mas tem Randal Flag... o que é legal...

A TORRE NEGRA 5 – LOBOS DE CALLA – os quatro primeiros volumes da TORRE, foram escritos em intervalos de anos. Já os três últimos, King escreveu de uma única vez, e facilmente se percebe que foi em uma pressa danada. Já que o escritor foi atropelado em 1999 e por isso, achava que ia morrer... mas, não morreu. No entanto, ele resolveu não arriscar e colocar para fora o que nos vemos a partir deste volume...
LOBOS DE CALLA é meio arrastado. O enredo perde muita qualidade e a narrativa é deplorável. Aqui, um personagem de SALEM, é parte crucial do enredo, além de que Roland e seus amigos estão com toda certeza de que a TORRE está cada vez mais próxima. E claro, após diversos eventos, eles descobrem que precisam se dividir e ir para a Terra onde é preciso encontrar uma rosa que é a chave definitiva para a Torre... bem tosco... O que também é chato, é que a partir daqui, as referências a HARRY POTTER começam...

A TORRE NEGRA 6 – CANÇÃO DE SUSANNAH – o pior livro da série. Além de ser o menor, trás capítulos ridículos. Um dos poucos pontos positivos, é sobre o colecionador de livros e sobre a edição rara de SALEM. E claro, o diário do autor logo após o fechamento da narrativa da TORRE... mas fora isso, é mais linguiça...

A TORRE NEGRA 7 – A TORRE NEGRA - sim, o subtítulo é o mesmo título da série... E aqui continua de forma desenfreada a saga. Além do HOMEM DE PRETO ter um destino patético... os personagens parecem perdidos demais. A participação de King no livro (como personagem) é bem monga e para melhorar a situação, os acontecimentos ocorrem em alta velocidade, para logo se chegar ao final...
É próximo das últimas páginas que a ligação com INSÔNIA finalmente é encontrada, além de algumas surpresas boas e ruins.
Ainda mais quando os personagens descobrem que na verdade, estão em um livro de ficção...
Mas, o que decepciona, é a aparição do REI RUBRO. Pois o cara é um merda, e o combate com Roland beira a idiotice...
Ainda mais com os pomos de ouro (que são granadas) de um bruxo de uma escola de magia e bruxaria... mais retardado, impossível...
Mas, e o final? Bom, o próprio autor disse que não era o que os leitores esperavam... mas que ele fez o que era o correto...
O final nada trás de original, a não ser para leitores que nunca viram algo similar...

Em resumo, a série da TORRE tem muitos pontos positivos, mas também os negativos assustam. É uma série que vale a pena. Ainda mais se você encontrar todas as referências em diversos livros de King. Aliás, nem citei outros que tem ligação. Somente alguns...

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Marcola. 05/08/2014

Uma terrível viagem pelas terras devastadas
Quanto mais embrenho no mundo apocalíptico de Roland, mais me empolgo com esta grande saga criada pelo mestre Stephen King. As inserções de épocas diferentes unidas por portais no tempo continuam aparecendo deixando a historia ainda mais rica.

Todas as dúvidas de Roland sobre Jake terminam numa das melhores partes do livro. Ver o crescimento de Eddie e Susannah e sua adaptação a um mundo tão próximo e tão distante também é uma das boas partes desse título.

Impossível não comentar sobre Blaine, um personagem maravilhoso e assustador que só poderia ser obra da imaginação de King. Toda a viagem é intensa e o desafio de adivinhações é dramático. Como conseguir vencer um super robô que parece estar ficando maluco?

Toda a atmosfera do livro é mais pesada e vale a pena cada página, deixando ainda maior a vontade de chegar ao fim desta épica saga.
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Felipe L. Andrade 25/07/2014

As Terras Devastadas – A Torre Negra Vol. 3 – Stephen King
Sinopse: Com este novo título da saga épica A Torre Negra, entramos mais uma vez no reino de uma das imaginações mais poderosas de nossa época: a do escritor norte-americano Stephen King. Neste romance emocionante, Roland, o último Pistoleiro, se aproxima ainda mais da Torre Negra de seus sonhos e pesadelos - atravessando um deserto amaldiçoado em um mundo macabro que é uma imagem distorcida do nosso próprio mundo.
Junto com Roland estão dois daqueles que ele levou consigo para esse universo: o ex-viciado nova-iorquino Eddie Dean e Susannah, nova identidade da mulher que combina em um mesmo corpo duas personalidades distintas. À sua frente estão as extraordinárias revelações sobre quem ele é e o que o motiva em sua busca. E contra ele se perfila uma legião cada vez mais numerosa de inimigos, humanos ou não.
À medida que o ritmo da ação e aventura, da descoberta e do perigo se acelera cada vez mais, o leitor é irremediavelmente absorvido por um drama espetacular, ao mesmo tempo assustador como um pesadelo... E estranhamente familiar. As Terras Devastadas é uma história magnifica, mais um testemunho do imenso talento de Stephen King.

Neste terceiro volume da longuíssima caminhada do pistoleiro Roland, Eddie Dean, e de Susannah, há muita aventura e suspense pela frente... Desde a composição de chaves até a travessia de antigas pontes.

O grupo continua sua longa jornada na busca pela Torre Negra que desde que o mundo seguiu a diante Roland, também, fez o mesmo; o trio ternura segue cansativamente pelos morros e colinas, conhecem novos povos, mas quem muito sofre com o ocorrido, muito, anteriormente é Roland sentindo sua mente dividida em 2 após a morte do menino Jake. (Surpreendentemente há algo que pouco depois do inicio do livro irá prender a atenção assim como o prego segura a madeira).

“Não confie nas lágrimas em seus olhos – dizem que os crocodilos também choram.”

Algumas palavras que são importantes se recordarem durante a leitura:
Ká – Destino; Ka-Tet - Um grupo de pessoas unidas pelo destino; Khef – Proximidade e partilha de mentes; Char – Morte.

Nesta etapa da jornada, Eddie está mais “maduro”, fazendo assim Roland ter lembranças de seu treinador em outros tempos – Cuthbert

“a esperança é uma grande coisa, [...], mas não espere tanto a ponto de perder de vista esta única certeza.”

Neste volume, digamos que lá pela metade do livro, (não me lembro exatamente), começam a surgir adivinhações. Roland explica a respeito de como elas eram significativamente importantes e não motivo de brincadeiras ou chacotas.

- O que é o que é, se deita na cama, fica em pé no leito, primeiro branco, depois rubro? Quanto mais gordo fica mais a velha gosta?

- Quando é que uma porta não é uma porta?

- Junta nossas conversas, junta nossas diversões e participa de todos os jogos. O Que é o que é?

- O que é o que é melhor que todos os deuses e pior do que o Velho Pé Fendido?

“A roda de ka gira e o mundo segue adiante”

Confesso que em muitos momentos do livro fiz longas pausas para N motivos, como a escrita de um novo conto, a leitura de outro livro – notas de um velho safado –, então com isso acabei levando um tempo a mais pra concluir a leitura dele. E agora que venha o Mago e Vidro o quarto volume da saga A Torre Negra.


“– Ouvimos falar de muita coisa, pistoleiro, e só sabemos muito pouco.”

site: http://www.felipelandrade.blogspot.com.br/2014/07/resenha-as-terras-devastadas-torre.html
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Yoda 20/07/2014

Narrativa meio parada
Achei a narrativa deste livro meio parada, sem muita ação.
Os fatos contados, acredito eu, são importantes para a continuação da série, como o livro é apenas uma parte da fábula a avaliação mais importante tem que ser da série como um todo. Para mim está bem legal.
Vou partir para o quarto livro e continuar minha viagem.
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Lista de Livros 26/05/2014

Lista de Livros: A Torre Negra - As Terras Devastadas, de Stephen King
“As lições mais tempo lembradas são sempre as aprendidas por si mesmo.”
*
“Jake tinha perfeita consciência de que na feroz fornalha da cabeça de Elmer Chambers, o carvão bruto do desejo e da opinião muitas vezes se fundia nos duros diamantes que ele chamava de fatos...”
*
Mais em:

site: https://www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2014/05/a-torre-negra-as-terras-devastadas.html
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jc matias 14/04/2014

O Pistoleiro teve uma história e desfecho muito interessante, mas a narrativa era complexa e difícil de digerir.
A Escolha dos Três teve um ritmo intenso, a narrativa fluía muito mais, com uma trama bastante criativa. Nele que senti a série realmente engrenar.

As Terras Devastadas começa igualmente intenso. O paradoxo temporal da relação Roland & Jake, o qual guia o livro até sua metade, é realmente muito interessante.

Mas aí Stephen King inseriu alguns elementos sobrenaturais e mudanças de rumos que não me agradaram em NADA. [spoilers à seguir, talvez]. Um demônio invisível, aquela criatura da mansão (no fatídico momento de unir Roland e Jake no mesmo universo), wtf? Achei meio ridículo. Depois, o trajeto deles por aquelas cidades e os povos estranhos... um tanto quanto maçante, não consegui imaginar a situação muito bem.
Até então finalmente chegar nesse trem maldito da capa. E me frustrar de novo.
O que é isso, um trem que quer ficar jogando charadinhas com eles? Um trem que se move a trocentos quilômetros por ora e fica INVISÍVEL? Fantasioso de mais.

Até a metade, era um livro muito bom. Depois desandou total.
Espero que volte a brilhar nos seguintes.
Vinicius 15/10/2019minha estante
"trem maldito" kkkkkkkk




Café & Espadas 31/03/2014

Resenha As Terras Devastadas - A Torre Negra III
E chegamos ao terceiro volume de A Torre Negra de Stephen King. Essa saga épica que é uma grande mistura de várias flâmulas da literatura.

Fantasia, suspense, romance... Tudo se encontra no Mundo Médio, e pelas linhas dessa volumosa série acompanhamos a busca implacável de Roland de Gilead, o último pistoleiro desse mundo que seguiu adiante, acompanhado de Eddie e Susannah, seu ka-tet. A Torre se aproxima cada vez mais, e essa aproximação nos dá leves revelações sobre o nosso misterioso protagonista e o seu mundo, e sobre a própria Torre Negra.

Esse volume é dividido em duas partes: Jake - Medo num punhado de pó e Lud - Um monte de imagens quebradas.

Cada parte narra os dois principais acontecimentos do livro: a volta de Jake para o Mundo Médio e a passagem do ka-tet por Lud, uma cidade devastada, que em um passado remoto, viveu um auge tecnológico, mas que hoje não passa de ruínas habitadas por fanáticos violentos. Nessa parte em específico é possível notar uma crítica ácida a “crença cega”, em como as pessoas podem cometer atrocidades umas às outras por aquilo que julgam ser ordens de seres superiores. Quando na verdade, são só batuques em caixas de som, reproduzidos por um computador.

O mais perceptível nesse livro é a sua linha de batalhas mais acentuada que nos volumes anteriores. Eddie e Susannah passam a ser treinados por Roland para também se tornarem pistoleiros, e logo depois de um confronto com um urso gigante, o talento do casal se torna mais evidente para ele. Em Lud as coisas não são diferentes. Jake é feito prisioneiro, e a missão de resgate feita por Roland é daquelas sequencias de tirar o fôlego e fazer o leitor folhear o livro rapidamente, na ânsia de saber, o quanto antes, o que vai acontecer.

Esse é um ponto positivo da narrativa pois, como eu já havia mencionado na resenha de A Escolha dos Três, o livro se enveredou para um cunho mais aventureiro, com menos imersões na introspectividade; então nesse quesito, o livro cumpre muito bem o seu papel.

Mesmo com esse foco, Stephen consegue manter um pouco do subjetivismo da sua história. Roland está cada vez mais atormentado pelo seu passado, pela sua obsessão e sua flagelação por ter abandonado Jake; e esse abandono ocasionou um paradoxo temporal e alterou o fluxo natural do destino. Problema que o pistoleiro tentará consertar a todo custo.

Outro personagem importante no enredo desse volume é o monotrilho Blaine. E ele me rendeu o primeiro momento maçante dessa saga.

Blaine é uma inteligência artificial megalomaníaca, o “deus” de Lud, e é a única forma de Roland e seus companheiros continuarem a sua jornada seguindo o Feixe de Luz.

Para seguir viagem, ele propõe a Roland e seus amigos uma espécie de concurso de adivinhações, onde quem vencer, sai com vida.

Jake descreve o monotrilho como sendo “um chato”, e realmente Blaine não passa disso, um chato. Os diálogos entre o ka-tet e ele não rendem, são bobos e aparentemente Blaine não irá respeitar o acordo feito com relação ao vencedor. O pior é que o livro termina bem no começo das adivinhações; ou seja, o resultado fica para o próximo volume, onde teremos que aturar Blaine mais uma vez.

Mas isso não tira os méritos da obra, que explica mais um pouquinho dos mistérios que rondam os nossos (agora) pistoleiros. O livro é bom, bem escrito como sempre e instiga o leitor a tentar fazer ligações da situação atual do Mundo Médio com os Anciões, que dominaram as mais sofisticadas tecnologias em um tempo antigo, mas misteriosamente, também caíram em perdição.

Vamos continuar a leitura dessa saga muito boa, que rende bons e (pela primeira vez) maus momentos. Mas os mais atentos podem notar um leve declínio da história, mas bem leve mesmo. Stephen continua conduzindo os leitores por um mundo que mesmo destruído consegue cativar e principalmente conjecturar, criar hipóteses e promover debates sobre o que é esse complexo universo de A Torre Negra. Leitura recomendada.

site: http://cafeeespadas.blogspot.com.br/2014/03/resenha-as-terras-devastadas-torre.html
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Cyntia Campos 07/01/2014

As Terras Devastadas
Aqui as coisas começam a ficar mais sérias e tenebrosas. Muito medo do Mobo Blaine.
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Igor 05/01/2014

A Continuação da Grande Jornada de Roland e, agora, Seus Companheiros
Esse terceiro volume se dedica inteiramente à continuação da jornada de Roland, agora com companhia, em busca da Torre Negra (especificamente em busca das Terras Devastadas, uma faixa territorial importantíssima em todo o caminho que leva à Torre Negra). Não há flashbacks do passado de Roland, como no primeiro vol. da série, mas ainda sim passagens do livro no nosso mundo (algumas partes que se passam no nosso mundo, o planeta Terra). Nesse livro, sabemos um pouco mais a respeito da Torre e ele dá muita importância, também, à compreensão de fatos relacionados a toda a magia enigmática por trás do louco mundo de Roland criado por King.
O começo do livro é muito legal e fluido. Há uma parte na qual Rolando explica uma coisa muito interessante a respeito do centralismo que a Torre possui. O termo "portal" é muito recorrente nesse volume e, nesse livro, vai haver, como no segundo, passagens muito importantes à história central por meio de portais.
Há a explicação de termos da Língua Superior usados nos dois primeiros volumes e apresentação de outros que serão explicados já mesmo nesse volume.
Eu gostei bastante desse volume; é meu favorito em relação aos 3 (contando com esse, claro) que já li. A narrativa do Stephen King, nesse livro, torna-se ainda melhor. Há partes muito legais, no meio, que se passam no nosso mundo, com personagens que já conhecemos (mas não vou citar nomes, para não desagradar aqueles que não querem spoilers). Há, porém, partes muito chatas que, inclusive, dão até mesmo vontade de abandonar a leitura. Mas eu persisti, porque os livros dessa série têm sempre partes absurdamente chatas e, em compensação, partes finais absurdamente divertidas também.
Recomendo a leitura, com certeza.
Esse livro não se tornou um de meus favoritos, mas dei 5 estrelas a ele porque é realmente excelente; é que apenas não consigo sentir AQUELE amor por ele. Vou, com certeza, ler os próximos vols. da série. O que me falta é dinheiro, já que os livros dessa série são absurdamente caros. Quem sabe "Mago e Vidro" não fique por 10 reais na Submarino algum dia como "A Escolha dos Três" e "As Terras Devastadas" ficaram, não é mesmo?
Abraços e boa leitura.
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