Resenhas - A Garota no Gelo

Aione 20/10/2016

A garota no gelo é o primeiro livro de Robert Bryndza publicado no Brasil e, também, seu primeiro romance policial. O autor começou sua carreira publicando a série de chick-lits protagonizada por Coco Pinchard, e estreou nos romances policiais com a história da detetive Erika Foster, que se tornou bestsellere ganhou outras duas continuações (The Night Stalker e Dark Water, cujo lançamento está acontecendo hoje no Reino Unido).

Após um caso finalizado de maneira bastante traumática, Erika Foster foi afastada de suas funções como investigadora. Meses depois, quando a filha de uma importante figura política em Londres é encontrada morta sob um lago congelado, ela é chamada para assumir o caso, que pouco a pouco se mostra muito mais complexo do que inicialmente aparentava.
Não precisei de muito para mergulhar de cabeça na leitura. O prólogo, com a cena que antecede o assassinato da premissa, já bastou para despertar minha curiosidade sobre quem estaria por trás do crime, bem como sobre suas motivações. Os capítulos iniciais se desenvolvem em um ritmo mais tranquilo, apresentando as primeiras evidências e apresentando as personagens, além de contextualizar o leitor sobre a vida de cada uma delas. Contudo, quando novas pistas começam a surgir, a leitura vai assumindo um ritmo mais frenético e empolgante, alimentado pela escrita fluida e envolvente de Bryndza em uma narrativa em terceira pessoa, que principalmente assume a perspectiva de Erika.

Além do desenvolvimento em si da investigação ter me agradado, já que sou fã assumida de thrillers policiais, adorei a protagonista. Como em boa parte dos livros do gênero, Erika tem uma vida afetada pela profissão, e gostei da maneira de como o autor desenvolveu sua maneira de lidar com seus traumas recentes. A personagem tem uma personalidade bastante ativa, o que a faz facilmente evitar seus conflitos internos, de forma a intensificá-los, e o autor tanto soube abordá-los nos momentos certos quanto focar na resolução do caso, trazendo um equilíbrio entre ambos fatores na trama.
Cheguei ao final de A garota no gelo sem saber quem estaria por trás do assassinato, um ponto muito positivo em qualquer thrillerpolicial, e gostei de como foi dada a resolução. Contudo, as motivações me pareceram não ter sido tão aprofundadas, ainda que tenham me convencido, talvez como resultado desse ser o primeiro livro do gênero de Robert Bryndza. De qualquer maneira, já estou ansiosíssima pelas próximas leituras, cujas histórias, muito provavelmente, estão ainda mais amadurecidas que essa primeira.

De modo geral, A garota no gelo me envolveu em seus detalhes a ponto de eu me ver em meio a uma leitura frenética. Robert Bryndza soube inserir momentos de tensão e soube como despertar a curiosidade do leitor, aprofundando e complicando cada vez mais o caso a ser resolvido. Juntando uma boa premissa e uma protagonista machucada, ousada e muitas vezes injustiçada a uma escrita deliciosamente envolvente, criou os elementos básicos para fazer de seu thriller de estreia um livro, no mínimo, notável – e abriu as portas para fazer dele uma série de sucesso.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2016/10/20/resenha-garota-no-gelo-robert-bryndza/

Simone de Cássia 03/02/2017

Vou tentar voltar atrás e recomeçar 2017... Ôooo aninho difícil pra livro, "nossinhora".. rs rs A GAROTA é NO GELO e o livro é morno... ai meu Deus.. que preguiça... Esperava ações eletrizantes, assassino maquiavélico, detetive fodástico, mas o trem é morno, masss, moooorno.... O livro inteiro a detetive tentando mostrar pro chefe que ela tem valor, o assassino tem motivação sem noção e tem personagens que aparecem e a gente nem entende pra que! Ai ai... que sofrência... Nota "M" de me sinto enganada de novo...

Kassiane.Mendes 20/01/2022

Incrível!!
Que saudade que tava de um suspense! Foi meu primeiro contato com os livros do autor, e a experiência foi a melhor possível! Amei o enredo, os personagens e o plot final foi surpreendente pra mim, eu não esperava quem era o assassino! Amei o fato do livro ter capítulos curtos, isso com certeza deixou a leitura mais fluida! E como eu passei por diversas emoções! Senti alegria, medo e muuuuita raiva por ninguém acreditar na protagonista, que a propósito é incrível! Ansiosa demais por ler as outras histórias da Detetive Foster!
Recomendo a leitura! Leiam!

Isaac 02/05/2021

Eu me tornei um gênio do thriller, sim! Hahaha.
Me descobri viciado no gênero recentemente e sempre crio minhas teorias no início (mas às vezes eu mudo).
Nesse, no decorrer da leitura, eu só fui tendo mais pistas que reforçavam o que eu tava pensando.
Eu amo quando isso acontece, mas também amo ser surpreendido.
Não posso dizer que foi uma leitura muito boa, mas também não posso dizer que foi muito ruim. É isso. Kjk.

Glauci 08/11/2016

Fraco.
Esperava muito, mas esperava muito, mas muito mais.
Para um livro em que está escrito na capa: "depois de 'Garota Exemplar' e ´A garota no trem' seu sangue vai congelar ao ler esse livro" ... bom, me desculpem, congelou meus sentimentos em relação a história. Enredo cliché - até ai, tranquilo, não ligo. Mas personagens fracos, sem consistência, não colam. A Foster até que desceu, mas o Marsh ... 'pelamor' ... que comandante ambíguo foi esse ... mas enfim, se me perguntarem: 'Vai ler o próximo livro?' .. Resposta: `Sim, pois quero saber o que foi feito dos personagens!`
Se eu indico a leitura: Siiiimmm .. indico, mas esqueçam a premissa: "depois de 'Garota Exemplar' e ´A garota no trem' seu sangue vai congelar ao ler esse livro" ..... esqueçam! E por favor editoras, não façam mais isso!

fla 06/04/2018

O crime é legal mas...
Sabe quando você lê uma sinopse e pensa, esse livro é FODA! Bom, eu senti isso, somando-se a capa MARAVILHOSA + a menção de garota exemplar, me ganhou na hora. Mas veja bem, quando pegamos algo relacionado a um crime, o minimo que esperamos é uma boa investigação, mas infelizmente esse livro esqueceu que isso era importante.

Eu adorei o crime e como o assassino os desenvolvia, fiquei super curiosa sobre os porquês dele seguir aquele padrão, e permaneço assim, já que, não somos apresentados aos motivos, isso mesmo que você leu, ele pratica coisas X com as vitimas e e o autor não nos apresenta o minimo de um dialogo decente sobre, a justificativa apresentada chega a ser engraçada de tão ruim. Mas enfim, fazer o quê?
Terminei o livro de raiva, fiquei triste de como a investigadora é diminuída MILHARES de vezes, eu entendo que a politicagem é forte, mas então qual o motivo de chamarem A melhor (assim eles dizem, mas no papel a historia é bem diferente) para resolver o caso? Eu me perguntava isso a cada capítulo terminado, a historia triste do passado dela, me questionar se era na intenção de que criássemos algum laço com a mesma, sinto muito mas não funcionou. No final eu sentia pena dela, por ser uma investigadora "fraca" p um caso que merecia uma patente alta, que poderia fazer as coisas sem TODA HORA ficar sendo brecada por outra pessoa.
Eu não indico a ninguém. Mas se você ler, espero que goste :)


A partir de agora, pode conter spoiler na resenha :)






O assassino não foi nenhuma SUPER surpresa, mas eu gostei de saber que era ele. Sendo bem sincera, para mim, o melhor momento do livro foi a confissão da Barbora e da Linda, eu esperava por aqueles diálogos que realmente tiveram cara de investigação e não aquele amontoado de informação que não estavam fazendo ninguém a chegar em canto nenhum. além da humilhação de Erika.
Mas vamos aos porquês, por que mulheres com o mesmo tipo de corpo/cabelo? Por que ele os arrancava? Por que prostitutas de países similares? Como não teve justificativa sobre, eu gosto de pensar que ele tinha algum tipo de problema com Andrea e por isso matou mulheres com a mesma vida sexual agitada e características físicas, até chegar no seu prêmio.
Por que a água era importante? Por que a asfixia? Por que...
Sendo bem sincera, quando eu li "faço isso porque posso, sou rico" eu senti vontade de jogar o livro na parede, mas pensei "claro que os crimes serão justificados de uma forma mais clara" kkkk... que engano.
No final, só consegui me afeiçoar a Moss e Peterson, pena que não foram suficientes para sustentar a historia, apesar de participarem dos únicos momentos legais do livro.

Mi 12/02/2017

Pensei num livro bom.
Retificando... Pra quem curti ficção policial ele é ótimo. Capítulos curtos, narrativa envolvente e a necessidade de desvendar o mistério faz com que percamos a noção do tempo. Confesso que algumas vezes fechei o livro abruptamente com medo do que viria nas páginas seguintes. Podem me chamar de louca, mas realmente me envolvo demais e a adrenalina é tão grande que chego a confundir realidade é ficção. Rs.
Andrea Douglas Brown é encontrada morta em um lago próximo a um museu. Ela é de família rica e logo o caso gera repercussão enorme nos meios de comunicação. Erika Foster é escalada como detetive para desvendar o assassinato e acaba colocando em risco a própria vida. Logo ela descobre que Andrea não foi a primeira e única vítima de tal assassinato. Outras 4 mulheres foram mortas da mesma forma que ela, entretanto, por serem pobres e prostitutas os casos passaram despercebidos e o assassino livre.
Vários empecilhos afastam Erika Foster do caso, mas isso tudo leva ela a acreditar que está mais perto do que imagina de pegar o assassino. O problema maior e que atrapalhou boa parte das investigações foi os "peixes" grandes que estavam envolvidos por trás dessa trama toda. A gente nem imagina do que as pessoas são capazes de fazer pra se manter no poder, luxo e riqueza. Só que uma hora a casa cai.
Pelo que pesquisei em breve terá mais detetive Foster na área. Agora só aguardar os próximos volumes.

Gabi Mastrangelo 08/12/2016

Não recomendo :/
Quando eu li a sinopse desse livro, fiquei louca pra ler! Pensei "que enredo interessante, adoro livros assim"... Mero engano... A história é bem clichê, os personagens são vazios, chatos... O superintendente Marsh é o pior deles, machista, não sabe liderar uma equipe policial, não aceita outras opiniões, péssimo...
Fora a tradução bizarra para o português... a tradução desse livro me incomodou DEMAIS! Cheia de palavrões desnecessários, frases mal construídas... Não sei como isso foi aprovado para ser publicado...
Não recomendo... Não tem NADA a ver com os livros que comparam com ele: "a garota no trem" e "garota exemplar".

Infelizmente este livro não me agradou nem um pouco :(

Celi Gomes 26/09/2020

Eu comecei sem expectativas e adorei! Prendeu minha atenção e tive vários suspeitos que no final se mostraram inocentes. A única coisa que me deixou um pouco incomodada foi que o assassino não deveria ter toda a força que se mostrou ter.....

Paula 21/04/2021

Não sei se gostei ou não!
A escrita é boa, a história é interessante, mas eu não me envolvi muito com os personagens. Não sei o porquê disso. Achei o estilo parecido com o do Nesbo. Vou ler mais um livro dele pra ver se muda alguma coisa

Helder 01/06/2020

Para leitores principiantes
A Garota no Gelo é o primeiro livro de Robert Bryndza publicado no Brasil.
Confesso que devido ao sucesso do autor entre os leitores de Thriller no Brasil, eu esperava mais desta leitura, que acabou sendo somente um passatempo.
A Garota no Gelo é um livro policial.
Uma garota é encontrada no gelo e a detetive Erika Foster é colocada como responsável pelo caso.
Erika é uma mulher durona, que perdeu o marido em uma missão policial há um ano e se culpa por isso. Ela veio da Eslovênia com 18 anos e fez sua vida como policial em Londres, onde no momento busca uma promoção para ser superintendente da policia.
Mas Erika não é uma pessoa simpática.
E acontece que a vitima é filha de um importante politico inglês, então a pressão sobre Erika é forte. O pai da vitima quer que a policia solucione o caso. Para a mídia este caso é um prato cheio, e por consequência, os superiores de Erika passam o lvro inteiro duvidando de sua capacidade, mas ela é a típica mulher que não leva desaforo para casa, portanto acaba arrumando muita confusão com seus superiores.
Além do pai da menina morta, podemos dizer que toda a família da vitima é bem estranha e nisso o autor consegue criar bons personagens.
Assim como o núcleo da policia, onde temos Erika e seus amigos, Moss, uma divertida policial lésbica e Peterson, um cara gente boa e tranquilão que com sua lábia consegue acalmar testemunhas e conseguir informações.
Até quase o fim do livro eu não tinha ideia de quem tinha cometido o crime, e me surprrendi com o final do livro.
Um ponto que me incomodou um pouco na leitura é que o autor tenta nos convencer que Erika Foster é uma policial durona, mas o que ela sofre nas mãos do vilão me passou uma outra imagem.
Mas como primeiro livro é uma história ok, e vale a pena ser lido principalmente para quem está começando nos livros policiais.
Com certeza será uma boa diversão.

sarinha 29/04/2021

Um suspense de tirar o fôlego!
Esse foi o primeiro livro que li do Robert, li algumas resenhas e criei uma expectativa alta- contudo- o que li superou qualquer expectativa!
Li alguns outros livros policiais e de suspense mas esse se sobressai.. Menos da metade do livro em diante cada página cria uma tensão maior e maior.
Quanto mais eu lia mais teorias eu criava e logo após eram descartadas. De início suspeitei do culpado que é revelado no final, mas logo descartei e foi uma ENORME surpresa quando foi revelado, e principalmente, o que acontece após isso!!!!
As últimas páginas me deixaram em um completo colapso, sem dúvidas a Detevive Erika Foster virou uma das minha queridinhas.
Gostei tanto que logo comprei o box completo da coleção, e só digo uma coisa: COMPREM!
O desenvolvimento dos personagens nos outros livros, o desenvolvimento da visão dos assassinos é incrível.
Achei que seria complicado o autor superar o primeiro livro, no entanto, ele consegue. É uma leitura de tirar o fôlego a cada página, esplêndidas!!

Atila Guilherme 11/09/2017

Esperava mais do final
O livro tem um ritmo ótimo, mas o final é decepcionante.

Desde o princípio suspeitei do autor do crime, o autor escreveu o personagem com traços de personalidade de assassinos de outros livros, só que eu não consegui entender o porquê a pessoa teria feito isso.

O motivo foi tão raso e mal explicado que me fez revirar os Olhos.

Alguns pontos ficaram em aberto:

E a mordida que a Erika levou? Ela realmente deixou pra lá o fato do menino que a mordeu ser soropositivo e deixou pra lá? Péssimo exemplo.

Quando o assassino está fugindo da primeira tentativa de assassinato à Erika, ele derrapa o carro e alguns estudantes dão risada dele. Nesse momento ele retira a sua máscara e os mesmos estudantes se assustam com sua aparência e até vomitam. Por quê?

Fora as coisas inverossímeis, como o próprio pai encobrir a morte da filha. Sei lá, não me convenceu.

Ganha pontos por ser uma escrita envolvente e que nos prende até o final.

Helen.Francineli 28/03/2021

Que plot!!
Adorei a história. Muito envolvente. Fiquei presa e ansiosa para saber o desenrolar da trama. A detetive Foster muito sagaz e inteligente. Que visão e instinto! Desconfiei de algumas pessoas e o assassino surpreendeu no final.
Curiosa para o próximo livro!!

Carol 26/06/2019

bom
Apesar das minhas críticas ao livro eu gostei de lê-lo, o problema para mim foi com a protagonista, não que eu não tenha gostado de nada relacionado a ela mas sim ela é a fonte de todos os clichês que envolvem esse tipo de leitura, mas primeiro vou falar sobre a vítima e o assassino, desde o primeiro capítulo era óbvio que era uma pessoa conhecida dela pelos seus comentários nisso já da para excluir várias pessoas e sobre a detetive ela é a fonte de todas ós clichês do gênero, um problema íntimo que lhe traz tristeza, ela no começo está chegando em uma nova delegacia não sei se é delegacia que se chama na Inglaterra aí você já sabe que vai ter um policial "bonachão" que vai chama-la de vadia pretensiosa, outros que não irão se curvar a ela como chefe porque não respeita a "cadela mandona", essas situações já são telegrafadas, aí ela começa a investigação com metodos que ninguém concorda, e muitas vezes se tornando irritante e até meio histérica, o chefe que fica no pé dela e não concorda com seus metodos, e o ápice foi colocar a vítima sendo uma socialite para colocar um rico que fica atrapalhando a investigação, e a detetive ainda foi afastada, mais um clichê para se tornar ainda mais "épico" sua volta por cima .....aí do nada você sabe que pistas irão cair no colo dela ...mas de modo geral gostei porque não encheu muita linguiça