O Ano em que Te Conheci

O Ano em que Te Conheci Cecelia Ahern




Resenhas - O Ano em que Te Conheci


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Mariana 20/05/2023

Sobre florescer
Amadurecer, florescer, reconstruir. Essas são algumas palavras que, para mim, simbolizam um pouco dessa história.
O livro conta sobre Jasmine, uma mulher que foi demitida e que, para não trabalhar em seguida para a concorrência, foi colocada em licença remunerada por um ano. Jasmine mora em um bairro pacato, especificamente em uma rua cuja vizinhança se conhece e se ajuda, sendo na maior parte dela, idosos. Exceto por "você", um homem chamado Matt, um radialista polêmico que vem enfrentando problemas com o álcool e com o relacionamento familiar, cujo quintal se torna cenário de seus conflitos. Matt também encontra-se de licença.
Jasmine repudia Matt por declarações já feitas anteriormente, pelo rádio, sobre mulheres e sobre portadores da síndrome de Down, condição a qual sua irmã possui.
Mesmo com esse repúdio, Jasmine vai conhecendo Matt melhor, e ao longo da história, vão aprendendo juntos a se ouvir, se dar novas chances de vida, a amadurecer e, então, florescer juntos.
Além da relação com Matt, Jasmine constrói relações com outros vizinhos, com seu jardim (que se tornou seu principal hobby durante a licença) e com um headhunter chamado Monday, que estava tentando a reinserir no mundo do trabalho.
De forma geral, o livro retrata a amizade entre Jasmine e Matt - embora, em alguns momentos, eu até achasse que havia algo a mais nessa relação.
Porém, sinto que falta algum tempero nos livros da autora. Sinto falta de maior complexidade nas suas histórias, de uma trama mais envolvente. Depois de ler seus livros, a sensação é que sempre falta algo.
Recomendo o livro para quem quer ler sobre amizade, de forma leve, mas saibam que falta alguma coisa!
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Vinicius.Correa 15/02/2020

O livro conta a história de Jasmine, uma mulher na casa dos 34 anos que é totalmente dedicada ao seu trabalho. Jasmine é autossuficiente, gosta mais de ter uma rotina super agitada do que de ficar jogando papo fora com conversas que não sejam profissionais. Mas tudo acaba quando ela é demitida. Por ser uma pessoa ambiciosa, Jasmine tinha a péssima mania de criar empresas e negócios de sucesso, mante-los por um tempo e vender o projeto, já em pleno funcionamento, pelo melhor preço possível. Ela nunca conseguiu criar e desenvolver algo e ficar com isso até o fim. E por este motivo, acabou entrando em desentendimento com seu sócio, que não queria vender a empresa. Com isso, Jasmine foi demitida. Antes fosse só isso, pois se fosse, bastava ela conseguir um novo emprego, algo que seria fácil para uma pessoa com o seu currículo, entretanto, junto com sua demissão, veio também uma licença de 1 ano, ou seja, ela ficaria recebendo seu salário por um ano sem poder trabalhar em outra empresa (Pode parecer estranho isso, mas segundo o livro, é super comum na Irlanda, onde a história se passa).

Para Jasmine, não poderia haver coisa pior. O primeiro mês ela dedicou para fazer tudo aquilo que sempre quis e não podia por falta de tempo, passando isso, o momento de alegria passou e o tédio ganhou a vez. Com o fim das atividades, Jasmine passou a passar as infinitas tardes do dia dentro de casa, e sem nada pra fazer ela começou a reparar mais em sua vizinhança. Jasmine mora em um condomínio calmo e tranquilo que em sua grande parte é ocupado por aposentados que passam o dia todo cuidando dos seus jardins, com exceção de Matt, que mora em frente a Jasmine, um polêmico locutor de rádio que por certos motivos ganhou o irrevogável ódio de sua vizinha. Entretanto, alguma coisa aconteceu na virada de ano, e que desse acontecimento surgiu também uma bonita amizade entre eles.

O desenrolar do livro ocorre de uma forma muito agradável, gostei de ver e de acompanhar a vida de Jasmine por esse período de um ano. Para ela foi um período de renovação e de reencontro. Jasmine amadureceu muito nesse meio tempo, juntamente com Matt, que desde o inicio do livro foi um personagem que eu não consegui gostar muito, mas que com o tempo, foi mudando e se tornando uma pessoa melhor, não, na verdade, passamos a conhece-lo melhor e entende-lo mais fielmente.

Porém, um dos personagens que mais me surpreendeu, com toda a certeza, foi a irmã mais velha de Jasmine, a Heather. Apesar dela ter síndrome de Down e precisar de uma atenção especial, ela demonstrou ser uma pessoa encantadora. Pura, inocente, sensível e ao mesmo tempo, corajosa, independente e determinada. Em alguns trechos e diálogos que continham a presença de Heather, eu confesso, brotou lágrimas em meus olhos. Não por ser um acontecimento triste, mas por ser uma cena lindamente tocante. Enfim, ela, na minha opinião foi uma das melhores personagens do livro.

Outro ponto em que fui surpreendido foi no quesito romance do livro. Há, sim, romance na história, avá, mas é de uma forma que eu não esperava e que foge, realmente, dos clichês, pelo menos para mim, que não sou muito acostumado com o gênero.

Enfim, não quero contar muita coisa para não estragar a história, mas preciso deixar claro que este é um ótimo livro, e que me deixou, sinceramente, surpreendido. Eu ainda não conhecia a escrita da Cecilia Ahern, autora de muitos outros livros de sucesso, como o Simplesmente Acontece, por exemplo. Mas, agora, após concluir a leitura de O Ano Em Que Te Conheci, posso dizer que é uma escrita simples e envolvente, descritiva e ao mesmo tempo suave, resultando em uma leitura rápida e prazerosa.

site: http://decidindose.blogspot.com/2016/10/resenha-o-ano-em-que-te-conheci-cecilia.html
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Beca1908 20/03/2021

Bom
Este livro é bom, porém ao começar a lê-lo fiquei com pé atrás por ser meio enrolado até chegar ao fim da primavera, preciso fazer esta simples resenha para acabar com o desafio do Skoob.
Este livro é legal pois mostra que dois personagens principais em romance não precisam terminar juntos
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Sara 12/01/2023

O Ano Em Que Te Conheci ??
Eu amei a história, super leve de ler em um dia ou dois.
Aprendi muito com a história e amei o jeito que a autora explica cada mínimo detalhe.
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Thais 19/05/2022

Os milagres só nascem onde plantamos .
Por conhecer outras obras muito famosas por sinal da autora , criei grande expectativas .
A história é um pouco maçante e sem muito brilho , porém aborda assuntos interessantes como a Síndrome de Down .
O final foi muito morno .
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Whiltney 31/05/2022

Matt eu te amo kkk??
Dei altas gargalhadas como Sr. Marshall e seu sarcasmo q eu tanto amo, gostei muito mas fiquei um pouco chateada com o fato da autora não ter colocado uma cena onde o Matt e o Fionn resolvessem o seus problemas, queria muito ver isso

E que trio, Matt, Jasmine e Dr. J, foi incrível ficou aí da melhor quando o Segunda-feira se juntou a eles kkkkkkkkk Recomendo
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Isabel 12/07/2022

?
"Estamos constantemente evoluindo: eu acho que sempre soube disso, mas, porque eu sempre soube disso, eu tinha medo de parar, e é irônico que foi apenas quando parei de vez que mais evoluí. Eu sei que a gente nunca para mesmo. nossa jornada nunca está completa, porque nós continuaremos florescendo-assim como a lagarta que pensou que o mundo tinha acabado, e então se tornou uma borboleta."
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 29/10/2016

Reflexivo e inspirador.
“Milagres só crescem onde você os planta.”

O ANO EM QUE TE CONHECI é um livro reflexivo, uma obra escrita no intuito de te fazer refletir, te tirar da sua zona de conforto e analisar o modo como o qual tem vivido. Te levando a questionar decisões, ações e prioridades. Algo que se tornou característico da autora, ter esse leve toque de “autoajuda”, ainda que de maneira disfarçada.

Jasmine é uma mulher independente, inteligente e determinada. Com uma mente criativa, está sempre tendo novas ideias e projetos, os dando vida, fazendo com que se desenvolvam e então, vendendo-os. Uma mulher solitária que leva uma rotina corrida e toda planejada, que vê sua vida sofrer uma grande reviravolta ao ser demitida pelo cofundador da empresa em que trabalha, tendo como agravante um contrato firmado no início da parceria, impondo que ela não possa arrumar outro emprego por um ano – esse contrato, implica que receberá seu salário normalmente nesse período de “descanso”, – o que evitaria sua ida para uma empresa concorrente, ou até mesmo que crie um novo projeto, já que isso é sua especialidade. Com opções limitadas e sem ter o que realmente fazer, ela resolve prestar atenção ao que está acontecendo a sua volta, tornando-se consciente da vizinhança em que mora e em especial um vizinho por quem tem uma enorme antipatia desde a juventude... Matt um radialista, que tem como hábito chegar em casa tarde da noite bêbado, gritando, buzinando, assustando sua esposa e filhos. Um personagem ácido, com problemas familiares e intrigante.

“(...) Eu não o conheço, e não devo nada a você. Mas sei que todos nós temos um botão de autodestruição e não posso deixar você fazer isso. Não enquanto eu estiver de olho em você.”

Em O ANO EM QUE TE CONHECI, mergulhamos com tudo dentro da rotina e da “perturbada” mente de nossa protagonista ao longo de um ano. Ano esse em que ela aprende muito mais sobre si mesma do que em seus trinta e quatro anos de vida. Jasmine precisou desacelerar, interromper sua rotina para ser capaz de notar que a sua volta existia vida, conforme os dias vão passando, nota o quanto tem negligenciado amigos e família, a maneira como é uma estranha em sua própria rua, descobrindo meios de ocupar a mente e suas horas vagas. Ela também desenvolve uma obsessão em observar seu vizinho odioso, e quanto mais o espia, mais acredita saber sobre ele e sua vida, tornando-se uma julgadora terrível. Porém, com o passar do tempo ainda que não queiram acabam se aproximando e desenvolvendo uma amizade.

“Percebo que estava segurando o ar o caminho inteiro e finalmente o solto. O alívio que sinto me surpreende: você fez isso por mim, você é importante para mim, mas isso vai totalmente contra a maneira como sempre me senti a seu respeito.”

O que mais gostei na obra foram os temas debatidos. Como costumamos julgar as pessoas o tempo todo, por aquilo que escutamos e que pensamos saber a respeito das mesmas, ainda que jamais tenhamos trocado uma palavra sequer. O modo como somos pré-conceituosos, formando opiniões e distribuindo antipatia sem nenhum motivo aparente. A maneira como somos sugados para dentro de nossa própria rotina e mundo capitalista que acabamos por nos esquecer do que realmente é importante – Família, amigos, lazer, espiritualidade e amor -, outro fato que me agradou foi à autora ter incluído um personagem com síndrome de Down, mostrando que apesar de suas “limitações”, eles são sim perfeitamente capazes de serem independente e viverem ao seu próprio modo, quebrando alguns tabus.

“(...) me dou conta de que não posso fazer parar aquilo que está esperando por mim. Uma boa parte da jardinagem é se preparar para o que vem em seguida, para a nova estação e seus elementos, e preciso começar a fazer isso com minha vida.”

Outro ponto positivo da obra é o nítido choque de realidade, amadurecimento e autoconhecimento que os personagens sofrem ao longo dos capítulos. Aqui temos personagens com características verossímeis, que são imperfeitos, cheios de inseguranças, dúvidas, medos, tentando encontrar seu lugar no mundo e buscando meios de serem capazes de lidar com as dificuldade e adversidades, ao mesmo tempo em que desejam serem fortes, seguros e controlados. A nós ficou o recado: desacelere, respire, experimente, escute, observe, se alivie de si mesmo, cobre-se menos e deixe que a vida corra de maneira mais leve e desprendida encontrando assim seu verdadeiro caminho.

“Não foi apenas minha jornada, nem tudo girou em torno de eu caindo em um abismo e um homem me salvando, apesar de eu ter tropeçado, e você ter caído, e o amor ter acontecido para mim e ter se consertado para você. Isso aqui é sobre eu e você, nossa queda e nossa ascensão com as estações do ano, e sobre o que aconteceu quando uma porta se fechou para nós dois.”

Notou que evitei ficar falando sobre os personagens e suas histórias? Pois bem, estou evitando soltar spoilers e entregar demais sobre o enredo em si. Como o livro tem um enfoque central que é a personagem principal e seu vizinho fica difícil falar sem revelar pontos importantes.

De modo geral gostei bastante da obra em si. Porém, preciso ser honesta e dizer que a narrativa adotada pela autora me incomodou muito, o que tornou a leitura em alguns momentos maçante e cansativa. Demorei para engrenar na leitura e tive dificuldade para me envolver com os personagens. Isso pode ter ocorrido por estar com as expectativas altas e após ler a sinopse ter imaginado algo totalmente diferente. Jasmine e Matt me irritaram demais em alguns momentos, assim como julguei que a amizade de ambos demorou muito para de fato acontecer, em minha opinião a autora perdeu tempo demais estendendo o sofrimento, a autopiedade e chororô da protagonista e acabou fazendo um final mais corrido. Quanto a romance, ele ficou em terceiro, quarto plano o que me fez considerá-lo quase que inexistente. Mas, de qualquer forma, apesar de todos os meus apontamentos a obra é interessante, profunda e reflexiva. Vale a pena a leitura.

Cecelia tem uma escrita muito particular. Ela sabe onde tocar, o ponto que nos leva a refletir. Seus personagens são fortes, donos de personalidades marcantes e suas histórias sempre são cheias de drama e situações que geram identificação. Gosto da maneira como ela aborda os mais diversos temas dentro de uma mesma história.

Amei a capa do livro, tem tudo a ver com a história. A Diagramação está simples e muito bem feita. Parabéns Novo Conceito.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2016/08/resenha-o-ano-em-que-te-conheci-cecelia.html#.WBSwnPkrLIU
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Tamara 20/10/2016

Poderia ser melhor
Eu tenho uma intensa relação de amor e ódio com Cecelia Haern. às vezes me apaixono pelas histórias que ela cria, como aconteceu com P.s eu te amo e com A lista, e as vezes acho que o livro não me acrescentou em nada, como foi o caso de alguns outros livros dela e também desse que acabei de concluir. Na verdade há sim algumas coisas bastante bacanas no enredo de O ano em que te conheci, mas em um panorama geral acho que o livro poderia ter sido mais bem trabalhado e ter um pouco mais de lógica.
Dentre os fatores que não gostei estão a personagem principal, Jasmine e a forma como o livro foi narrado. Jasmine narra tudo em primeira pessoa e fica o tempo todo em um monólogo constante, divagando, pensando, falando sobre tudo, todos os assuntos, em seus mínimos detalhes, reclamando, e isso não me agradou, é como estar ao lado daquela pessoa que fala demais e você quer que ela apenas cale a boca para lhe deixar pensar um pouco sobre o assunto. Além disso, muitas vezes as atitudes de Jasmine são ilógicas e impensadas e algumas cenas que provavelmente deveriam ser engraçadas me fizeram ficar apenas irritada. Também achei o ponto principal do livro, a amizade entre Jasmine e Matt, algo desenvolvido de forma estranha e pouco convincente, e o tempo todo ficava com um ponto de interrogação querendo entender o que levou a autora a construir certas cenas e atitudes e quais as suas finalidades.
Porém, nem tudo foi ruim na obra, e dentre os melhores destaques está a relação que Jasmine tem com sua irmã, Heather. Heather tem síndrome de Down e a autora soube nos passar com maestria como é a vida diária de uma pessoa com essa síndrome, quais são seus limites e desmistificou muitos dos preconceitos, e na minha opinião essa foi uma das partes do livro que mais valeu a pena e eu adoraria que a obra toda tivesse sido focada em Heather. Além disso, outro fator que me chamou atenção foi o modo como a autora trabalhou as estações do ano e o jardim de Jasmine. Para passar o tempo, Jasmine resolve mexer em seu jardim, que era todo de lajotas, um dos únicos diferentes da sua rua, e resolve colocar grama e plantar flores, e a medida em que as estações do ano vão se sucedendo, o inverno com seu frio incessante, a primavera com o nascimento das flores, o verão e seu calor intenso e o outono de recomeços Jasmine também amadurece com esse processo da natureza.
Do núcleo dos personagens, a única que me cativou verdadeiramente foi Heather e a sua maturidade e sua vontade de viver. Já Jasmine me irritou durante todo o livro com seu monólogo e Matt também não foi alguém cativante. Quanto a personagens secundários foram todos bem construídos mas não chegaram a me marcar.
O livro é dividido em vinte e oito capítulos, narrado em primeira pessoa e esses capítulos são divididos nas quatro estações do ano, inverno, primavera, verão e outono. A edição está bem feita e não encontrei erros.
Recomendo para quem gosta da autora e que quer conhecer uma história interessante, sem grandes dramas e sem grandes pretensões.


site: Resenha postada originalmente em: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/10/resenha-o-ano-em-que-te-conheci.html
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FabyTedrus 29/07/2018

O Ano em que Te Conheci - Cecelia Ahern
Já me apaixonei por mtos livros da Cecelia Ahern mas esse não foi um deles. A história é confusa, até mais de 60% do livro eu ainda estava tentando entender 'qualé' que era o propósito e se ao menos existe um. A escrita é arrastada, a Jasmine é entediante nas explicações e divagações. A amizade entra ela e o Matt, que acredito que deveria ser o ponto principal, por causa do título, é confusa tbm e meio forçado. Os personagens secundários foram interessantes mas, junto com os personagens principais, nenhum me cativou. O livro tem alguns momentos interessantes, alguns trechos que me fizeram refletir mas no geral... bléh. Podia ser muito melhor. (Fev/17)
@allinegoesf 09/03/2019minha estante
Estou lendo e partilho da mesma sensação que a sua! Vou terminar para saber no que vai dar, mas sem grandes expectativas mais... ?


FabyTedrus 11/03/2019minha estante
Alline, que bom que ela tem outros livros muito melhores, hahahaha!


@allinegoesf 18/03/2019minha estante
Preciso dizer que afinal eu gostei do livro já no final! Haha e decidi dar outra chance para os livros dela! Hehe




carols 14/02/2022

Um livro sobre transformações!
A princípio tive certa dificuldade em prosseguir com a leitura desse livro, especificamente por causa do uso de "Você ", o que não deixa de ser algo engraçado, mas conforme as páginas foram passando e eu me acostumei com "Você " e não conseguia parar de ler até chegar ao fim.

Foi lindo ver o desenvolvimento pessoal de Jasmine e mais lindo ainda ver o desenvolvimento das relações de Jasmine! O Dr. J, Você, Monday, Heather... Foi divino ver como as coisas seguiram, enquanto Jasmine se transformava. E ao fim foi transformador ver no que Você e Jasmine se tornaram! E como a amizade de vocês modificou os dois! Amei esse livro com todas as minhas forças!

Obrigada Cecelia por mais essa obra de arte!
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Flavia 12/09/2021

"Muitas vezes o ritmo lento da transformação pode ser doloroso, solitário solitário confuso, mas mesmo sem que a gente perceba, acontece". Cecília Ahern nunca decepciona. Linda história sobre uma amizade improvável e inesperada num momento de transformação e reconhecimento de duas pessoas completamente diferentes.
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Pauline 22/09/2021

Livro sobre transformação pessoal
Eu amo os livros da Cecelia Ahern, eles sempre me surpreendem e a narrativa nunca vai para onde eu espero que vá / o que acho que vai ser explorado, sempre me apresenta novas nuances, novas reflexões. Geralmente o início dos livros dela são meio lentos e me arrasto um pouco na leitura, mas como sempre gosto do livro no fim, eu insisto e não me arrependo. No final da leitura sempre penso que ela poderia ter usado o mesmo tema para escrever uns 4 livros diferentes e mil outras possibilidades e sempre acho que tem personagem que daria uma história a parte.

Nesse livro não é diferente. O livro todo é narrado pela Jasmine e a maior parte do livro é ela, os pensamentos dela e o jardim e o relacionamento de ódio e amizade com o vizinho Matt. O livro fala sobre a jornada de transformação da personagem. Mas não espere milagres e grandes mudanças de vida, apenas amadurecimento e entender suas próprias dores.

Tantas coisas a mais poderiam ser exploradas e tantas coisas da vida de outros personagens me deixaram curiosa, mas a história espelha a vida, quando vemos as coisas pela nossa ótica nem sempre sabemos o que acontece com outras pessoas, seus motivos e seus fins e, nos preocupamos com a nossa transformação, e nem tanto com a dos outros. Como a vida pontas ficam soltas ou não tão bem resolvidas, a transformação é lenta e nem sempre provoca uma mudança drástica e sim apenas um entendimento melhor sobre quem se é, porque a vida continua e a transformação também e isso a autora tentou representar e para mim deixou o livro bem real.

Decididamente não é um livro que todo mundo vai gostar e acho que depende muito do momento de vida de cada um, em outro momento talvez eu não gostasse. Os livros dessa autora sempre me fazem refletir muito sobre a vida, as pessoas e esse não é diferente. Se quiser ler, leia por sua conta e risco (hehehe) e vá sabendo que estar na cabeça de outra pessoa as vezes é maçante.
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Andressa 09/04/2022

Jardins Floridos e (Muita) Vodka
Jasmine acabou de ser demitida da própria empresa e, devido à exigências contratuais, é obrigada a passar um ano inteiro de licença sem poder trabalhar. A então super ocupada e bem resolvida empresária se vê perdida e sem rumo, lutando para encontrar um novo projeto, qualquer coisa que lhe dê um propósito, por menor que seja. E é aí que surge a ideia. Porque não retirar todos os blocos que cobrem seu jardim - que ela mesma mandou colocar quando se mudou - e trazer de volta sua vida e beleza?

Passando tanto tempo em casa, ela volta sua atenção à rotina da vizinhança e, especialmente, ao tão irritante vizinho Matt, que, sempre bêbado, insiste em gritar do lado de fora de casa até que sua esposa e filhos abram a porta. O ódio de Jasmine por Matt é muito mais antigo do que sua bebedeira atual, e se relaciona a sua irmã mais velha, Haether, uma mulher decidida e inteligente que mostra a cada página que a Síndrome de Down nunca foi um "obstáculo", como muitos pensam, a ser superado.

"— (...) Quando a nossa mãe morreu, ela me disse que eu era a irmã mais velha e que eu tinha de tomar conta da Jasmine. Eu faço todas essas outras coisas, mas proteger a Jasmine é o meu trabalho mais importante."

Em meio ao humor divertido e inteligente que permeia os embates de Matt e Jasmine, é possível acompanhar o desenvolvimento pessoal de ambos, a forma como suas lutas se cruzam e a maneira como realmente compreendem as dificuldades um do outro. Essa é uma história sobre amizade, sobre desacelerar e se permitir reconhecer seus erros e identificar aquilo que realmente importa na nossa vida.

"Isso aqui é sobre eu e você, nossa queda e nossa ascensão com as estações do ano, e sobre o que aconteceu quando uma porta se fechou para nós dois."

A história é dinâmica, nunca se prolongando demais em um único ponto e sempre apresentando novos elementos importantes para a narrativa que, camada a camada, torna-se complexa e única. Os diálogos, as tiradas sarcásticas, a construção da amizade e, principalmente, da cumplicidade entre Matt, Jasmine e Dr. J, são os elementos mais especiais desse livro.
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