juh 06/01/2022
Uma história apaga a outra
Enquanto histórias muito bem desenvolvidas (como a da Paula e da Bruna) brilham, os contos da Babi e da Thalita se apagam.
Os das duas primeiras citadas conseguem citar vários locais diferentes uns dos outros, além de fazer a gente se apaixonar pelos protagonistas. Já as outras duas conseguem se tornar infinitamente entediantes.
Babi: Os protagonistas tinham muita química juntos, porém o fato de que a história só se passava na Av. Paulista (com excessão de duas ou um pouco mais de vezes em que eles foram em uma lanchonete ou balada) fez ficar muito monótono. A cada vez que um parágrafo se iniciava, eu já sabia o que esperar: Av. Paulista. Não fui surpreendida, e foi cansativo ler em torno de 100 páginas no mesmo lugar.
Thalita: Enquanto o da Babi foi cansativo, o da Thalita foi tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que eu fiquei perdida. O linguajar dos personagens foi completamente cômico, destoando-se muito dos outros contos. Para o conto final, esperava algo melhor. Se os três primeiros foram mais ?sérios?, porém com aquele ?que? de comédia romântica, esse era um desastre. Parecia que a autora escreveu com pressa e sem carinho. A história tinha tudo pra dar certo, mas só me fez ficar com vergonha alheia das gírias e da forma como ela representou os adolescentes.
Já à Paula e a Bruna, só elogios. Eu realmente amei todos os detalhes desses dois contos, e mal posso esperar para ver os filmes.
P.S.: Acho que até quem escolheu a ordem dos contos concorda comigo. O da Paula foi uma ótima maneira de ?iniciar? o livro, teve uma quebra no 2º para abrir espaço para o conto da Bruna. E por último o da Thalita, já que se colocassem o dela em qualquer outra posição se não a última, muitos abandonariam a leitura pelo desleixo.