Azul da cor do mar

Azul da cor do mar Marina Carvalho




Resenhas - Azul da Cor do Mar


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Um Rascunho a Mais 28/05/2016

Um livro para quem procura uma história leve...
Eu ainda não havia lido nenhum livro da Marina Carvalho, apesar de ter lido muitos comentários maravilhosos a respeito deles. Azul da Cor da Mar é um livro surpreendente e muito fofo que mesmo sendo clichê, me lembrou os filmes românticos da Sessão da Tarde. De uma forma descontraída e divertida, a leitura me prendeu do inicio ao fim!
Rafaela Vilas Boas tem 21 anos, é estudante de jornalismo e está no último ano da faculdade. Ela conseguiu uma vaga de estagiária no jornal Folha de Minas pelo seu esforço e com a ajuda da sua professora Sandra Pires. Como a sua área é a reportagem investigativa, ela vai trabalhar ao lado de Bernardo Venturini, um grande repórter nessa área. Porém, desde o primeiro dia, ele deixa claro sua antipatia pela moça, pois não consegue trabalhar em equipe e faz de tudo para manter a Rafaela bem longe dele.
Apesar de todo o sentimento de ódio por Bernardo, Rafaela é apaixonada por um garoto que ela viu quando era mais nova. Ela passava as férias em Iriri, na casa da avó e a última imagem que ela guardou do garoto com a mochila xadrez foi quando ele estava sentado na praia, triste e jogou um papel no mar. Rafaela nunca mais viu o garoto e mesmo assim jamais o esqueceu. Durante dez anos, escreveu várias cartas para o garoto confessando o seu amor.
Azul da Cor do mar é um livro super fofo, que apesar de clichê, inova ao transportar o leitor para o mundo do jornalismo e conhecer um pouco mais sobre o que acontece por trás das câmaras. Cada capítulo do livro inicia-se com uma lição de jornalismo e para quem tem interesse na área, pode ser bem instrutivo.
Os personagens são muito bem construídos e é como se fossem pessoas que já conhecemos em nosso dia a dia. Apesar de não se dar bem com Bernardo, Rafa conhece Marcelo que trabalha na área de esportes e não esconde o carinho que sente por ela, fazendo de tudo para mostrar que pode ser muito mais que um amigo.
O livro guarda algumas surpresas, mas nenhum mistério que não possa ser desvendado. Desde o início do livro, já é possível imaginar um pouco do que pode acontecer ao longo da história, mas mesmo assim, Azul da Cor da Mar foi uma leitura encantadora.
Portanto, para quem procura uma leitura leve, rápida, sem grandes aventuras, mas com momentos bem divertidos esse é o livro que eu indico!

site: http://umrascunhoamais.blogspot.com.br/2016/05/resenha-azul-da-cor-do-mar.html
Crika || @pitacosliterarios 28/05/2016minha estante
Esse tb foi o primeiro que li dela e AMEI!!!


Um Rascunho a Mais 29/05/2016minha estante
Esse livro é maravilhoso mesmo!




Cantinho da Imaginação 18/04/2021

Azul da cor do mar
Rafaela é uma universitária do curso de jornalismo, que acaba de ser indicada para um estágio no melhor jornal de Minas Gerais, na área que seus olhos brilham jornalismo investigativo. Uma jovem sonhadora, amiga, divertida e superprotegida por sua família, já que é a filha caçula de 3 irmãos, mas com um bloqueio quando trata-se de romance. Isso porque quando criança nas férias escolares na casa dos avós Rafa se depara com um garoto de olhos azuis onde passava os dias pensando e apenas sonhando com esse garoto, carregando uma mochila xadrez. Um determinado dia uma cena que nunca saiu da sua mente, o garoto, um mergulho e uma carta desaparecida. Este garoto tornou-se uma busca fixa, um ideal de amor para sua vida. Rafa sonha em conseguir encontra-lo enquanto segue concretizando outros sonhos em sua vida, como se tornar uma jornalista investigativa.
O jornal é incrível o estágio dos sonhos, entretanto seu colega de trabalho, Bernardo, apesar de ser uma incrível referência de beleza e um profissional superestimado, não é a pessoa mais simpática do mundo, transformando o estágio tão sonhado em uma tortura diária. Envolta a reportagens arriscadas e algumas situações no mínimo constrangedora, mas, que nos garante algumas risadas, Rafa e Bernardo irão construindo sua parceria, formando uma dupla de tirar o fôlego.
E o garoto de sua infância, o ideal desconhecido e almejado por Rafaela? Ela precisa se libertar dessa obsessão e começar a viver a realidade. Em seu caminho temos: um jornalista de investigação que desperta todos os seus piores sentimentos e Marcelo um jornalista esportivo atraente e carismático que a faz se questionar sobre dar uma chance a si mesma e acabar com essa ilusão do garoto.
Uma leitura leve, descomplicada, que cumpriu o seu propósito. Não temos grandes reviravoltas, nem plots surpreendentes, uma ótima dica para sair de uma ressaca literária, desde que esteja preparada para ler um romance clichê cheio de situações gato e rato.Um livro fácil de ser indicado e que com certeza podemos fazer isso sem culpa de errar na dose.

By @quedscarvalho e @giselicristina.as
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Hobbits Leitores 06/08/2020

"Azul da cor do mar", de Marina Carvalho
Rafaela é uma estudante do curso de Jornalismo, mora com os irmãos, adora usar salto e se vestir bem. Todavia, esses últimos detalhes não a tornam uma garota fútil.

Dedicada nos estudos, almeja a vaga de estágio no jornal Folha de Minas, o que ela consegue sem dificuldades, uma vez que escreve muito bem. Entretanto, é neste momento que surge um "problemão", que pode ser resumido em apenas um nome: Bernardo.

Rafaela é designada para estagiar com Bernardo, um sujeito muito mal humorado, que parece não dar a mínima para ela. Discussões a todo instante passam a ser frequentes entre os dois. Mas, a garota é determinada e não engole sapos, muito menos o mau humor e a antipatia de Bernardo.

Neste estágio, Rafaela aprenderá muito e passará pelas situações mais inusitadas e, até mesmo, perigosas, tudo movido pelo desejo de obter um furo jornalístico. E, como não podia deixar de ser, ela contará com o apoio de seus irmãos bagunceiros e super protetores e também de suas melhores amigas, Sofia e Alice.

Mas há uma coisa que Rafaela não conta para ninguém: a lembrança do garoto da mochila xadrez. Aqueles olhos... sempre procurou eles... vai ver por isso que até o momento não tinha realmente se apaixonado por alguém. Nenhum tinha aqueles olhos do garoto da mochila xadrez, personagem principal das histórias criadas por Rafaela, que variavam conforme o humor da garota.

"Azul da cor do mar", é um livro para ler em um dia. Sabem por quê? Simplesmente porque vicia de um jeito que o leitor não vai parar de ler até saber o desfecho da história. Quem será o menino da mochila xadrez? Como a história da Rafaela vai terminar? O Bernardo continuará sendo essa "simpatia" de pessoa?

Confesso que comecei a ler o livro pela capa e pela diagramação, uma vez que estas são perfeitas! Fiquei babando, digo, admirando por um bom tempo antes de começar a leitura propriamente dita. E, obviamente, depois que iniciei a leitura, não parei e madruguei, pois, assim como a capa e a diagramação, a história é perfeita (nota 5/5).

A obra encanta, faz o leitor torcer pelos personagens e xingá-los quando fazem besteira. Ademais, um ponto que eu achei bem legal são as dicas de redação presentes no início de cada capítulo, extraídas do Manual de Redação da Folha de S. Paulo.

Deste modo, além de apreciar uma ótima história, o leitor aproveita as dicas para aperfeiçoar sua redação. Recomendo! Leia e surpreenda-se!

Por Babih Hilla.

site: https://hobbitsleitores.blogspot.com/2020/08/azul-da-cor-do-mar-de-marina-carvalho.html
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Fernanda @condutaliteraria 19/06/2014

Este é o segundo livro que leio da autora e estou encantada por sua escrita. Marina Carvalho tem a fórmula perfeita para prender o leitor do inicio ao fim da história.

Em Azul da Cor do Mar, conhecemos Rafaela, uma estudante de jornalismo que consegue estágio no maior jornal de Minas. Lá começa todo seu pesadelo com seu “chefe” Bernardo, que faz questão de transformar a vida de Rafa em um inferno.

Somos presenteados também por outros personagens que completam a história e a fazem ficar mais contagiante. Os irmãos e amigas de Rafa, que dão um ar mais engraçado a leitura e nos rendem boas risadas.

A história nos envolve e a cada capítulo queria ler mais, além de várias passagens hilárias.

Enfim, o livro é perfeito para quem procura uma leitura leve e divertida. Marina nos proporciona momentos de ação, suspense, diversão, romance e nos surpreende a cada página. Super recomendo!
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Carol 22/03/2023

Um livro que nunca esqueci
Livro maravilhoso. Lembro que comprei em uma viagem de quase 20 dias para ter algum livro para ler e passar o tempo... Devorei o livro em apenas 3 dias. E até hoje depois anos nunca mais esqueci da leitura.
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DAbora 14/08/2022

Apaixonada pela história há anos. Marina Carvalho sabe escrever uma história envolvente, tipicamente cotidiana e bem brasileira. Apaixonada pelo Bernardo e pela Rafaela desde o primeiro instante.
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Ana Martines 10/08/2014

Rafaela viveu uma experiência única na sua infância em suas férias na cidade de Iriri, onde sua vó morava. Todos os dias daquele mês, ela via aquele garoto desconhecido caminhar com a sua mochila xadrez até a praia e sentar lá, olhando para o mar. Um dia, este garoto se levantou e mergulhou na água, com um papel na mão. Quando saiu, o papel não estava mais com ele, e seus olhos se cruzaram. Aquele azul ficou marcado na memória dela e, 11 anos depois, ela ainda sonhava com O Garoto.

Hoje, aos 21 anos, Rafaela está prestes a se formar em jornalismo na PUC de Minas Gerais e, por via de uma das suas professoras, consegue um estágio no melhor jornal da cidade. Mas, nem tudo é tão perfeito assim. A função dela é seguir cada passo do melhor jornalista da empresa, ser a sua sombra. Mas, ao conhecê-lo, começa a cogitar se o emprego vale mesmo a pena.

Bernardo mostra-se arrogante e ríspido ao redor de Rafaela. Não gosta de trabalhar em equipe, não sabe ensinar, apenas agir. Ela também não deixa as coisas mais fáceis, querendo agir com ele. Por muito tempo os dois agem como inimigos mortais, não conseguindo ter uma conversa sem um tom mais alto ou um xingamento no meio.

"- Meu problema é você! Apontei o dedo para o peito de Bernardo Você e suas ambiguidades, sua grosseria, sua mania de se achar o máximo. Respirei fundo, mas não parei. Já tinha começado mesmo. Desde que conheci você, não tenho um só dia de paz, de normalidade. Venho para o trabalho me perguntando o que devo esperar. Bernardo, você me trata mal, como se eu fosse um estorvo, uma peste. Eu nunca passei por isso na vida. Nunca!

Mas, para piorar, Bernardo é exuberante. Conquistador. Na primeira saída da equipe, as amigas de Rafaela aparecem para fazer companhia a ela e, do nada, Gisele começa um caso com o rapaz. Ali, na frente de Rafaela. E é então que o ciúmes-não-é-ciúmes começa. Rafaela o detesta, não consegue ficar ao seu redor e, tudo o que sentiu ao ver os dois se beijando foi humilhação na frente da sua equipe de trabalho. Ou assim ela tenta se convencer.

E com isso o livro se desenrola, cheio de momentos de tensão entre Rafaela e Bernardo, que são obrigados a trabalhar 6 horas por dia, 5 vezes por semana, juntos. Entre confusões e milhares de tropeços da garota, que mostra-se cada vez mais nervosa e atrapalhada perto do colega de trabalho, os dois precisam se aturar enquanto o estágio dela durar.

"... Melhor viver de uma ilusão e ser feliz do que encarar a fúria da realidade e me estrepar."

Marina Carvalho nos traz mais um livro para ler e se encantar. Um livro perfeito para deitar na cama em um dia de chuva, se enrolar no edredom e devorá-lo. Foi isso que eu fiz. Em menos de 6 horas me deliciei nas 336 páginas de puro amor-ódio. E eu não me arrependo nem um pouco disso. O livro me prendeu a ponto de me deixar sem noção do tempo ou do que acontecia ao meu redor.

A Novo Conceito também teve um cuidado especial com a obra. A diagramação é a definição do livro: lindíssima! Com alguns desenhos variados para separar as cenas, e a cada início de capítulo um trecho diferente sobre como se portar em um jornal, o livro tornou-se ainda mais gostoso de ser lido. Sem dizer que essa capa é simplesmente maravilhosa.

Azul da Cor do Mar é um livro leve, recomendável para todas as idades e gerações. Quem gostou de Simplesmente Ana, também da autora, irá se apaixonar ainda mais por esta obra. Um romance que aborda família, amizade e a carreira dos jornalistas, pronto para esquentar o coração de todos em uma tarde fria.


site: www.vicioemlivros.com
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Janie 04/12/2020

Marina Carvalho, maravilhosa, nunca me canso dos livros dela, tem amor e ódio, tem comédia, tem o carinha turrão e a mocinha boa de debate, um livro que você não consegue largar, até o final, e quando acaba, quer mais...
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Paula 04/04/2014

Rafaela cursa Jornalismo e é uma aluna exemplar, seu sonho sempre foi trabalhar como repórter investigativa e finalmente ela tem a chance de trabalhar na área como estagiária no maior jornal de Minas Gerais ao lado do melhor jornalista investigativo que o jornal possui. Parece um sonho e Rafaela está extasiada. Depois de se dedicar tanto ao curso e das horas de estudo ela tinha obtido um resultado, um baita resultado! Trabalhar na Folha de Minas não seria fácil, Rafaela teria que ir para a rua, escrever, fazer perguntas, participar de reuniões de pauta, ou seja, ralar pra caramba, além de conciliar o estágio com a faculdade, mas Rafaela apenas se sente mais instigada com o desafio e está preparada para tudo o que vier, ou quase tudo.

O melhor jornalista da editoria que servirá como um mentor para Rafaela, aquele que ela deverá seguir como uma sombra (e de quebra terá uma mesa ao lado da dele) é o nada amistoso Bernardo, um sujeitinho arrogante e de ego inflado.

Desde o primeiro momento em que os dois foram apresentados, Bernardo foi insuportavelmente rude com Rafaela e a garota não fazia ideia do porque desse comportamento. Felizmente, seus colegas de editoria são simpáticos com ela e avisam que Bernardo não é lá um cara muito afável.

Pelo menos Rafaela tem um consolo para não ficar pensando e consequentemente se irritando com a Cria de Satanás (como a garota costuma chamar Bernardo, pelo menos mentalmente): ela escreve. Aliás, escrever é um hobby que Rafaela cultiva desde os dez anos de idade e seus textos sempre giram em torno de um mesmo tema, o garoto da mochila xadrez que ela encontrou em Iriri.

Todos os anos Rafaela passava as férias em Iriri, distrito litorâneo de Anchieta, no Espírito Santo, com a família. Em 2001, prestes a completar 11 anos, ela estava em Iriri com os pais, a avó e seus três irmão mais velhos, que agora tinham outros interesses e não mais buscavam a companhia da irmã. Sem ter o que fazer, Rafaela ficava dependurada na janela, o que a fez ver o garoto, no princípio um garoto qualquer na faixa dos quatorze anos, que passva com a sua bicicleta azul e preta, todos os dias, no mesmo horário. Sempre com um boné enterrado na cabeça, Rafaela não conseguia ver seu rosto, mas observava que o garoto sempre trazia consigo uma mochila xadrez pendurada nos ombros. Quando deu por si, estava obcecada pelo garoto.

"Prendi a respiração e só notei que fiz isso quando o menino emergiu. Ele balançou a cabeça de um lado para o outro, feito um cachorro tentando se secar, e saiu da água. O envelope havia sumido. Ou ele o perdeu na hora do mergulho ou permitiu que fosse embora com as ondas. Vestiu a camisa sobre o corpo molhado e pendurou a mochila nos ombros. Foi nesse momento que seus olhos se ergueram e pararam nos meus. Eram azuis. Lindos. Abaixei a cabeça, com o rosto quente de vergonha. Quando voltei a erguê-la, o garoto da mochila xadrez já havia desaparecido do meu campo de visão." (p. 7)

Rafaela nunca mais voltou a vê-lo, não sabia o seu nome e nem fazia ideia do que poderia ter acontecido com o misterioso garoto da mochila xadrez. Apesar disso, o garoto, de alguma forma, sempre esteve com ela. Rafaela escrevia enredos conforme seu humor ou estado de espírito e, de certa forma, quando escrevia sobre o garoto, comunicava-se com ele, sentindo-se um pouco mais próxima dele.

Apesar dos seus textos sobre e para o garoto da mochila xadrez parecem sentimentaloides, Rafaela não é o tipo de garota que faz drama e, muitas vezes, é vista como uma pessoa fria, já que costuma guardar seus sentimentos para si. Também é bem prática, racional e realista, o que acaba ajudando Rafaela a aturar Bernardo, afinal ela não irá perder a oportunidade de um estágio como o que conseguiu por causa de um cara que faz de tudo para mostrar o quanto não a suporta.

Nem tudo é tão horrível em seu trabalho e, apesar de não cogitar um compromisso num futuro próximo, Rafaela acaba se dando muito bem com Marcelo, um rapaz simpático, ao contrário de Bernardo, da editoria de esportes. Além disso, Rafaela e Bernardo formam uma dupla e tanto, pelo menos no que diz respeito ao trabalho, e os dois acabam se vendo no meio de reportagens arriscadas e importantes.

Em Azul da Cor do Mar nos divertimos com todas as trapalhadas de Rafaela que, apesar de muito centrada em tudo o que faz, é completamente estabanada. Digamos que ela não tem muito controle sobre o seu corpo, o que leva a garota a se machucar bastante, o que só irrita o seu colega de trabalho, Bernardo, o cara mais ranzinza que você vai conhecer nessa história e vai ficar se perguntando o porquê. Não dá para não deixar de rir também com a relação de Rafela com seus dois irmãos mais velhos (os três moram juntos e sem os pais, dá para imaginar).

Além de engraçado, o livro, claro, é fofo. Marina Carvalho escreveu uma história bonita sem ser piegas, que envolve o amadurecer e o contato com a realidade, as expectativas que depositamos nos outros ou as idealizações que criamos na nossa mente e que nos impedem de seguir em frente.

"Ah, se fosse fácil! Se eu tivesse a oportunidade de vê-lo, talvez conseguisse me desligar de seus mistérios de uma vez por todas - depois de ele me contar o que estava escrito no papel. Será que era uma carta de amor? De despedida? O boletim escolar? Uma nota fiscal? Acho que nunca vou saber. Minha curiosidade sobre a vida do garoto jamais será satisfeita, porque hoje eu sei, no auge dos meus vinte e um anos, que essa busca é infrutífera. E sempre será. Por isso preciso esquecer." (p. 71)


site: http://electricbeans.blogspot.com.br/2014/04/azul-da-cor-do-mar.html
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Henri B. Neto 19/07/2014

Resenha: Azul da Cor do Mar
Quando a editora Novo Conceito anunciou (no começo deste ano) o lançamento de ''Azul da Cor do Mar'', eu tive vários sentimentos conflitantes. Para começar, eu fiquei bastante empolgado - afinal, era da Marina Carvalho, a autora de ''Simplesmente Ana'' (um dos meus bookcrushes máximos do ano passado) e de ''Ela é uma Fera!'' (uma novela que conseguiu me tirar da Ressaca Literária). Mas, em compensação, mesmo estando bastante animado com a novidade, tinha algo que não me atiçava. E era a sinopse. Por algum motivo, ela me era estranha. Confusa, sendo bem sincero. E isto foi um problema para mim.
.
Entendam, eu não conseguia ver qual ponto seria o mais importante da história. Seria o passado da Rafaela, com a história do menino da praia? Ou a sua vida como estagiária, e os problemas que ela teria com Bernardo? Qual era a relação destes dois pontos tão distantes? Eu não entendia, e esta dúvida acabou me afastou da leitura durante um tempo.
.
Entretanto, quando a minha amiga Nath me perguntou se eu não gostaria de ler ele, eu não pensei duas vezes. Vejam bem, eu tenho uma pilha gigantesca de livros para ler - sejam eles físicos ou digitais. Então, poucas pessoas conseguem me fazer furar a fila de leitura que eu tenho. E para aceitar um livro emprestado? Menos ainda. Mas é este o nível da relação de leitor/autor entre mim e a Marina Carvalho. Eu simplesmente não podia deixar passar esta oportunidade. E não deixei.
.
(...)
.
Resenha completa no blog ''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2014/07/resenha-azul-da-cor-do-mar.html
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Bruna 09/08/2014

Você já conheceu a Ana, agora é a vez da Rafa !
Rafaela Vilas Boas está no último ano do curso de Jornalismo e já ama a profissão que escolheu. Ela sabe as dificuldades da profissão, mas não se deixa abalar por isso. Como é uma aluna dedicada, consegue uma oportunidade de estágio no melhor jornal de Minas Gerais. Ela irá trabalhar na redação de Jornalismo Investigativo, mas como nada é tão fácil assim, Rafa terá que trabalhar ao lado de Bernardo, que logo de cara, não se torna uma das pessoas favoritas da Rafa.

“Portanto, cada vez mais entendo que o papel do jornalista extrapola a transmissão de notícias. Temos o dever que mostrar a realidade do jeito que ela é, sem subterfúgios.” – Azul da cor do mar

Eles soltam faísca quando estão juntos, discutem o tempo todo e não se suportam. Porém, conforme o tempo vai passando, os dois descobrem que formam uma dupla imbatível e Bernardo – que antes era um ogro – acaba se mostrando um cara incrível e que estranhamente tem os mesmos olhos azuis de um menino que a Rafa viu certa vez e que nunca mais saiu de seus pensamentos.

Com alguns tropeços ao longo do caminho, muita confusão e até mesmo um sequestro ! Rafaela percebe que o menino dos olhos azuis foi substituído do seu pensamento por outros olhos e outro menino. Em meio a reportagens arriscadas, busca por furos jornalísticos e coletivas de imprensa, Rafa irá descobrir que a redação do jornal pode ser o lugar perfeito para grandes descobertas.
Marina Carvalho fez com que eu me apaixonasse pela história da Ana, mas foi a Rafa que fez com que eu me encontrasse dentro de uma história. É tão bom quando a gente se encontra dentro de um livro, certo ? Eu adoro !

A Rafa é a amiga estabanada que todo mundo quer ter, mas ela não é nada parecida comigo e ainda assim, me identifiquei muito com a personagem, principalmente porque, como a Rafa, eu também estou cursando Jornalismo, ela já está no último ano e eu ainda no primeiro, mas é impossível não se identificar com o que ela está vivendo. E não é apenas com a questão do Jornalismo que eu me encontrei no livro, como também outras coisinhas que (talvez) só um livro nacional é capaz de proporcionar (Eu também sou fã do Wallace como a Rafa !).

Qualquer livro que me faça sentir encontrada no meio das palavras e páginas da história é um livro que conquista e ganha meu coração. Junte isso com a dupla de jornalistas mais intensa do meio literário, mais a narrativa leve, divertida e gostosa da autora e uma história de amor que só o destino explica. O resultado ? Azul da cor do mar, um livro encantador que já entrou para minha lista de favoritos e com certeza será minha indicação sempre.

E essa capa? Os trechos nos começos de capitulo acompanhados das ilustrações? A editora Novo Conceito fez um trabalho lindo e teve todo o cuidado para deixar o livro ainda mais especial !

"-Porque eu amo escrever. E ler. E descobrir coisas novas, investigar, ser porta voz das notícias. Acho que é porque eu sou curiosa." - Azul da cor do mar
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Fer - Mato Por Livros 09/09/2014

Amor, Diversão e reflexão!
Rafa tem obsessão pelo garoto da mochila xadrez desde que tinha 11 anos. Hoje com 21 anos, terminando a faculdade e com a futura carreira de jornalista pela frente, ela tem muitas outras coisas com o que se preocupar, mas mesmo assim não consegue esquecer aquele garoto e aquele breve olhar de 10 anos atrás.

Rafa consegue um estágio maravilhoso no melhor jornal de Minas Gerais, mas vai precisar enfrentar um problema enorme se quiser se sair bem.

O problema tem nome, um rosto e um corpo maravilhoso, uma língua ferina e parece não simpatizar com Rafa desde o primeiro momento.

Bernardo é o repórter mais prestigiado da área jornalística investigativa, e por isso recebe a responsabilidade de ajudar Rafa nessa sua nova jornada. Ele detesta a incubência que o deram, e promete fazer da vida de Rafa um verdadeiro inferno até ela desistir do estagio. O que ele não esperava era que Rafa pudesse ser uma ótima profissional e mexer com seus nervos mais do que ele esperava. Ele é tão rabugento com Rafa, que ela da o apelido carinhoso de cria do satã para ele, vocês tem noção de como eu ri muito com esses dois?

Pronto, a batalha está armada. Esses dois vivem brigando, e eu adoro, acho muito divertida as situações de Rafa, e mais divertido ainda que Bernardo acabe sempre salvando ela dos seus tropeços.

Os personagens secundários são maravilhosos, e muito bem delineados, os irmãos de Rafa deviam ter um livro só para eles, gente como eu ri e me apaixonei por aqueles doidos, rs.
A equipe de trabalho da Rafa tirando Bernardo, claro também é um amor, dei muitas risadas com eles também.
E claro, temos as amigas de Rafa, bem nem todas muito amigas, porque eu queria mesmo dizer umas poucas e boas para a Gisele, tudo bem que a Rafa tinha sua parcela de culpa, mas nossa que garotinha insuportável essa Gisele, muito assanhada, não serviria com certeza para amiga minha, muito antes do que ela fez. E claro que eu queria dar uns bons tapas no Bernardo também. Humpf!

Olha, sinceramente eu não sei como esses dois conseguiram não se matar no decorrer da história, e tem mais, que dupla mais incrível trabalhando juntos, vocês podem não acreditar, mas mesmo com todas as brigas eles formavam uma equipe investigativa de tirar o fôlego.

E Marina foi incrível ao dar um toque de adrenalina na história, pessoal que aflição que eu passei com a doida da Rafa, que estupidez e que coragem! (vocês vão ter que ler para saberem do que eu estou falando).

E o garoto da mochila xadrez? Onde será que ele entra nessa história? Será que um dia Rafa poderá esquecê-lo? Será que ela conseguirá deixar para trás 10 anos de esperança, em que ela sempre esperou por ele e acreditou que ele seria o seu príncipe encantado?

"... Melhor viver de uma ilusão e ser feliz do que encarar a fúria da realidade e me estrepar."

Enfim o livro tem uma pegada bem leve, com menos romance, e mais diversão, claro que a parte do romance é muito fofa, mas eu adoro quando a autora faz isso, e deixa tudo mais leve, colocando personagens secundários que fazem toda a diferença na história. Assim não ficamos tão cansados de acompanhar somente um acontecimento, que gira em torno somente do desabrochar do amor entre o casal. Não em Azul da Cor do Mar, temos muito mais que isso, temos, amizade, amor fraternal, companheirismo, família, e um assunto muito importante: marginalização social.
Eu simplesmente adorei esse toque de reflexão que a Marina muito bem expressou no livro. Ela foi perfeita ao conseguir colocar um assunto mais sério, de uma forma tão leve e mesmo assim nos fazer refletir.
Para mim aquele trabalho foi uma lição de vida. É engraçado como nos acostumamos com determinadas situações a ponto de parar de refletir sobre elas. Na nossa concepção pré concebida a partir dos estereótipos definidos pela sociedade -, bandido é bandido, mocinho é mocinho. Bem assim, separados, em lados opostos. Mas a linha divisória entre esses dois mundos é tênue, permitindo outras classificações...

Eu tenho um sério problema com isso, não que eu saia em defesa de todos os atos errados e criminosos da pessoa, mas pelo fato de sempre exercer trabalhos sociais, e já ter dado aulas em um presídio, sei um pouco como são os dois lados da mesma moeda. E por incrível que parece sei como nossa sociedade pode ser cruel, e esquecer que alguns problemas começam muito antes que o ato errado e praticado em si. Começa antes não só com o nosso governo, mas como toda nossa sociedade que prefere fechar os olhos, a enxergar todos os problemas que nos cercam, sendo assim, é mais fácil apontar um dedo mais tarde e dizer: - Ele já não é mais uma criança e sabia muito bem o que estava fazendo.

Enfim esse é um assunto muito complicado e acho que não cabe no momento, mas eu gostei de ver esse toque de reflexão em um livro tão doce e divertido. Marina é perfeita e merece uma salva de palmas, ela consegue nos conectar á história e nos fazer sentir, pensar, sonhar...

A capa é simplesmente PERFEITA, a diagramação é linda, em todo o livro encontramos detalhes da vida de Rafa como jornalista, um celular, uma carta, um computador, gente é tudo tão fofo, que só de abrir o livro ficamos encantados. A Marina é tão cuidadosa que no inicio de cada capitulo ela coloca trechos de manuais de jornalismo, um detalhe a parte. O livro é mesmo um encanto.

Eu indico esse livro a todo mundo, não tem como não gostar de Azul da Cor do Mar, tem romance, muitas risadas, adrenalina, amadurecimento dos personagens, mistério, tem um pouco de tudo, com certeza um livro que me rendeu ótimos momentos.

E claro não deixem de conferir os outros livros da Marina são todos maravilhosos.

site: http://www.matoporlivros.com.br/
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Larissa3491 14/09/2014

[RESENHA] AZUL DA COR DO MAR MARINA CARVALHO
Um livro nacional apaixonante. SANTOS, Larissa.

Marina tem o dom de unir diversos gêneros em uma única história; em Azul da Cor do Mar nos deparamos com romance, ação, aventura, mistérios do passado, implicância desmedida, e uma série de outras coisas.
Confesso que em alguns momentos eu me via gritando (mentalmente, claro) com a Rafaela com algumas coisas que ela fazia; também ficava me perguntando por que o Bernardo era daquele jeito (mas, no segundo seguinte, já estava suspirando por aquele homem). Ah, os irmãos da Rafa são risadas à parte, e apesar de serem uns malas em alguns momentos (oras, qual irmão mais velho não é?) eles também sabem como ser carinhosos e amorzinhos gostei muito deles. Os colegas de trabalho da Rafa também me arrancaram boas risadas. As amigas dela: umas fofas com ressalvas, claro.

Avaliação geral: gostei, gostei, gostei, quero tê-lo em minha estante (li emprestado), a Marina é demais, o Bernardo é um lindo, a profissão de jornalista é um tanto arriscada, amores de infância são especiais e fofos.

site: http://cahblack.blogspot.com.br/2014/06/resenha-dupla-azul-da-cor-do-mar-marina.html
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