Resenhas - Azul da Cor do Mar

Stefani 12/10/2016

Surpreendente!
Aviso: Só vou citar o q ta na sinopse, essa resenha ñ tem spoiler então pode ler à vontade ;-)

Gente que livro é esse! Ele estava na minha meta literária desde o início do ano e só agora consegui fazer essa leitura, e gente foi uma maravilhosa surpresa, q bom q eu li esse livro!!!. Essa história é narrada em primeira pessoa por Rafaella uma mulher de 21 anos q sonha em reencontrar um menino q conheceu durante a infância.

“Como Vinicius de Moraes escreveu um dia, eu sabia que sofreria. Porém, ao contrário do poeta, ninguém além de mim precisaria tomar conhecimento disso.”

Ela é uma aluna de jornalismo que consegue um estágio pra trabalhar no maior jornal de Minas como jornalista de investigação, mas detalhe: ela deve trabalhar lado a lado com Bernardo um jornalista muito metido a besta (e gato pra caramba):

“Parece com aquele ator... Como ele chama, gente? — Sofia estalou os dedos, pensativa. — Aquele que fez o Thor.
— Chris Hemsworth — gritou Gisele, mais eufórica do que nunca.
Foi aí que eu resmunguei: “Vocês não têm noção do que estão dizendo”. Como podiam comparar Bernardo, o indivíduo mais intratável da face da Terra, com um homem tão lindo e sedutor? Provavelmente elas tinham combinado aquela palhaçada só para me azucrinar.”

Só que o problema mesmo é que ele faz de tudo pra motivar a garota a largar o emprego, eles tem uma relação bem estilo gato-e-rato que é muito divertida de acompanhar:

“Neste exato momento, Bernardo pode estar espetando um alfinete num boneco vodu. Consigo até sentir umas fincadas aqui nas costelas.”

Essa historia me fez me lembrar bastante de outros livros que eu li e q seguem o mesmo estilo, por exemplo Um Amor de Detetive que tbm traz jornalistas investigativos e a Holly tem uma personalidade muito parecida com a da Rafaella. E esse livro tbm me lembrou um clássico literário, A Moreninha, por falar da busca por um amor do passado, então quem gostou desses livros vai amar Azul Da Cor do Mar.

Enfim ñ quero dar spoilers, só quero afirmar q esse foi o melhor livro q eu li recentemente, eu amei demais essa historia, e os protagonistas, e super recomendo a todos q buscam uma leitura rápida, leve, engraçada, e que vai te fazer sorrir do inicio ao fim. É bem no estilo sessão da tarde. Com certeza pretendo ler mais livros dessa autora, eu nunca tinha lido nada dela antes, mas depois desse livro ela entrou pro meu Top autores favoritos, então da pra vcs terem uma noção do quanto a escrita dela é fantástica né kkk.

Recomendo a todos essa leitura. Bjos.

Wendy 28/12/2015

Divertido e Apaixonante s2
Hey pessoal sabe quando você pega um livro para ler, mas que você não põe grandes expectativas? Pois bem, não estava achando que esse livrinho aqui, é esse mesmo que “atende “pelo nome de Azul da Cor do Mar fosse me encantar tanto, mexer com as minhas emoções e no fim ser uma das leituras mais despretensiosas, porém, apaixonante do ano para mim, melhor de tudo é quando você é surpreendida… Ahh o Amor é tão lindo e a forma como ele é tratado nas páginas desse livro é doce, instigante, e por que não arrebatador?

Tudo começa quando Rafaela relembra os momentos incríveis das férias que havia passado em Iriri/ES, aos dez anos de idade, sabe o que a nossa mocinha aqui não esquece? Um certo garoto de olhos azuis, cabelos bagunçados e com a sua tão peculiar e inseparável mochila xadrez, ela fazia questão de sempre admirar o rapaz de longe, oras, não poderia ser diferente, visto que ela era super protegida pelos três irmãos mais velhos e pentelhos da vida, rsrsrs.

Mesmo que tenham passados 11 anos, ela nunca pôde esquecer as memórias daquele rapaz que a atormentam desde então, fazendo com que ela escreva sobre ele por todos esses anos, o mais engraçado é que Rafa nunca sentiu uma conexão tão forte por outro alguém, além é claro do misterioso garoto da mochila xadrez.

Agora aos 21 anos, estudante de jornalismo, sem uma vida amorosa a vista, Rafa só enxerga a carreira que quer construir e logo consegue o estágio dos sonhos no jornal mais importante da sua cidade, ah tá parecendo fácil demais a vida dela né? Lendo engano pessoal, de repente ela encontra dois homens lindos, Marcelo o cara incrível e de sorriso fácil e Bernardo, um tipo rabugento que faz de tudo para tornar a vida da nossa mocinha um inferno no jornal, gente é ai onde eu dei muitas gargalhadas, ela literalmente o chamava de a cria do bicho ruim, vulgo Satanas, kkkkkkk, garanto para vocês, ri alto agora só de lembrar de certas cenas protagonizadas por esses dois, isso tudo porque Bernardo não a quer trabalhando com ele, e bem ele não vai facilitar para ela, e aliado a isso, tem as reportagens que eles fazem juntos.

“Senti o sangue ferver – na verdade, borbulhar – dentro das veias. Agora mais essa. Cria de Satanás era um elogio para Bernardo. Ele era o próprio Satã, camuflado com uma linda pele de cordeiro.”

Quem ai colocaria o toque do seu celular com a música de O Fantasma da Opera? Oi, rsrsrs, a Rafa é claro, que não é nada convencional, não posso deixar de acrescentar que ela é uma pessoa que tem os dois pés esquerdos, o que resulta numa grande desastrada, omg, acontece cada uma com ela, só lendo pra morrer de rir e torcer muito para ela sair de algumas confusões em que ela se mete.

Ah, ela tem três amigas, não pera, duas na verdade! Uma ela literalmente pôs na lista negra e eu sinceramente nem vou contar o motivo, vocês tem que ler, LEIAM!!!!

O que eu posso acrescentar a tudo isso? Muitas risadas, algumas lágrimas, sim tem um draminha minha gente, tem personagens muito bem construídos, tem o nosso mocinho lindo, não vou contar, não vou contar quem é, kkkk, mas garanto, eu o amei mesmo quando ele foi um tosco, irmãos protetores e lindos, amigas maravilhosas, pais amorosos, uma mocinha divertida e incrível e quem será o tão misterioso garoto da mochila xadrez? Será que a Rafa um dia poderá encontrá-lo, ou simplesmente desistir dele e seguir em frente e enxergar alguém muito especial logo ali… Ok, ok, vou dar uma super pista: Romance fofo, não foi do tipo, “te olhei e me apaixonei”, foi aos poucos e foi lindo. Eu já disse para vocês o quanto eu Amei esse livro?!

“Foi durante aquele abraço que minha ficha caiu. Na verdade, parecia que uma tela de proteção bem opaca havia sido retirada abruptamente dos meus olhos. Até que eu tinha resistido bastante a me permitir enxergar. Contudo, naquele momento, eu soube: estava apaixonada.”

Leitura mega recomendada, estória envolvente, divertida e apaixonante, esse foi meu primeiro contato com a autora Marina, mas posso garantir que foi amor à primeira vista, já quero ler os próximos livros dela, não posso deixar de mencionar que a diagramação do livro está incrivelmente linda, e no mais, apreciem sem moderação e se deixem levar pela brisa leve desse romance fofo e divertido, não vou negar, eu imaginei ele numa telona, e eu claro, me acabando de rir das peripécias da Rafa. Ah é muito amor envolvido e mais um Favorito do ano.

Nathi 07/05/2020

Leitura para um dia chuvoso e de friozinho como hoje!
Quando olhei para a capa já me interessei, a sinopse me lembrava de O Garoto dos Olhos Azuis e foi aí que decidi dar uma chance para o livro. É um romance leve e bastante engraçado, a protagonista é realmente cômica e com uma coordenação motora MARAVILHOSA (perceberam a ironia?).
Rafaela Vilas Boas é uma menina que está no seu último ano da faculdade e sonha em se tornar uma jornalista investigativa, e é aí que ela consegue um estágio no Folha de Minas, um jornal muito renomado. Em meio de colegas bem humorados que a recebem muito bem, seu mentor está para lá de descontente. Bernardo, o seu mentor, vai se tornar o motivo para seus pesadelos e seu mau humor, e cada troca de farpas é motivo de risada para mim.
Rafaela é vista como uma garota pé no chão, porém ela guarda um segredo: Um diário que escreve para O garoto da mochila xadrez, um menino que conheceu na infância quando passou as férias na praia de Iriri, e por causa dessa sua obsessão por um garoto de olhos azuis marcantes, todo o seus relacionamentos anteriores falharam (O Garoto dos Olhos Azuis?). Mas será que Rafaela e Bernardo vão dar a chance um para o outro quando perceberem que existe uma faísca entre eles ou guardarão para si mesmos os sentimentos por conta de segredos do passado?
É uma história linda e leve, com uma pegada de humor que particularmente gostei muito. Teve momentos que tive que parar a leitura para respirar e deixar o coração parar de bater tão rápido, como se isso fosse deixar de me sentir na pele da Rafa e todas as vergonhas alheias que ela passa.
Adorei a leitura e me lembrou muito da outra história que amo, que é O Garoto dos Olhos Azuis. Realmente recomendo, principalmente para ler em um dia chuvoso e para sair de uma ressaca literária!

Vani Vaninha 28/02/2021

Dois dedos de prosa sobre Azul da cor do mar.
Aos onze anos, Rafaela, que passava as férias com a avó em Iriri, viu passar um garoto de uns 14 anos com sua mochila xadrez. Desde então ela fica sempre na janela, na esperança de ver o garoto novamente.
Na última vez que o viu, quando estava na praia com a avó, ele entrou no mar segurando um envelope e saiu com as mãos vazias. Ele encarou-a por um instante e foi embora.
Dez anos depois, Rafa se mudou de São Pedro dos Ferros, no interior, para a capital, Belo Horizonte, e está terminando o curso de jornalismo. Mas ela ainda não esqueceu O garoto, para quem ela sempre escreve cartas e poemas.
Ela consegue um estágio no maior jornal do Estado e teria ficado muito mais feliz se o seu mentor não fosse o insuportável Bernardo, que não a quer por perto, vive implicando com ela e se metendo onde não é chamado.
Aos poucos ela começa a se interessar por ele e pensar que talvez seja hora de deixar O garoto no passado. Mas a vida é uma caixinha de surpresas e é impossível saber o que o futuro lhe reserva.
Esse é o primeiro livro jovem adulto que leio da Marina. A estória é fofa. A narrativa é leve e divertida e me peguei rindo em diversos momentos. No entanto, a resolução de alguns conflitos se mostrou um pouco fora da realidade e achei a atitude do Bernardo, em determinado ponto, extremamente exagerada e imatura.
É uma boa leitura. Ideal para curar uma ressaca literária ou para um período de transição entre duas leituras mais densas.
Uma das coisas que mais gosto nos livros da autora é que as estórias se passam no Brasil, ao contrário de outros autores nacionais que ambientam suas estórias no exterior. São Pedro dos Ferros é um município de Minas Gerais e Iriri é um balneário localizado no município de Anchieta, no litoral sul do Espírito Santo. Como é bom ler o Brasil. Temos lugares e paisagens com potencial de render grandes estórias.

Mariana 27/02/2017

Cada vez que leio um livro da Marina Carvalho me convenço mais de que adoro sua escrita. Ela é fluida, equilibrada, narra o bastante pra te contextualizar, mas não te desanimar. Adoro como ela escolhe cada cenário pra narrar suas histórias, fazendo com que sejamos íntimos daquele lugar.
Aqui temos a história da Rafaela, um estudante de jornalismo que acaba de conseguir o estágio dos sonhos. O que pode atrapalhar um pouco toda essa realização é o fato de que o seu "mentor" no estágio é um brilhante jornalista com fama de ogro, o Bernardo, que não vai facilitar em nada a vida. Os dois são obrigadas a trabalharem juntos e claro que vai ter um arranca rabo melhor que o outro. Os diálogos são simples mas verdadeiros, além de bem dinâmicos.
Durante todo o livro acompanhamos, pela narrativa da Rafaela, seu desenvolvimento dentro jornal em que trabalha e as diversas situações em que ela se envolve. Ao mesmo tempo, temos o desenrolar de outra trama: Rafaela tem uma paixão platônica por um garoto que ela avistou 10 anos atrás na praia, durante as férias. Ela nunca teve coragem de conversar com ele, mas a partir daquela experiência, ela cria textos onde pode conversar com esse "garoto".
Não me surpreendi com a direção da história. Na verdade eu já tinha imagino, mais ou menos como seria o desfecho, mas confesso que da forma como foi narrada, me decepcionou. Achei que a forma com um personagem se comportou foi muito infantil e fiquei até o último momento esperando que, mesmo que o final fosse o mesmo, a forma com que acontecesse fosse diferente. Não me convenceu de jeito nenhum.
Em geral, foi um bom livro, ainda que até agora não consigo me conformar com esse determinado comportamento. Indico pra quem quer uma leitura rápida e descontraída.

Um Rascunho a Mais 28/05/2016

Um livro para quem procura uma história leve...
Eu ainda não havia lido nenhum livro da Marina Carvalho, apesar de ter lido muitos comentários maravilhosos a respeito deles. Azul da Cor da Mar é um livro surpreendente e muito fofo que mesmo sendo clichê, me lembrou os filmes românticos da Sessão da Tarde. De uma forma descontraída e divertida, a leitura me prendeu do inicio ao fim!
Rafaela Vilas Boas tem 21 anos, é estudante de jornalismo e está no último ano da faculdade. Ela conseguiu uma vaga de estagiária no jornal Folha de Minas pelo seu esforço e com a ajuda da sua professora Sandra Pires. Como a sua área é a reportagem investigativa, ela vai trabalhar ao lado de Bernardo Venturini, um grande repórter nessa área. Porém, desde o primeiro dia, ele deixa claro sua antipatia pela moça, pois não consegue trabalhar em equipe e faz de tudo para manter a Rafaela bem longe dele.
Apesar de todo o sentimento de ódio por Bernardo, Rafaela é apaixonada por um garoto que ela viu quando era mais nova. Ela passava as férias em Iriri, na casa da avó e a última imagem que ela guardou do garoto com a mochila xadrez foi quando ele estava sentado na praia, triste e jogou um papel no mar. Rafaela nunca mais viu o garoto e mesmo assim jamais o esqueceu. Durante dez anos, escreveu várias cartas para o garoto confessando o seu amor.
Azul da Cor do mar é um livro super fofo, que apesar de clichê, inova ao transportar o leitor para o mundo do jornalismo e conhecer um pouco mais sobre o que acontece por trás das câmaras. Cada capítulo do livro inicia-se com uma lição de jornalismo e para quem tem interesse na área, pode ser bem instrutivo.
Os personagens são muito bem construídos e é como se fossem pessoas que já conhecemos em nosso dia a dia. Apesar de não se dar bem com Bernardo, Rafa conhece Marcelo que trabalha na área de esportes e não esconde o carinho que sente por ela, fazendo de tudo para mostrar que pode ser muito mais que um amigo.
O livro guarda algumas surpresas, mas nenhum mistério que não possa ser desvendado. Desde o início do livro, já é possível imaginar um pouco do que pode acontecer ao longo da história, mas mesmo assim, Azul da Cor da Mar foi uma leitura encantadora.
Portanto, para quem procura uma leitura leve, rápida, sem grandes aventuras, mas com momentos bem divertidos esse é o livro que eu indico!

site: http://umrascunhoamais.blogspot.com.br/2016/05/resenha-azul-da-cor-do-mar.html

+Uma 14/10/2016

Insira aqui um titulo super inspirador para uma resenha.
Escrevo agora, caindo de sono, depois de uma noite praticamente não dormida, depois de passar uma aula inteira lendo, pois é claro, eu fiquei curiosa e precisava terminar o livro.
Minha estreia de autora brasileira (pelo que eu me lembro) não poderia ser melhor, Marina Carvalho me mostrou que nós também temos romances de qualidades por aqui. Sim, agora sobre o livro.
Ele é narrado por Rafaela, primeiro ela conta uma sena na praia quando tinha 11 anos no qual se “apaixona” por um menino que usa uma mochila xadrez. Ai passa-se 10 anos, ela, estudante de jornalismo candidata-se a uma vaga de estagio para um jornal famoso de Minas Gerais, logo após ser chamada para a vaga, Rafa conhece Bernardo, um cara grosso e mal encarado no qual vai ser seu mentor, claro contra a vontade de Bernardo, que faz de tudo para infernizar a vida de Rafaela.
Ela e Bernardo começam umas aventurar atrás de noticias e babados (aaah se todos os estágios fossem assim, cheios de aventuras), os dois continuam sem aturar um ao outro. Ai você me pede, mas Mona, porque ela contou a história do menino da mochila xadrez??! Bom, mesmo dez anos depois ela continua “apaixonada” por esse menino, no qual ela nem sabe o nome, mas escreve todos os dias para ele em um diário, e simplesmente não consegue seguir em frente e se apaixonar de verdade (sim, acho que ela é meio louca da cabeça).
Bom o resto meu bem? Só lendo o livro.
Mas a autora conseguiu me encantar com sua escrita fácil e engraçada. O apelido que Rafa da à Bernardo então (Cria de Satanás), adorreeei, tenho certeza que vou usar muito de agora em diante. A história não é cansativa, é cheia de aventuras.
Agora os únicos dois pontos negativos, primeiro a Rafaela, que na MINHA opinião é muito patricinha, esse negocio todo de salto-alto, estar sempre arrumadinha, unhas pintadas, ah não me desce muito, mas tem quem goste. E o outro e o finalzinho meio clichê, sim, se vocês ler vão saber do que eu estou falando.
Minha nota total: 4,5
Indico a ler? Muito, principalmente para quem procura uma leitura rápida e um romance cheio de comedia e ação.

Gabi 20/02/2014

Impossível não encantar
"Azul da Cor do Mar" possui uma leveza de espantar. O modo como Marina Carvalho desenvolveu o enredo permite uma leitura natural, imperceptível - o leitor vira páginas e mais páginas sem nem se dar conta de que o faz. Soma-se à isso uma trama envolvente, perigosamente divertida e descontraída.

A história de Rafaela Vilas Boas começa com suas férias em Iriri - ES, ainda quando pequena. É lá, que a menininha de apenas 11 anos vai se sentir estranhamente atraída por um lindo par de olhos azuis.

"Foi nesse momento que seus olhos se ergueram e pararam nos meus. Eram azuis. Lindos. (...) Quando dei por mim, estava obcecada pela figura do misterioso garoto da mochila xadrez."

Depois desse dia, Rafaela nunca mais o esqueceu; e quando descobriu sua paixão pelas palavras, passou a escrever todos os dias sobre/para o garoto. O anos se passaram, e não houve uma vez em que ela deixasse de procurar seu passado em qualquer olhos azuis com os quais se deparava. A estudante de jornalismo, também tinha sérias dificuldades para se apaixonar; o garoto da mochila xadrez era muito mais que uma eterna paixão.
Tudo estava em seus perfeitos eixos, principalmente quando a jornalista consegue o tão almejado estágio na Folha de Minas. O que ela não podia esperar era que seu companheiro de edição fosse insuportavelmente egoísta - e sedutor: Bernardo era dono de uma beleza escultural - e de lindos olhos azuis - e vestia a arrogância todos os dias. Desde o seu primeiro dia de estágio, Rafaela teria de aprender a conviver e lutar por seus direitos de aprendiz, dos quais Bernardo fazia de tudo para fugir e contrair. É nessas condições que vai nascer um tipo de antipatia entre os dois.

"Senti o sangue ferver - na verdade, borbulhar - dentro das veias. Agora mais essa. Cria de Satanás era um elogio para Bernardo. Ele era o próprio Satã, camuflado com uma linda pele de cordeiro."

Porém, após passarem árduos meses um na presença do outro, conseguindo entrevistas exclusivas e furos e indo parar em hospitais com tornozelos torcidos e desmaios - graças ao desastres cometidos por Rafa -, a jornalista vai descobrir que não é ódio que sente pelo impertinente Bernardo. A Cria de Satanás, por sua vez, vai começar a ter atitudes estranhamente sentimentais para com ela.

"Revirei os olhos. Bernardo era um sujeito estranho.
-E eles são uma graça. Os seus pés.
Por essa eu não esperava. Receber um elogio do mestre da insensibilidade. Bom, não eu, mas meus pés. Ninguém jamais havia dito que eles eram bonitos."

"Azul da Cor do Mar" me encantou por completo, principalmente porque foi nele, que pela primeira vez, encontrei uma protagonista não-sonsa - e de personalidade extremamente compatível com a minha. É muito fácil se apaixonar por uma história como essa. Para quem gosta de rir e aprecia uma leitura descontraída, este é o livro perfeito a ler - e não devo esquecer de mencionar o fato de que é possível lê-lo em apenas um dia.

Bia 22/06/2020

Aquele clichê.
Sim, isso mesmo, aquele clichê, mas não aquele clichê que te enjoa, e sim que você fica com medo de terminar e ao mesmo tempo empolgada. Confesso que enrolei bastante para terminar este livro por medo de ter um arrependimento de ser só mais um clichê ( haha), mas não, estava enganada, este livro me remete a coisas boas...e quem diria que a minha teoria estava certo afinal de contas?. Não é tão clichê assim, um bom livro para ler em um dia de chuva.

Vittória Brasil 06/11/2018

Ótimo, até que...
O livro em si, é um clichê delicioso. Daqueles ótimos para te tirar de uma ressaca literária daquelas, onde você sabe tudo o que vai acontecer, mas curte mesmo assim.
Estava indo muito bem, até chegar as partes finais. A sensação que dá é que faltaram páginas para desenvolver o ponto principal que era o romance. O modo que ficaram juntos foi descrito como uma grande quebra de expectativa e a atitude do personagem Bernardo foi muito reprovável.
Não gostei mesmo. O final foi meio qualquer coisa, conflitado e resolvido de forma que a carência de explicação é notável.
O Bernardo ama a Rafa? Não sei... Talvez? A Rafa teve mais construção de romance com os encontros que deram errado com o Marcelo, tão pouca foi a atenção dada a construção de sentimentos e ligação com o Bernardo.
Isso me entristeceu. Mas a história foi muito gostosa, não me arrependo.
Valeu a pena cada página!

Natália 15/01/2018

O Garoto da mochila xadrez.
Voce quer sair da ressaca? Leia esse livro!! rsrs
Muito amorzinho e a leitura flui que é uma beleza... Entretanto, minhas 3,5 estrelinhas foram dadas pois senti que a autora não explorou muito o romance, principalmente no final... Meu sentimento foi de algo muito superficial e fácil. Fala serio?! o Bernardo some do nada, sem deixar explicação para a coitada e depois surge das cinzas diz que ficou assustado e os dois vivem felizes para sempre?! Não!!!

mouemily 25/05/2017

Infantil, meio machista e repleto de girl hate: bem longe do que eu esperava
Eu nem sei direito por onde começar essa resenha, então vamos tentar ir por ordem cronológica. Eu adoro romances contemporâneos. Amo mesmo. Quando começo um, não sossego até acabar, por pior que ele seja. E foi isso que me fez terminar Azul da Cor do Mar.

O livro até que prometia - A história se passa em Belo Horizonte e acompanha uma estudante de jornalismo que consegue um estágio no melhor jornal do estado porque ela é uma ótima aluna e a professora dela confia demais nela e tem uns contatos bons pra isso. Essa menina é a Rafaela, nossa narradora. No seu primeiro contato com o Jornal, Rafaela conhece Marcelo, um carinha descontraído da seção de esportes, e Bernardo, o cara mais implicante do jornalismo investigativo e justamente a pessoa que a Rafa vai acompanhar durante o seu estádio porque? o chefão deles quer testar um tipo novo de estágio? O primeiro encontro dos dois já dá errado e a Rafaela vê o Bernardo bater boca com o chefe porque ele só trabalha bem sozinho, que absurdo botar uma menina de vinte e um anos na cola dele, ele é bom demais pra issoooooooooooooo. (Aliás, só nessa eu já 'tava jurando que ele era um SENHOR mas Bernardo é um homem de uns 26 anos? Ok.)

O livro então acompanha o relacionamento da Rafaela e do Bernardo, cheio de implicâncias, brigas e discussões dignas de dois adolescentes de treze anos de idade, mas tudo bem porque a nossa protagonista é uma ADULTA que sabe LIDAR COM ESSAS SITUAÇÕES DE FORMA RESPONSÁVEL (spoiler: ela não é, não) ao mesmo tempo em que ela relembra o garoto que ela viu uma vez na praia e por quem nutre uma paixãozinha desde então.

Sendo esse um romance, é CLARO que a Rafaela e o Bernardo vão acabar se apaixonando. 'Tava escrito. Casal que se odeia na verdade se ama e nós vamos passar boa parte do livro vendo esses sentimentos mudarem e tudo mais. É um trope legal. Acontece que o Bernardo é SUPER mal educado com a Rafaela, coloca ela em situações absurdas, 'tá sempre falando mal dela ou das roupas dela e ainda se envolve com uma das "amigas" dela, a Gisele.

É aí que a coisa fica feia mesmo. A amizade da Rafaela e da Gisele de repente se transforma em um banho de sangue por conta de um cara. As duas se xingam, discutem e chegam até mesmo a ter uma briga física. E é nessas horas que o machismo da Rafa fica ainda mais evidente. Se a gente já podia ver isso em alguns comentários aqui ou ali na narrativa da história, é exatamente nos momentos que ela fala da Gisele que a coisa fica realmente horrível. Isso sem contar um comentário sobre a sexualidade do Bernardo totalmente desnecessário e a hora que a Rafaela se chama de "escrava" na "brincadeira" por trabalhar demais, além de um comentária do Bernardo sobre a Rafaela estar vestida como "uma advogada assexuada" que me incomodou horrores.

Como se (tudo) isso não fosse o suficiente, como a Rafaela e o Bernardo são jornalistas investigativos, nós acabamos acompanhando alguns dos casos que eles estão trabalhando. E um desses casos é justamente uma notícia sobre um traficante que leva os dois para uma das favelas de Belo Horizonte. Nessas horas, eu só conseguia lembrar da vez que li Cidade de Deus e fazer careta porque, olha... A narrativa da Rafaela é tão classe média que doeu minha alma. Frases como "Aquele traficante semiculto morava melhor que muita gente de bem" e julgamentos sobre os moradores do local lotam o texto, além do único personagem não branco com maior destaque no livro ser justamente o "vilão" que engana a "mocinha". Os outros casos não ajudam muito, envolvendo ex-dançarinas que mataram seu marido rico e filhas que mataram os pais por dinheiro, sempre de forma bem superficial. Eu não vejo problema nenhum em colocar elementos como esses em um romance, até gosto, mas se for pra escrever algo tão cheio de julgamentos é melhor nem escrever, né não?

Voltando ao relacionamento da Rafaela com o Bernardo (e com os irmãos mais velhos dela, que a tratam com uma menininha), a coisa toda é bem estranha, no mínimo. Eu queria torcer por eles, mas os dois eram tão implicantes e mal educados um com o outro, sem motivo aparente, que não deu. E quando eles finalmente ficam juntos, a coisa desanda por conta do segredo da Rafaela e o Bernardo lida terrivelmente com a situação. Ou seja, apesar da Rafa estar constantemente falando que é uma adulta do alto dos seus 21 anos, suas atitudes e julgamentos são bem infantis - e até mesmo machistas. E daí fica difícil torcer por eles.

O estilo do texto também não me animou muito, sendo cortado por cartas que a Rafaela escreveu para o garoto da mochila xadrez e por conversas ao telefone e emails que foram transcritos de um jeito meio estranho, mas isso aí já é coisa minha. Alguns trechos mais melosos até mesmo chegaram a me lembrar a escrita da Carolina Munhóz.

O ponto alto de tudo isso e o motivo de eu continuar lendo apesar das desgraças? O filhotinho de pug que a Rafa ganha do seu irmão mais velho, o Dom. Porque eu sou fácil assim.

RUDY 24/02/2014

Resenha feita por Rose - Blog Fábrica dos Convites
Aqui estou eu, acabando de me deliciar com mais um livro da Marina. Não sei se vocês se lembram, mas faz pouco tempo que li o primeiro livro dela, Simplesmente Ana, e me encantei pelo enredo e pela forma como ela nos conta sua estória.
Azul da Cor do Mar me conquistou da mesma forma. O prazer e a curiosidade me acompanharam por todas as páginas, e mesmo já imaginando o final, que acabou se confirmando, li avidamente cada linha.
Neste livro, conhecemos Rafaela, uma mineira um tanto quanto estabanada. Estudante do último ano de jornalismo e caçula de 4 irmãos, sendo a única guria, ela acaba sendo super protegida pelos irmãos. Isso, ela deixa bem claro, quando não é saco de pancadas deles...
CITAÇÃO: "- Para ontem, sua lerda. O que houve com você? Estou saindo do jornal, e, se não me disser onde está, vou deixar você para trás - ameaçou ele. "(pág. 97)
Agora adulta, ela mora com dois de seus irmãos, e acaba de conquistar um estágio no jornal mais prestigiado de Belo Horizonte, o Folha Minas. Sua alegria só não é completa, pois ela seria a sombra de Bernardo, um lindo e grande jornalista da área investigativa, setor que ela almejava quando se formasse.
Bernardo era a encarnação de todos os pedidos femininos. Lindo de morrer, fazia Rafa ter taquicardia sim, mas de raiva, pois ambos viviam brigando.
Rafa não conseguia entender os motivos de tanta implicância por parte dele. Totalmente diferente de Marcelo, outro gato do jornal, desta vez, da área esportiva. Este tratava Rafa muito bem e deixava claro suas intenções com ela. Mas infelizmente, ela não sentia aquela "química" entre eles.
Na verdade, Rafa tinha certeza que a culpa disso era do seu "garoto da mochila xadrez". Um garoto que ela conheceu, ou melhor, viu muitas vezes quando criança, em uma de suas férias em Iriri. Mesmo sem conhecer o garoto e nem imaginar seu verdadeiro nome, ela desenvolveu um verdadeiro "amor platônico" pelo garoto. Ele era o seu sonho de consumo. E isso acabava atrapalhando seus relacionamentos reais. Loucura eu sei, mas ela não consegui de livrar da imagem daquele garoto que ela nem chegou a conhecer. Ela até conversava com ele em seu diário.
CITAÇÃO: "- Rafa, o que há entre você e o Marcelo? Por acaso vocês estão juntos? " (pág. 277)
No meio desta loucura, do seu amor platônico, das brigas com Bernardo, do flerte com Marcelo, Rafa vai construindo sua futura carreira, e claro, pagando muitos, mas muitos micos. E o pior de tudo, é que Bernardo era sempre seu espectador. Ela queria matar o "cria de Satanás", apelido carinhoso que deu para Bernardo.
Mas sabe aquele ditado que diz "quem muito desdenha, quer comprar"? Pois é, cai direitinho nesta dupla. Eles implicam tanto um com outro que sem perceber acabam formando uma ótima dupla nas reportagens. Mas esta química explosiva extrapola para o pessoal, e ambos acabam caindo um nos braços do outro.
Mas nada é simples para esta dupla, e nossa simpática estabanada ainda vai ter algumas quedas e muitas matérias antes de ser feliz, resta saber ao lado de quem, do garoto da mochila xadrez, do Marcelo ou do Bernardo. Façam suas apostas...

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/02/resenha-15-azul-da-cor-do-mar.html

Mayhara 19/02/2019

Eu fiz o contrário com essa história, sem saber, eu li a versão do Bernardo primeiro e me lembro que não tinha me impressionado muito pela história, e achei comum. Lembro que pensei que eu jamais leria a versão principal.

E depois de ver muita indicação e falarem bem do livro "principal", decidi ler. Vi que eu devia ter ficado na minha opinião mesmo. Senti até que sob a perspectiva do Bernardo, a história ficou mais interessante.

Não gostei da Rafa (o olhar apaixonado do Bernardo faz com que ela seja mais interessante) e a história se arrasta demais sem nada de interessante acontecendo.

Ouvi muitas indicações por ser um livro engraçado e que as situações que a Rafa se coloca sejam hilárias, não achei. Senti mais vergonha alheia do que graça.

Não é um livro ruim, mas é comum.

Fabi129 19/11/2017

LEITURA DE APENAS UMA VEZ
Azul da cor do mar é uma leitura bem descontraída e indicada para aqueles que curtem um bom chick-lit.
Neste livro temos uma personagem gente como a gente, atrapalhada e que diz o que pensa. Lembra os livros da Carina Rissi, percebe?
Rafaela tem 21 anos e quer ser jornalista. A garota batalhadora sonha desde a adolescência com o garoto que viu uma vez, perto do mar, carregando uma mochila xadrez.
Ela consegue um estágio no melhor jornal de Minas Gerais e se sente feliz com sua conquista. Mas neste mesmo lugar ela terá que conviver com Bernardo. Bonito, de olhos azuis mas que tira ela do sério.
Os dois brigam e brigam e nos proporcionam ótimas risadas.
Este é um livro com foco para o lado comédia, não é focado no romance.
O que tenho que relatar sobre este livro é que ele é para ser lido apenas uma vez. Na primeira vez que você lê, ele é bem engraçado. Na segunda vez, você já o acha meio bobinho. Tive essa experiência na segunda vez que li.
Recomendo, mas não leia 2 vezes. Perde a graça =/