Resenhas - Morra Por Mim

Zilda Peixoto 15/08/2013

Morra por mim
Desde o anúncio de seu lançamento que Morra por Mim tem causado alvoroço entre os leitores. Muito elogiado e bem cotado lá fora, o livro tinha a promessa de conquistar os leitores tupiniquins e felizmente tudo deu certo. Amy Plum seguiu fielmente a receita de como construir uma narrativa YA “redondinha”, ou seja, com todas suas características predominantes. Digo: mocinha apaixonada, mocinho herói-romântico-salvador da humanidade, luta entre o bem e o mal, entre outros elementos que estão presentes neste tipo de narrativa. Não que tudo isso não deva existir, mas caso o autor erre na mão tudo pode vir ladeira abaixo e, posso dizer que Amy Plum foi bastante cautelosa neste sentido.

O livro é narrado por Kate, uma jovem de dezesseis anos que acabara de perder seus pais num acidente de carro. Após o acidente Kate deixa a cidade de Nova York onde vivera toda sua vida ao lado de seus pais e sua irmã mais velha Georgia.
Kate e Georgia passam a viver com seus avôs Papy e Mamie em Paris. Kate e Georgia são completamente diferentes. Enquanto Georgia tenta superar a perda dos pais na companhia de amigos, frequentando barzinhos e baladas, Kate vive reclusa na companhia de seus livros.

Kate curte frequentar cafés charmosos situados em locais discretos de Paris em busca de sossego. O passeio a museus também é um dos seus programas favoritos e, não tem cidade mais convidativa para tais programas que Paris. É num desses passeios que Kate conhece Vicent. “Moreno, alto, bonito e sensual..carinhoso, bom nível social.” Porém, Vicent está longe de ser a solução de seus problemas. Trocadilhos a parte, Amy Plum fisga o coração dos leitores assim que a narrativa deslancha, porém Isso leva um certo tempo.

O começo do livro segue um ritmo um pouco lento delineando a personalidade de Kate. Como todo romance bem clichê nossa mocinha é frágil e indecisa. Fico me perguntando o porquê de tudo isso. Essa coisa de construir personagens frágeis para que ao longo da narrativa ele possa amadurecer e coisa e tal é bem cansativo. Kate, por exemplo, se mostra uma menina muito bobona. Ao contrário de sua irmã Georgia que se mostra impetuosa, decidida e extrovertida. Em certos momentos desejei que o livro focasse Georgia e não o contrário. Talvez certo repúdio seja compreensível já que a intenção do autor seja justamente esta: irritar o leitor, fazer com que fique indignado e que tenha vontade de entrar nas páginas do livro. E foi assim que nasceu o meu amor platônico com Morra por Mim.

Um dos pontos fortes do livro são as descrições da belíssima cidade de Paris. É como se pudéssemos visualizar cada detalhe narrado. Toda a beleza estética e arquitetônica de Paris não foi poupada por Amy Plum. Cafés, museus, o rio Sena, as ruas e seus monumentos saltam aos nossos olhos.

Outro ponto que me impressionou foi o estudo meticuloso sobre fatos históricos inseridos na narrativa para construir o núcleo dos “Revenants”. Quem curte livros que incluem a Primeira e a Segunda Guerra Mundial especificamente ficará impressionado com o estudo feito pela a autora para desenvolver a narrativa.

A química entre os personagens principais também foi acertada. Vicent é um verdadeiro “gentleman”. É o típico personagem que arranca suspiros da mulherada. Doce, sensível, cavalheiro, inteligente, etc. Fora os atributos físicos que colaboram e muito para que ele seja aceito logo de cara pelas leitoras. Já Kate, é sonsa mesmo. Começa de um jeitinho acanhado, sempre muito tímida para depois se mostrar uma mulher muito forte. Apesar de a história focar o romance entre o casal Kate e Vicent, outros personagens ganham espaço. Liderados por Jean- Baptiste, os revenants Jule, os irmãos gêmeos Charles e Charlotte, Gaspard e Ambrose preenchem a história com toda sua bravura e lealdade. O conceito de revenants foi bem elaborado e construído cuidadosamente pela autora que, se preocupou em descrever e pontuar suas características e personalidade.

Podemos dizer que, Morra por Mim é um livro bem introdutório que satisfaz e corresponde as nossas expectativas. Tudo é bem explicado e esmiuçado. A escrita de Amy torna a leitura bem gostosa, tornando assim a narrativa leve e fluída.

A diagramação e o trabalho gráfico são marca registrada da Farol Literário. O cuidado com a revisão é sempre um dos pontos favoráveis. Fora o trabalho feito na capa do livro que, acertadamente a editora permaneceu com a arte original.Com uma belíssima capa, a ilustração casa perfeitamente com o enredo.

Com o decorrer da leitura os personagens vão conquistando nossa simpatia. Logo, estamos afoitos para desvendar os mistérios que cercam o passado de Vicent. De fato, Amy Plum soube conduzir uma narrativa cheia de clichês com muita sabedoria. Cada detalhe foi muito bem explorado. Nada está lá por acaso, absolutamente nada fica sem ser explicado. Esse foi o meu primeiro contato com seres revenants e o que posso dizer é que estou completamente apaixonada.

Para quem já está enjoado de histórias sobrenaturais com vampiros, anjos e lobisomens, Morra por Mim é uma boa pedida para conhecer outros seres envolventes e misteriosos. Vale a pena conferir! Você vai se surpreender!

site: http://www.cacholaliteraria.com.br/2013/08/resenha-morra-por-mim-amy-plum.html

_leticiavila 14/02/2024

Prometeu nada e entregou menos
Livro ruim, com personagens fracos, protagonista apagada, romance sem desenvolvimento, vilão sem desenvolvimento, a fantasia também é sem pé nem cabeça. nada salva aqui não, nota dó.

Potterish 29/09/2013

Um amor sobrenatural
Morra por mim, por Amy Plum.

Morra por mim é uma trilogia criada pela autora Amy Plum que até recentemente eu não conhecia, mas que criou um universo maravilhoso. Com um texto dinâmico e sem enrolação Amy conta a história de duas irmãs Kate e Geórgia que perderam recentemente os pais e por isso mudam-se para a casa dos avós em Paris.

Embora toda a família sofra com a perda, Kate infelizmente é a que tem uma maior dificuldade em atravessar esse momento, pois tem uma maior predisposição a se isolar. É justamente nesse isolamento provocado que Kate conhece Vicente, um rapaz lindo, inteligente e com um senso de humor apurado.

Morra Por Mim me surpreendeu, pois sempre que vemos romances sobrenaturais, em alguma parte à coisa começa a ficar melosa. Indo contra todas as tradições românticas Kate é uma garota inteligente e centrada e Vincent um garoto inteligente, com senso de humor divino que torna os diálogos com Kate divertidos de se ler.

Claro que não haveria graça se não houvesse algum tipo de conflito entre o casal, mas o melhor de tudo é ver que os questionamentos levantados por Kate seriam os mesmos que VOCÊ faria – o que torna tudo muito real – afinal de contas, você ficaria com uma pessoa sabendo que ela poderá trazer seu maior trauma á tona toda vez que ele morresse para salvar a vida de alguém?

Então se você me perguntar, vale a pena ler Morra por mim? Eu diria a você com certeza! Ele é um livro com romance, humor, batalhas (Literalmente) e promete ficar na sua cabeça e por isso dou cinco estrelas!

Resenhado por Lucivânia Lima

site: http://clubedolivro.potterish.com/2013/09/resenha-um-amor-sobrenatural/

Maria5792 04/10/2013

Envolvente e Surpreendente
Que livro fofo, arrebatador, encantador!
Comecei a leitura meia-noite, finalizei-a três da manhã e depois corri para pegar papel e caneta e anotar minhas impressões, meus comentários e todas as cenas fofas.

Tá, vamos lá...
Morra Por Mim é o primeiro livro da trilogia Revenants, sim, trilogia! Porque lá no fundo, mesmo reclamando, a gente gosta de saber que certas histórias possuem continuação.
O livro é narrado em primeira pessoa por Kate, uma estadunidense de 16 anos que passa a morar em Paris com a irmã e os avôs após a morte de seus pais.
Normal, quantos livros de meninas órfãs vemos por aí?
No entanto, este é um livro que mesmo com clichês consegue alcançar sua originalidade. Nada de vampiros, lobisomens, fadas, elfos, bruxas ou outros seres que já estamos tão acostumados de ver nos atuais livros. A autora pesquisou e criou toda uma nova mitologia, rica e bem caracterizada e explicada, de modo que os personagens se tornam críveis e plausíveis. Não deixou pontos soltos em relação a eles.

Kate, a protagonista, está ainda de luto pela morte recente e tentando se adaptar com sua nova realidade, vivendo de vez em Paris, numa nova escola e deixando para trás sua vida em Nova Iorque com os pais e a irmã. Ela não é aquelas protagonistas chatinhas e cheias de frescuras, é claro que ela comete erros, mas todos muito bem justificados de modo que não dá pra ter raiva dela.
Eis que ela conhece Vincent, um cara enigmático e lindo que parece estar em quase todos os lugares que ela está.
Vincent é o perfeito mocinho desses livros fofos. Ele é romântico, sensível, inteligente, charmoso, um cavalheiro e um cara altamente leal.
Rapidamente o romance entre os dois se desenvolve e Kate é arrastada para o novo mundo de Vincent e seus amigos, e essa foi outra parte que gostei bastante:
A história gira em torno do relacionamento de Kate e Vincent, mas a autora não deixou de lado os personagens secundários e escreveu-os muito bem, dando-lhe a cada um seu próprio charme.
Há Georgia, a irmã mais velha e levemente chata de Kate, por quem nutri sentimentos controversos na história inteira.
Há Charlotte, que se torna amiga de Kate e é uma sortuda por morar numa casa cheia de homens gatos e fofos.
Ambrose e Jules são os melhores amigos de Vincent, muito sarcásticos, gatos e leais.
Jean-Baptiste com toda sua superioridade e aristocracia. Charlie com seu jeito rebelde de adolescente revoltado. Gaspard, um poeta sensível que é um mestre em lutas. Sério, eu queria muito ter aulas de esgrima com ele!

A autora foi muito feliz em juntar todos os elementos que nos agradam nesses romances juvenis sobrenaturais: há romance, cenas divertidas, pitadinhas de dramas, ação, mistérios a serem resolvidos, mocinhas fortes e mocinhos românticos, a luta entre o bem e o mal... E claro, algo que eu apreciei bastante foi todo o contexto histórico e artístico, a história toda se passa em Paris e a autora torna a cidade como um segundo personagem, sempre incluindo características do local e alguns detalhes históricos entre um parágrafo e outro, coisa que amei.

Só não dou cinco estrelas ao livro pela previsibilidade em algumas partes; no momento em que o vilão apareceu, saquei na hora quem ele era e lá pro final, quando ele estava enganando-os, estava tão obvio e eles não perceberam, daí deu a confusão que teve. Mesmo assim, compreendo que foi necessário para o desenrolar do enredo, confio cem por cento na autora e estou aguardando ansiosa pela continuação. Sem dúvida entrou para a minha lista de favoritos.

Super recomendo a todos aqueles que gostam de um bom romance sobrenatural.
Beijos da Mah!


site: http://www.paixaoliteraria.com/

Marcos 18/10/2013

Kate é uma jovem de 16 anos que perdeu os pais num acidente de carro. Em virtude disso, junto com sua irmã Gracie, foi morar com os avós em Paris. Por serem muito jovens a tragédia veio a abalar bastante o mundo das duas. Por uma visão de mundo diferente da irmã, Gracie encara o luto de uma forma interna, tentando aproveitar a vida ao máximo, indo para festas, shows, etc. Não que ela queira esquecer o que se passou, muito menos desrespeitar a memória de seus pais, mas ela apenas vê as coisas desse jeito. Em contrapartida, Katie ainda não consegue seguir adiante com a vida. Em virtude disso resolve, após conselhos de sua irmã, externalizar seu luto nos livros. Leitora voraz, ela começa a frequentar os cafés do bairro onde mora para viver outras vidas que não a sua e, de certo modo, tentar lidar com o que aconteceu.

Quer continuar a ler a resenha? Acesse:

site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2013/10/resenha-morra-por-mim-de-amy-plum.html

Dressa Oficial 21/10/2013

Resenha - Morra por mim
Olá, tudo bem com vocês?

Quando penso que nunca mais quero ler séries na minha vida, me surpreendo e chego a conclusão que falar isso é o mesmo que dizer que nunca mais comerei chocolate na vida; no caso de Morra por Mim concedido em parceria com a Editora , é assim que me senti, não tem como parar de ler e é impossível não querer acompanhar os próximos livros da série.

Algum tempo atrás fiz uma TAG que falava qual era meu marido literário e há um bom tempo o único que tinha esse posto era o Damen da série "Os imortais", porém, esse posto foi batido com essa nova série e me apaixonei por Vicent rsrs o herói da série Revenants :)

Kate é uma adolescente de 16 anos que está vivendo seu pior momento na vida, a perda dos pais em um acidente e a mudança do Brooklyn para Paris na casa de seus avós; o que era para ser um sonho de qualquer jovem se torna o pior pesadelo para Kate que começa a ter a tristeza como sua companhia diária.

Página 28
Quanto a mamãe, sua morte arrancou meu coração, como se ela fosse uma parte física de mim, extraída com bisturi. Era uma alma gêmea, "um espirito irmão", como ela costumava dizer.Não que a gente sempre se desse bem. Mas, agora ela se fora, eu tinha de aprender a viver com o buraco imenso e abrasador que sua ausência deixara dentro de mim.

Enquanto sua irmã Georgia resolve sair e curtir as noitadas de Paris, Kate se fecha e acaba frequentando museus, cinemas, cafés e livrarias para ocupar o seu tempo antes de começar as aulas.

Até que Kate visualiza um grupo de meninos jovens e lindos em uma livraria e ela se vê atraída por Vicent, que além de lindo guarda um segredo e tem muitos mistérios a serem desvendados.

Ok até aqui, nada demais pois todas as séries tem mocinhas indecisas e heróis valentes pertencendo a um outro mundo.

A série é clichê? Sim;

Existe o bem e o mal? Sim;

Existe romance? Sim;

Existe suspense? Sim;

Então você deve se perguntar - por quê ler essa série, se não passa de mais um clichê que nunca sai da moda?

Porque o livro é repleto de romance e romance na minha opinião nunca sai da moda! :)

Que tal conhecer e viajar sem sair de casa por pontos turísticos de Paris ?

Página 152
Abraçar Vicent era como um sonho, e percorrer Paris em uma Vespa vintage era a melhor aventura que eu tinha em anos. Cruzamos a ponte sobre o Sena e rodamos ao longo do rio. A água brilhava com a luz de outono.

Na minha opinião, não tem nada mais romântico que conhecer Paris com seu primeiro amor e é isso que acaba acontecendo entre Vicent e Kate. Essas fotos são narradas pela autora no livro e fui ver do que se tratava.

Mas, afinal de contas, o que seria esse mistério que ronda Vicent ?

O nome da série é Revenants que em francês significa Fantasmas mas na verdade eles são "zumbis", uma espécie de "morto vivo", pois, quando morrem eles voltam a viver, mas eles são do bem, afinal eles salvam pessoas que estão a beira da morte, mas que não seria a hora de morrer como por exemplo um suicida ou alguém que foi assaltado e acaba correndo risco de morrer por alguma eventualidade, e como de praxe tem a turma do mal que são os "Numa" e querem acabar com os Revenants.

Página 234
- O que sei é que, agora que salvo vidas e posso poupar os outros da dor que senti quando meus pais foram mortos, isso torna mais fácil suportar a dor contínua da nossa existência.

Apesar do enredo girar em torno disso, a história de amor de Vicent e Kate é digna de aplausos; a autora Amy Plum soube conduzir direitinho a história e em muitos momentos me fez ficar fascinada, mas se eu contar mais coisa já vai sair para o "spoiler" e não quero estragar nenhum momento dessa leitura maravilhosa.

Leiam o livro que com certeza não tem como não se apaixonar por esse livro, se tivesse que dar um conselho seria o mesmo que a avó Mamie dá a Kate.
Página 285
- Viva, Katya. Seja feliz. Corra riscos. Divirta-se.

A capa do livro que a Farol Literário lançou aqui no Brasil é a original e o trabalho de diagramação como sempre impecável, os capítulos com desenhos ficou um arraso, como sempre os livros da Farol são feitos com muito capricho :)


E antes de terminar esse post fiquei sabendo que a autora fez mais um livro a pedido dos fãs da série com a narração de Vicent e tudo indica que a série irá virar filme pois uma empresa já comprou os direitos autorais :)
Se eu fosse você corria para ler essa série ...

Beijos,

Até mais!

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2013/10/resenha-morra-por-mim.html

Marry 03/01/2014

Ótimo livro
Eu gostei muito desse livro, por que ele tem um leitura rápida, tem capítulos pequenos e é fácil de entender a historia e é um tipo de historia muito diferente comparado aos outros livros, você pode ate espera um vampiro ou um anjo nele mais esse livro consegui fazer predicamente a mistura dos dois e foi isso que eu mais amei tirando o cenário, que o decorrer da historia toda é feita em Paris e ai que eu amei mais ainda muito belo livro amei.

Bruna 04/11/2013

(...)O livro é bem interessante e traz um novo conceito para ‘mortos-vivos’, com uma história bem construída. Com personagens intrigantes e interessantes, a história prendeu minha atenção do início ao fim, e eu praticamente devorei o livro!
Kate é uma personagem ótima, é impulsiva em certos momentos, mas muito sensata em outros, e não tem aquelas chatices típicas das mocinhas de romances Young Adults. E o Vincent, aiii o Vincent é um encanto, e um verdadeiro herói, daqueles fortes e destemidos, mas que se derretem em super fofos quando apaixonados. Os outros revenants que vivem com Vincent também são ótimos personagens, e meu favorito foi Jules, que começa como um chato turrão e depois se desenvolve para um conquistador inveterado divertidíssimo.
O livro é escrito em primeira pessoa, narrado por Kate, e a história flui bem, sendo muito dinâmica. O final foi bastante previsível, mas teve uma coisa importante que não saiu exatamente como eu esperava, o que me agradou. E acho que eu já estou percebendo um pouco das peculiaridades do relacionamento entre Kate e Vincent, que acredito que serão importantes no futuro da série.
Morra por mim é um típico YA, mas sem o casal estudando na mesma escola (até que enfim!), e, portanto tem alguns clichês que são comuns em romances do gênero, mas não vejo nada disso como problema, já que sou fã assumida de YAs, rs. Eu adorei o desenvolvimento da história e a forma como a autora conduziu o romance, e não me importei nem um pouco com os clichês, :).
(...)
Leia a resenha completa no blog:

site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2013/11/resenha-morra-por-mim-amy-plum.html

MThais 05/11/2013

Nem sempre o amor é fácil!
Kate... Uma jovem que sofreu com a morte de seus pais, foi morar em paris a cidade mais linda e romântica do planeta terra. Na verdade Kate se sentia sozinha, solitária, um corpo sem alma, pois sua alma se foi junto com seus pais. Sua irmã Georgia não era assim, simplesmente não queria demonstrar a sua dor, por isso curtia sua vida indo a baladas e festas.

Kate... Uma jovem que para passar o tempo comprava um livro e lia em um lugar só seu, em uma casa de café. Só que não esperava que em seu lugar ela visualizasse um deus grego, um homem que a estava encarando, que sorria para ela como se só existi-se para ele. Um charmoso e misterioso homem.

Um amor incondicional. Será que resistirá até a morte?

julia 12/11/2013

sem altos e baixos realmente nos segure
Apesar de ter marcado esse livro como ´´lendo´´ há pouco mais de dois meses somente hoje eu realmente li.precisei de poucas horas para termina-lo.
Em quatro horas devorei todo o livro,um pouco curiosa pela capa bonita e romantica,pela descrição interessante que honestamente a dias vinha me perseguindo,quando olhava para minha estante, como se me dissesse ´´ei eu tô aqui e voce ainda não me leu!``
Acho que como qualquer leitor compulsivo parece que ficamos a imaginar coisas quando não é possivel seguir com nossos desejos em virtudes de realizar coisas mais concretas.
Abrir mão de um livro e deixar de entrar em sua Narnia? ou realizar As coisa praticas que nao podem ser deixadas de lado?prioridades...duvidas..mais prioiridades.
Bem divagações a parte, quero dizer que gostei de Vicent e Kate.
Eles são fofos,não tem como nao querer ve-los juntos.A trama é inovadora em minha opnião por apresentar uma construção da ideía dos desmostos pois não lembro de ter lido algo parecido, contudo ainda assim em contrapartida as atitudes do casal são um retrato amoroso de varios romances que já encontrei.
Em suma uma mistura de atitudes espelhadas em varios casais literários que gostei.A minha impressão é de que a autora construiu os personagens nas bases de outros e isso por um lado é bom mas por ruim.
O bom é que a receita quando feita na medida certa sempre dará certo,já o ruim é que não sei se gosto de me sentir vendo reprises de comportamentos. Talvez gostasse mais se hovesse mais emoção.Daquele tipo de emoção que me faz ter vontade de se impulsionar mais a fundo nas personalidades apresentadas e meditar em seus dramas.
Repetir comportamentos num livro precisa ter algo a mais para dar certo na minha visão de leitora.
Realmente gostei do livro(a proposito uma provavel serie) mas faltou isso.Mais intensidade.Um toque unico que faça esse casal se diferente.
Bem,numa provavel escala de 0 a10 eu daria 6. Não estou anciosa pela continuação mas no momento tambem nao descarto um provavel intersse nela.
Acho que o tempo e a sequência de um novo volume dirá se isso muda.

Patty Santos - PS Livros 17/11/2013

Um YA envolvente, encantador e arrebatador que superou todas as minhas expectativas.
Eu sabia que existia algo diferente em Vicent.
Eu tinha sentido isso, mesmo antes de eu ver sua foto no obituário.
Era algo distante de mim, e muito obscuro para eu conseguir entender.
Então eu ignorei. Mas agora eu vou descobri quem ele é.

Morra por mim é o primeiro livro da trilogia "Revenants", escrito pela autora Amy Plum, lançado no final de agosto pela editora Farol Literário, um livro que tem deixado boas impressões em seus leitores, um YA envolvente, encantador e arrebatador que superou todas as minhas expectativas.

Kate é uma garota de 16 anos, que após a morte prematura de seus pais, resolve mudar com a irmã mais velha, Georgia, para Paris, as duas então passam a morar com seus avós. Apesar de serem irmãs bem próximas, são bem diferentes. Georgia tem um jeito peculiar de conviver com a dor da perda, e se aventura em todos os tipo de baladas pelas noites de Paris, enquanto Kate é mais reclusa, passa seu tempo lendo seus livros, visitando museus e frequentando os cafés famosos de Paris. Em uma dessas idas a um café Kate acaba conhecendo Vincent, um jovem que aparenta ter 19 anos, lindo, lindo, lindo, envolto em uma névoa de mistério, e esse jovem fará com que o coração dela balance.

Vincent Delacroix é um gentleman, eu já falei que ele é lindo? E para variar não consegue ficar longe de Kate, eles começam uma amizade que vai evoluindo de forma natural até que os sentimentos florescem tendo como cenário Paris, Kate começa a se sentir mais viva com a presença de Vicent em sua vida, não que ela seja uma menina depressiva, não é isso, é que a perda dos pais é realmente muito pesarosa pra ela, o que Kate não imagina é que Vincent esconde um segredo que poderá separar os dois e caberá somente a ela escolher viver esse amor e enfrentar os riscos ou continuar sua vida morna e segura.

Seu cabelo negro brilhava sob o sol do final de setembro, e ele irradiava energia e vida. Parecia algum tipo de criatura mitológica perfeita. Ele é algum tipo de criatura mitológica perfeita, lembrei a mim mesma. Fiquei sem fôlego. Embora seus olhos estivessem ocultos detrás de óculos espelhados, seus lábios se curvaram em um sorriso quando ele me viu sair pelo portão.
Antes de mais nada. Vincent não é um lobisomem e também não é vampiro. Eu particularmente não ligaria se ele fosse, pois afinal adoro vampiros, porém algumas pessoas já estão bem saturadas com tanto vampiro solto por aí, então fiquem tranquilos o segredo de Vincent é outro, ele é um tipo sobrenatural novo para mim, e gostei bastante da mística construída em volta de sua condição, ele mora em uma mansão com outros de sua espécie, tem inimigos e uma vida posta a serviço de proteger os humanos, além de lindo, rico, gentleman, romântico, Vincent também é um bem feitor, ele é o mocinho perfeito da história, não é atoa que nossa mocinha cai de amores por ele.

Com o decorrer da história podermos notar que Kate é uma jovem espirituosa e dona de humor leve e gostoso, a autora não economizou nos detalhes ao narrar a bela Paris, o que deu um verdadeiro charme ao livro, além disso as cenas de ação do livro me surpreenderam de uma maneira muito positiva, quando Georgia faz a referência a Kill Bill, me veio logo à mente, "foi exatamente nisso que pensei", o melhor da autora é que ela não se importa em matar personagens, "Cortem as cabeças!". Amy Plum conseguiu juntar em uma história elementos importantes para um bom livro do gênero: romance, ação, drama, humor e mistério. Os personagens secundários são apaixonantes, Georgia é doidinha, mais é companheira, e um belo exemplo de irmã mais velha, os amigos de Vincent, não tem como não gostar deles, cada um com personalidades diferentes, porém todos com um carisma único.

A narrativa é em primeira pessoa, o que torna a leitura muito fluída, e aqui vale uma observação, a capa e a diagramação desse livro estão perfeitas, sinceramente Morra por mim é uma das capas mais bonitas que tenho em minha estante, as páginas do livro são amarelas e o começo de cada capítulo é marcado com esses desenhos como na foto abaixo, a editora Farol Literário esta de parabéns pelo ótimo trabalho, ficou perfeito.

Se você gosta de YA sobrenatural, com certeza você tem que ler Morra por mim, o livro pode possuir alguns clichês, mas a história é muito bem construída e prende você do começo ao fim, não preciso dizer que amei Morra por mim e ficarei aguardando ansiosamente pela continuação, leitura muito mais que recomendada.

- Já que faz mais frio do que o normal para esta época do ano, fiquei imaginando se você gostaria de experimentar o melhor chocolate quente de Paris - ele disse ao montar na scooter.
- Quer dizer que agora você está seduzindo colegiais com promessas de chocolate? Você é um homem mau, Vicent Delacroix - brinquei enquanto ele dava a partida.
- E porque então você aceita minha oferta? - ele gritou acima do som da Vespa, quando partimos.
- Porque sou ingênua de propósito - respondi...


site: http://coracaodetinta.blogspot.com.br/

Carol D. Torre 25/11/2013

Li Morra por Mim pela primeira vez a mais ou menos um ano e me apaixonei tanto pela estória que o coloquei na lista de melhores leituras de 2012, por isso assim que vi o livro sendo lançado por aqui não vi a hora de ter a versão nacional em mãos para poder reler. Posso dizer que ler Morra por Mim de novo só me comprovou a qualidade da estória criada pela Amy Plum e me fez considerar o livro como leitura obrigatória para qualquer fã de romances e de sobrenatural.

Kate perdeu os pais em um acidente e acabou tendo que sair do Brooklyn e ir, junto com sua irmã Georgia, morar com seus avôs em Paris. Com o passar dos meses, as duas encontraram formas diferentes para lidar com a perda e com a dor, enquanto Georgia vivia em festas e fazia amizade com toda a cidade, Kate encontrava seu refúgio no que sempre amou: as artes. Livros, músicas, filmes ou obras de artes, não importa, ser transportada para mundos diferentes era a única coisa que a impedia de cair em pedaços.
Porém sua vida ganha uma perspectiva totalmente nova quando acaba esbarando de novo e de novo em um grupo misterioso e diferente de jovens, principalmente em um deles, o lindo e charmoso Vincent. Conforme Kate acaba indo de encontro a vida de Vincent ela acaba se dando conta que acabou envolvendo-se em uma realidade que nunca poderia ter imagino, onde imortalidade se torna real de forma absurda, perigosa e emocionante e onde ela tem que encarar novamente a morte.

A Kate foi uma personagem que me surpreendeu bastante. Sempre acho muito delicado tratar de grandes traumas em livros, principalmente em jovens adultos, porque é difícil dosar a quantidade certa de drama que cabe na estória, e para mim a Amy Plum trabalhou de forma perfeita o sofrimento de sua protagonista.
A dor de perder os pais de uma vez só deve ser imensurável e eu tinha receio que isso fosse suavizado demais ou enfatizado demais no livro, mas o que aconteceu foi um equilíbrio. A Kate não fala disso o tempo todo, mas de quando em quando as lembranças voltam e com isso a dor e as lágrimas, porém de forma natural e muito bem abordada, fazendo a personagem parecer extremamente real.
É claro que, como qualquer personagem adolescente, a Kate comete algumas besteiras e faz um pouco de drama desnecessário, porém eu acreditei nela, na sua confusão ao entrar nessa nova realidade absurda, no seu medo de sentir novamente e na sua dúvida em confiar ou não em Vincent.
Falando nele, Vincent é o mocinho perfeito, e não falo isso de forma negativa. Apesar de todo o seu ar de mistério e o perigo sempre constante que ele representa, Vincent é um romântico a moda antiga, doce e carinhoso com Kate, capaz de fazer tudo para proteger quem ama. Não tem como não se encantar com a sua dedicação e não se emocionar com sua estória. E a combinação entre a Kate e o Vincent é explosiva!
O romance é o ponto forte de Morra por Mim e não deixa nada a desejar. Sabe aquele casal que provoca frio na barriga em cada passagem em que estão juntos? Esses são Kate e Vincent. Não tem como não se apaixonar pelo amor que surge entre eles. Não posso dizer que o relacionamento deles foi meticulosamente construído porque não foi, tudo é pouco idealizado demais para mim, mas, diferentemente de outros livros, a Amy Plum me convenceu e acho que isso acaba compensado a rapidez de como tudo se desenvolveu.

Outro ponto alto de Morra por Mim é toda a mitologia abordada pela autora. Não vou dizer o que os Revenants são porque a explicação perdura o livro todo e saber tudo de antemão tiraria do enredo o mistério e o elemento surpresa. Mas posso dizer que é refrescante ler um sobrenatural que aborda uma mitologia totalmente nova e diferente, fugindo dos clichês que são vampiros, lobisomens e bruxas. Os seres utilizados pela Amy Plum não são totalmente inéditos, mas a mitologia que ela criou em cima desses seres é sensacional. Não tem como não se surpreender e entusiasmar com tudo que nos é apresentado sobre Vincent e sua estirpe. Sinto que existe ainda muita coisa para ser aprofundada e melhor explicada, mas para um primeiro volume, a autora mostrou uma criatividade incrível!

Existem também alguns outros detalhes que fazem Morra por Mim ainda mais especial. É impossível falar sobre esse livro sem comentar que a escolha de Paris como plano de fundo foi genial. Além de ser encantador descobrir um pouco mais sobre a cidade, Paris tem esse ar de antigo, de mistério e de suspense que combina perfeitamente bem com a estória.
O livro conta também com alguns personagens secundários encantadores como o Jules e o Ambrose que são muito divertidos e fofos. Só senti falta de uma participação mas efetiva da Georgia - ela só serviu para me dar nos nervos, na realidade -, mas torço para que isso mude nos próximos livros.

A narrativa da Amy Plum é simples e fluida, conseguindo transmitir muito bem o sentimento dos personagens, mas sem enrolar demais o leitor com divagações excessivas. A edição da Farol Literário está impecável, além de manterem a capa linda de morrer o livro ainda vem com uma jacket. Muito amor, minha gente! As folhas são amareladas, a fonte é grande e tem pequenas ilustrações no começo de cada capítulo.

Eu considero Morra por Mim como um livro introdutório, nele a autora nos apresenta os personagens, constrói uma base forte para o romance e cria a linha central do enredo. E, se a Amy Plum fizer um desenvolvimento tão bom quanto a sua introdução, o próximo volume tem tudo para ser incrível. Meu amor por essa série e por seus personagens cresceu ainda mais depois da releitura e não vejo a hora de ter o segundo volume em mãos.

*Livro cedido pela editora para resenha.

"Fora do universo alternativo oferecido por um livro, o espaço silencioso de um museu era meu lugar favorito. Mamãe dizia que no fundo eu era uma escapista, que preferia mundos imaginários ao verdadeiro."

"O que é melhor, pensei, estar em segurança e sofrer sozinha ou arriscar a sentir dor e viver de verdade?"

"Meu erro foi inspirar ao fazê-lo. Ele cheirava a carvalho e grama e ao fogo de uma fogueira. Ele cheirava a recordações. Anos e anos de recordações."

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/

AndyinhA 01/12/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

'Morra por Mim' já começa nos fazendo morrer pela capa. Ainda bem que mantiveram a mesma que a original. Eu adorei ainda mais por se passar em Paris. Já comentei aqui a questão de todas as histórias se passarem em pequenas cidades do interior do EUA. Acredito que essa história poderia ter acontecido em qualquer lugar do mundo, mas passar em um local antigo, com tanta história e detalhes de ruas e monumentos foi como voltar à Paris [pelo menos para mim]. O brinde é que a autora realmente estava em Paris dando aula, então ela não olhou no Google Maps e criou, ela viveu essa atmosfera parisiense e seus costumes.

A história que a autora criou foi algo diferente, sempre que falamos de algo sobrenatural logo nos vem á mente - vampiros, bruxas e lobisomens, mas até entendermos que alguns desses personagens morrem e depois voltam a viver parece estranho e sem pé nem cabeça no primeiro momento. Mas do meio para o fim, a protagonista fica tão intrigada pelo mistério quanto nós e ela elabora uma explicação. Seus revenants são intrigantes e possuem um bom contexto, espero que no próximo volume a explicação se aprofunde, mas para um início de série eu gostei do que foi falado e acho que deixa o público sem aquela sensação de que o autor fala, fala e não diz nada.

A protagonista tem um pouco de mimimi [e quem não tem?], mas aqui eu consegui entender a justificativa, a menina perde os pais e se muda para Paris. Ela larga tudo que conhece e precisa praticamente começar de novo e além de ser em uma cidade nova, também é um novo país, por mais que seja morar com os avós, a gente sabe que ninguém supera a morte dos pais assim em um estalar de dedos e esse mistério é algo positivo para ela, pois é quando ela consegue se dedicar à outras coisas, além de ficar pensando em tudo que aconteceu.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/11/poison-books-morra-por-mim-amy-plum.html

Bruna 08/12/2013

Incrível!
A série Revenants, da Amy Plum, me conquistou primeiramente pela capa, e em seguida pela sinopse, e depois de todas essas conquistas, pela história em si.
Dois itens: (A) O cenário é Paris; e (B) a história é tão envolvente que foi quase impossível largar antes do fim, e agora que terminei estou tentando entrar em contato com a editora Farol Literário para saber quando será lançado o próximo livro, Until I Die (Até que eu morra, numa tradução livre).
Amy Plum criou protagonistas que me conquistaram um pouquinho mais a cada página e antagonistas dignos de ódio (e olha que eu costumo me apegar aos vilões), a história é apaixonante, mas quando tudo parece perfeito demais, perigosamente perfeito, a Amy nos mostra que na verdade, desde o começo, nem tudo eram flores. As reviravoltas nos prendem cada vez mais ao livro, além de que a autora soube nos inserir dentro de Kate, a protagonista e narradora, de tal forma que me fez sentir a dor dela, ou seja, é daqueles livros que você realmente se sente parte da história, se sente totalmente inserido, como se estivesse mesmo ali, como se aquilo estivesse acontecendo com você.
Morra por Mim é um livro que mistura um tiquinho de drama, bastante romance e conteúdo sobrenatural, e o mais interessante é que a autora não trabalha as criaturas mais comumente usadas para protagonizar este tipo de livro, Amy utilizou criaturas (não são bem criaturas) pouco conhecidas. Não são vampiros, não são lobisomens, e não são anjos caídos. Ela própria os compara com zumbis, mas eles são muito mais do que isso; eles têm uma lógica.
É clichê? É. Tem toda essa coisa de casal idealizado, tem o bem e o mal, tem discurso clichê, tem o casal clichê, tem tudo isso, mas fazer o quê? Eu gosto. Por vezes isso me faz revirar os olhos, e ter vontade de olhar bem pro personagem (ou pra autora) e dizer ''Sério? Não tinha algo mais original?'', mas convenhamos que, se o cenário é Paris, o autor tem o direito de ser clichê. Sim, afinal é Paris, a cidade mais clichê do mundo, mas que nunca sai de moda!
O cenário é incrivelmente envolvente também, além de ser descrito com bastante detalhes, já que a própria Amy Plum já morou lá, então ela cria a história em uma Paris muito bem descrita, o que, mais uma vez, nos faz sentir inseridos nos acontecimentos.

Flavs Machado 10/12/2013

Clichê, mas muito bem elaborado!
Apesar de ser um tema ainda não explorado, Amy Plum acabou pesando para o clichê da fantasia YA. Temos uma personagem-narradora que por questões internas, é uma pessoa bem introvertida e pouco sociável e que se depara com uma espécie de deus grego sobrenatural e os dois se apaixonam completamente e passam por perigos, onde normalmente a mocinha é indefesa e acaba sendo prejudicada por causa disso.

Extremamente clichê, mas como sempre tento deixar claro quando falo sobre isso, o fato de ser clichê não necessariamente significa uma leitura ruim ou que seja chato e Morra Por Mim não é nenhuma dessas coisas, pelo contrário é bem interessante e difícil de largar.

Kate, a personagem principal e narradora da história é tudo aquilo que citei ali em cima. Ela recém perdeu os pais e acabou por se afastar das pessoas, de se abrir para novas amizades a ponto que suas únicas companhia se tornam os livros, sua irmã - quem ela quase nunca vê - e seus avós. Talvez por ser uma personagem que passou por um sofrimento tão grande, várias atitudes que normalmente me deixariam com raiva, acabam sendo ignoradas e compreendidas. Entre elas, o medo extremo de se apegar a alguém novamente.
Vincent, o par romântico de Kate é também o típico herói: é frio, maravilhoso e se mostra com ela um amor de pessoa. Ele é interessante, mas mais pelo seu fator sobrenatural do que a personalidade, já que parece com tantos outros protagonistas masculinos.
Os personagens secundários se resumem em os outros revenants, os avós e a irmã da Kate. Confesso que senti falta dela pelo menos ter um pouco de contato com alguma pessoa na escola. E a questão do luto só foi demonstrada em Georgia, nos avós das duas nada ficou aparente, o que me fez sentir falta, já que eles perderam o filho.

O ponto mais alto do livro é o fato dos revenants, mas se espera alguma novidade além disso, se decepcionará. A escrita prende bastante e acaba tornando o livro algo viciante de ler. Amy Plum utilizou uma forma clássica e que funciona muito bem para criar uma fantasia YA. Os amantes do gênero não vão se decepcionar.

site: http://psychoreader.wordpress.com