Bruna 13/08/2019
Ler Sagan é ter crises e crises existenciais, ele estimula o pensamento crítico, nos liberta da ignorância do desconhecido. Sagan é direto, claro, e se coloca com a precisão de um cirurgião.
Esse livro é a transcrição de suas palestras, escrito após sua morte por sua esposa Ann Druyan.
Na parte final temos perguntas e respostas, e a sensação que temos não é de leitura mas de audição, sentimos como se estivéssemos de frente ao Carl.
O contexto do livro é vida extraterrestre, guerra nuclear e suas consequências, obscurantismo religioso, e o papel positivo que a religião pode ocupar, tendo em vista, que as religiões norteiam cada passo dos religiosos, e poderia ser uma ferramenta de manobra positiva.
Religiões tem um número consideráveis de seguidores, sendo assim, em um dado momento, líderes religiosos poderia incitar e alavancar o questionamento moral, em questões como guerras nucleares.
Assim, para concluir, gostaria de citar, de Protágoras, do século V a.C., as
primeiras linhas de seu Ensaio sobre os deuses: Acerca dos deuses não tenhocomo saber nem se eles existem nem se eles não existem, nem qual sua aparência. Muitas coisas impedem meu conhecimento. Entre elas, o fato de que eles nunca aparecem.