Resenhas - Suicidas

Nivea Ceroni 27/05/2024

Suicidas
Nunca demorei tanto pra ler um livro do Raphael como esse. Na verdade ele não me conectou tanto quanto os outros. Eu tive que reler ele do início de novo, muitos nomes, muitas características. Me confundiu.

Não curti os personagens, tanto Zak quanto o Ale, sei lá, achei eles bem fracos. A história em si ficou com muitos buracos, achei que em algum momento ia ter uma explicação mais plausível do porque todos aceitam se matar, ficou bem mal explicado.

E esse final, achei bem jogado.
Enfim não foi o melhor dele que li.

Léo.Martins 27/05/2024

Aplausos
Eu ativei minha skin de leitor realmente esse ano.
Segundo livro que leio do Raphael Montes e mais uma vez, quando aí chegando perto do fim, vai despertando muita curiosidade e vontade de terminar logo a leitura.

Confesso que suspeitei em algum momento sobre os culpados... sem detalhes aqui.

E embora (pra mim) tenha um furo de roteiro, a historia é bem construída e o final é insano kkkkkkkk

De verdade, Raphael montes é um psicopata hahahahaha

Leiam!

Raquel1529 27/05/2024

Citações
É impressionante a atração humana pela desgraça alheia.

Dê um brinquedo a uma criança e ela se esquece dele uma semana depois. Dê uma bronca e ela vai se lembrar pelo resto da vida.

Há mais famosos mortos do que vivos. A morte traz fama e reconhecimento. Quando eu morrer, vão querer saber o que aconteceu aqui, e meu trabalho será reconhecido? Eu espero.

Acredito que existe uma força oculta que nos empurra em direção ao precipício. Uma hora você chega à beirada e percebe que precisa enfrentá-la, apesar das dificuldades?

A infinitude do amor podia ser sadia, trágica, doentia e até engraçada.
Naquele dia, foi engraçada.

Apesar de simpatizar com a condenação cristã do suicídio, sempre acreditei que todo mundo é um suicida em potencial. Afinal, todos temos um limite. Uma linha imaginária de problemas que, se atingida, faz a vida perder o sentido. A maioria de nós tem a sorte de morrer naturalmente antes de chegar a isso. Mas, para alguns, não é assim tão fácil. E eu entendo.

tive nojo. Nojo de também ser humano. Tão humano quanto aqueles que se escondiam por trás de um nick.

A noite de sono é como um divisor de águas entre o passado remoto e o futuro promissor. Os pés flutuam longe do chão.

Amigos de verdade não fogem nos momentos difíceis, e, apesar dos pesares, eu ainda tinha grande estima por ele.

As coisas continuam como sempre. As pessoas não mudam??

Agora vejo como o suicídio é uma atitude mesquinha, pífia. Julgar que um tiro na cabeça resolveria meus problemas é absurdo. A sociedade não se choca mais com nada. Tudo o que interessa é o dinheiro.

Eu estou apenas atestando a verdade que repudiei por anos e anos: o dinheiro resolve todos os problemas. Ter dinheiro é tudo.

A morte é apenas uma das formas desta triste partida. Existem outras. Piores.

Agora eu tinha a resposta: nós não conhecíamos ninguém. Absolutamente ninguém. Eu não conhecia nem minha mãe. Não conhecia seus limites, seus sonhos, seus medos e suas angústias mais íntimas.

Lívia 27/05/2024

Uau
Esse foi um dos primeiros livros de suspense que eu li, e eu amei, cada página me deixava mais agoniada para saber o final, e eu amei a escrita do raphael com certeza eu lerei muitos outros livros dele, pois estou simplesmente apaixonada.

gsamyx 27/05/2024

Repensei...
O plot desse livro é bom, eu tinha dado 5 estrelas e favoritado, mas depois de um tempo de ter lido repensei e percebi que algumas coisas do livro é meio problemático, e mesmo que os personagens foram escritos para serem odiados, algumas coiusas passam do ponto, principalmente na questão de gordofobia e homofobia.
O livro continua sendo muito bom, mas retirei uma estrela e o favoritado pq isso é algo que incomoda um pouco

nameisbia 27/05/2024

Intenso
Esse livro me prendeu do início ao fim, li em um dia. Mas não, ele não é um livro pra qualquer um ler. Capítulos muito pesados, detalhados e chocantes. Se for ler, esteja preparado.

Ou você ama, ou odeia.

Rebs_ 27/05/2024

Acabei
A história em si é muito boa porém tem alguns personagens que fiquei sem entender os motivos que estavam ali e algumas cenas desnecessárias como da Ritinha.Alguns eu não comprei à história porém o final foi muito bom.Gostei de mais no livro como todo ???

Fabriccio.Lucas 27/05/2024

Meu senhor Jesus
O livro mais bem escrito que já li, a melhor é história que já li, todos os personagens são bem desenvolvidos, são cenas impressionantes e agonizantes (pra dizer o mínimo)
É inacreditável esse ser o primeiro livro que ele escreveu
É com certeza um dos meus livros favoritos

ixqwt 27/05/2024

Boa leitura. amarra quase tudo direitinho, apesar de nos últimos caps tudo ser extremamente expositivo. gosto de como os personagens odiaveis não atrapalham (tanto) na simpatia da história. no geral, bom

Geovane11 26/05/2024

Um suspense que me fez chorar
"O verdadeiro escritor sofre com os personagens, vive o texto que escreve."

Em Suicidas iremos acompanhar o que 9 jovens fizeram em um jogo de roleta russa, realizado no porão da família Vasconcelos. Assim, através de anotações realizadas pelo Alessandro e, um livro encontrado no porão, seremos levados à esse acontecimento trágico e desvendar tudo que aconteceu nesse fatídico jogo.

Com um título sugestivo o leitor é direcionado a compreender os personagens, o que motivou eles a entrarem nesse jogo e, as relações existentes entre os próprios, no entanto isso irá ocorrer a partir da visão parcial do Alessandro (narrador não confiável), ou seja, não temos contato direto com a personalidade dos outros personagens e dessa forma alguns comentários sobre os demais personagens são horripilantes, preconceituosos e muito ofensivos. Assim, isso me fez sentir um ódio enorme pelo Alê e pelo Zak, ambos só falam bosta. Além disso, eu senti que as personagens femininas foram estereotipadas e/ou humilhadas/xingadas.

Agora, falando do enredo e da narrativa, pra mim foi um livro de estreia perfeito, traz diversos sentimentos, é angustiante, maluco, violento. Fazendo com que eu surtasse e até chorasse com o final, no qual acertei a principal teoria sobre o desenrolar da roleta russa. Sendo assim, esse é um livro para poucas pessoas, não recomendo de jeito nenhum para alguns leitores, pois a quantidade de gatilhos é exorbitante.

Enfim, novamente o Raphael Montes me mostra e me faz questionar, o quanto a mente dele é fértil e fudida, homem perturbado da 🤬 #$%!& , mas um grande escritor. Então é isso, um livro difícil de digerir, uma trama louca e um desfecho absurdo.

silvacmrgx 26/05/2024

Suicidas, o segundo livro que li do Raphael Montes e admito que ele está se tornando teu autor favorito.

Essa história é narrada de três formas. Alê, um dos suicidas, as mães que tentam descobrir o motivo e uma parte anterior aos suicídios. Eu achei bem interessante, mas fiquei ansioso em certos momentos, porque queria ler somente eles no porão.

Eu gostei das personagens, apesar de serem esteriotipadas e fiquei fã especialmente do Lucas. Meu louquinho suicida favorito.

O plot eu previ e já sabia como o avô de Alessandro morreu, porque no momento me pareceu suspeito ele tomar o café e falecer. Entretanto, acabei errado a pessoa que havia o envenenado, achei que havia sido sua avó.

As últimas duas palavras me deixam em choque, desacreditou que ele fez isso. Pessoalmente foi o melhor plot e fico maravilhado como ele consegue deixar a última página sempre extraordinária, com certeza com os melhores finais.

Yasmin1290 26/05/2024

Literalmente sem palavras?
Fiquei literalmente 10 minutos em completo estado de choque.

Inclusive um dos motivos para não dar cinco estrelas é o quão conturbada é a leitura, mesmo sabendo dos gatilhos.

Realmente, sem palavras?

belatriz0 26/05/2024

MUITO BOM!!
Acho que o livro do começo é bem devagar, e me deu mt preguiça de continuar, por isso a demora para ler, mas lendo vc vai pegar o gosto e não vai querer parar mais, tem uma história muito boa e intrigante, que te deixa muito curioso e pensativo, o final é MUITO inesperado!!! Só leiam por que é uma experiência.

Emy01 26/05/2024

Muito intenso,mas é tudo isso que dizem?
Eu descreveria "Suicidas" como uma experiência literária peculiar. Trata-se de uma história intensa com uma narrativa objetiva do momento que o conflito principal é apresentado ao leitor nas páginas iniciais até o final!

Aparentemente,o objetivo do autor é fazer com que o leitor não sinta empatia com nenhum dos personagens, descrevendo adolescentes da elite carioca como homofóbicos,fúteis,preconceituosos e com ideias e atitudes impulsivas,não poupando nem mesmo o protagonista responsável por narrar os acontecimentos. A questão é que,com a construção dos personagens,ele acaba fazendo com que quem está lendo o livro sinta uma aversão tão grande por eles que se perde o gosto pela própria narrativa em determinados momentos. Além disso,a história toma um rumo vulgar e extremo no desenrolar de alguns conflitos,gerando um incômodo.

Na minha opinião, os primeiros capítulos foram muito bem escritos,com dois pontos de vista (do "protagonista" e da delegada) e uma ideia muito promissora. No entanto,da metade do livro para o final a história tornou-se tão previsível e os personagens tão insuportáveis que não havia muita vontade de seguir com a leitura, até mesmo ao apresentar o "ponto de virada" da história, onde não houve nenhuma surpresa.

Enfim,é um bom livro,mas somente para as pessoas que sente-se confortáveis com temáticas violentas e personagens com uma índole questionável :)