A Morte da Luz

A Morte da Luz George R. R. Martin




Resenhas - A Morte da Luz


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criscat 12/12/2016

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Antes de mais nada, é importante lembrar que este foi o primeiro livro publicado por Martin. Sendo assim, seria uma leviandade analisá-lo - ou mesmo lê-lo - tendo em mente o sucesso da coleção Crônicas de gelo e fogo. Obviamente é difícil, quase impossível, não tecer comparações. Assim como foi difícil gerenciar a expectativa de ler um "livro de sci-fi do Martin", não é fácil discorrer sobre A morte da luz sem se deixar contaminar com o olhar de quem já leu Game of thrones, mas vou me esforçar para esquivar dessa armadilha.

site: http://www.cafeinaliteraria.com.br/2016/10/14/morte-da-luz/
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Ismael 25/03/2017minha estante
Então, acho que Dirk não venceu por dois motivos: Bretan era mais experiente e o próprio Dirk não demonstrou ter intenção real de duelar. Ele mesmo diz "Receber um golpe e dar um golpe, e é tudo [...]". Acho que ele tentou só resolver a questão entre os dois. Agora, se sobreviveu já é outra história... Gostei de ter ficado em aberto, combinou com o clima dos últimos capítulos.




Cris 19/05/2017

A Morte da Luz: Uma Resenha

Vista pelo olhar de leitores, como a maioria dos brasileiros; não acostumados à riqueza temática da ficção científica, “A Morte da Luz”; obra de estreia de George R.R. Martin será, provavelmente, definido como uma "space-ópera" exótica e grandiloquente ao estilo "Duna" de Frank Herbert e “Fundação” de Isaac Asimov, entretanto através das lentes de microscópio de um leitor mais descolado em ficção científica ficará claro que encaixar “A Morte da Luz” em algum rótulo “sci-fi” não é uma tarefa muito fácil.
Publicado em 1977, época em que a literatura de ficção científica passava por um limbo criativo quando o revolucionário movimento "New Wave" já estava domesticado e digerido pelo “mainstream”, o livro de Martin causa impacto, justamente, por resgatar o olhar crítico de autores “new wavers”, a exemplo de Ursula K. Le Guin e Brian Aldiss, que estavam mais preocupados em especular como seriam as relações políticas/sócio/antropológicas da humanidade no futuro do que com descrições de parafernálias técnico-científicas.
É dentro deste contexto provocativo típico da ficção “soft” que se desenrola a intensa e emaranhada trama de “A Morte da Luz” em que Martin carrega para um futuro longínquo, em que a humanidade se espalhou por toda a Via Láctea travando guerras sangrentas com civilizações alienígenas no processo, todas as complicadas mazelas com que viemos manchando nosso planeta desde a aurora do Homem: etnocentrismo, imperialismo e globalização; aqui apresentados em escala cósmica, sexismo, fanatismo religioso etc.
Como em se tratando de uma obra do autor de “As Crônicas de Gelo e Fogo”, o complexo enredo é conduzido por sequências de ação e violência vertiginosas e despudoradas. Uma adrenalina que combina os "pulps' de Conan com ficção científica embalados em roupagem hemingwayana.
Nota-se aqui e ali pitadas de uma subtrama de amor idealizada herdada da Literatura Romântica, entretanto essas são logo esmagadas pelas ferozes cenas de combates e pela complicada psique dos personagens.
Ao final do livro há um glossário que explica em minúcias vários assuntos abordados no romance e que demonstram o interesse de Martin em criar, já em sua primeira obra, uma titânica mitologia capaz de transformar o detalhado mundo de “As Crônicas de Gelo e Fogo” em um mero rascunho.
Os fãs mais bitolados de "Game of Thrones" podem torcer o nariz para a mudança radical de cenário neste livro de Martin. Já os verdadeiros entusiastas de livros de fantasia e pesquisadores de Literatura Fantástica vão ficar felizes em saber que a imaginação do velho George R.R. Martin vai muito além das fronteiras da Muralha.
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Scriptoriumm 01/09/2017

É uma leitura bastante interessante, porém dou preferência para a edição original. A tradução parece ter sido feita sem tomar alguns cuidados, e com isso alguns termos importantes e que têm um impacto na língua original acabaram sendo transformados em equivalentes português simplistas que perdem a dinâmica que o autor provavelmente buscou expor.
Por: Willian Perpétuo Busch

site: http://scriptoriumm.com/2016/09/a-morte-da-luz-george-r-r-martin-resenha/
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Gaby 01/10/2017

Aquela Ressaca Literária
E aí pessoal, tudo bem?

Hoje venho contar para vocês sobre o livro mais difícil que li este ano. Eu decidi ler esse livro porque coloquei na minha cabeça que lerei “As Crônicas de Gelo e Fogo” e queria me adaptar à escrita do autor. Realmente, Titio Martin em sua primeira obra foi extremamente detalhista, o que diversas vezes me deixou muito confusa. Ao final do livro, existe um glossário que consultei diversas vezes para me ajudar na leitura (ainda bem kkk).

A sinopse do livro consegue descrever muito bem seu resumo e por esse motivo não quero me aprofundar mais. Vemos um cenário de ficção científica futurista, onde vários planetas foram colonizados por seres híbridos entre extraterrestres e seres humanos. É um livro muito descritivo no começo, o que me cansou algumas vezes. O desenrolar da estória e a ação de fato acontecem mais da metade para o final do livro.

” […] Dê um nome para uma coisa e ela, de algum modo, passará a existir. Toda a verdade está nos nomes, e todas as mentiras também, pois, nada distorce tanto quanto um nome falso, um nome falso que muda a realidade assim como as aparências.”
O romance desenvolvido é um pouco confuso no começo. Isso porque, na realidade, tudo está ligado à uma trama de segredos que de certa forma foi feita para confundir. Uma hora, você está torcendo para o “mocinho”, mas na outra percebe que o vilão não é tão mal assim e que o mocinho é meio babaca. Todos os personagens foram muito bem construídos e a personagem feminina é forte, mas indecisa. E, eu entendo-a porque ela estava sozinha após o rompimento com seu ex, que não a identificava como a pessoa que ela era. Sentiu-se perdida por um tempo e acabou encontrando o tal que seria o vilão. Mas ele não é de fato o vilão. Você percebe com o caminhar da trama como na verdade, nada é o que de fato parece ser. Tudo isso enquanto o maldito planeta errante está indo em direção ao nada, se afastando do “Sol Satã Gordo” e a vida no planeta está definhando rapidamente. Há muita violência por parte de uma cultura extremista no livro e você se verá arrebatado por essas cenas. Os personagens secundários são tão importantes para trama quanto os principais.

O final foi de fato surpreendente e eu me peguei numa ressaca literária daquelas. Mais de um mês sem conseguir ler outro livro e só pensando e criando finais alternativos na minha cabeça. Eu recomendo a leitura desse livro, mas, quem sou eu para recomendá-lo não é mesmo? Fique aqui então com a opinião de quem realmente entende! Espero que tenham gostado ! Boas Leituras!

“O pano de fundo galáctico é excelente; o mundo que ele cria é interessante … nunca é maçante. Martin sabe como prender o leitor e, provavelmente, será um dos maiores romancistas da próxima década.” – Asimov’s

site: https://literakaos.wordpress.com/2016/12/01/resenha36-a-morte-da-luz/#more-4791
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prof.vinic 08/02/2018

Martin sendo Martin, mas não HBO, se é que vocês me entendem.
Um livro simples e com poucos personagens, mas ao mesmo tempo muito complexo. Para aqueles, assim como eu, que conheceram o Sr. Martin a partir de Game of Thrones, poucos personagens é algo estranho, já a complexidade não. Mesmo sendo um livro escrito a mais de 40 anos, muito antes do já citado Tyrion e cia, nós percebemos o toque do gênio na escrita. Por falar em idade, a história é completamente atemporal, como toda boa ficção científica deve ser. É claro que se passa num futuro distante, mas os problemas e dilemas são atuais ... na verdade, atuais de mais, infelizmente. E como não poderia deixar de ser, o enredo é completamente cativante, lia várias páginas seguidas, várias vezes por dia, eu simplesmente precisava saber o que iria acontecer em seguida ... e nisso Martin fez o seu pior: toda a certeza que você tem será destruída nas páginas seguintes, a cada capítulo uma novidade que muda tudo completamente! Quem conhece o estilo sabe do que eu estou falando, da raiva que dá porque os personagens estão fazendo uma coisa que você não queria e etc. Não vou falar do final porque foi muito frustrante, a história acabou e eu ainda não entendi tudo e queria mais! Porém George R. R. Martin é assim, nós já sabemos.
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TazdeFreitas 19/03/2018

Chato
Quando você vê ao do autor de Wild Cards você espera algo absurdamente bom então foi bem decepcionante ler esse livro. Em momento nenhum ele me prendeu e é realmente bem parado. Decepção completa.
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Gustavo 01/04/2019

É um livro esquecível
O Universo criado por RR Martin para essa história é bem interessante. Percebe-se o apreço pelas minúcias em cada raça e reino descrito por ele. Porém, os personagens principais são monótonos e tudo se torna muito previsível. Além de uma romantização dos relacionamentos que de tão exagerados se torna inverossímil o que foge completamente da personalidade do autor em seus livros futuros.
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Nicioli 08/03/2020

Esperava mais
Comecei a leitura com muita expectativa, pois já li Got e amei. Mas no fim das contas não chegou nem perto do que eu esperava. Levei uns três meses para concluir a leitura, só terminei por ser persistente. Muita descrição de ambientes e pouca ação, com um final muito fraco.
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Ruan 15/02/2021

Complicado, mas interessante
É um mundo novo, então é natural que se leve um tempo para "pegar" a história, o problema desse livro é que o autor vai até o fim explicando uma relação difícil de se entender. Cheio de povos com costumes complicados que deixam a história maçante. Não que eu não goste de detalhes, mas pra um livro não havia necessidade de fazer um universo tão rico assim, pois toma muita parte do tempo.
Contudo, o planeta Worlorn é interessante, e o passeio por suas cidades é um convite à imaginação, e eu ficaria feliz de poder voltar à esse mundo num contexto diferente.
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Marlon.Abel 29/06/2021

Já estava lá, desde o começo
Um livro de estréia incrível que já mostrava a incrível capacidade do George R. R. Martin criar universos e personagens complexos. Fui ler pronto pra relevar muita coisa por conta de quando a obra foi lançada e por conta de uma certa "inexperiência" e fui arrebatado novamente pela sua escrita, sua condução, suas argumentações e pela história em si.
Martin é incrível.
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Charles.Araujo 18/01/2022

Fui sem expectativas e tive uma boa experiência
Talvez pelo nome e a questão relacionada ao ambiente nos induza ao erro de pensar que o livro é sobre um mundo, mas na realidade é sobre pessoas, gostei bastante, não é perfeito, mas é bastante imersivo.
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Eduardo Ogalves 08/09/2023

A morte da luz e da minha paciência
O começo é bom, mesmo com a cansativa apresentação do mundo. Primeiro livro do George R. R. Martin e conforme várias resenhas que vi durante a leitura, é um pouco arrastado. O objetivo da trama não me convenceu. Mas pretendo ler mais coisas dele, principalmente Game of Thrones.
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Dr. Danco 08/01/2024

Uma tradição fascista não é menos fascista por ser tradição
O primeiro livro do Martin, antes de ler vi gente criticando e eu comecei o livro esperando algo meio diferente, mas me surpreendeu num bom sentido, a história não foca muito no planeta, mas sim nos personagens, com um desenvolvimento foda de cada um deles, todos eles complexos, com seus próprios interesses em mente o tempo todo (tá aqui o exercicio mental do Martin se preparando pro GOT), só achei meio previsíveis algumas coisas, mas nada que estragou o livro, diga-se de passagem que o pano de fundo é maravilhoso (conflitos políticos, sociais e de tradições xenófobas), ele criou um universo (literalmente) mas achei que, infelizmente, não vai ter muita exploração disso (acho que tem outro livro dele relacionado, Tuf), vou sentir falta demais de toda essa mitologia criada e muito fértil pra milhões de histórias

PS: detalhe pra um planeta se chamar Wellington, como não adorar?!
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