A Morte da Luz

A Morte da Luz George R. R. Martin




Resenhas - A Morte da Luz


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Felippe.Paiiva 12/01/2016

Queria falar q AMEI o livro, (pq é do Deus Martin), mas ñ tem como eu mentir, esperava um pouco mai do livro, achei a história central bem fraquinha (mas gostei da história de "fundo", q sinceramente podia ter uma livro só com ela, pois é muito boa), o personagem principal (q tem pov, o Dirk) meio chatinho (só começa a ficar legal quasse no final da história, mas ai o livro já tava "acabando", a mesma coisa é com a história, q só fica interessante, mais ou menos faltando umas 100 paginas pro livro acabar.
Outra coisa q ñ gostei do livro foi q achei a escrita do Martin meio arrastada nesse livro e em certos pontos ele tava enchendo linguiça (isso rolou até no ultimo capitulo, eu tava desesperado pra acabar de ler ele rápido, afinal tava demorando pra ler mais do q demorei pra ler Jurassic Park, q tem o dobro do tamanho e letra bem menor).
Mais um ponto negativo do livro foi o final, q foi o tipo de final "sem final", ficou "tudo" em aberto e cheguei a pensar q meu livro tinha defeito com falta de paginas.
A morte, q a marca registrada de Martin, nesse livro tbm é um ponto negativo, pois o único personagem "bonzinho" q morre, tem uma morte obvia demais, uma coisa q ñ gostei nada!
Ponto positivo: Esse livro tem uma melancolia enorme, uma filosofia maior ainda, me peguei chorando e me identificando com certas falas em vários momentos, e por esse motivo o livro é uma leitura boa (ñ tanto quanto queria, mas boa).
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marcelgianni 04/03/2016

Tentativa de Martin no Sci-Fi
Não se trata de um resumo ou sinopse do livro (para a análise completa do livro, veja o link mais abaixo), mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.

Trata-se do primeiro livro de George R. R. Martin, um livro bastante detalhista, em que podemos ter um vislumbre da imensa capacidade criativa deste autor que, ainda em 1977, conseguiu imaginar esse mundo futurista, com uma tecnologia bem evoluída em relação à época de sua publicação. No entanto, a história em si não impressiona. Há muita superficialidade no que se refere aos personagens principais, e o autor não explora o passado deles, seus sentimentos, nos deixando separados por uma barreira dos protagonistas. O fim que a obra tem também não agrada, já que deixa alguns pontos em aberto. Sem mais detalhes, para evitar spoilers, mas para quem é fã de Martin ou de Sci-Fi vale a leitura.

site: https://idaselidas.wordpress.com/2016/04/12/a-morte-da-luz-george-r-r-martin/
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Matheus 07/07/2015

Como uma estrela ganha vida:
Você, por acaso, já ouviu falar de Os Filhos de Bakkalon? ou talvez de Esta Torre de Cinzas? olha... aposto que não (rs)
Não é sua culpa... eu sei, mas essas e outras citações tem tudo a ver com a obra de Martin. Simplesmente pelo motivo de que o autor usa mundos como Àvalon, Mundo de Jamison, Antiga Terra e Poseidon para retratar historias passadas em seus contos, fazendo de A Morte da Luz um encontro de várias histórias sem aprofundá-las, apenas as usando como pano de fundo.
Dirk T´larien é apenas um cara comun ( Aliás, acho que ele não trabalha, tipo o Goku) que vive no mundo de Braque. Um belo dia ele acaba recebendo de sua antiga amada, Gwen Delvano, uma jóia sussurante que nada mais é do que um aviso de " Volte, preciso de vocÊ". Cumprindo sua promessa, Dirk parte em busca dela.
A mulher foi para Worlorn ( ô, Deus) Um lugar vagante da galáxia, onde trabalha como ecologista. O Planeta está morrendo, mas um dia já foi palco de um certo festival, reunindo culturas diferentes e crescendo economicamente, agora, apenas se afasta do Satã Gordo e espera seu inverno chegar.

Como é importante escrever contos. Aprendi isso com Martin e Stephen King.
Esse é um campo onde você pode trabalhar na prática sua vontade de escrever e viver disso.
Martin é muito bom em criar culturas e sua maneira de escrever é única, eu o acho muito cuidadoso e dedicado. Inteligente, ele cria além de culturas, toda uma história por trás: como surgiu, se desenvolveu e chegou até onde está são questoes que não são deixadas de lado em suas histórias.
Falo com o coração tranquilo ( Ele é um dos meus favoritos): O Livro não é ótimo , não tem nada de muito incrível e o final deixa a desejar, mas , sinceramente, tenho vontade de reler alguns trechos e quem sabe totalmente, foi um misto de surpresa e decepção. O livro tem muitos nomes, muitas citações, muitas informações, fiquei perdido pois tudo não é explicado logo de início e vai virando uma mistura de coisas desconhecidas , recomendo e vão para o final do livro (com cuidado) e vejam o vacabulário que está lá, para se situarem e o visitem sempre que uma nova palavra aparecer.
Eu também sempre soube que Martin era romantico, principalmente depois de ler Esta Torre de Cinzas ( Que você pode ler no livro o Dragão do Inverno e Outras Historias). Ele faz um romance que eu gosto: um mundo onde o amor existe junto com coisas fantásticas, e sinceramente, quando me falaram que esse livro era mais romance do que sci-fi fiquei desanimado.
Este livro foi a primeira obra do autor, publicada em 1997. Um bom livro até, que já mostrava suas tendências como usar lobos como simbolos, povos selvagens, choque de culturas, medo do inverno e a combinação de olhos liláses e cabelos platinados (Meu Deus, ele era um Targaryen??)
E Claro, você sabe: George é George, novo ou velho ele vai matar alguém (AI, DEUS, POR QUE VOCÊ FAZ ISSO, EIN?, CARA, POR QUEEE?, AQUILOO... ARGG)
valeu a leitura, mas queria um final melhor e leria uma continuação. Ele não deveria parar de trabalhar esses mundos, quem sabe...
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Eclipsenamadrugada 18/04/2016

Incerto Futuro
História com poucos personagens, e aborda uma possível debandada de humanos pelas galáxias supondo que o planeta Terra "Morreu" e os povos se dispersaram por planetas não tão interessante e assim vai.... A ideia é boa, e pode surgir histórias interessantes com o tema.
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Anselmo.Silvino 31/05/2016

Moribundo
"Tudo é apenas ilusão no final das contas, e ilusões só parecem reais a distância. A nossa terminou, meu amor perdido e sonhador terminou, e isso é o melhor de tudo, porque é a única coisa que o faz ser bom."

Não é só em Westeros que uma longa noite se aproxima. A Morte da Luz é ambientado no “planeta errante” Worlorn (um planeta que vaga pelo espaço, não orbitando uma estrela), que, após alguns anos passando próximo a um grande sistema estelar de sete sóis, está fazendo seu caminho de volta à escuridão. Essa sua proximidade momentânea com uma fonte de luz e calor permitiu a povoação do planeta, que foi feita de uma maneira bastante peculiar: um grande Festival, no qual cada um dos 14 planetas próximos construiu uma cidade. Mas o livro não se ocupa dos tempos de prosperidade de Worlorn.
Agora se afastando do calor, o moribundo planeta só continua sendo habitável graças ao escudo que o envolve — tecnologia implantada por um dos povos que o colonizou. Mesmo assim, Worlorn foi abandonado quase que totalmente, com apenas algumas pessoas que ainda não debandaram. E são essas as poucas personagens do livro.

Há sete anos Dirk t’Larien se separou da mulher que ama e desde então passou a viajar por muitos planetas, com muitos destinos, mas nenhum rumo. Quando a joia sussurrante (um cristal trabalhado para conter emoções/pensamentos) que trocara com sua amada Jenny — contendo uma promessa de voltarem um ao outro — o chama de volta para ela, Dirk embarca para Worlorn sem pensar duas vezes.

"Envie esta lembrança, e eu virei. Não importa onde eu esteja, ou quando, ou o que tiver se passado entre nós. Eu virei, e não farei perguntas."

Mas as coisas em Worlorn não estão como ele pensava. Gwen (nome real de Jenny), tem uma relação — que na cultura de Dirk seria equivalente ao casamento— com outros dois homens. Essa relação típica da cultura kavalariana espanta pessoas de outras culturas pela posição submissa ocupada pela mulher (algo que lembra muito os Dothraki n’As Crônicas de Gelo e Fogo).
Assim, Dirk passa a acreditar, induzido por Arkin Ruark, amigo kimdissiano de Gwen, que ela lhe enviou a joia como uma forma de pedir resgate, para se libertar da vida a que se submeteu com os kavalarianos Jaan Vikary e Garse Janacek.
O choque entre as culturas diferentes é um dos pontos fortes do livro, sendo ressaltado diversas vezes. Até mesmo a cultura dos oriundos de Alto Kavalaan diverge muito entre os quatro grandes grupos que a compõem. Comparado aos Braiths, Jaan e Garce, pertencentes ao grupo rival Jadeferro, são muito mais flexíveis, pois não caçam pessoas como se fossem animais nem tratam as mulheres como objeto.
Nesse contexto pouco amistoso, Dirk se envolve em tensões tanto com os Jadeferro, quanto com os Braiths, o que leva à expansão do cenário para algumas outras cidades de Worlorn. Cenário este que, embora fascinante, é perpassado pelo abandono, o que torna o livro todo meio que modorrento.

As poucas cenas de ação, que só existem na segunda metade do livro, não funcionaram comigo de modo a causar ansiedade e avidez pela leitura. Os personagens, mesmo sendo bem construídos, não me cativaram, devido a imensa apatia que o decadente planeta exala. O ponto positivo fica a cargo das revelações que transformam o cenário da trama, oferecendo uma nova visão dos acontecimentos que motiva a leitura.
Comecei A Morte da Luz com grande expectativa, afinal trata-se de (ninguém menos que) Martin escrevendo ficção científica espacial. A premissa do livro o vendeu como uma leitura que “prende o leitor” e “nunca fica maçante”, onde “caçador e presa trocam de lugar a todo momento”. Mas o que li foi uma história tão moribunda quanto o planeta em que se passa, que apesar de bem escrita é impassível de agradar a quem procura pela intensidade característica da obra aclamada do autor.
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Gabriel.Flausino 31/05/2016

Bom livro.
Apesar das várias resenhas negativas, gostei do livro. Por ser um livro de Martin, todos esperam mais um sucesso de âmbito Game of Thrones, todavia, é o primeiro livro publicado do autor. Com esse fator somado a história após lida, gostei muito da mesma (confesso ter me dado uma revolta na ultima página, não sei se só eu ou mais alguém que leu), o modo como termina marcou o título para mim, que poderia ser perfeitamente definido como "diferente".
Mas claro, leitura vai de gosto, para amigos e leitores, eu recomendo.
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Luiza.Thereza 26/08/2016

A Morte da Luz
Nos universos estrelares afora, existe um planeta errante. Ninguém sabe de onde veio, para onde vai, nem o que há nele. O motivo, alias, é justamente esse: não há nada nele, e o único grupo que tentou desbravá-lo jamais foi localizado novamente. Worlon, é vazio e assim foi foi por séculos e milênios a fio.

No entanto, depois de anos sendo exaustivamente observado e estudado de longe por um astrônomo considerado maluco, descobriu-se que Worlon entraria em gravitação com um conjunto de seis sois, e que, durante algum período de tempo, a proximidade com esses gigantes celestes permitiria que o planeta abrigasse vida. Mas somente enquanto durante o período de exposição às grandes estrelas.

Após isso, o planeta, novamente, morreria.

Dirk t'Larien e Gwen Delvano nasceram em Ávalon, um planeta conhecido por guardar a história, a sabedoria e a ciência de vários planetas espalhados pelo universo. Enamorados, os dois fizeram joias-sussurrantes que os lembrariam do amor compartilhado. Somente eles ouviriam os sussurros de suas pedras. Somente eles entenderiam o que aquelas joias significavam.

Depois de anos separados, Dirk recebe, repentinamente, a joia de Gwen. Ainda que duvidando duvidando de si mesmo e da promessa que o unia a Gwen, Ele partiu para Worlon. Sua chegada, no entanto, serviu somente para acelerar um fim há muito previsto.

Escrito em 1977 pelo então estreante George R. R. Martin, A Morte da Luz é, sem duvida alguma, uma das melhores narrações que já pude ler esse ano. Worlon e um planeta multifacetado, assim como Dirk e os outros personagens da trama, e a narração acompanhou essas entrelinhas com perfeição.

A descrições dos ambientes, as características das cidades e dos povos que a habitaram, a relação entre os personagens, absolutamente tudo foi bem feito e incrivelmente bem planejado.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2016/08/a-morte-da-luz-george-r-r-martin.html
Tullio.Amato 20/08/2019minha estante
Faltou a nota ;)


Luiza.Thereza 20/08/2019minha estante
Eu não dou nota numerica.




Nilo 07/01/2014

Bem mais ou menos!
Não gostei do final, ficou muito jogado ao meu ver. Aconteceram muitas coisas no final de forma rápida e o autor não trabalha muito a morte dos personagens, apesar de ser seu estilo de escrita. Mas esse livro trabalha as relações de amor/amizade de uma forma muito diferente, interessante algumas vezes.
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spoiler visualizar
Ismael 25/03/2017minha estante
Então, acho que Dirk não venceu por dois motivos: Bretan era mais experiente e o próprio Dirk não demonstrou ter intenção real de duelar. Ele mesmo diz "Receber um golpe e dar um golpe, e é tudo [...]". Acho que ele tentou só resolver a questão entre os dois. Agora, se sobreviveu já é outra história... Gostei de ter ficado em aberto, combinou com o clima dos últimos capítulos.




Debora 04/04/2015

A Morte da Luz - George R. R. Martin

A Morte da Luz é o primeiro livro escrito por George R. R. Martin, que posteriormente ficou conhecido por As Crônicas de Gelo e Fogo. Em seu livro de estreia de fantasia épica conhecemos a história de Dirk t’Larien e sua ida para o planeta Worlorn para encontrar Gwen Delano, com quem teve um relacionamento e pela qual ainda é apaixonado, que pediu sua ajuda.

Porém, ao chegar nesse estranho e decadente planeta que tem seus dias contados, Dirk enfrenta não apenas um perigoso choque cultural com o povo que ali vive e costumes que podem lhe custar a vida, mas também percebe que nãos será tão fácil reconquistar Gwen que agora está casada, presa em um juramento que talvez não a agrade mais. Neste cenário qualquer passo em falso pode desencadear uma série de situações desastrosas e Dirk parece ser especialista em desencadeá-las.

A Morte da Luz foi um livro que comprei por impulso, anos atrás. Meus dias eram resumidos em respirar As Crônicas de Gelo e Fogo e George Martin era um gênio para mim (ainda é rs), então nada mais justo do que comprar o primeiro livro dele, não é? Mas então a vontade de ler passou e só nessas férias finalmente me obriguei a lê-lo para parar de olhar para ele com culpa. Queria que a experiência tivesse sido melhor.

Fazia algum tempo que não lia um livro de fantasia épica e talvez por isso tenha me esquecido de como ler um livro desse gênero pode ser cansativo e, por vezes, frustrante. Porém, isso não quer dizer que a história e universo que Martin criou seja...ruim. Pelo contrário, sempre fico encantada e admirada pela criatividade de criar não só um mundo, mas toda uma galáxia, com diversos planetas, povos tão diferentes entre si, costumes, etc. e tudo ricamente detalhado. Diria que as 100 primeiras páginas são as mais lentas e difíceis no ritmo de leitura, pois contém a introdução não apenas para ficarmos familiarizados com Worlorn, mas também para entender todo o sistema em que a história está inserida.

A escrita do Martin já era ótima desde o início, mesmo a trama não me prendendo tanto quanto gostaria eu ficava relutante em largar o livro e fazer outra coisa, pois Martin consegue fazer mágica com as palavras. As descrições na medida certa, comparações e metáforas, sem falar nos momentos filosóficos que podem não agradar todo mundo, mas certamente me fisgam.

O problema central que eu apontaria na história como sendo o responsável por não me fazer gostar tanto seria que, simplesmente, eu não consegui me apegar aos personagens, ou me importar (muito) com eles. Suas motivações eram duvidosas, não lá muito compreensíveis e entendíveis para mim. E isso aliado a apresentação de toda uma cultura que acabou por não me interessar porque seus portadores não me eram cativáveis.

Claro que gostei mais de alguns personagens que outros. Dirk teve seus momentos, com seu conflito interno tentando saber quem era e se redescobrir, enquanto tentava salvar Gwen; dela não sei muito bem o que pensar, às vezes achava que a entendia, mas ela era uma personagem tão confusa e perdida sobre o que queria para si mesmo que é difícil para o leitor compreendê-la. O personagem mais verossímil e ~deixa eu te abraçar porque no começo não gostei de você, mas você é injustiçado e admiro sua força~ vai para Jaan. E também existe Garse, o personagem mais complexo ao meu ver nesta história: odioso, sarcástico, mas também leal e amigo fiel.

Gostaria de deixar uma nota aqui que após ler esse livro acredito que George Martin teve SIM um coração e consciência algum dia e que não foi sempre o Deus da Morte, afinal só há UMA morte relevante e de um personagem “principal” que CLARO era o que eu mais gostava. Na verdade, só percebi que tinha me apegado e amado ele depois que ele morreu. Síndrome do “só percebi o quanto gostava do personagem quando ele morreu”, quem nunca?

No mais, essa resenha pode ter saído meio negativa demais, mas A Morte da Luz é sim uma boa leitura, para se passar o tempo e distrair. E se você é fã incondicional de fantasia épica e de uma trama cheia de elementos de outras galáxias recomendo a leitura, afinal só porque não me agradou tanto não quer dizer que ocorra o mesmo com você!

site: http://vanille-vie.blogspot.com.br
Anderson 07/05/2015minha estante
SPOILER

Tem anos que eu li esse livro,porem consegui ligar alguns fatos e me lembro até hoje e espero que vocês que tem a história mais "fresca" na mente me ajudem.

No final do livro na página 317 há diálogos entre Dirk e um velho que diz ser um fantasma ,na muralha.
Reparem nas palavras do velho: Este é um mundo de fantasmas. Você é o fantasma de algum turista eu diria. Sem dúvida se perdeu enquanto procurava um banheiro, e está vagando desde a época do festival.
Dirk diz que não e que estava procurando por outra coisa ,mais o velho insisti e diz que o que quer que seja, provavelmente está morto.
Notem que neste momento Dirk escutou um som que era o grito de um Banshe .Porem estavam todos extintos a muito tempo, o tempo de banshees passara em Worlorn.
Ultimas frases do velho : Worlorn está cheio de coisas mortas, pessoas procurando por coisas mortas e fantasmas.
Depois disso Dirk lamenta pensando em Jenny e joga fora atirando ao ar a joia-sussurrante.
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Resumindo,tudo não passou de um pesadelo ou algo que não foi mais que uma ilusão, tudo aquilo que Dirk acreditava ainda existir jazia morto há muito tempo, como o velho disse , worlorn estava cheio de pessoas procurando por coisas mortas, e ficou evidente isso nesta conversa no final do livro.
Agora Dirk estava vivo e vivenciou essa história com os fantasmas do seu passado ou ,como o velho disse, ele estava morto e a história se transforma no "Sexto sentido" onde o psicologo ou psiquiatra acredita ainda estar vivo mais se da conta que estava morto a tempos ?

Prefiro acreditar na primeira teoria.




Cris 19/05/2017

A Morte da Luz: Uma Resenha

Vista pelo olhar de leitores, como a maioria dos brasileiros; não acostumados à riqueza temática da ficção científica, “A Morte da Luz”; obra de estreia de George R.R. Martin será, provavelmente, definido como uma "space-ópera" exótica e grandiloquente ao estilo "Duna" de Frank Herbert e “Fundação” de Isaac Asimov, entretanto através das lentes de microscópio de um leitor mais descolado em ficção científica ficará claro que encaixar “A Morte da Luz” em algum rótulo “sci-fi” não é uma tarefa muito fácil.
Publicado em 1977, época em que a literatura de ficção científica passava por um limbo criativo quando o revolucionário movimento "New Wave" já estava domesticado e digerido pelo “mainstream”, o livro de Martin causa impacto, justamente, por resgatar o olhar crítico de autores “new wavers”, a exemplo de Ursula K. Le Guin e Brian Aldiss, que estavam mais preocupados em especular como seriam as relações políticas/sócio/antropológicas da humanidade no futuro do que com descrições de parafernálias técnico-científicas.
É dentro deste contexto provocativo típico da ficção “soft” que se desenrola a intensa e emaranhada trama de “A Morte da Luz” em que Martin carrega para um futuro longínquo, em que a humanidade se espalhou por toda a Via Láctea travando guerras sangrentas com civilizações alienígenas no processo, todas as complicadas mazelas com que viemos manchando nosso planeta desde a aurora do Homem: etnocentrismo, imperialismo e globalização; aqui apresentados em escala cósmica, sexismo, fanatismo religioso etc.
Como em se tratando de uma obra do autor de “As Crônicas de Gelo e Fogo”, o complexo enredo é conduzido por sequências de ação e violência vertiginosas e despudoradas. Uma adrenalina que combina os "pulps' de Conan com ficção científica embalados em roupagem hemingwayana.
Nota-se aqui e ali pitadas de uma subtrama de amor idealizada herdada da Literatura Romântica, entretanto essas são logo esmagadas pelas ferozes cenas de combates e pela complicada psique dos personagens.
Ao final do livro há um glossário que explica em minúcias vários assuntos abordados no romance e que demonstram o interesse de Martin em criar, já em sua primeira obra, uma titânica mitologia capaz de transformar o detalhado mundo de “As Crônicas de Gelo e Fogo” em um mero rascunho.
Os fãs mais bitolados de "Game of Thrones" podem torcer o nariz para a mudança radical de cenário neste livro de Martin. Já os verdadeiros entusiastas de livros de fantasia e pesquisadores de Literatura Fantástica vão ficar felizes em saber que a imaginação do velho George R.R. Martin vai muito além das fronteiras da Muralha.
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lucas.bastos.7927 28/01/2015

Melancolicamente belo
(Para ler a crítica toda, acesse o link!)

“A Morte da Luz” é um grande livro, e mostra que o autor de “Game of Thrones” não é um fenômeno mundial por acaso. De maneira semelhante a “Crônicas de Gelo e Fogo”, o universo no qual a historia principal se insere é confuso a um primeiro olhar, mas o Glossário ajuda o leitor a se encontrar. E quando a trama engrena e a ação começa, é impossível parar de ler. Uma história tocante sobre amores esquecidos, arrependimentos e promessas jamais cumpridas.

site: http://drophour.com.br/2014/07/25/review-a-morte-da-luz/
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Fábio Valeta 27/01/2015

Primeiro livro do Martin que leio é justamente seu primeiro livro. Ainda não comecei a ler “As Crônicas de Gelo e Fogo” pois quando começo uma saga gosto de ter a possibilidade de ler até o final. Detesto ter que esperar anos para a continuação, e quando finalmente leio, vários detalhes dos livros anteriores já se perderam na memória. Tampouco estou acompanhando o seriado da HBO, que só pretendo ver depois de ler os livros (e também por preferir assistir séries inteiras).

Acabei me surpreendendo com esse livro, uma vez que já tinha ouvido comentários de que o livro era fraco, mas acabei gostando bastante.

A idéia do planeta Worlon, é bem interessante. Um planeta errante que é colonizado por 14 povos a partir do momento em que se aproxima de um conjunto de sóis para um grande festival e, a partir do momento em que o planeta vai se afastando, vai aos poucos sendo abandonado. É um ambiente antes rico de vida e agora praticamente morto e abandonado.

Os aspectos culturais de Alto Kavalaan (um dos mundos que colonizou Worlon) são bem detalhados e historicamente explicados pelo autor. O que é bem melhor do que simplesmente falar que o povo é assim e pronto.

A história é conduzida inicialmente de forma lenta, mas a medida em que o choque cultural entre o personagem principal e os Kavalaanianos se agrava, o livro adquire um ritmo mais ágil com direito a várias mortes brutais (o que, pelo tudo que já ouvi falar, é característica do autor).

Apesar de faltar um clímax mais intenso, a obra como um todo chama a atenção.
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Fabi 14/04/2014

A Morte da Luz
Tinha outras expectativas em relação ao livro. A ficção é bem descrita, mas o final deixa muito a desejar. Totalmente sem climax ou emoção.
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Denis 23/03/2014

Bom, porém...
O livro começa com uma narrativa muito detalhada e um pouco confusa, porém no desenrolar do livro vai ficando mais interessante.

Martin como sempre um grande detalhista, faltando quase detalhar a roupa de baixo do personagem rss.

A história tem um enredo muito interessante, envolvendo guerras passadas e conflitos entre grupos. O grande problema é que não vi um final que realmente encerrasse a narrativa, o que me deixou um pouco decepcionado. Esperava um desfecho para essa grande história e ficou no ar o que iria acontecer. Como não há uma idéia de que esse livro terá continuação (até mesmo pela forma que algumas histórias foram encerradas), fico indignado por não saber o que acontecerá com os personagens principais.

Recomendo a leitura para conhecer um outro estilo de mundo do Martin, mas acho que não serei o único a me decepcionar com o final...

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