A Caçada

A Caçada Clive Cussler




Resenhas - A Caçada


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Adolfo 03/01/2014

A caçada
Aos que leram "O Espião" e ficaram desconfortáveis por conta da leitura densa, cheia de detalhes técnicos, vai se surpreender em ler "A caçada". Isaac Bell continua implacável em suas perseguições, com sua inteligência e charme sempre presentes. O história alterna entre 1950 e 1906, com seu foco principal estando em 1906. Um ladrão de bancos que aparentemente não deixa nenhum vestígio de seus atos, a não ser corpos de inocentes nos bancos que rouba. Uma agência de detetives e seus melhores homens envolvidos na caçada por esse assassino. Clive Cussler faz desses elementos uma história vibrante, num ritmo alucinante. A leitura flui facilmente, e a cada página o leitor se vê mais envolvido com os personagens. Esqueça as pirotecnias dos filmes e livros de espionagem "modernos". Aqui temos a espionagem na sua mais pura base. Espionagem feita de inteligência, coragem e astúcia. Não há carros voadores, armas mirabolantes, centros de inteligência altamente computadorizados. Tudo é na base da pesquisa manual, dos carros cujos motores são ligados à manivela, de locomotivas alimentadas à carvão, por trabalho braçal. O modo como o Cussler escreve isso é fantástico. Dadas as histórias de espionagem atuais, o livro poderia ser enfadonho, mas muito pelo contrário, é cativante. Acrescente-se a isso a mescla do fictício com o real, como é o caso do Sismo de São Francisco, em 1906, cuja descrição do autor é fabulosa. "A Caçada" é um livro empolgante, que com certeza vale à pena ser lido.
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Helena Eher 20/11/2014

História de detetive
Li a amostra grátis do livro.

Essa história começa em 15 de abril de 1950, quando alguns homens de uma empresa especializada retiram um trem que estava afundado no Lago Flathead, em Montana, com dois corpos dentro, que eles deduzem ser de um bombeiro e do maquinista.

No próximo capítulo, somos enviados pra onde tudo começou, em 1906. Esse capítulo mostra todo o processo do assaltante. A fantasia que vestia, seus planos, o estudo que ele realizava, sobre a cidade e o banco, antes de assaltar. O crime em si: o roubo de 325 mil a 330 mil dólares e o assassinato das 3 pessoas que estavam no banco. E a sua fuga, no vagão de um trem de carga preparado para isso.

Ninguém sabia quem era o culpado e isso estava se repetindo em algumas cidades. Sempre sem que ninguém tivesse nenhuma pista de quem seria o assaltante e de como tinha escapado.

Para resolver isso, a Agência de Detetives Van Dorn contratou os serviços de Isaac Bell, muito conhecido por ter grande sucesso em resolver casos difíceis.

No terceiro capítulo, acompanhamos mais uma vez o bandido em ação. Dessa vez, com outro disfarce em Rhyolite, Nevada. A fantasia foi outra, mas o restante foi igual: roubou as notas, matou as pessoas e seguiu para seu vagão no trem. Apenas um menino o viu passando com um pesado saco sobre o ombro direito, mais ninguém.

Acompanhamos o detetive Bell chegando ao seu escritório, algumas mulheres ficando encantadas com ele pelo caminho, ele não sendo muito bem recebido por Alexandre (outro detetive da empresa), mas dando um jeito de sair por cima e organizando suas coisas no escritório.

À noite, em seu hotel, Isaac Bell vai a um Baile Beneficente e encontra Rose Manteca, com quem fica intrigado, pois ela sabia seu nome e outras informações sobre ele.

No dia seguinte, Arthur Curtis e Glenn Irvine se encontraram com Bell, pois fariam parte de sua equipe de trabalho. As tarefas foram divididas: Glenn verificaria os bancos roubados e procuraria o número de séries nas notas roubadas; Art checaria os horários de diligências e trens para saber quais partiram das cidades no mesmo dia dos assaltos; Bell iria a campo e retraçaria os assaltos. (“Não importa quão bom o assassino seja nem quão bem planejados sejam seus crimes, tem que haver alguma ponta solta”).

À noite, Bell foi escondido ao Clube de Campo, onde Rose Manteca estaria. Lá, ele a viu dançando com o detetive Alexandre. :o

No dia seguinte, Isaac foi contar como estavam indo as investigações a Alexandre que falou sobre Rose Manteca e seu provável interesse pelo detetive. Isaac Bell começou a achar que a moça “fora enviada para descobrir o que pudesse sobre a investigação”.

No oitavo capítulo, vemos o “Assaltante Açougueiro” mais uma vez em ação. Mas dessa vez, um policial desconfia de quem foi: Eliah Ruskin (pelo menos era o nome dele dessa vez). >:(

O detetive Bell chegou em Ryollite e conversou com o xerife da cidade. Ele disse que ninguém notou o homem (“Três pessoas deram descrições diferentes.”), que não saiu nenhum trem de passageiro, só um trem de carga, mas que ninguém viu nada.

Bell disse que gostaria de conversar com as testemunhas. Mais tarde, o xerife o procurou. Tinha lembrado de Jackie Ruggles, um menino de 10 anos (“Ele disse que viu um homem de aparência esquisita no dia do assalto, mas eu descartei a descrição dele.”)

Isaac Bell foi conversar com o menino e quando o encontrou, acabou a amostra!!!! :/

Pois é, acabou bem aí… e eu acabei comprando o livro (que estava por R$8,54), não teve jeito…

O livro parece muito bom! Eu, particularmente, gosto bastante de histórias de detetive. Elas costumam ser muito envolventes, nos deixando curiosos para saber a continuação (que foi justamente o que aconteceu com esse livro).

O livro traz uma jogada narrativa bem legal, um capítulo tem o foco no bandido e outro tem o foco no detetive. Com isso, vamos torcendo para que o bandido cometa algum erro em “tempo real”. A desvantagem é justamente saber qual o deslize cometido que o detetive terá que perceber rsrs. Por exemplo, quando o bandido diz que um menino o viu, já sabemos qual pista o detetive terá que encontrar.

site: http://doslivrosumpouco.wordpress.com / https://www.youtube.com/watch?v=PH4GWJVzMCk
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Núbia Esther 14/05/2013

Quando você curte literatura policial (e aqui inclua romances de espionagem também) e de repente se depara com um autor do gênero que ainda não conhecia é uma ocasião muito feliz. Quando ele tem mais de 50 livros publicados e um estilo narrativo cativante isso não poderia ficar melhor. Foi assim que acabei descobrindo Clive Cussler, seu detetive Isaac Bell e sua história com uma mistura de faroeste, espionagem, elementos tecnológicos (condizentes com a época da história é claro), um bandido para lá de arrogante e muita velocidade sobre quatro rodas, ou, mais frequentemente sobre as grandes rodas motrizes das locomotivas.

A Caçada é o primeiro livro da série protagonizada pelo detetive Isaac Bell. A série já conta com seis livros publicados (o mais recente foi publicado em março deste ano) e no Brasil é publicada pela editora Novo Conceito, que pasmem, publicou o terceiro livro da série (O Espião) antes. Espero que o lançamento de A Caçada signifique que agora irão seguir a ordem correta na publicação dos demais livros.

Em 1950, a carcaça de uma locomotiva contendo três corpos e uma carga suspeita é retirada de um lago em Montana após ficar 44 anos desaparecida. É a partir deste acontecimento, a conclusão de uma história iniciada tantos anos atrás, que Cussler nos convida a voltar ao passado e acompanhar os fatos que acabaram assim.

Em 1906, o governo americano decide contratar o melhor homem para efetuar a captura de um bandido que há dois anos tem efetuado assaltos e deixado um rastro de morte nas cidades do oeste dos EUA. Conhecido como o Assaltante Açougueiro, ele é um mestre dos disfarces e some dos lugares dos roubos como se desaparecesse no ar. Isaac Bell, o melhor detetive da agência Van Dorn, foi o escolhido para partir no encalço do ladrão Açougueiro.

O livro está dividido em três partes. A primeira traz o vislumbre de como as coisas terminaram 44 anos depois. Na segunda parte temos a apresentação dos rivais: Bell, o agente atípico, herdeiro de banqueiros que foi contra a vontade da família ao escolher sua profissão, mas que não se priva de utilizar seus recursos para levar a cabo suas missões e porque não fazer algumas benfeitorias pelo caminho; e o Açougueiro e seu modus operandi, alguns de seus roubos, seu senso de invencibilidade e as primeiras falhas que acabam servindo de pistas para Bell partir em seu encalço. E na última parte, temos o fervor da caçada propriamente dita. E o autor faz jus ao título da obra e imprime em sua obra um ritmo e uma velocidade de tirar o fôlego. Clive deve ser um fanático por velocidade e carros antigos, os detalhes que ele confere a eles na história são impecáveis e em vários momentos bastante emocionantes.

Mostrar parte da conclusão da história logo no início tem sido uma técnica bastante explorada principalmente em séries de TV investigativas e apesar de muitos não gostarem por causa do spoiler que de prontidão lhe é esfregado na cara, quando isso é feito de forma comedida, sem ‘entregar muito o ouro’, é uma forma de prender o leitor/espectador na história. E Clive foi feliz em seu uso, não entregou tanto assim e tornou bem legal acompanhar como a cena inicial vai se conectando com a história. E não deixa de ser uma escolha interessante para um livro que marca o início de uma série envolvendo o protagonista. Afinal, os eventos de A Caçada nos apresentam o Bell jovem, detetive de sucesso, mas também nos dá vislumbres de sua vida como aposentado. Algo que combinaria mais com uma história de conclusão de série e não de apresentação de um personagem e que me deixou curiosa para saber como serão as próximas aventuras do detetive da Van Dorn.

[Blablabla Aleatório] - http://blablablaaleatorio.com/2013/05/14/a-cacada-clive-cussler/
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Robim 08/09/2021

A Caçada
Fazia tempo que não lia um livro policial, retratado em 1900, no começo senti muita falta dos detalhes tecnológicos. Mas essa falta passou tão rápido quanto chegou. Me encantei pelos detalhes, de como tudo era na época, bem detalhado pelo autor, e não ficou maçante. Uma história de gato e raoo, polícia e bandido, de mentes brilhantes. Gostei demais, leitura flui fácil.
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Kevin Kretzu 21/04/2013

O fim compensou o começo chato e sem graça. Mesmo assim foi uma narrativa arrastada e a tal caçada demorou muito para se intensificar de fato.
Jo 28/04/2013minha estante
kevin compensa compra esse livro? fico sempre na incerteza quando vou a livraria? o que acha?


Kevin Kretzu 30/12/2013minha estante
Jo, compensa se você tiver tendo problemas para dormir. Aí você lê e dorme.




Jéssica 14/07/2020

O que mais me admira nesse livro é o quão ele é bem guiado em detalhes. Detalhes suficientemente importantes para compor a narrativa que nos joga na grande aventura do detetive Isaac Bell.
Ansiosa pela leitura dos demais livros :)
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Meus Livros, Meu Mundo 26/06/2013

Resenha do Blog: Meu Livro, Meu Mundo.
O livro A Caçada se passa no começo do século XX, o Assaltante Açougueiro é um perverso ladrão que comete crimes perfeitos, assalta bancos levando numerosos valores em dinheiro sem deixar nenhuma pista para trás, além de se disfarçar muito bem ele mata todos que possa identificá-los friamente.

Não muito longe de onde os crimes acontecem conhecemos Isaac Bell, um cara charmoso podre de rico que vive de ser detetive não pelo emprego, mas por ser ótimo nisso. Ele trabalha para renomada agencia de detetives VAN DORN e é super-respeitado por ser um dos melhores no que faz.

“Há uma nova definição criada por psicólogos para assassinos para os quais matar é tão fácil quanto escovar os dentes. São chamados de sociopatas. Nosso homem consegue matar sem remorso. Ele não tem emoções, não sabe como rir ou amar e tem um coração tão frio quanto um iceberg. Para ele, matar a tiros uma criancinha é o mesmo que matar um pombo.”

Isaac Bell logo é chamado para desvendar quem é esse terrível assaltante e finalmente prende-lo e enforca-lo para vingar as tantas pessoas inocentes que ele matou. Só que Bell não imaginava o quanto escorregadio e esperto esse terrível assalte é, e que fosse dar tanto trabalho. E que em vários momentos ele iria escapar-lhe entre os dedos.

Já li um livro do Clive que foi O Reino, inclusive tem resenha aqui no blog, e gostei bastante confesso que até mais que A caçada, mas o livro é muito bom também.

Isaac é um detetive muito bom, suas falas são bem construídas e os cenários de onde se passa a historia também, varias vezes me imaginei entre as pessoas daquela época assistindo de camarote Bell tentando fazer justiça!

Tem muita aventura nesse livro, em momento algum fica sem acontecimentos, não é um livro parado, mas pra quem curte um romance como eu vai sentir falta de um pouco mais disso no livro.

O assaltante é muito cruel e a forma que ele mata às vezes me deixava assustada, violência não é comigo. Mesmo assim enquanto não terminei e não tive a certeza de que Bell finalmente acabaria com a festa desse assaltante folgado eu não sosseguei. Rsrsrs

A capa é maravilhosa, os livros do Clive mantém um padrão de capas, mas não são uma série podem ser lidos separadamente sem nenhum problema. Em 384 paginas a aventura transborda.



Recomendo o livro pra quem curte muita ação, suspense e aventura. Vale a pena, pois a escrita é muito bem feita e fluida e até que não curte tanto quanto eu, faz de A Caçada uma ótima leitura!!


site: http://www.meulivromeumundo.com
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Ka 19/06/2013

Emocionante
Quem ai sentiu falta do Isaac Bell? Bem, pois ele está de volta em mais um romance policial para a alegria de todos. \o/
O governo americano contrata a agência Van Dorn para descobrir e capturar um criminoso inteligente e muito cruel, conhecido como o Assaltante Açougueiro.

Nesse livro, Bell precisa concentrar todas as suas habilidades na caçada ao misterioso Açougueiro, cruel assaltante de bancos e mestre em disfarces.

A narrativa é em terceira pessoa e super detalhista, mas a história é tão envolvente que todo esse detalhamento não se torna cansantivo ou lento, bem o contrário na verdade, Cussler consegue nos deixar mais e mais curiosos e a leitura é bem rápida.
Os personagens são apaixonantes, e é incrível ver o desenrolar da trama, as atitudes do criminoso e as investidas de Bell para impedí-lo.

A história se passa no início do século XX, e o autor consegue de fato nos levar até essa época com perfeição.

Cheio de mistérios, romances, aventuras e surpresas, A Caçada é um livro recomendado para todos os amantes de literatura.

Espero que tenham gostado
Beijos
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André 13/06/2013

Mais do mesmo
E chegamos à segunda aventura do detetive Isaac Bell por terras norte-americanas publicada pela editora Novo Conceito. Dessa vez, além do excelente trabalho de capa e diagramação, a Novo Conceito incluiu um chaveiro do livro dentro de uma caixa temática, tudo ao redor que é a grande caçada.

Apesar de ser o segundo livro publicado no Brasil pela editora, ele reflete a primeira aventura cronológica do sempre infalível detetive Bell. Publicada inicialmente em 2007, o livro começa em 1950 com Bell finalizando a investigação que começara mais de 40 anos antes. Ainda em 1950, fica pela primeira vez claro para o leitor que o detetive não só conseguiu chegar à sua aposentadoria mas também formou família com filhos.

"A Caçada" apresenta um enredo interessante que, diferente de "O Espião" - aventura anterior de Isaac Bell já relatada aqui no blog - é bem definido e apresenta uma linha de construção madura (até mesmo mais madura que obras publicadas posteriormente pelo autor). Uma menção importante à construção do antagonista da obra, que se mostra ardiloso e sagaz o suficiente para enganar a todos, inclusive Isaac Bell.

Por outro lado, a grandiosidade do agente da Van Dorn consolida mais uma vez que não importa o quão bom seja o vilão, ele será capturado e levado à justiça - divina ou dos homens - até o fim da última página. Seja por conta dos seus olhos violetas ou seu Locomobile-vermelho-além-do-seu-tempo, Isaac Bell estará na hora certa e no lugar certo mesmo que isso signifique cruzar terras americanas no melhor estilo novela das oito, em que num piscar de olhos se está à milhares de quilômetros.

Resumo da obra: Uma continuação das aventuras do detetive mais charmoso e rico do começo do século passado que renderá boas horas de leitura àqueles que tiverem procurando um livro de ação leve e dinâmico.
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Rodrigo.Cabanne 13/01/2024

Muito bom
Excelente trama. História policial bem batida, onde existe um mocinho virtuoso e um vilão muito malvado, mas muito bem escrita e desenvolvida. Vale a leitura.
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Potterish 04/08/2013

[Resenha] Roubo, Morte, Investigação e Perseguição
Banqueiros dos EUA estão sendo aterrorizados por um frio e ardiloso ladrão de bancos. Um detetive renomado é selecionado para resolver o caso. Em uma história cheia de reviravoltas, Clive Cussler mostra porque seus romances se destacaram no The New York Times e agora também no Brasil. Leia a nova resenha de Rodrigo Oliveira sobre A Caçada e deixe sua opinião nos comentários.

A Caçada, Clive Cussler

narração já começa misteriosa, quando uma locomotiva a vapor com aparência sinistra é retirada do fundo de um lago em Montana, nos Estados Unidos. O ano é 1950, mas a verdadeira história passa-se algumas décadas antes, em 1906, quando a Agência de Detetives Van Dorn é contratada pelo governo norte-americano para apanhar o bandido conhecido como Assaltante Açougueiro, famoso pelos seus assaltos que não deixavam nenhum rastro de pistas ou testemunhas, mas, em compensação, deixavam um mais que visível rastro de vítimas e sangue. Com uma leitura simples e bem acessível, o livro narra a caçada de um inteligente e bem sucedido investigador, Isaac Bell, em busca de sua maior preza.

Um ótimo adjetivo para A Caçada é: clássico. O livro nos leva de volta ao tempo das minas de ouro, dos saloons (um tipo de bar característico do Velho Oeste norte-americano), dos carros que não chegavam a 100 km/h, das senhoritas e dos cavalheiros e dos trens a vapor. Esse ar clássico é brilhantemente descrito pelo Clive Cussler. É quase como se você sentisse que o escritor viveu naquela época, de tão rica em detalhes é a trama.

E agora vou tratar do que eu acho que é a grande virtude e, ao mesmo tempo, o grande pecado do livro: as descrições. Não que o autor não saiba descrever. Muito pelo contrário! Ele descreve cenas e objetos muito bem, com bastante destreza. O grande porém é que ele usa desse artifício em vários momentos, o que pode ser considerado interessante e instrutivo, se olhado por um lado, mas também desnecessário, se olhado por outro, como nesse trecho em que Isaac Bell está para sair em uma motocicleta.

"Colocou os óculos de proteção sobre os olhos, depois baixou a mão e torceu a válvula que permitia que o combustível caísse, pela força da gravidade, do tanque para o carburador. Então, colocou os pés sobre os pedais estilo bicicleta e partiu pela rua, deixando que a corrente elétrica das três baterias fluísse pela bobina, produzindo uma fagulha de alta voltagem que acendeu o combustível nos cilindros. Ele rodara apenas três metros quando o motor V2 ganhou vida, o escapamento emitindo um rosnado agudo." (pág. 61)

Mas esse pecado não me impediu de devorar as últimas duzentas e cinquenta páginas em poucas horas e dar nota máxima (cinco estrelas!) ao livro, pois a narrativa é bastante entusiástica e as descrições proporcionam bastante realidade às cenas, facilitando nosso envolvimento com elas.

E, para encerrar, tenho que elogiar a editora Novo Conceito pela publicação. O livro está impresso em um papel amarelado que nos permite ler muito sem cansar a visão e a fonte usada também combinou bastante com a história. Recomendo a todos.

Resenhado por Rodrigo Oliveira


384 páginas, Editora Novo Conceito, 1ª edição - 2013. *Título original: The Chase






site: http://clubedolivro.potterish.com/2013/08/resenha-roubo-morte-investigacao-e-perseguicao/
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Clube do Livro 04/05/2013

A CAÇADA
Sou um pouco muito suspeita pra falar sobre o livro por ser uma amante dos temas policiais, principalmente os que envolvem investigação, como em A Caçada. Quem compartilha esse sentimento comigo - e mesmo quem não compartilha - vai se envolver com a história de Isaac Bell e vai se contorcer na cadeira, na cama, no ônibus, onde quer que esteja, para descobrir o que o próximo capítulo tem a dizer. Tudo começa quando uma série de assaltos à banco seguidos de assassinatos começam a acontecer em pequenas cidades, sempre deixando uma grande dívida pros proprietários dos bancos. A polícia local não foi o suficiente para solucionar os casos, prendendo o assaltante, ou melhor, o Assaltante Açougueiro, e é aí que a Agência de Detetives Van Dorn entra em ação. Isaac Bell, conhecido pelas muitas prisões já realizadas, é contratado como detetive principal. No desenrolar da história, Bell acaba se apaixonando por alguém que nem mesmo ele esperaria se apaixonar, é romance com poucos detalhes mas que deixa um "aaaawn" no ar. Além do Assaltante Açougueiro, uma mulher também está envolvida nesses crimes, só não posso contar quem nem como, vocês tem que ler pra saber, haha! A Caçada se diferencia um pouco de alguns contos e livros que já li com o mesmo tema por fazer com que o tempo inteiro Bell tenha que passar por situações inesperadas, mas o governo norte-americano tem sorte de tê-lo como detetive nessa caçada, afinal de contas, cada falha dele é recompensada com o dobro de acertos!

"A caçada inclui locomotiva a vapor e emoções em alta velocidade." Publishers Weekly
Essa foi a frase que com poucas palavras, disse tudo. Super recomendo!

Resenha por Lara Bertrand
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Ká Guimaraes 27/09/2013

Resenha feita pela Carolina Durães
O livro é muito bom! A narrativa do autor é envolvente e a trama é muito bem delineada, de modo que o leitor não consegue abandonar a leitura até chegar ao desfecho da história.
O livro começa em Montana, no ano de 1950, onde uma barcaça recupera a até então naufragada locomotiva a vapor número 3025, construída pela Fábrica de Locomotivas Baldwin da Filadélfia, Pensilvânia. Dentro dela três corpos perdidos pelo tempo e uma história fantástica...
A verdadeira história tem início em 1906, com um temível bandido a solta. O assaltante açougueiro é um bandido altamente sofisticado, com planos perfeitamente executados. Sem deixar rastros. Sem cometer erros. Sem deixar testemunhas. Em cada cidade assaltada, mais vítimas são feitas, mas não se tem pistas de sua identidade. Apesar de ter matado mais de 38 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, o assaltante açougueiro não sentia nenhum remorso.
Os crimes ocorrem em diversos locais: desde Placerville, Califórnia, no oeste até Terlíngua, Texas, no leste. De Bisbee, Arizona, no sul, até Bozeman, Montana, no norte.
O Coronel Henry Danzler, diretor do Departamento de Investigação Criminal do governo dos Estados Unidos entra em contato com Joseph Van Dorn, dono da agência de Detetives Van Dorn para pedir ajuda para descobrir a identidade desse assassino. Van Dorn indica o seu melhor investigador para a tarefa, Isaac Bell, um homem de olhos azuis com toques de violeta muito perspicaz. Com a ajuda de mais dois investigadores da agência, Curtis e Irvine, Issac Bell começará uma caçada implacável atrás do criminoso.
Um detalhe interessante nesse livro foi a classificação do criminoso como sociopata (levando em conta que a trama acontece em 1906).
Com personagens envolventes e uma escrita apaixonante, Clive Clussler conquista os leitores do gênero com uma trama repleta de ação, mistério e romance.
Em relação a revisão, diagramação e layout a editora está de parabéns. A capa combina com os demais livros da série já publicados pela Novo Conceito e dão um ar de filme antigo de espião.
Espero que tenham gostado da resenha.
Aguardo comentários.
Beijos
Carol.

site: http://www.acordeicomvontadedeler.com/2013/08/resenha-cacada-isaac-bell-01-clive.html
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Caroline 27/09/2013

A Caçada - Clive Cussler.
A Caçada é um livro realmente fascinante. Estou sem palavras para descrevê-lo, mas posso deixar aqui minha impressão sobre o livro logo que terminei: é o melhor thriller de época dos últimos tempos! Clive Cussler escreve de uma maneira fácil, rápida e viciante. Descreve muito bem a América do Norte dos anos 1900, detalhando cada detalhe dos enormes saloons da época e até mesmo das próprias cidades norte-americanas do milênio passado.

Mas não quero me prolongar muito detalhando a perfeição deste livro. Vamos à história!

“Não pôde deixar de imaginar o que o jornal diria no dia seguinte sobre o assalto ao banco e as mortes do gerente e do caixa. Novamente, como tinha feito tantas vezes antes, ele não sentiu remorso. As mortes nunca lhe viriam à mente outra vez.”

O Assaltante Açougueiro (não me perguntem o motivo do nome) é um daqueles vilões super-fodões de filme antigo, estilo O Poderoso Chefão. Um homem capaz de carregar cadáveres sob os ombros sem sentir repudia nenhuma e que ficou podre de rico com seus assaltos, praticados nos grandes e pequenos bancos da América do Norte inteira.

Isaac Bell, da Agência de Detetives Van Dorn é contratado para deter o tal Açougueiro, e acaba embarcando em sua primeira grande aventura escrita por Clive. Bell é inteligente, sagaz, e assim como o grande vilão do livro, podre de rico.

No Brasil, lançaram o segundo livro antes do primeiro, mas isso não faz diferença alguma. Creio que os livros contem histórias “diferentes”, mas com o personagem de Isaac Bell sempre presente.

Ao longo da leitura, desenvolvi uma fórmula similar à fórmula usada no livro: Sessão da Tarde + filme de Velho Oeste + Agente 007. Mas não a Sessão da Tarde dos dias atuais, mas sim a Sessão da Tarde da minha infância, em que filmes bons ainda eram passados. A tradução feita por Camila Fernandes foi bem redondinha e conseguiu mostrar ao leitor brasileiro o estilo de escrita do escritor americano.

A capa também é bem bonita, com textura plástica no título e tudo mais. A Novo Conceito está de parabéns. Espero que tenham gostado da resenha.

Matheus Faleiro, colunista e resenhista.
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