A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


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Platina23 08/03/2014

Os Humanos apodrecem tudo o que tocam
Depois de J. K. Rowling revolucionar a literatura e quebrar o padrão de que "nenhuma criança leria 200 páginas", várias mentes no mundo começaram a sonhar com os salões e as aulas em Hogwarts. E, durante uma entrevista, a autora foi questionada se faria uma escola de bruxaria em outro país. E ela negou, porém deu permissão para que outros fizessem.

Dentre as várias mentes pensando em escolas em seus respectivos países, uma carioca chamada Renata Ventura resolveu trazer a mágica para o Brasil. Dessa ideia surge A Arma Escarlate.

É claro que uma escola brasileira não teria toda a rigidez de um escola inglesa, ou sua perfeição. Teria falta de verba, professores, interesse por parte dos alunos, entre outros problemas que vemos na televisão, diariamente ou convivemos com isso. Além é claro de serem cinco espalhadas pelas regiões brasileiras já que o país é muito grande(excelente ideia Renata!).

Renata Ventura tenta nos introduzir em questões políticas e sociais com as quais lidamos desde muitos anos. Ela te sacode e dá um tapa na cara como se dissesse: " É isso que todo mundo tenta esconder! Abra os olhos!". E isso não são em momentos isolados no livro, é em sequência, até um ponto onde eu mesma estava entrando numa depressão literária que eu só encarei igual quando terminei de ler o primeiro volume de As crônicas de gelo e fogo do Martin.

Outra característica interessante e que difere muito de Harry Potter são os personagens. Eles não são tão certinhos e puros como em HP, eles erram, mentem, enganam, desconfiam, são orgulhosos e sentem tanta raiva a ponto de se vingar na mesma hora. Nesse ponto eu achei que foi bem melhor pois dava mais profundidade e densidade na hora de você tentar imaginá-lo. Cheguei até a comparar eles com meus amigos de tão realistas que pareciam as falas de alguns deles!

Também achei legal o uso da astrologia na parte de caracterização psicológica dos personagens. E isso é a cara do brasileiro! Em sites de relacionamento, quando duas pessoas se conhecem...uma das primeiras questões é a data de aniversário, e logo em seguida o signo correspondente! Eu mesma sou assim e adorei isso no livro!

Não preciso nem citar o quanto de cultura nacional existem nesse livro, a começar pelo fato dos feitiços serem todos em línguas indígenas ou africanas(marco da miscigenação brasileira), também temos o folclore ganhando novas dimensões, até trechos de MPB foram colocados entre as várias aventuras dos personagens, sempre fazendo menção ao que estava acontecendo, e também tivemos a criação de um novo esporte que se assemelha muito a um futebol tridimensional e de um novo uso para a vassoura.

Para melhor conhecer o brasil e todas as suas peculiaridades, Renata usa um sistema de integração de personagens e fãs muito interessante. A começar pelo próprio site da série(http://escarlate.net/blog/ ), onde no perfil de alguns personagens existe o link de seu perfil no Facebook. Ela também usa muito o Skoob(eu mesma já falei com ela assim que eu entrei e ela foi muito gentil e educada) perguntando sobre o lugar em que você mora.

Enfim, o livro é ótimo! Ele não é infantil, possui personagens de menor( a maioria está abaixo dos 19), mas não mais crianças devido a realidade de onde eles moram e o que enfrentam. De tanto sucesso entre adultos e adolescentes, o livro está na segunda edição( segunda capa da esquerda para a direita acima), e tem segundo volume previsto para esse ano ainda com o título de A Comissão Chapeleira, ainda sem capa ou sinopse, mas a própria Renata está divulgando nas redes sociais algumas informações sobre o que vai rolar nessa nova etapa.

Acabei não falando muito da história, como vocês já devem ter percebido. Mas isso foi uma escolha minha, já que eu realmente estou apavorada de soltar algum spoiler e acabar com a graça da leitura de vocês, então acabei falando só mesmo da parte estrutural do texto e das características da escrita da autora que marcaram a minha leitura.

E eu realmente espero que vocês gostem, porque esse livro é uma prova de que todo mundo pode ter algo de especial, não importa de onde venha, e também prova que você escolhe de que lado quer agir ou como vai reagir a algumas coisa, porque, como a própria Gislene, uma das minhas personagens favoritas do livro diz:

"A gente SEMPRE tem escolha"

site: http://livrosenipon.blogspot.com/2014/03/resenha-arma-escarlate-renata-ventura.html
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Angélica 25/03/2014

Renata Ventura conseguiu sintetizar bem todos os pensamentos que eu tinha quando eu ouvia a frase "uma escola de bruxaria no Brasil".
Sinto no personagem Hugo, morador da favela Santa Marta, todo um receio, um muro construído em volta de si para afastar a todos aqueles que tentam aproximar-se.
Devido à realidade vivida por ele, que cresceu sem pai, em meio ao tráfico de drogas, à pobreza e ao descaso, é quase natural que se comporte desta maneira. Isso não muda quando o menino descobre ser um bruxo.
Uma das coisas que me chamou mais a atenção em "A Arma escarlate" foi o fato de, ao contrário de Harry Potter, não ter simplesmente esquecido o mundo azêmola, nem sua família, mas de ter buscado no mundo da magia uma maneira (por mais desesperada que fosse) de proteger sua família.
Infelizmente, devido à barreira que ergueu diante de si, acaba fazendo escolhas erradas, muito erradas, tipo, pra caramba. O que é totalmente compreensível, mas não louvável.
Eu confesso que tive raiva do Hugo, até o fim, não torci para que se desse bem, porém não desgrudei do livro até saber o que ia acontecer, pois o que o Hugo tinha de egoísta, o Capí e o Atlas tinham de fofos, a Caimana e o Vini de Cool, e a Zô, bem... de Zô.

É uma leitura fluída e gostosa e recomendo fortemente para os potter(open)heads e para quem procura um ótimo livro de ação, aventura e fantasia.
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Drezza 22/02/2023

Habemus problemas
A Arma Escarlate apareceu para mim através de um vídeo do Tik Tok, neste o moço vendeu a história como o mundo mágico de Harry Potter no Brasil.
Sabemos atualmente que a autora de Harry Potter está passando por muitas polêmicas e que enfim estão notando algumas questões problemáticas do mundo bruxo inglês. Ainda assim quis me reaproximar do mundo bruxo através do Brasil.
Grande erro.
Pouco se aprofunda realmente no mundo mágico brasileiro. A história, POR MOTIVOS ÓBVIOS, fixa-se no Hugo Escarlate e em sua história. O que é uma grande pena, porque um país tão rico culturalmente como o nosso, forneceria um amplo enredo para o mundo mágico.
Outro problema presente nesse livro é a "síndrome de vira lata". Temos quatro personagens no livro que falam sobre isso sempre, mas o livro várias e várias vezes desmerece e diminui o Brasil.
Outro ponto que torna a leitura difícil é algumas questões raciais e falas problemáticas que aparecem ao longo do livro. Um dos pixies acaba de cumprimentar o Hugo e o comentário a seguir é super racista, dando a entender que o cabelo do Hugo é duro.
É doloroso ler esse tipo de coisa.
Na nova obra cinematográfica da obra Matilda há a seguinte frase: "Gosto de ler, é como tirar férias na própria cabeça". Eu leio por esse motivo, mas esse livro diversas vezes só me deixou triste e relembrando de memórias dolorosas.
Vini_silva 26/03/2023minha estante
Moça, concordo em tudo e não para por aí, tem muitos outros problemas nesse livro que quando lembro, começo a rir.




anonia 26/11/2020

escolas de magia da europa estão em baixa!!!!!!
eu estava pra ler esse livro a 3 anos! 3 ANOS!!! e finalmente isso aconteceu.

e eu estou simplesmente de cara, do quanto o universo que a autora criou é completo e tão "brasileiro", com elementos folclóricos, indígenas e também menções à crenças africanas, ele me pareceu tão mais palpável desse jeito, provavelmente por ser do nosso país, mas os personagens com diferentes sotaques e diferenças culturais, eu nao podia ficar mais maravilhada.
Hugo/ Idá é um personagem tão real que ama e erra (o que nos faz revirar os olhos, para os chiliques muitas vezes), mas isso nos faz ficar imerso na história e amar as relações, boas e ruins, que ele faz ao longo do tempo.
e meu deus, uma história que inicia na favela, em um contêiner aonde vive, e então uma escola DENTRO do corcovado? nao podia ser mais interessante.

e por último: pixies, vcs têm o meu coração
Giovanni 13/12/2020minha estante
Europeu é tudo filho da puta




Nini 02/03/2023

Tinha esquecido de fazer a resenha
É difícil de pegar embalo no começo, mas depois de alguns capítulos a história flui de um jeito incrivel.
Faz alguns meses que eu li a arma escarlate, mas ainda to muito ansiosa pra comprar o segundo livro, pois o gancho puxado no final te deixa implorando por mais.
Os personagens foram bem construidos e não pareceram largados, gosto de como o protagonista não é colocado como sinônimo de perfeição que quando erra é tentando acertar, e pra finalizar acredito que o plot ficou bem fechadinho
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Lílian 16/08/2021

Harry Potter brasileiro tinha que ser traficante?
É bem mais ou menos. Cheio de coisas genéricas e bizarrices.
O Hugo é um pentelho.Os Pixies e os Anjos têm uma disputa idiota.
Um monte de coisa sem pé nem cabeça.
E ainda mete todo aquele pacote tradicional do Rio de Janeiro: tráfico, cocaína, favela, polícia... Ói, esse menino, me deixe, viu?
Pensando aqui se vou terminar a série. Sei não.
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Erica 16/01/2021

Esse universo da magia é sempre incrível. Adorei a forma que foi escrito e como os acontecimentos foram rolando ao longo da história. Adorei os pixies principalmente o Capí.
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Karine Coelho 30/09/2014

Brutal
Em uma entrevista com J. K. Rowling, autora da série Harry Potter, um fã norte-americano lhe perguntou se ela algum dia escreveria um livro sobre uma escola de bruxaria nos Estados Unidos. Ela respondeu que não, ... mas fique à vontade para escrever o seu. Foi assim, sentindo-se autorizada pela própria criadora da série mais famosa de todos os tempos, que a carioca Renata Ventura decidiu escrever sobre uma escola de magia no Rio de Janeiro.

Em A Arma Escarlate somos apresentados à escola de magia Notre Dame Do Korkovado, ou Nossa Senhora do Korkovado, em bom português (beijo, Viny!). Uma escola que, apesar de ser de magia, está no Brasil, portanto, tem tantas falhas quanto as escolas públicas azêmolas do país. Somos apresentados, também, ao nosso Harry Potter: o favelado Hugo Escarlate.

Chamar o Hugo de nosso Harry Potter é covardia. A inocência que emana do bruxo inglês por boa parte da saga falta ao nosso herói, garoto nascido e criado na favela Dona Marta em seus piores dias, quando o tráfico de drogas mandava na região; abandonado pelo pai e criado pela mãe solteira e pela avó, sempre sofrendo com a falta de professores na escola pública, menino vivido e experimentado nas dores de um adulto. Um simples garoto negro de 13 anos, que viveu muito mais experiências traumáticas do que muito adulto por aí.

Mas, vamos falar do livro, tentando não dizer muita coisa para não estragar as surpresas. Renata Ventura tem uma escrita certinha, redondinha, ousaria dizer, até mesmo, impecável. A história é bem amarrada, com os ganchos certos nas horas certas, o que te deixa absolutamente grudado nas páginas. A autora criou um mundo dentro do universo de Harry Potter, de certa forma, mas, ao mesmo tempo, muito diferente. Renata esbanja criatividade nas adaptações do mundo bruxo para as terras tupiniquins. Feitiços em latim? Não, iorubá, bantu e tupi. Salgueiro Lutador? Pé de Cachimbo! Beco Diagonal? Sub Saara, meu bem! E uma escola de magia inteirinha dentro do morro do Corcovado! É difícil escrever sobre A Arma Escarlate sem contar detalhes importantes da trama, pois o livro inteiro é uma surpresa e um deleite, à medida em que se vai lendo. Mas não apenas isso...

O livro é dividido em duas partes. Na primeira parte, somos apresentados à escola, aos personagens e à história de Hugo. Porém, na segunda, o livro ganha uma nuvem negra que paira acima de cada capítulo, transformando o coração do pobre leitor em uma confusão de sentimentos por vezes conflitantes. Raiva do protagonista. Ódio do bandido. Revolta. Dor. Incredulidade. Acho que não há adjetivo melhor para definir A Arma Escarlate do que brutal. Ou cruel. Nunca senti tamanha angústia ao ler um livro, juro a vocês! Não era medo, nervoso, excitação, nada disso. Era choque com os rumos que as coisas tomavam, incredulidade... Uma sensação sufocante! Estou tendo até dificuldade em escrever essa resenha no momento, porque ainda não consigo respirar direito, completamente tomada pelas emoções. Não digo isso por exagero: sou uma leitora bastante crítica e uma resenhista mais ainda. Quando digo que TÔ NO CHÃO, ROSANAAAAA! É porque estou no chão meeeeesmo!

Mas não se enganem, nada disso é uma crítica ruim. Muito pelo contrário! O livro é genial, incrível e está totalmente à altura da saga de J. K. Rowling. São mundos completamente diferentes, mas a destruidora de corações, como é considerada pela sua legião de fãs, conseguiu criar o seu com charme, criatividade e muito talento. O mundo mágico e brutal de Hugo Escarlate já entrou para a história das sagas inesquecíveis, tanto nacionais quanto internacionais. Não vou dizer você que é fã de Harry Potter, leia esse livro, não mesmo! Porque você não vai encontrar o mesmo mundo encantado da história inglesa. Você não vai encontrar o menino Harry, órfão inocente. Aqui é a terra do Pequeno Obá, de Hugo Escarlate. E o Hugo é indomável.


site: http://www.livrosfilmesemusicas.com.br/2014/09/a-arma-escarlate-de-renata-ventura.html
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Tracy Anny 06/10/2014

SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2012
Desde que a autora entrou em contato comigo, pelo Skoob, venho nutrindo curiosidade e vontade de ler e descobrir seus encantos. Então, devo dizer que gostei, desgostei e no final gostei de novo, se é que deu para entender, rs.

Fiquei apaixonada pelo Capi e adorei o jeito de Caimana, que fazem parte dos Pixies, grupo que acolhe nosso protagonista.

Gostei muito da proposta, porque sempre me questionei sobre como seria se houvesse uma escola de magia e bruxaria aqui no Brasil e ler sobre isso, e a forma como a Renata descreve a escola e sua rotina, foi super legal.

A relação dos alunos, professores, dinâmicas de aula e a crítica que a autora faz sobre a forma como enxergamos as coisas aqui no nosso país e a forma como supervalorizamos as coisas que vem fora, em minha opinião, ficou ótima porque é algo que costumamos fazer.

Infelizmente preciso dizer que não fiquei fã de Idá, que mais tarde vai se chamar Hugo Escarlate. É compreensível a forma como ele enxerga a vida, mas não concordo com 95% dos atos dele no livro. Ele faz muita besteira e coloca os amigos em risco e não acho isso legal.

Já o final da história, teve algo que pra mim ficou previsível, mas que mesmo assim eu gostei de ver. Tem também umas cenas de ação que foram muito bem escritas.

Fazendo o balanço, o desfecho de A Arma Escarlate, de Renata Ventura (Novo Século, 552 páginas, R$ 39,90), foi positiva. Como não podia deixar de ser, a autora criou várias formas de se conhecer mais sobre a história de Hugo Escarlate. Ela descreve as coisas de uma forma bem realista e parece que realmente estamos dentro do livro. Todos os elementos de nossa vida cotidiana estão lá e é difícil não se irritar ou se comover com algumas coisas.

Alguns trechos:

- Quem precisa daquele shopping esnobe se tem tudo por um quinto do preço? Já comprou sua varinha?
Comprar não era o verbo mais apropriado, mas Hugo confirmou com a cabeça, tirando a varinha escarlate do bolso e segurando discretamente fora do alcance do garoto.
Pág. 73

- Sinistro! Onde tu aprendeu a fazer isso? Gueco pergunta maravilhado.
- Porque? É muito difícil?
- Que eu saiba, fazer um troço desses sem pronunciar uma palavra sequer é magia avançada! O máximo que eu consegui foi fazer que a minha soltasse uns jatinhos azuis inofensivos.
Hugo sorriu satisfeito.
Tinha escolhido a varela certa.
Pág. 74


site: http://www.meninadabahia.com.br/2012/04/arma-escarlate-renata-ventura.html
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capitu 19/04/2020

É ótimo achar uma história que se passa no Brasil e usa nossa cultura.
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Boonie 16/11/2021

Me encontro totalmente Escarlatizada
Foi muito bom ver a riqueza desse universo bruxo que eu amo tanto dentro da cultura brasileira. Dá pra ver o cuidado que a autora teve em cada palavra, cada crítica social, cada linha de pensamento do Hugo. Mesmo acontecendo milhões de tretas, eu senti muito conforto, como se estivesse lá na Korkovado, até sonhei um dias desses que tava num rolê com Pixies!! Os personagens são todos incríveis, até os chatos insuportáveis dos Anjos, vc consegue ver o quão complexo eles são e isso torna tudo infinitamente mais interessante. Ansiosa pra ler os próximos livros dessa saga maravilhosa
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Paulo 31/05/2013

Simplesmente mágico!
Lá estava eu no facebook quando me deparo com uma página de HP comentando sobre o livro... Achei que seria um livro besta, parecido com mil fanfics que já vi internet à fora.
O tempo passou e a vontade de ler o livro foi sumindo até que vi um comentário em outra página de HP, achei muito legal o comentário e quis ler o livro. Fui nas Saraivas de Natal e só tinha um livro! Sortudo ou predestinação? Não sei...
Só foi eu tocar no livro para devorar 100 páginas em 20 minutos, gostei muito do livro, me apaixonei pelos personagens e agradeço muito a Renata por criar esse mundo mágico aqui no Brasil, por mostrar que a magia também circula no sangue brasileiro.




MEGA RECOMENDO!
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Danielle 28/06/2013

Resenha – A arma escarlate – Renata Ventura
Resenha – A arma escarlate – Renata Ventura
A arma escarlate é uma literatura fantástica e o primeiro romance da escritora Renata Ventura.
O livro é uma mistura de fantasia com realidade, uma escola de bruxos no Rio de Janeiro onde temos um protagonista que mora na Comunidade Santa Marta. Renata narra muito bem essa mistura, onde no meio de toda fantasia a trama aborda temas polêmicos como tráfico de drogas.
Hugo o protagonista da história, após ser jurado de morte pelos bandidos do morro onde mora recebe uma carta de uma escola de bruxaria pedindo que se apresente ele sem nada entender resolve ir até lá para saber do que se trata e por lá acaba ficando e descobrindo seu lado bruxo que desconhecia. Hugo é uma mistura de mocinho com vilão, prepare-se para amá-lo e odiá-lo também.
Renata consegue mostrar a realidade do nosso Brasil com maestria, onde também vale destacar que o livro nos conta um pouco do folclore brasileiro e da cultura Indígena.
Este livro é o primeiro de uma série onde cada volume se passará em lugar do Brasil e tenho certeza que Renata irá nos apresentar mais cultura e fantásticas escolas de bruxaria.
O livro possui 488 páginas, porém não foi cansativo em nenhum momento e acaba com gostinho de quero mais. Apesar do tema sombrio e tenso me peguei dando muitas risadas em algumas partes bem divertidas.
Recomendo a todos amantes de literatura fantástica e todos que curtiram a saga Harry Potter, inclusive o livro faz algumas referências a Escola Londrina e também ao Harry.
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Tati Duraes 13/08/2014

Apaixonante!
Olá pessoal!! Esse é um daqueles livros: não julgue pela capa, ou melhor, pela sinopse. Quando fui apresentada ao livro eu não gostei da prévia, pouco depois conheci melhor a história e fiquei encantada com as diversidades culturais brasileiras que a autora inseriu em sua história. Foi isso que me encantou, isso que me conquistou e fez com que eu quisesse tão desesperadamente ler o livro, e não me decepcionei. Eu amei a história.
Hugo é um menino de 13 anos que vive com a mãe e a avó na favela, Dona Marta no Rio de Janeiro. Ele acaba por se envolver com o tráfico de drogas. Num dia, enquanto estava de vigia, ele recebe a carta da escola de bruxaria Nossa Senhora do Korkovado. Apesar de o dono do morro já ter apelidado dele de Bruxo, ele não acredita da carta e a rasga, achando que é algum tipo de brincadeira, mas então a carta surge novamente inteira no bolso dele.
Então na mesma noite a favela é invadida pela policia e ele acaba dedurando um traficante para se livrar da policia. Agora ele precisa fugir e o único lugar para onde pode ir em segurança é para a escola de bruxaria.
Hugo é malandro, ambicioso e teme confiar nas pessoas. Logo no inicio ele “passa a perna” na vendedora da loja de varinhas e “fatura” a melhor varinha da loja. Também ele nasceu na favela e isso faz com que ele até haja como vilão muitas vezes. Aliás, Hugo não é o nome dele, o nome dele é Idá e como ele teme ser descoberto acaba inventando um nome.
Já na escola, ele conhece o mundo mágico, é apresentado aos Pixies (Capí, Viny, Indio e Cai), aos Anjos (Abelardo o pior deles) e ao Conselho da escola. Os Pixies são um grupo de alunos mais velhos que aprontam na escola, muitas vezes para mostrar o quanto o Brasil é melhor do que a Europa. Os Anjos são os “filinhos de papai” por assim se dizer, confesso que tive dificuldade para entendê-los. Talvez por me identificar tão de cara com os Pixies, não pela bagunça nem por serem populares, mas pelos motivos que os levam a “aprontar”. O Conselho é um grupo de bruxos já adultos que ajudam a manter a ordem.
O livro é baseado em Harry Potter e isso fica claro quando falamos em escola de magia e bruxaria, porém ele é uma história complemente a parte. Carregado com cultura nacional e problemas brasileiros. Existe sim alguma semelhança, como eu acho que não poderia deixar de existir, como o preconceito com os não bruxos, chamados inicialmente de Azemolas e posteriormente de Mequetrefes, nome dado pelo encantador Viny. Preconceito com os filhos de bruxos que nascem sem magia, Fiascos, e também os preconceitos comuns a nós, azemolas, como: classes sociais, cor da pele, incompetência de professores, migração, irmãos de pais diferentes, tráfico de drogas, criminalidade, abusos de autoridade e etc.
A história é ambientada no Rio de Janeiro, na maior escola de magia brasileira, a Nossa Senhora do Korkovado. Sim, uma das escolas, porque o Brasil é grande demais pra ter apenas uma escola, então, tem cinco, uma para cada região do país: As escolas do Rio (lar dos Corcundas), de Salvador (escola dos Caramurus), de Brasília (onde estão os Candangos), da Amazônia (lugar onde estudam os Curumins) e a do Sul (que eu não me lembro de onde era exatamente, mas que é o lar dos Cupinchas. Ah, sim! Lá também tem uma escola de centauros, a Chiron).
Os sotaques descritos pela autora são tão perfeitos que se é capaz de ouvir o personagem falando daquela forma. As diferenças culturais e regionais também são muito citadas e valorizadas na história, assim como a valorização do folclore brasileiro, ao invés de vampiros e lobisomens, mas temos vampiros. Eu adorei o fato dos feitiços terem nomes brasileiros, o jeito de voar na vassoura ser completamente diferente e os jogos serem complemente autentico.
A escrita da autora, Renata Ventura, é fácil e faz com que a rica história flua com muita facilidade.
Meu personagem favorito é o Italo, vulgo Capí. Ele é carismático, ama os animais e odeia as injustiças. Não tem como não se apaixonar por ele. Viny tem lá seus encantos, mas não gosto de garotos populares... rsrs... Virgilio ou Índio, como é chamado pelos amigos, é fechado e mal humorado, mas também é o único que desconfia desde o inicio do Hugo e Caimana que é uma loira adorável e surfista, namorada do Viny.
Bem pessoal, só posso dizer que se você ama Harry Potter você vai amar A Arma Escalarte. A história é rica, muito bem escrita e apaixonante. Tire esse preconceito bobo da cabeça e entre de corpo e alma na Nossa Senhora do Korkovado.


site: http://meuclubedaleitura.blogspot.com.br/2014/08/resenha-arma-escarlate_13.html
Homerix 20/08/2014minha estante
Gente, que resenha sensacional!
Parabéns, Tatiane!
Vou avisar Renata!!
Ah, o 'o lar dos Cupinchas' é em Curitiba. Aliás, muito bem escrita esta parte (tudo, na verdade), em que você se preocupa em dar descrições diferentes para cad uma das escolas!
5 Estrelas pra você também!!
Obrigado
Homero




Vivi 05/04/2021

Surpresa
Uma surpresa extremamente gostosa. Esse livro nos leva ao retorno de Hogwarts com poréns. A realidade brasileira é explícita, é esse é o toque mais gostoso do livro. Finalmente temos o nosso próprio mundo bruxo, e temos um maravilhoso. mundo. bruxo!
Cada personagem tem sua parte desenvolvida com uma categoria única, que Renata Ventura mostrou possuir.
Já estou lendo (leia-se: devorando) a Comissão Chapeleira.
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