A vida não é útil

A vida não é útil Ailton Krenak




Resenhas - A vida não é útil


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Geysa 08/04/2023

Vale muito a pena ler
O livro traz em cada capítulo uma crítica aspectos da nossa cultura ocidental moderna e sua relação com a natureza.
Amo ler Ailton Krenak por que sempre vemos percebo como é possível viver diferente de como vivemos e criar um mundo diferente deste.
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skuser02844 07/04/2023

?A verdade é que nós não precisamos de nada que esse sistema pode nos oferecer, mas ele nos tira tudo o que temos.?
simplesmente um livro que todos deveriam ler.
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Lerica 02/04/2023

Através de 5 textos, Ailton denuncia a destruição, ambição e egoísmo dos seres humanos que não se importam mais com os valores da vida e os recursos da nossa terra.

Ao falar da pandemia, escracha uma realidade que mais tarde se mostra assustadora, a pandemia veio para nos fazer enxergar o quanto a terra precisa respirar, o quanto somos egoístas e incompreensivos com os nossos iguais. Mas o que assusta é que mesmo depois de todo esse sofrimento, as pessoas saíram disso piores, muito mais egoístas e ambiciosas, exemplo disso são os valores absurdos dos materiais como luvas e álcool.
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A geógrafa 01/04/2023

A vida não é útil
Amei o livro. É o segundo que eu leio do Ailton Krenak e ele é incrível com as palavras. Nesse livro ele estava falando da pandemia e é assustador lembrar como foi esse período, mas a forma que ele fala mostra como podemos usa-lo como aprendizado para mudarmos como vemos o mundo e o tratamos. Os indígenas têm muito conhecimento pra passar e esse livro nos dá a oportunidade de aprender com alguém que entende de vdd o valor do planeta
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Aniram 30/03/2023

E tudo permanece como antes...
É difícil ler as palavras de Ailton Krenak sabendo que a vida de milhares pessoas foi ceifada durante a pandemia por negligência, por ganância, por necropolítica e, sobretudo, em vão. Além de seguirmos devorando a Terra, voltamos aos antigos hábitos. Não aprendemos quase nada com a Covid-19.

Ailton Krenak é certeiro em suas reflexões de como estamos destruindo o planeta a partir de uma lógica de consumo irrefreável, mas sigo sem compreender porquê a Companhia das Letras publica tantos livros curtos sobre o mesmíssimo assunto. A Vida Não é Útil aborda as mesmas coisas que são abordadas em Ideias Para Adiar o Fim do Mundo que, por sua vez, trata de temas similares aos de O Amanhã Não Está à Venda. Não teria sido muito melhor e mais sustentável publicar tudo num único livro de uma só vez? No fim das contas, temos em mãos 50 páginas escritas pelo autor e outras 50 de enrolação da editora. Pois é. Essa tal lógica de consumo irrefreável... E tudo permanece como antes.
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Henrique653 28/03/2023

Um soco no estômago
Krenak questiona se quem já está acostumado a vida de "comer o planeta" teria capacidade de mudar. Não é só sobre isto este livro, mas é isto que está permeando minha cabeça após a leitura. Como viver com uma pegada menor nesse planeta moribundo?
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Charleees 27/03/2023

A VIDA NÃO É ÚTIL - AILTON KRENAK
Esse livro reúne cinco textos de Ailton Krenak, todos adaptados de palestras, entrevistas e lives realizadas entre novembro de 2017 e junho de 2020.

Eu finalizei essa leitura já tem alguns dias, mas fiquei pensando como trazer uma sinopse de algo tão potente, tão forte e que pega em pontos tão delicados de nossa existência.

Neste livro o que Krenak quer nos dizer é para não procurarmos propósito onde não existe.
Ele fala como o conceito de humanidade é usado de forma tão equivocada por nós, pelas ciências políticas e econômicas. Como esse sistema capitalista que está em vigor é um sistema falido e como a pandemia deixou isso ainda mais evidente. Krenak então nos mostra que é necessário reconfigurarmos a nossa ideia de humanidade se quisermos ir além, ele diz: "não sabemos se estaremos vivos amanhã. Temos de parar de vender o amanhã".

Eu sou um amador nesse quesito de resenhas, falo não como especialista, mas como um leitor e admirador dos livros e por isso dessa vez eu deixarei trechos do último texto de Ailton Krenak que dar título ao livro que foi o mais chocante e para mim o mais importante: A vida não é útil.

▪️A vida não tem utilidade nenhuma. A vida é tão maravilhosa que a nossa mente tenta dar uma utilidade a ela, mas isso é uma besteira.

▪️A vida é fruição, é uma dança só que é uma dança cósmica, e a gente quer reduzir a uma coreografia ridícula e autoritária.

▪️ Nós somos o tempo inteiro cobrados a fazer coisas úteis. É por isso que muita gente morre cedo, desiste dessa bobagem toda e vai embora (aqui Ailton traz um dado triste e alarmante, os altos índices de suicídi# entre indígenas, para Ailton eles estão achando a vida tão cretina e essa experiência aqui tão insalubre que estão preferindo ir para outro lugar).

▪️As religiões, a política, as ideologias se prestam muito bem a emoldurar uma vida útil. Mas quem está interessado em existência utilitária deve achar que esse mundo está ótimo: um tremendo shopping.

▪️O mundo possível que a gente pode compartilhar não tem que ser um inferno, pode ser bom.

É isso, esse sistema impõe que nós só somos úteis quando estamos produzindo, como disse Michael Foucault, mas isso só é uma verdade para quem acredita que esse mundo é um grande Shopping, para quem ver além sabe bem que a vida é maior que tudo isso, que a humanidade não é essa que criamos.

Leiam Krenak! Leiam os povos indígenas!

Livro 05 de 2022.
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vanessa.b 26/03/2023

Este livro foi escrito durante o auge da pandemia em 2020 e o autor diz: "Tomara que não voltemos à normalidade, pois, se voltarmos, é porque não valeu nada a morte de milhares de pessoas no mundo inteiro."
Não valeu nada...
É um livro curto, mas extremamente impactante. Nunca me senti tão envergonhada de fazer parte desse grupo que o autor chama de humanidade, como quando estava lendo esse livro.
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Caroline.Schneidt 24/03/2023

Perfeito
Esse livro te faz refletir sobre tudo! Por esse motivo eu amei !
Tenha em mente que quando você ler talvez você se sinta inútil, mas essa é a graça de ler esse livro faz você refletir.
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Meury Scorsi 22/03/2023

Muito Necessário
Fiz essa leitura após uma proposta de uma professora da pós graduação, na disciplina de Fundamentos da Educação Ambiental. Fizemos uma discussão e reflexão sobre a obra em uma das nossas aulas.
O autor tem críticas afiadas, o que é compreensível quando se conhece sua origem: Ailton Krenak é pertencente a etnia Krenak, que habita a região do Vale do Rio Doce (MG), que foi devastado pelo crime da mineradora Samarco, em 2015.
Assim, o autor discorre sobre a mercantilização da natureza, a necessidade desenfreada de consumir, entre outros assuntos que nos deixam com uma pulga atrás da orelha. Tudo isso com uma linguagem simples, direta, o que o torna acessível a todos os públicos. Eu considero uma leitura obrigatória para se discutir questões como preservação ambiental, sustentabilidade, além dos impactos do capitalismo predatório para comunidades que não tem nada a ver com as disputas de poder travadas por grandes corporações na busca pelo acúmulo de capital.
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Loli.carol 14/03/2023

Necessário
Extremamente necessário para nos fazer pensar. É um chacoalhão que todos precisamos ter sobre nossa forma de vida. A humanidade é infinitamente maior do que os humanos, nós não somos mais ou melhores do que as outras vidas do planeta e a Terra é nosso único refúgio. Me apaixonei pela visão de mundo que os povos originários têm e gostaria de poder absorver e praticar ao menos 1% disso no meu dia a dia?
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Olavof 22/03/2023minha estante
Gostei da resenha




Gaby 11/03/2023

O Planeta pede socorro! Seria o Planeta ou p Todo? É correto dissociar Planeta e humanidade? O que faz o humano ser melhor que o Planeta? Várias reflexões e maneiras de compreender os sinais da pandemia.
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bia jordem 06/03/2023

Fodástico
Ailton Krenak, você é o maioral! Nossa, que livro. Aborda muitas questões importantes, como o nosso modo de vida destrutivo e o que podemos fazer para mudar essa triste realidade. Recomendo para todos.
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rhnys 04/03/2023

A Vida não é Útil
Não tenho palavras que descrevam o que senti lendo esse livro! Mas é como o próprio Ailton descreveu em uma das páginas, e é exatamente esse trecho que definiu minha leitura "é como um anzol puxando para a realidade"
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