O perigo de estar lúcida

O perigo de estar lúcida Rosa Montero




Resenhas - El peligro de estar cuerda


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mari 17/03/2024

Sensacional!
o que Rosa Monteiro fez aqui me deixa com muita vontade de ler todos seus outros livros. ler este me fez sentir como se ela estivesse me contando tudo isso em uma conversa de bar sobre loucura, escrita, solidão e criatividade. refleti muito sobre o lugar do ato de escrever na vida de uma pessoa, refleti sobre o lugar que escrever tem/pode ter para mim. e o poder de criar realidades, seja para fugir de uma realidade compartilhada, ou para ajudar a entendê-la. poderia falar desse livro de muitas formas diferentes, e nenhuma delas faria jus. convido a todes que leiam, recomendo d+
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manupst 20/07/2024

Melhor livro do ano até aqui 5 estrelas e favorito

O livro trata da relação da criatividade com a instabilidade mental. Ela mescla experiências pessoais, estudos e exemplos de pessoas principalmente na literatura. Gostei como ela colocou tudo como se fosse uma conversa casual mesmo com situações pesadas.

Aviso: é um esquema de pirâmide, fiquei com vontade de ler todos os livros que ela citou.
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claraknvs 23/07/2024

Acredito fielmente que existem livros que dão sentido à nossa existência, e esse foi um deles.

?Estar louco é, sobretudo, estar só.?

Obrigada pelo abraço confortável em forma de escrita e por apaziguar minha solidão, Rosa Montero.
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vivyannb 28/07/2024

Um mergulho entre a criatividade e a loucura
Foi a primeira obra da autora que li, muito por ouvir falar desse livro nas redes sociais recentemente, e sem dúvida já considero uma das minhas melhores leituras do ano.

A escrita é leve de modo que a leitura flui rapidamente como se você estivesse ouvindo uma pessoa próxima numa conversa despretensiosa. Por vezes me identifiquei com várias passagens (acho que tenho um tanto de uma mente artista-criativa e só não sabia até então) e me vi assentindo com tantas outras que remetem a minha forma de pensar.

Considerando que a autora trata de temas sensíveis como a depressão e o suicídio, e por fim a "loucura", quase que de forma intrínseca ao ato-fato de criar, pode ser que soe como gatilho, principalmente nas passagens que retratam parte da vida - ou mais especificamente do fim dela - de figuras literárias como Sylvia Plath (confesso que embora já conhecesse a história, ainda assim me marcou muito relê-la nas palavras de Rosa Montero).

"O perigo de estar lúcida" é uma viagem por algumas obras e escritores/pintores/artistas e suas particularidades, que acaba por despertar o desejo de conhecer suas criações, ao mesmo tempo sendo impossível não se deixar tocar pela angústia que os tomaram e que por vezes nos acerta enquanto humanos, cada qual vivendo o seu próprio caos interior.
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paula_ti_na_mente 11/06/2024

Envolvente
Um livro que, dado o tema - loucura, teria tudo para ser pesado, se torna o melhor livro que li até o momento em 2024.
A escrita é envolvente, pois te aproxima da narradora, e teve momentos em que eu me senti sentada em uma mesa de café com ela, me re-conhecendo em delírios e tristezas e também em momentos de luz, os nirvana que alcançamos quando estamos criando, ou nos sentimos um com a natureza.
Vou começar a reler para fazer anotações. Se você é escritor, artista, trabalha com arte, com certeza verá um pouco de você nesse livro. E verá muitas saídas para os tempos ruins.
De brinde vem uma história que percorre o livro do começo ao fim. Gosto também de como Rosa nos alerta que tem coisa que ela inventou ali no meio e que não vai dizer o que foi. E eu não liguei, sinceramente. Só leiam.
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Tamires 03/01/2024

Quanto mais lúcida, menos criativa
Primeira leitura de 2024 ????

"Nós humanos somos pura narração, somos palavras em busca de sentido." Rosa Montero

É muito bom ler em outras pessoas algumas disfunções que nós mesmos temos. Eu também, desde muito cedo, lá pelos meus 11 anos de idade, sabia de alguma forma que a minha cabeça não funcionava exatamente como as das outras pessoas. Eu só não sabia o que fazer e o que viria depois (algumas sofridas crises de depressão e ansiedade). Mas eu sempre tive a minha imaginação.

Seja pela leitura ou pela escrita, de algum jeito eu encontro um jeito de voltar. De baixar o volume do ruído, de colocar meu barquinho de volta na rota. Hoje eu vejo que isso faz parte de mim, de quem eu sou, não gostaria de mudar (ou pelo menos não muito).

O livro de Rosa Montero passeia por vidas marcadas por períodos (alguns muito severos) de loucura, de cérebros que funcionam diferente, mas que conseguiam encontrar um caminho que os conduzia aos mais belos processos criativos, sobretudo de escrita.

Não que eu seja como os grandes escritores mencionados no livro (incluindo a própria Montero), mas há algo na escrita, no criar coisas com meus pensamentos e minhas mãos que sempre me fascinou. Que sempre me trouxe de volta, com uma preciosa bagagem nas mãos. Seria uma pena trocar tudo isso por uma vida de simples lucidez.
Débora 04/01/2024minha estante
Que resenha tocante, Tamires!???




Cami 21/07/2024

Melhor leitura do ano
Sinto que existem livros que dão sentido à minha existência, e esse foi um deles.

as primeiras páginas me pegaram desprevenida ao detalhar com tamanha precisão a experiência da autora com os ataques de pânico. ao mesmo tempo que me angustiei, senti um alívio enorme em saber que não estou sozinha. você foi muito certeira, rosa montero, quando escreveu sobre o "medo do medo (o terror absoluto de voltar a cair no buraco)". sinto muito por você ter passado por essa experiência, mas obrigada por ter colocado em palavras o que é quase indizível.

nas páginas seguintes, rosa montero discorre sobre a linha tênue entre criatividade e a loucura, utilizando de exemplos reais para ilustrar como a mente brilhante muitas vezes é uma mente sofrida. é impossível não se emocionar ao longo da leitura. leitura essa que é fluída e instigante.

"estar louco é, sobretudo, estar só"
obrigada rosa montero por apaziguar minha solidão
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bianca 04/07/2024

Estupendo!!!!!!!!!!!!
Tão bom que usei essa palavra antiquada no título porque ele verdadeiramente me estarreceu (tanto que tô usando de novo palavras de escritora). ter o contato com essa obra meio que me desvendou: isso que rosa diz sobre nós que habitamos a esfera da arte sermos mesmo um pouco loucos e um pouco iguais.

me senti compreendida por vários artistas de renome mundial como se partilhássemos todos da mesma esquisitice. nunca teria contato com suas biografias se não fosse por este livro, por isso sinto que foi uma dádiva poder ver o lado humano e frágil e quebradiço dessas pessoas tão importantes, colocar-me naquele lugar de grão de areia perante tudo.

me deu vontade de sair escrevendo e escrevendo e escrevendo sem parar até conseguir um manuscrito. até conseguir fazer com que meu fluxo de consciência se encaixe em parágrafos e uma prosa mais ou menos sistematizada. até conseguir com que, me lendo, alguém finalmente me entenda. até conseguir ter um momento oceânico pela simples tarefa de juntar palavras.

não sei se um dia vou vencer a batalha contra o medo de organizar os meus pensamentos em sentenças, estruturá-los e vê-los tomar forma num amontoado de papeis muito bem organizados, com capa bonita e lombada, mas se um dia o fizer, lembrarei com muito carinho de rosa montero e desse presente lindo que foi me sentir parte do todo.
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Silva79 28/06/2024

O perigo de estar lúcida
Vi uma pessoa falando sobre no tiktok e recomendei para uma amiga minha, ela comprou e amou o livro ai pedi emprestado kkkkk muito bom pra quem tem interesse em se aprofundar em pesquisa sobre artistas, escritores, e coisas relacionadas ao meio da criação e loucura.
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Laris 25/07/2024

Fiquei um pouco surpresa com essa leitura, tinha tudo pra ser um livro chato cheio de informações sobre saúde mental de autores, mas a rosa de uma maneira incrível conseguiu nos conectar com cada detalhe.
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giuraposinha 28/01/2024

Eu penso q a Rosa Montero é minha melhor amiga da escola, e da vida.
esse livro falou mt comigo. quero ler todas as referências desse livro, especialmente da Tove e da Janet. o capítulo da Sylvia Plath?. fenomenal.
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João Herberth 16/08/2024

O perigo de estar lúcida ou "A coisa mais importante a fazer todos os dias que você vive é decidir não se matar".
Sendo um criador eu mesmo (porém, tendo minhas dúvidas quanto a ser um artista) sempre me fascinou a relação que a criatividade tem com a loucura. Como no título do incrível conto de Borges, acredito que ambos, o artista e o louco, são como um "Jardim de caminhos que se bifurcam", visto que as similaridades entre eles sejam abundates, muitas das vezes apenas diferindo nos seus fins. Mas vamos ao livro.
Esse é meu primeiro contato com a autora, e definitivamente não será o último. Durante as 272 páginas, Rosa Montero nos apresenta um número infíndável de artistas, em sua grande maioria escritores, que conviveram de maneira intensa com o desvario, passaram suas vidas constantemente à beira do precipício e, não raramente, terminaram por sucumbir ao mergulho fatal da morte por escolha. No livro há uma citação de Eric Kandel que considero uma das mais simples, eficazes e elegantes definições sobre transtornos mentais "ao que parece, todas alterações psiquiátricas surgem quando certas partes da rede neural - alguns neurônios e os circuitos em que se encontram - são hiperativas, estão inativas ou são incapazes de se comunicar de modo eficaz." Por falar em citações, o livro é repleto delas, algumas engraçadas, outras sagazes, muitas delas realmente comoventes, poderia escrever minhas impressões apenas com elas - aliás, a frase do título dessa resenha é de Camus. Um dos maiores trunfos da escritora é sua enorme empatia, o que fica evidente durante toda obra, ao fim da leitura é como se nos fosse dada a oportunidade de compartilhar uma longa conversa com inúmeras criaturas notáveis, que vem e vão, e Rosa Montero fosse nossa host. Mas O perigo de estar lúcida não se trata apenas de uma colagem de fragmentos da vida de personagens célebres e citações, a própria autora compartilha casos de sua própria vida, alguns inclusive tão absurdos que me peguei duvidando, achando que a qualquer momento ela pararia a narrativa e diria "ah, rá, te peguei!" e descreveria que tudo não passava de ficção. Não era. Bom, termino essa resenha, ou quase isso, para falar que tive que me esforçar para não revelar demais aqui, pois espero que, caso você não tenha lido ainda, não perca o prazer da descoberta. Vai por mim, é um livro que vai valer muito a pena.

PS. Ted Hughes era um filho da p*ta.
Vania.Cristina 18/08/2024minha estante
Acabei de ver uma resenha um tanto negativa. To achando que essa autora é do tipo ame ou odeie. O que acha?


João Herberth 18/08/2024minha estante
Tinha visto algumas antes de ler, agora depois de terminar, acredito que as críticas são bem superficiais, o livro vale bastante a leitura.




victoria ferraz 28/12/2023

Gostei dos fatos e dados apresentados. Detestei como a autora sentiu a necessidade de reforçar o tempo todo o quanto ela se vê como artista e o quando ?compreende? as mentes por vezes perturbadas? se fosse menos autocentrado me pareceria ainda mais interessante.
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Karen 10/07/2024

Ser você e ser outros. Ser você graças aos outros.
Um livro denso e repleto de fatos científicos e de menções, trazem para além da compreensão da mente dos artistas, um trabalho de estudo e pesquisa bem completo.

Demorei cerca de 2 meses para finalizar o livro, não é algo que você lê de uma vez só, precisa de um tempo para digerir tudo o que a Rosa Montero quer nos dizer.

Fiz muitas anotações durante toda a leitura, pois quis de fato guardar para mim as informações do livro. Para nós pessoas que flertam com a arte e trazem consigo esse karma, o que eu senti foi um pouco de alívio em saber que o mundo só é tão belo por mentes problematicas como essas.

No final das contas só queremos ser compreendidos e compartilhar um pouco dessas loucuras que nos acompanham em forma de arte.

?A fama não me interessa tanto quanto a sensação de que não estou louco e de que as coisas que digo são compreendidas.?
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Geisi.Ferla 26/11/2023

Lúcida
Gosto da Rosa Monteiro, mas achei essa leitura por vezes perturbada, por vezes depressiva. Misturou muitas histórias e dramas.
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