O perigo de estar lúcida

O perigo de estar lúcida Rosa Montero




Resenhas - El peligro de estar cuerda


99 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Natalia Sayuri 31/12/2023

Uma conversa entre amigas
Li esse livro me sentindo numa conversa com uma amiga muito próxima que tem as mesmas percepções sobre a vida e que sente as coisas do mesmo jeito, sabe? Me senti compreendida, fiquei surpresa com coisas que eu achava que sentia sozinha e tô processando muitas coisas ainda. Acho que esse livro pega pra pessoas com pensamentos muito específicos kkkkkkk e sorte a minha por ser uma dessas pessoas. Fiquei com vontade de ler todos os outros livros dela.
Raissa.Queiroga 24/01/2024minha estante
Me senti EXATAMENTE assim. Ia escrever uma resenha mas você já tinha falado tudo que eu queria. Realmente, as experiências não são únicas. Passamos todos pelos mesmos momentos e sempre pensamos estar sós.




leobalarin 26/08/2024

O PERIGO DE ESTAR LÚCIDA
Depois de ler tudo isso tenho ainda mais certeza que sou louco kkkkk
A autora trás uma série de reflexões junto a histórias de outras pessoas, em sua maioria, artistas e escritores e forma com eles lidaram com a criatividade e com a loucura, citando suas experiências e parte de suas obras e algumas analogias com temas de psiquiatria que acho que dão um embasamento legal em tudo que é contado. 
Teve também várias referências de outros autores que eu achei interessante, então se for ler, prepare o bloco de notas, pois grandes dicas serão dadas.
Apesar da leitura ser bem fluida eu não acho que é um livro fácil, por abordar temas que de certa forma são mais densos, e pode gerar alguns gatilhos, então fica o alerta e façam terapia.
Recomendo!
comentários(0)comente



auroras 13/03/2024

... somos palavras em busca de sentido.
?A vida é um sonho diminuto, uma miragem de luz numa eternidade de escuridões. E isso não é nada, e é tudo.?

É como reencontrar com uma amiga e passar horas conversando.

?O perigo de estar lúcida? é um livro de não ficção e levemente temperado com um pouco de ficção, segundo confissões da própria autora. Este livro explora e analisa a relação entre a criatividade e a saúde mental. Rosa Montero se aprofunda na natureza solitária e o quanto isso pode levar uma mente criativa à loucura. A sensação que esse livro me trouxe foi exatamente como citei acima, é como passar horas conversando. Uma longa e densa conversa sobre a vida entre amigas.

O suicídio é um dos temas de grande predominância no livro. A autora resgata várias histórias de escritoras e escritores que se suicidaram e analisa aquela vida por meio de suas obras. Rosa Montero traz a luz da compreensão que a arte é fundamental, precisamos dela em nossas vidas, mas, o processo criativo vem acompanhado de dor, angústia e sofrimento. A vida é linda e carregada de muita loucura. É uma leitura densa que vai te tirar da zona de conforto e colocar sua mente pra trabalhar - várias reflexões necessárias.

Devo acrescentar que a escrita da Rosa Montero é surreal, é assertiva, reflexiva e tão inteligente, me faltam palavras para descrever o que senti durante a minha leitura, só sei que eu poderia passar horas e horas conversando com ela. Essa leitura foi uma catarse na minha vida, porque me pareceu que por muito tempo precisei ler algo assim, felizmente, tive contato com esse livro no momento certo e me senti ouvida por meio da vivência e das palavras da autora.

Por fim, recomendo demais a leitura. Acho importante alertar de possíveis gatilhos, principalmente por conta dos capítulos onde o suicídio é o tema central e pode vir a ser sensível para alguns leitores. Se cuidem antes, durante e depois da leitura.
Rosa254 13/03/2024minha estante
Me fez querer lê-lo agora mesmo! Ótima resenha.


auroras 13/03/2024minha estante
Leia ele, Rosa. É surpreendente! E obrigada por ler a minha resenha.


JosA.Wiltom 14/03/2024minha estante
Uau, bem intenso e profundo. Fiquei curioso.


auroras 15/03/2024minha estante
José, esse livro é muito bom! Vale a pena a leitura, hein.




Max 18/08/2024

Loucura...
A única certeza que temos sobre a definição exata do que seja a loucura ou a sanidade, é a perspectiva de quem emite a opinião, se um louco ou um são.
E como sabê-lo?
É meu segundo livro da Rosa Montero, o segundo também de não ficção, aqui como o outro que li, "A ridícula ideia de nunca mais te ver", também possui um tema como fio condutor, neste caso, a loucura e o escritor.
Não é um livro perfeito, e parece não pretender sê-lo. É apenas a escritora querendo exorcizar seus próprios fantasmas. Com efeito, ao entrelaçar tantas histórias fascinantes com a sua própria vida, inacreditável vida, ela cumpre, com perfeição, a tarefa de nos emocionar, e muito!
É um livro para quem lê muito apreciar... 
Adorei!
Débora 19/08/2024minha estante
Resenha para me fazer colocar mais um livro na minha lista, Max!???


Max 19/08/2024minha estante
Agora, Débora querida, sou oficialmente fã da autora!?


Débora 19/08/2024minha estante
Li "A boa sorte" e gostei muito da escrita dela. Obrigada por mais essa indicação, querido Max!?


Fabio.Nunes 19/08/2024minha estante
Amigo Max, eu adicionei esse livro esses dias na minha lista de desejos. Coincidência? Ou o universo querendo q eu leia essa obra? Rsrs


Max 19/08/2024minha estante
É sintonia literária, querido Fábio! ?




Carol2552 23/04/2024

A leitura é muito fácil, pois é como se Rosa Montero (a escritora) tivesse uma conversa com o leitor.
Confesso que em muitos momentos me sentia um pouco perdida, pois cada capítulo falava de algo diferente, mas que era relacionado com o principal tema do livro e conectado com os demais capítulos. Muitas vezes tinha que voltar e pensar do por quê ela estava mencionando aquilo rs.

Apesar da confusão, as situações são maravilhosas (apesar de muitas). A autora tem um repertório impressionante.

Uma leitura que marca e que te faz entrar na onda da autora!

*Algumas* falar da autora que me marcaram:

"Você vai crescendo e um belo dia descobre que aquilo em que acreditava firmemente na infância era uma falácia ou uma bobagem. A vida é uma constante reescrita do passado. Uma desconstrução da infância"

"Embora o mais interessante seja que justamente as partes que não são verdadqo são as mais
verdadeiras. Elas representam de modo mais profundo essa vibração na fronteira do tangível, essa realidade nebulosa e escorregadia que para mim é a essência do mundo."
comentários(0)comente



Thais645 19/01/2024

Catarse, loucura e lucidez
É com um estudo aguçado sobre o papel da loucura nas artes e, em especial, na literatura que Rosa Montero disseca os preâmbulos da mente criativa através de vários autores famosos, de Sylvia Plath a Ernest Hemingway (tem até Fernando Pessoa!).

E é por meio dessa catarse epifânica que ela se debruça a olhar o outro e discursa sobre si mesma e suas experiências.

Com base em sua experiência pessoal e na leitura de inúmeros livros sobre neurociência, psicologia, literatura e memórias de grandes escritores, pensadores e artistas (que são citados no livro), a autora fornece ao leitor um estudo arrebatador sobre as ligações entre criatividade e instabilidade mental.

O livro é um pesquisa primorosa, realizada com cuidado, acuidade e precisão em relação a grandes obras e seus escritores. E - como não poderia deixar de ser -, é escrevendo que ela se mantém lúcida. Gostei muito da autora e quero ler mais obras dela em breve.
Paola 25/01/2024minha estante
Já me interressou


Paola 25/01/2024minha estante
*interessou




Raphaela159 03/04/2024

Que livro BOM! Recomendo pra todos aqueles que se sentem um tanto perdidos, confusos? longe da normalidade, digamos assim. Cantou Gal Costa ?de perto ninguém é normal?. Lindo, lindo, lindo. Arrebatador.
comentários(0)comente



Marcelo 29/01/2024

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks ?
Este é o novo livro de Rosa Montero, um livro que mergulha nas complexas conexões entre criatividade, instabilidade mental e solidão. A autora começa o texto com uma confissão: "Sempre soube que alguma coisa dentro da minha cabeça não funcionava direito." Essa abertura conecta o leitor com um lado pessoal da autora, uma vez que ela compartilha sua experiência pessoal e explora a interseção entre a mente criativa e os desafios mentais.

Ao longo do livro a autora vai divagando sobre a relação da saúde mental (principalmente a loucura) e a criatividade e a arte, mas também aborda o suicídio e vai nos apresentando diferentes autores e suas relações com esses temas: Virginia Woolf, William Faulkner, Sylvia Plath e August Strindberg, destacando a peculiar relação entre criatividade e instabilidade mental.

Ao longo do livro, Rosa Montero explora a complexa relação entre criatividade e instabilidade mental. A autora também aborda o impacto da paixão na criação artística, destacando que a insegurança e a síndrome do impostor são verdadeiros inimigos internos que podem sabotar o processo criativo.

A pesquisa de Montero para o livro incluiu a submissão dos originais a leituras de um psiquiatra e de uma neurologista, bem como encontros com renomadas escritoras como Ursula K. Le Guin e Doris Lessing. Essas experiências enriqueceram a narrativa e proporcionaram insights valiosos sobre a interseção entre criatividade, saúde mental e envelhecimento.

Confesso que ao longo da leitura tive diversas reações em relação ao livro: Comecei a leitura gostando do tema mas no decorrer do texto não me senti conectado com a proposta da autora. Do meio pro final, onde ela aborda a vida de diversos autores e suas relações com a loucura e suicídio me deixou mais interessado na leitura. Mas acho que para isso não precisaria ler o livro dela, e sim a biografia desses autores. Mas valeu as referencias bibliográficas para leitura futura.
edu basílio 29/01/2024minha estante
gostei muito dos seus comentários, cello. eu estava com grande curiosidade por este livro, mas se o let irei com menos sede ao pote. obrigado. ?


edu basílio 29/01/2024minha estante
gostei muito dos seus comentários, cello. eu estava com grande curiosidade por este livro, mas se eu o ler irei com menos sede ao pote. obrigado.?




Brenda 08/07/2024

Vamos ser sinceros? A verdade é que o indivíduo que tende ao criativo vive numa existência peculiar, própria na sua estranheza. Há uma fragilidade em se perceber diferente. Não é só a síndrome do diferentão, é algo mais complexo que isso, existe uma solidão em não se encaixar. Crescer assim pode gerar certos complexos, afinal as habilidades que são desenvolvidas a partir daí não geram lá grandes feitos, nem há o recebimento de louros e congratulações, a não ser que você seja um dos 1% dos "gênios" que terão seus trabalhos reconhecidos. A inteligência lógica/analítica é a mais valorizada pela escola, família... a lúdica está para os "cabeças de vento", os que vivem "no mundo da lua". O perigo de estar lúcida é o tipo de livro que te acolhe. Há uma espécie de "superpoder" nessa diferença, ou um defeito de fábrica, mas existe mesmo algo. Se ver nas linhas, nos relatos trazidos pela autora é reconfortante. Verdadeira leitura de conforto.
comentários(0)comente



Pedro3906 25/11/2023

Entre a agonia e o desespero
Comprei esse livro pelo título e pela pessoa que o escreveu, Rosa conquistou-me em A boa sorte (que alguns dizem não ser lá seu melhor livro, eu não me importo) e a ideia de compreender questões íntimas e profundas das escolhas artísticas me fascinou: também eu sofri de vertigens ásperas, de incertezas excruciantes, do medo e da imaturidade prolongada. Sobretudo por alguém que pouco produz no campo fantástico, agarrando voraz as sensações próprias, o mistério único.

E olhe como as coisas são. Esse livro me apareceu numa crise didática e filosófica imensa que quase me fez desacreditar das letras, estou desgarrando em doses homeopáticas. Imagino o proveito afetivo e simbólico que a narrativa teria a mim, alguns meses antes, atravessado integralmente na perdição da escrita. Mas nem tudo se perdeu e agora pondero que a literatura é assim mesmo, sacudindo os pontos quando bem quer, e que nada some ou morre, estamos suscetíveis a erros antigos, chagas cobertas esperando o curativo se decompor para arderem, noites vazias e noites de medo da morte.

Obrigado Rosa por me entender. A reverberação quanto ao futuro soa imóvel, queria eu dar crédito de promissora. Lerei Sylvia, lerei Janet, lerei os conteúdos desvairados de quem não suportou a vida ou não teve o privilégio selvagem da mutabilidade, da inação.

Espero que haja alguém para abanar as mãos num adeus quando me for.
comentários(0)comente



Foxx;; 26/03/2024

Um livro capaz de salvar vidas
Não tenho ao certo as palavras para descrever como essa leitura me impactou. Se você sempre se achou de certa forma alguém meio perdida, meio sensível, meio maluca e que lida com o peso da existência de forma constante em seus dias: leia esse livro! É muito bom saber que não se está sozinha. Enfim, nenhuma experiência humana é única - ao mesmo tempo que é sim. Ufa!
comentários(0)comente



nay.gba 02/05/2024

RELATOS POTENTES
O perigo de estar lúcida é uma não ficção de uma grande romancista espanhola.
Com relatos sensíveis e potentes de inúmeros artistas e de si própria, Rosa Montero costura a complexa trama da arte como ferramenta terapêutica.

Através de anos de pesquisas, a autora reúne camadas potentes e reveladoras de grandes artistas que usaram a arte como meio ou tentativa de cura.
Temas como traumas de infância, alcoolismo, distúrbios mentais, velhice, pobreza e machismo são alguns dos elementos dessas histórias.

Outro ponto importante é que senti estranheza na escrita e sendo o meu primeiro contato com Montero não saberia apontar se a foi pela tranquilidade que ela acolhe a loucura ou pelo estilo em si de sua escrita.

Enfim, gostei bastante da perspectiva da Rosa, ela tem um olhar bastante alinhado ao meu em relação a saúde mental e a intrínseca relação social. Uma ótima visão contemporânea de um passado não tão distante.
Leitura Recomendada.
Beta 04/05/2024minha estante
É curioso como ela aborda um assunto tão pesado com uma linguagem que tem até humor né?


nay.gba 04/05/2024minha estante
Ela diria que ela já abraçou essas sombras


Beta 05/05/2024minha estante
Verdade!! Me inspirar nela ?




Allam0 05/08/2024

Muito perigoso
O perigo de estar lúcida me apresentou a Rosa Montero e eu gostaria de ser apresentado a ela para fazer INÚMERAS perguntas.
O livro é feito para um público específico e me sinto na soberba de dizer que faço parte dele.
Se tornou um dos meus livros favoritos. A articulação entre a psicologia, jornalismo e as artes me trouxeram para um EU que há muito achei que não haveria compreensão ou entendimento.
Lindo a maneira que ela aborda teorias psicológicas, referencia inúmeros autores e faz isso com a graça da articulação de uma jornalista.
Se em algum momento você já se achou meio biruta, talvez esse seja um livro pra você.

Rosa também despertou uma fagulha que há muito estava inquieta. Agradeço ao seu "poder" de escrita.
comentários(0)comente



Tamires 03/01/2024

Quanto mais lúcida, menos criativa
Primeira leitura de 2024 ????

"Nós humanos somos pura narração, somos palavras em busca de sentido." Rosa Montero

É muito bom ler em outras pessoas algumas disfunções que nós mesmos temos. Eu também, desde muito cedo, lá pelos meus 11 anos de idade, sabia de alguma forma que a minha cabeça não funcionava exatamente como as das outras pessoas. Eu só não sabia o que fazer e o que viria depois (algumas sofridas crises de depressão e ansiedade). Mas eu sempre tive a minha imaginação.

Seja pela leitura ou pela escrita, de algum jeito eu encontro um jeito de voltar. De baixar o volume do ruído, de colocar meu barquinho de volta na rota. Hoje eu vejo que isso faz parte de mim, de quem eu sou, não gostaria de mudar (ou pelo menos não muito).

O livro de Rosa Montero passeia por vidas marcadas por períodos (alguns muito severos) de loucura, de cérebros que funcionam diferente, mas que conseguiam encontrar um caminho que os conduzia aos mais belos processos criativos, sobretudo de escrita.

Não que eu seja como os grandes escritores mencionados no livro (incluindo a própria Montero), mas há algo na escrita, no criar coisas com meus pensamentos e minhas mãos que sempre me fascinou. Que sempre me trouxe de volta, com uma preciosa bagagem nas mãos. Seria uma pena trocar tudo isso por uma vida de simples lucidez.
Débora 04/01/2024minha estante
Que resenha tocante, Tamires!???




Mariele.Pattini 03/06/2024

Leitura descontraída
Esse livro tem uma escrita descontraída e gostosa que flui de forma natural.
Rosa aborda sobre fatos e curiosidades que nos faz refletir e ficar com uma pulguinha atrás da orelha.
Adorei como abordou sobre a vida e o obra de Sylvia Plath e outros autores(as), desmistificando todo um estereótipo de loucura e evidenciando, que, na verdade, há um turbilhão de emoções que só a arte pode se tornar um refúgio adequado aqueles todos aqueles sentimentos e sofrimentos.
Tem algumas partes do livro que achei cansativa e meio "encheção de linguiça", mas com as pitadas de curiosidades e reflexões que a autora traz, há uma fluidez até para essas partes.
comentários(0)comente



99 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR