Eu que nunca conheci os homens

Eu que nunca conheci os homens Jacqueline Harpman




Resenhas - Eu que nunca conheci os homens


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Fernandes83 10/03/2024

Na real, nem as mulheres, nós conhecíamos
Assim que acabei de ler, já deixei a nota do livro, mas sigo pensando que não faço ideia se fui injusta ou não. É um livro interessante, ele te prende pela curiosidade e pela expectativa. Conforme cheguei ao meio do livro, fui entendendo que ele era mais sobre reflexões do que sobre um possível plot. É uma estranha sensação de entrar em um livro sem saber nada e por mais que ele te proporcione milhares de reflexões e de perguntas, você sai dele sabendo nada também. hahaha
É aquele clichê de : “não é sobre o final, mas sim sobre a jornada”. Infelizmente, não consigo dissociar a expectativa que criei, que acaba por influenciar minha leitura e em algum momento, eu cansei um pouquinho, assim como nossas personagens que foram perdendo o foco e a esperança. Um livro para pensar, para refletir, com uma premissa interessante, diferente e uma linguagem simples. Só vai…
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Fabby 08/11/2022

Diferente
Esse é um daqueles livros que não entraria na minha TBR a não ser através de uma recomendação. Pois bem, o convite pra uma LC veio e encarei.
Ainda não sei bem o que dizer, ele é um livro contundente, doloroso e necessário, cheio de reflexões e perguntas... Eu gostei muito, recomendo mas fico meio sem palavras pra definir o que senti ao ler.
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Norberto 13/01/2023

Fiquei vidrado na história o tempo inteiro, intrigado demais para ver o desenrolar da história. A busca pelo conhecimento da personagem é muito marcante, assim como todo o desenrolar do livro. A situação das pessoas e todos os cenários pelos quais elas passam despertam muita curiosidade no leitor (em mim, pelo menos) e em determinado momento deixei de querer saber o que iria acontecer para ver o que estava acontecendo enquanto a nossa protagonista ia vivendo e aprendendo coisas novas. Gosto muito de livros que falam sobre conhecimento, memória, teorias e questionamentos, especialmente quando temos como plano de fundo um ambiente desconhecido, sem termos todas as respostas que procuramos.
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Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 01/02/2023

Muito bom, a única coisa que senti falta foi um pouco mais de história, entender melhor o que aconteceu mas, durante a leitura senti uma aflição tão grande que não consegui parar de ler, está mais do que recomendado.
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diennifercb 03/01/2024

Belo, melancólico e doloroso
Começando o ano com o pé direito, como diz o ditado, contando com essa leitura linda de um relato absurdamente forte e reflexivo. O livro não é sobre o mistério do paradeiro dessas mulheres, ou sobre tentar desvendar os motivos dos acontecimentos da história: é um livro sobre esperança, sobre a beleza dos relacionamentos e do universo feminino, sobre jornadas e encontros, sobre liberdade e conhecimento. São muitas dúvidas e perguntas, e praticamente todas ficam sem resposta, o que torna a leitura ainda mais sensacional, porque abre espaço para que tantas outras reflexões e perspectivas possam emergir. Haveria muito o que dizer sobre essa história, tantas coisas que eu pensei e tantos caminhos que eu percorri com a protagonista e que não sei como explicar, mas me contento em dizer que a graça do livro está justamente no não saber. A autora fez maravilhas nesse aqui, eu fiquei imersa na narrativa (tanto que finalizei em 5h), e é uma leitura que eu recomendo demais para quem gosta de livros que desassossegam.
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loveless 14/09/2023

Sensorial
Eu cheguei na indicação desse livro por causa da comunidade booktok, mas não vou conseguir lembrar quem indicou ou como, o que me disseram pra me fazer ir atrás desse livro. Acho que foi uma daquelas tags "livros que poderiam ser adaptados para filmes da A24".

Sinceramente? Pode mesmo.

Tudo é muito subjetivo, sensorial e um pouco cru. Até mesmo as coisas mais "assustadoras" são descritas sem a intenção de ser assim, porque a narradora não veio do mesmo lugar que eu e, portanto, não sabe o que deveria assustar.

Não sei dizer se eu li esse livro num momento bom ou ruim, porque eu tô presa em casa, com o tornozelo quebrado, nunca calor de fazer ódio, com a parte de dentro do gesso coçando... E totalmente sozinha. Esse livro me deu um pouco de medo de ficar sozinha. De ficar velha. De ser a última. De ninguém mais vir. De não ter mais ninguém para vir. É o tipo de brisa que eu pude tirar dessa história, principalmente depois de um período muito grande de sono desregulado. Foi uma surpresa interessante.
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heloise 26/03/2024

Interessante
Difícil falar sobre esse livro. Ele faz uma análise complexa sobre o que nos torna humanos. E ao final, temos as mesmas respostas de quando perguntamos "qual o sentido da vida" ou "o que é viver"
Não é um livro recomendado para quem não quer ser incomodado ou sair de sua zona de conforto.
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Karen 30/03/2023

Uma distopia dolorosa sobre solidão, resiliência e esquecimento. recomendo, mas não vá procurando respostas sobre o plot principal.
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Thayna Cursino 29/12/2022

Eu que nunca conheci os homens
Esse definitivamente não é um livro sobre respostas, mas sim sobre perguntas. Se você se incomoda com "pontas soltas" acho que essa leitura não é pra você. Com a escrita e desenvolvimento da história, eu fiquei tão perdida quanto os personagens.

Não consegui largar o livro, pois eu sentia uma angustia tão grande pelos personagens, de estarem em um lugar desconhecido, sozinhos, sem saber se em algum momento terão respostas para todas as perguntas que acumularam ao longo da vida. A todo momento acreditava que alguma reviravolta ia acontecer e finalmente tudo ia se encaixar, mas a proposta do livro não era essa, e isso não me decepcionou, pelo contrário, me fez conectar ainda mais com os personagens. Não é preciso de muitas páginas para criar uma grande história!
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Peleteiro 03/11/2021

Promete, promete, e não apresenta muita coisa
A narrativa é excelente. Seja nas pausas, no vocabulário ou na brilhante tradução. No entanto, a história, que se inicia de forma promissora, deixa muito a desejar. Como leitor, eu não fazia questão numa explicação sobre quem as colocou ali e tudo mais, mas a falta de acontecimentos e a repetição da angústia me foi totalmente entediante e cansativo. Terminei a leitura com base somente no apreço estético. Criei muita expectativa no primeiro quarto da obra, e depois essa expectativa foi murchando até virar nada.
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Igor.Porfirio 19/01/2022

Estarrecedor!
Estou Impactado com este livro. Finalizei a leitura há umas horas mas continuo boquiaberto. Um dos livros mais dolorosos que li.

A forma que foi escrita, como uma espécie de biografia, deixou um toque muito mais ambientalizado e sentido.

Tenho certeza que muitas pessoas ficaram decepcionadas com o final, mas achei bem tocante.

Com certeza entrou para a lista de livros favoritos. Meu novo livro de recomendação.
Evelyn Marinho 20/01/2022minha estante
Eu gostei do final e até esperava isso. Achei satisfatório e bem emocionante.




Carolina 05/06/2023

As 192 páginas mais brutais que li em muito tempo
"Eu, Que Nunca Conheci os Homens" é um livro que superou todas as minhas expectativas e definitivamente vai ser uma recomendação recorrente pra mim.

em 192 páginas, esse livro me fez sentir toda a solidão de estar num mundo vazio e, mesmo, em tese, livre, a sensação claustrofóbica de estar presa.

a história narra a vida de uma garota sem nome, que passou boa parte de sua vida sendo criada dentro de uma jaula com 39 mulheres. todas conheceram o mundo exterior, menos ela.

um dia, uma sirene toca e os guardas que vigiavam sua jaula saem, deixando, acidentalmente, a porta aberta, fazendo com que ela e as demais mulheres pudessem escapar.

é claro que a minha entusiasta de ficção científica interior adoraria uma explicação para todos os acontecimentos do livro, desde a jaula até o motivo que fez a sirene tocar.

mas, apesar disso, percebo que essas são informações desnecessárias para a história - ou, melhor, desinformações necessárias -, porque a falta de uma explicação também é, de certo modo, um recurso que a autoa utiliza para nos causar esse sentimento de incompletude.

sempre me perguntei como seria uma pessoa criada em uma sala em branco, sem ter contato com o mundo exterior de nenhuma forma, e esse livro me deu o mais próximo que consegui disso.

esse livro me deu uma noção de que, mesmo com uma infinitude de possibilidades à frente, o mundo pode sempre continuar vazio.

com uma escrita linda e várias cenas emociontes (cada uma, a sua maneira), esse é, com toda a certeza um dos meus favoritos do ano e um essencial para qualquer um ler antes de morrer.
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ferbortoloso 08/01/2023

Reflexivo, mas exaustivo
Desafio de leitura 2023
Apesar de ser um livro que você tem que contemplar as partes para entender que: as vezes mesmo sem grades você continua em uma prisão. O livro é tedioso, um looping infinito das mesmas coisas o tempo todo. Meio chato
Bernardo235 09/01/2023minha estante
Concordo muito!! Por mais que houvessem partes bem reflexivas e escritas de forma muito bonita, achei que grande parte do livro foi exaustivo por conta da repetição de muitas coisas




Maria 03/12/2022

minha opinião:
Se você não está preparado para encarar dilemas que vão te fazer questionar o que ser humano e se a liberdade realmente existe ou é apenas uma ideia, não leia este livro.

Eu comecei achando que seria uma história com a pauta de questões feministas bem presente, mas tive a surpresa de descobrir que o livro ia além de questões sociais de gênero. Essa história é contada pela pequena e tudo é sob o ponto de vista dela e a escrita da Jacqueline é tão imersiva que em muitos momentos você sente a dor, a felicidade, a aflição da protagonista e das outras mulheres. Eu li com o clube do livro e a cada semana que íamos discutindo sobre os trechos lidos vinha mais questionamentos: "onde elas estão?", "por que estavam aí?"... Realmente muito bom, um dos poucos livros quase 5 estrelas que eu li esse ano.
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olivia.tomazela 15/01/2023

Como pode um livro de menos de 200 páginas ter tanta coisa?!
A narrativa escolhida pela finada autora belga, sem capítulos e com pouquíssimos diálogos, me deixou bastante angustiada.

É um livro que não te dará respostas, mas fará refletir absurdamente sobre a vida, a morte, a solitude e o que nos faz de fato sermos humanos.

Apesar de ser um livro pequeno, não consegui devorá-lo, e foi ótimo degustá-lo do jeito que fiz, aos poucos e com calma.

É um livrão! Vale a pena ler ??
Algaier 15/01/2023minha estante
É exatamente isso: leitura curta porém que nos faz refletir sobre muitas coisas e acaba exigindo mais tempo.




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