Resenhas - Pachinko

Gabriel.Milli 12/06/2024

Excelente
A historia segue a familia de Sunja com todos os seus problemas, desafios, amores, diferenças culturais, etnicos eresiliencia em busca de sobreviver a um caos da guerra do japao.
Um livro muito bem escrito, sofrido, sentimental, que me pegou de um jeito que vai ser difícil superar.
Atenção para os gatilhos.
Recomendadissimooo

Martha.Garrido 12/06/2024

Super ameei, dramaturgia muito bem escrita! Não é uma história típica, diria que é mais a vida sobre a vida, mas vale muito a pena ler! Apesar do livro ser grandinho a narrativa é muito fluida vc vai lendo que nem percebe, pois é uma história que lhe prende do início ao fim! E é super interessante acompanhar as gerações da família de Sunja... super recomendo!

Anna.Paganini 11/06/2024

Um drama familiar em um grande panorama histórico
Trata-se de um livro que retrata a vida de uma família de coreanos durante o período da invasão japonesa em seu território. Apesar de uma premissa simples de um conto familiar, ao ir navegando nos dramas sociais dos membros, temos um panorama histórico de grandes eventos históricos, percorrendo desde a Coréia colonial, a Segunda Guerra Mundial até a Guerra Fria.
A leitura é muito enriquecedora, principalmente lendo de um país em que nossa educação é extremamente eurocêntrica, e que outros pontos de vista raramente são levados em consideração. Apesar de conhecer a história da dominação japonesa na Coréia, com Pachinko é possível tornar esse contexto mais palpável e ver como fora um período extremamente dolorido para a história coreana.
Não é uma leitura leve, muito menos rápida, mas vale cada palavra. Percorre-se a vivência de diversos personagens ao longo da trama, o que pode se tornar um pouco extenso demais em certas passagens, mas assim é construída uma estória bem tecida, cheias de desdobramentos, tragédias e grandes ensinamentos.

Rogéria 11/06/2024

Maravilhoso!
Concluí a leitura de ?Pachinko?, da Min Jin Lee.

?A História falhou conosco, mas não importa.?

?Viver todos os dias na presença daqueles que se recusam a reconhecer sua humanidade exige muita coragem.?

O livro conta a saga de cinco gerações de uma mesma família coreana que imigrou pro Japão no início do sec. XX. É através dessa família que acompanhamos o sofrimento de imigrantes coreanos no Japão, a luta contra a miséria e pela sobrevivência em uma pátria conquistadora que não os aceita e os explora, as perseguições políticas e religiosas e, acima de tudo, a força de uma família que só pode contar com eles próprios para existirem. Tudo isso tendo como pano de fundo os acontecimentos daquele século - a dominação japonesa na Ásia, os conflitos mundiais, a separação das Coréias e a ascensão dos EUA como potência mundial.

Foi uma experiência maravilhosa! A história te prende muito, a leitura flui rapidamente, você se apega aos personagens, sofre e torce por eles e, quando termina, fica com aquele sentimento de orfandade por precisar se despedir daquele universo. Uma história rica, sofrida, bela e emocionante. Se tornou um dos meus livros favoritos e indico muito para todos. Nota 1000/10! ??

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Off.ressacaliteraria 10/06/2024

Este livro conseguiu se tornar um dos meus favoritos facilmente. Acompanhando as gerações de uma família coreana, a autora consegue colocar em foco a xenofobia, o machismo, a violência, tudo isso em meio a exploração japonesa aos coreanos durante a Segunda Guerra Mundial.

Dani.brochero 09/06/2024

Pachinko trata sobre a vida de Sunja, uma jovem coreana no século XX que imigra para o japão, e sobre seus descendentes. Esse livro é com certeza uma das melhores leituras do meu ano. Uma história impactante que vai constantemente dando errado (e nossa eu só queria que a vida dessa família desse certo aaaaa). Leiam.

Mariana113 07/06/2024

Que experiência ler Pachinko, achei que não conseguiria ler por ser muito grande mas acabou sendo uma leitura que me prendeu do início ao fim, não é um livro muito confortável, a autora põe o leitor em situações desconfortáveis e nos faz repensar muitas coisas. Nunca parei pra olhar essa questão de etnia e preconceito que estrangeiros sofrem, o livro foca bastante nessa questão do preconceito que os japoneses possuem com os coreanos. Um livro que se passa durante a guerra, os personagens lutam bastante para sobreviver principalmente contra a fome, a autora foca também na posição em que as mulheres viviam naquele tempo, incapazes muitas vezes até de trabalhar. Um bom livro pra nos deixar 3 dias pensando.

Ju 06/06/2024

Um pouco de literatura asiática
Pachinko narra a historia das gerações de uma familia coreana que se muda para o Japão numa epoca que a Coreia era tomada pelos Japoneses. Em meio a guerra, o preconceito, a violencia e a exploração japonesa.

Karina309 05/06/2024

Bom romance
A leitura de Pachinko me surpreendeu em alguns aspectos por ser um romance histórico que definitivamente prende e te envolve com os personagens. Porém, na minha opinião, o livro contém demasiadas cenas eróticas descritivas que me soam como aquelas novelas baratas Sabrina. Essas cenas quebravam o tom da narrativa com linguagem chula e excesso de detalhes. Particularmente não gosto e pulava os trechos porque não adicionavam nada na narrativa.

Paula 03/06/2024

?Viver todos os dias entre aqueles que recusam reconhecer a nossa humanidade requer uma grande coragem?

Eu tinha grandes expectativas com esse livro, e não fui desapontada.
Uma história sofrida, mas sublime.
Gostei bastante, narrativa super envolvente. Achei que a história perde força a partir da metade (depois da segunda guerra), começa a ficar um tanto corrida, vários acontecimentos importantes passaram e só foi rapidamente mencionado bem depois.

aannekarolyneksb 02/06/2024

Passei raiva mas amei!
Pensa em uma história que fez meu sangue ferver, foi essa! Toda história é uma grande ladeira que não tem fim, quando você pensa que as coisas irão começar a melhorar tudo capota!
Houve histórias que achei bem desnecessária como a do policial que poderia ter sido trocada pela história de como a família do Noah ficou depois do ocorrido.
O Noah em si, virou meu personagem odiado kkkk pegou o posto do tio que não via a hora dele morrer kkkk
Enfim, levei um tempo pra dar minhas estrelas porque não sabia quantas dar, mas esse livro cresceu muito em mim com o tempo!

jvsherlocked 02/06/2024

Sobre sobrevivência
Pachinko é um livro incrível e completamente digno de todo hype que teve (acredito que ainda tem). é um prato cheio para quem gosta de história geral e, principalmente, livros que mostram um paralelo às guerras mundiais – isto é, a vida dos civis enquanto a guerra (no caso a segunda mundial). nesse caso, especificamente, entre o Japão e a Coreia (antes de ser dividida e após) e como quatro gerações de uma família tentam sobreviver à sua maneira ao caos.
é um livro extremamente sensível, as dores são muito vividas, tanto que eu levei, sem brincadeira, uns 2 anos para conseguir ler porque eu sempre entrava numa tristeza sem fim e precisava pausar para conseguir seguir minha vida sem estar deprimida pela história.
só não dou 5 estrelas porque houve um detalhe na forma que o livro foi finalizado que não só não me agradou como realmente acho que é única falha real da obra.

Carolfreitasnf 02/06/2024

Pachinko
"Pachinko", é um daqueles livros que te deixam com um gostinho de quero mais. Quando terminei, não queria me despedir da história. O livro é complexo, mas não do jeito que se espera. Não tem construções complicadas ou genealogias imensas. A complexidade vem dos temas profundos que a autora aborda com sutileza, fazendo a gente pensar em coisas importantes.

A autora consegue construir camadas para cada personagem, mostrando que ninguém é totalmente inocente ou culpado. Alguns personagens são mais inocentes que outros, mas todos carregam um pouco de culpa. Isso dá uma sensação de realismo e profundidade à história.

Um dos pontos que mais me chamou a atenção foi como os coreanos são tratados pelos japoneses. É ilógico ver alguém que nasceu no mesmo país sendo tratado como estrangeiro. Noa, Mozasu e Solomon nasceram no Japão, mas isso não tem valor porque são filhos de coreanos. Mesmo os coreanos que não nasceram no Japão são tratados de forma revoltante e repugnante, especialmente vindo de um país que se orgulha de ser tão ético e respeitoso. Eu não tinha ideia do preconceito tão forte que os japoneses têm contra os coreanos. Não sei se isso se estende a outros povos, mas não duvido.

Apesar de algumas pontas soltas, como o futuro da família de Noa e a relação de Haruki com a esposa após uma grande revelação, o livro é extremamente rico. A sensação é de que vivemos tudo o que é relatado, como se o tempo tivesse passado para nós também. Ver o desfecho de Mozasu dá uma sensação de: gente, peguei esse menino no colo e agora tá um homem.

Outra coisa que me pegou foi a relação entre Sunja e sua cunhada. A amizade e irmandade que se formam entre elas, enfrentando dificuldades juntas e se apoiando, é muito tocante. Hansu é outro personagem fascinante; ele é construído de um jeito que não conseguimos odiá-lo, até que uma cena faz com que todas as expectativas sobre ele sejam quebradas e me deixou bastante chocada porque eu simplesmente não esperava aquilo.

Amei essa história e os personagens, e fui surpreendida várias vezes pelas escolhas da autora. Poderia falar por horas sobre esse livro, mas vou parar por aqui. Se você ainda não leu, recomendo muito que leia.

Germana14 02/06/2024

Pachinko
O livro narra a história de várias gerações de uma família de imigrantes coreanos no Japão, onde são discriminados e excluídos. A autora mescla a vida dos personagens com o contexto histórico em que estavam inseridos, explorando temas de identidade, discriminação, sobrevivência e resiliência.
O título do livro se refere aos salões de pachinko, jogos de azar muito populares no Japão. Para a população coreana, esses locais eram uma saída para que conseguissem trabalhar e prosperar
nessas terras forasteiras.
Uma história que muito nos ensina e mexe com os sentimentos.

Livitaaa 01/06/2024

Ser visto como um ser humano
Esse livro aqui conta a história de uma família de origem coreana vivendo no Japão a mais o menos 3 gerações, e durante parte dos livros você se confunde sobre quem é o protagonista, mas no geral é Sunja. Uma mulher forte, que precisou vencer as circunstâncias da vida para conseguir cuidar da família. Você vai lendo e percebe que a preocupação da Sunja nunca foi viver, e sim sobreviver. Conforme o pensamentos de outras pessoas vão entrando você entende que não é só isso, que eles querem bem mais da vida. Eu vi a serie antes de ler o livro, e lá o mistério em relação ao Noa é muito presente, mas aqui você entende. Entende na medida do possível lógico, porque a moral coreana é muito diferente da nossa, mas no geral, Noa queria der visto como um ser humano antes de ser visto como um coreano, é infelizmente ele nunca conseguiu, a cena final do livro foi a que me fez chorar finalmente depois de tanta carga emocional, porque você entende que é mais complicado do que parece. Durante muitos momentos do livro eu me pegava tendo sentimentos muito ambíguos em relação aos personagens principalmente Hansu. Mas o bem e o mal não são tão fáceis de serem mapeados, indico MUITO esse livro vou sair falando dele por aí. Leiam e se emocionem muito.