O Vale dos Anjos

O Vale dos Anjos Leandro Schulai




Resenhas - O Torneio dos Ceus


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Alisson Augusto 19/04/2012

RESENHA PUBLICADA NO BLOG UM LIVRO SECRETO: www.umlivrosecreto.blogspot.com.br

O Vale dos Anjos: O Torneio dos Céus – Parte 1 é o primeiro livro da série prevista para seis volumes do autor Leandro Schulai e também seu primeiro livro publicado pelo selo “Novos Talentos da Literatura Brasileira” da editora Novo Século. O livro que fala sobre anjos, elementos, amor, amizade, mistério e perigosos, começa da maneira mais previsível que natal todo ano: a morte do personagem principal, Dimitris Sauloutros.


O enredo é esse: Dimistris, “o grego”, morre e depois que percebe isso só tem uma coisa na cabeça: sua mulher, Mariah, que ficou desamparada. Ele quer ajudá-la, mas como é um anjo agora, não pode fazer muita coisa, então pensa da seguinte maneira: e se eu achar um modo de voltar à vida? Essa se torna a sua idéia obsessiva e o motivo de todas suas atitudes no decorrer do livro. E a única maneira, aparentemente, desse retorno acontecer é ele participar do Torneio dos Céus. Entre essa base do livro, Dimistris vai tentando se acostumar com a vida no Paraíso, criando novas amizades e se tornando parte dos planos dos anjos. E bem, o que eu achei de tudo isso...

Não gostei. Por quê? Tem inúmeros pontos que eu posso citar para o meu desagrado com o livro, mas vou citar os três que realmente me faziam parar o livro, dar um tempo, e continuar depois para não desistir da leitura.

Primeiro: é o primeiro livro do autor e isso fica bem claro do modo como a narrativa é contada. Enquanto alguns conseguem ser surpreendentes em seu primeiro trabalho, Leandro não conseguiu. Em todo momento achei a narrativa fraca e um tanto clichê, os acontecimentos, os cenários, as lutas, parece que tudo veio de animes e jogos de RPG. Claro, claro, tirar inspiração de animes e RPGs não é um crime e muitas vezes funciona, mas em O Vale dos Anjos não funcionou para mim. Alguns diálogos chegam a ser infantis e o livro se contradiz em muitas partes. Exemplo: Sempre é lembrado que Dimistris e Mariah não era de muitos amigos e aparentemente não eram bons nessa área, entretanto no Paraíso Dimistris é tipo “Sou o Rei de Criar Amizades”. O Paraíso me pareceu um tanto fantasiado demais, não pelas paisagens, ora, é o Paraíso, mais pelo o que há lá, vide ‘cabines-de-teletransporte’. Ficção assim é um jogo arriscado, você pode perder ou ganhar — Leandro ficou pendendo para os dois lados.

Segundo: o motivo. Dimistris quer voltar à vida, ok. Por causa do seu amor por Mariah, ok. Não, não me convenceu. O motivo e o amor dos dois soaram um tanto exagerados e forçados o livro todo para mim. É o amor da sua vida, ok, entendo, mas não passar três páginas sem que algo do tipo “Dimistris lembrou de Mariah, o amor de sua vida, e começou a chorar”, se torna um tanto quando cansativo.

Terceiro: Dimistris. Nenhum personagem soa convincente ou bem fundado e caracterizado na trama, mas nada me estressou tanto o livro inteiro como Dimitris. Ele ganha como o personagem principal que eu mais odiei. O autor sempre tenta o encher de adjetivos como bondoso, cavalheiro, amigo, curioso, etc, e isso realmente ficou chato. E essa curiosidade? 80% das suas falas eram perguntas sobre o que era aquilo, como funcionava isso, porque isso. Ele praticamente passa as 250 páginas iniciais do livro fazendo perguntas e só vai parando pro final mesmo, para nossa alegria. E eu, quando não gosto muito do personagem principal, a mesma opinião começa a valer pelo livro também. E alguém vindo de um lugar tão interessante e rico em cultura como a Grécia, ser acunhado pelo autor de simplesmente “o grego”, não deu certo.

Em suma, não recomendo. O livro tinha potencial, o autor tem potencial, mais nada disso funcionou nesse primeiro livro. Para um segundo livro eu espero que os personagens se renovem e se tornem mais convincentes, a trama mais intrincada e coerente, mais foco no torneio e nas lutas e menos lágrimas por parte de Dimistris a Mariah.
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John 15/08/2010

Um começo promissor
O primeiro livro da série O Vale dos Anjos, intitulado "O Torneio dos Céus, Parte 1" mostrou-se verdadeiramente estimulante.

Com o protagonista Dimítris, que é um homem bondoso e de fortes opiniões, a trama se desenrola de forma dinâmica e intrigante, quando este sofre uma morte precoce, deixando o grande amor de sua vida, Mariah, sua esposa, com o coração partido, devido a perda do marido.
Após a morte, Dimítris é direcionado ao Vale dos Anjos, um lugar belíssimo, que contem as várias maravilhas do paraíso.

O mais interessante da história é que nela são combinados, de maneira muito harmoniosa, o intenso e trágico romance de Dimítris e Mariah, junto com os grandes mistérios que envolvem sua morte e a grande tensão do aclamdo Torneio dos Céus.

Deve-se destacar também, que o livro é repleto de suspense, o que contribuiu bastante para a qualidade da história, além de apresentar combates surpreendentes e um romance comovente.

Enfim, o livro é uma explêndida opção para todos aqueles que apreciam o gênero da literatura fantástica e um belo romance.

Está mais do que aprovado!
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Ademar Jr 20/09/2010

O Vale dos Anjos: O Torneio dos Céus – Parte I
Diz-se que “anjos” é a nova modinha entre o público jovem, e que eles surgem como válvula de escape para a saturação da literatura vampiresca que se instalou pelo mundo nos últimos dois anos. Porém, bem antes de se pensar em uma nova modinha de substituição aos sugadores de sangue, Leandro Schulai já projetava sua história com características e mundo próprio. O Vale dos Anjos: O Torneio dos Céus – Parte I (2010) surge como o primeiro volume de uma saga que tende a ser a inserção de seu criador no mundo das letras e é também o ponto de partida para que se possa avaliar sua evolução literária.

Leia a resenha completa em: http://wp.me/pCGut-rw
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Luiz Teodosio 22/10/2010

Uma nova vida instigante após a morte
Primeiramente, uma curiosidade pessoal a respeito deste livro, é que foi o primeiro que recebi um autógrafo do autor pessoalmente, além de passar um tempinho junto dele. Por isso, a leitura desta obra teve um gostinho especial, tanto que eu tive que interromper a leitura do Senhor dos Anéis e d’A Batalha do Apocalipse, só pra conferir o que “O Vale dos Anjos” guardava de interessante. Bom, no final das contas, não me arrependi.

A história inicia de forma trágica: Dimitris Saloustos, um jovem de 22 anos, morre num acidente de carro, e dá adeus a uma vida feliz ao lado de sua esposa, Mariah. Será mesmo? Errado. Dimitris, ao chegar no Paraíso, não se conformando com sua morte, embarca numa missão impossível: voltar à vida e viver ao lado da amada. E para isso, ele precisa se tornar um anjo-deus, objetivo que pode ser conquistado vencendo um evento chamado Torneio dos Céus. Basicamente, essa é a trama que movimenta todo o enredo, além de guiar Dimitris em sua jornada no Paraíso, que o faz conhecer grande amigos como Anne, um anjo-cupido, e Obelisco, um anjo guia de enterro.

“O Vale dos Anjos” vem com uma visão totalmente diferente de “anjos” e do “Paraíso”. É um universo gigantesco, se visto de forma mais ampla; tanto, que o começo do livro foi reservado para explicar boa parte do Vale dos Anjos. É um lugar bem instigante, quase tão divertido de imaginar como Hogrwarts. No que concerne a parte da inovação e do carisma de um mundo, a ponto do leitor querer se imaginar dentro dele ou de ficar fantasiando como seria uma vida naquele lugar, o Vale dos Anjos teve uma nota muito boa. Além de serem bem planejados, os anjos também são divididos em várias hierarquias – mais um ponto positivo, porém, achei que por serem tantos cargos distintos, um glossário ao final do livro enumerando cada um deles cairia bem, assim como uma pequena ficha dos anjos-deuses, que são os seres mais importantes da história.

A narrativa e a linguagem do livro são simples, sem muitas passagens rebuscadas e com descrições sucintas na maioria das vezes – embora algumas partes eu preferisse que fossem mais detalhadas -, porém, isso não tira a boa habilidade de prender o leitor à história. Se for para apontar algum aspecto negativo, talvez a presença de alguns diálogos vazios, e outros rápidos.

Mas até a trama chegar ao ponto central que é o Torneio dos Céus, a história explora outros aspectos, o que foi ótimo para dar mais sustentabilidade não apenas à história como também aos personagens, que em geral, não são vazios, e sim, recheados de traços carismáticos e donos de personalidades marcantes. Como por exemplo, achei muito legal as missões em que Dimitris, Anne e Obelisco partem para o mundo real, e então a história explora o passado e o presente de cada personagem. Como resultado, estes três se tornaram meus personagens preferidos, não consigo ver a história sem eles. Mas se for para colocar uma ordem: (Dimitris>Anne>Obelisco = O personagem principal é carismático; A Anne como cupido, não preciso de palavras para dizer o quanto ela é legal, e o Obeslico é o cara cômico da vez, mas tive que deixá-lo em último. rsrs). Apenas um fato curioso que achei sobre esses personagens é que se casaram cedo demais, e reparando bem, todos eles tiveram grandes frustrações no amor, um fato importante e que deve ser bem observado, pois não é a toa que eles estão juntos e se entendem muito bem.

Quando ao torneio, bom, provavelmente algum “otaku” ou quase “otaku” já deve ter assistido a muitos nestes animes como Naruto, Dragon Ball, CDZ, Yuyu Hakusho, e outros. É um método muito utilizado para mover a história e criar tensão e momentos de batalhas, e isso não faltou no Vale dos Anjos. Foram realmente lutas ao melhor estilo anime/mangá. Só achei uma pena, pois eu gostaria de ver as lutas dos outros participantes com mais detalhes, como as do Obelisco e do Brian, mas entendo que, se fosse assim, o livro seria um pouco maior. Ainda assim, as lutas de Dimitris foram bem legais e diferentes entre si, a cada batalha terminada, o leitor tinha um sentimento diferente.

E claro, se estamos em falando em torneio, o herói da história não sai aprendendo a usar seu poder sozinho, e é então que entra Ramirez, o mestre de Dimitris, que junta com outro discípulo, Brian, se preparam para o Torneio dos Céus. Há muitas cenas de treinamento, talvez até demais, algumas partes eu achei enfadonhas, embora fossem necessárias.

Apesar da trama estar centrada no objetivo de Dimitris e no Torneio dos Céus, há toda uma enigmática trama nas sombras envolvendo o próprio Dimitris numa profecia. O que parece é que ele já era aguardado. Personagens misteriosos e fatos intrigantes permeiam lentamente esta história que promete bastante em sua continuação. O Torneio dos Céus, originalmente seria um livro só, mas acabou sendo dividido em duas partes. O Vale dos Anjos contará ao total com seis livros. Com certeza podemos esperar bons momentos na continuação desta série.

Resenha também publicada no meu blog: http://luizdreamhope.blogspot.com
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Marcinhow 05/01/2011

http://marcinhoweoslivros.blogspot.com/
Dimitris, um jovem grego, casado a pouco tempo, ainda vive no mar de rosas que o inicio do casamento proporciona, mesmo tendo perdido o pai recentemente.
Tudo é muito comum e pacato na vida de Dimitris, até que o pior acontece, e ele é pego de surpresa pela morte. Mas o que todos acreditam ser o fim, na verdade é o começo de uma incrível aventura.
Dimitris passa por um julgamento, e é aceito no Vale dos Anjos, lá, ele faz amizade com varias pessoas, mas sues melhores amigos são Anne e Obelisco, ambos apresentaram a Dimitris o novo mundo, onde agora ele reside.
Mas o lugar onde todos querem estar, um verdadeiro paraíso, não é o bastante para Dimitris, nada daquilo importa, pois ele está sem Mariah, sua esposa e o amor de sua vida e “morte”.
É quando surge a incrível oportunidade de voltar a vida, mas para isso, ele terá que participar e vencer o tão concorrido Torneio dos Céus.

Antes de qualquer coisa, O Vale dos Anjos foi um dos melhores livros que eu li em 2010, e o melhor de todos os livro nacionais de 2010.
Leandro Schulai soube misturar elementos como musica, animes e cinema com suas próprias ideias, o que fez de O Vale dos Anjos algo bem singular em meio a tantos livros sobre anjos que vem sendo lançados no mercado.
O Vale dos Anjos é tudo o que eu estava esperando e mais um pouco, Schulai está de parabéns. Agora o que me resta, é esperar o segundo livro.
Agora, só aqui entre nós, a capa da parte 1 é incrível, espero que a capa da parte 2 não decepcione.
A... Lembrando que o autor prometeu fazer um vídeo exclusivo para vocês, leitores do Marcinhow e os Livros, caso o livro dois seja aceito pela editora, então borá twitar muito para a @novoseculo lançar logo O Vale dos Anjos – O Torneio dos Céus – Parte 2
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Alba 15/09/2010

Vale a pena Conferir!
De forma dinâmica, Schulai nos apresenta a história de Dímitris e conta como ele morreu, deixando no mundo dos vivos sua amada Mariah.
Dímitris é um personagem forte e decidido, que não se deixa abater pelas mazelas da vida (no caso dele, morte) e decide fazer tudo o que está (e o que não está) ao seu alcance para voltar à vida com seu amor.
Juntamente com Dimítris conhecemos as regras por trás da morte. Schulai nos apresenta anjos que nada têm de divinos, como os anjos que vemos por aí em outros livros. Afora os 8 anjos-deuses, conhecidos como dividandes e detentores de poderes acima de todos, os outros são anjos comuns, humanos que de alguma maneira conquistaram esse status.
Apó o julgamento, humanos são levados ou às oito prisões ou ao Paraíso. No paraíso está o Vale dos Anjos, uma sociedade muito bem organizada, onde cada alma pertence a uma dimensão própria de sua época.
O autor tem uma preocupação em fundamentar tudo minuciosamente, não deixando nenhuma brecha no seu mundo pós morte, que possui desde uma hierarquia até um jornal de notícias próprios:

E assim Janine entregou a ele um jornal cuja capa mostrava um ser bizarro, atrás de uma enorme grade, com a seguinte manchete:
PRESOS 200 SOFREDORES QUE TENTARAM INVADIR O PARAÍSO PARA PARTICIPAR DO TORNEIO DOS CÉUS
Página 170
Dímitris descobre a oportunidade de voltar aos braços de sua amada quando fica sabendo do “Torneio dos Céus”. Ao lado de seus mais novos amigos, Obelisco um anjo-de-enterro e Anne um anjo-cúpido, Dímitris passa por aventuras na Terra e no Paraíso, e após se inscrever no “Torneio dos Céus” vira aprendiz de Ramirez, ao lado de Brian.
O livro tem muita ação e lembra muito os bons desenhos japoneses, os animes, que inclusive são uma influência declarada do autor. As batalhas do torneio do céu são os pontos altos do livro, onde os personagens usam os elementos e desenvolvem seus poderes enfrentando-se brutalmente todos com um propósito comum: a busca por um sonho.
O Vale dos Anjos é um livro tipicamente juvenil claro e dinâmico. O enredo não é rebuscado ou confuso, tudo é apresentado com uma grande clareza, e como o título diz, teremos continuação, o que só nos deixa mais ansiosos. \o/

Gostou? Quer ler mais? Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2010/09/o-vale-dos-anjos-o-torneio-dos-ceus.html#more
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Carol Chiovatto 27/09/2010

O Vale dos Anjos - O Torneio dos Céus - Parte I
Ok, “O Vale dos Anjos” é o nome da série. Este que li foi o primeiro do que serão seis livros, e o nome é “O Torneio dos Céus – Parte I”. Sim, haverá uma parte 2. O autor é Leandro Schulai, estreante, pela editora Novo Século.

Vou fazer um resumo bem breve do que se trata, e se quiserem mais informações a respeito do livro, é só entrar em http://www.ovaledosanjos.com.br/. A história toda começa com a morte do protagonista, o grego Dimitris Saloustros, e sua ida para o Vale dos Anjos, que é o que seria o Céu. Lá, ele conhecerá vários anjos, dentre os quais fará grandes amigos, descobrirá sobre como tudo funciona após a morte, que poderá ainda ser condenado às oito prisões se fizer algo ruim mesmo já estando no Céu (as oito prisões são como o inferno), e, o principal, procurará formas de retornar à vida para voltar para sua esposa na Terra. O detalhe é que todas as formas de voltar à vida são ilegais e motivo suficiente para condenação às oito prisões.

Paciência, ele quer voltar para a esposa.

Não vou falar mais nada da história, até porque deve ter muita coisa na internet, e perderia completamente a graça para o futuro leitor se eu ficasse pormenorizando as aventuras de Dimitris no Vale dos Anjos.

Mas é muito awesome. A forma como o autor coloca as personagens, sempre direto ao ponto, sem ficar enrolando, as descrições na medida certa para conseguirmos imaginar sem nos limitar, é tudo muito preciso. Tirando a felicidade imensa de um autor que se utiliza de linguagem simples, mas criteriosa, e que sabe como descrever e como narrar para causar o efeito desejado.

O herói da história, além de tudo, é humano. Sei que pode parecer óbvio, mas quem tem o hábito de ler sabe que é raríssimo na literatura encontrar um herói humano. A maior parte dos heróis é de uma perfeição irritante. A novidade de Dimitris é que ele erra, e o que o faz herói é sempre a determinação a acertar.

As ideias sobre como funciona o Vale dos Anjos, a divisão das hierarquias dos anjos, foram todas muito bem pensadas e não desmentem nosso senso comum de como seria o Céu, mas ao mesmo tempo são uma novidade a cada nova descoberta do herói.

Tudo o que ele faz é com o grande objetivo de poder voltar à sua esposa, que sofre na Terra. Então, quando sabe do Torneio dos Céus, cuja conquista pode lhe dar os meios para alçançar sua grande meta desde que chegou ao Paraíso, ele começa a treinar com um mestre.

Só o que vou dizer é que a leitura é muito rápida, e você vai jurar que o livro tem 100 páginas, quando, na verdade, tem 400. Tem muita história em escrita afiada.

E há várias sementes de mistério durante o livro. Por exemplo, o tempo todo Dimitris parece ser especial, ser alguém esperado há muito tempo. Mas por quê? Esperado por quem para fazer o que? Não sabemos. Ele tem um poder que, para espanto de todos os habitantes do Vale dos Anjos e das oito prisões, é anormal, impossível de existir em alguém.

Além disso, para onde foi Cronos? Pelo amor de Deus, dá uma raiva não fazer ideia do que aconteceu com ele. Aahhh, o nome é familiar? Você acha que é o deus do tempo da mitologia grega? hohoho, é sim, mas neste livro ele é um anjo top de linha, chamado de anjo-deus. São oito anjos-deuses, mas nem todos tem nome de deus greco-romano.

Algumas coisas que você acha que sabe ao ler uma cena, na seguinte você descobrirá que não sabe. E não é isso que procuramos na leitura? Uma chance de escapar no óbvio?
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Nice Santos 12/02/2011

Resenha de O vale dos Anjos por Nice Santos em www.mixliterario.com
Sinopse: A morte tem o poder de separar o amor?
Para muitas pessoas, a frase "até que a morte os separe" é a afirmação de que morrer é o fim de tudo, inclusive para o amor. Mas se fizessemos essa pergunta para o grego Dimitris Saloustros a opinião será bem diferente. Com uma morte precoce e uma promessa feita à sua amada o rapaz parte em busca do desconhecido Vale dos Anjos, local onde se encontram as maravilhas do Paraíso e o medo e apreensão das oito prisões, em busca de cumprir o seu feito.
Auxiliado pelo anjo-guia-de-enterro, Obelisco, cujo humor o ajuda nos momentos difíceis, pela cupido Anne cuja beleza é incomparável e treinado pelo misterioso mestre Ramirez; Dimitris parte em uma jornada recheada de grandes belezas, pessoas marcantes e mistérios complexos que o farão perceber que nada é por acaso e que sua estadia nesse misterioso lugar já era aguardada a muito tempo...

Este é um daqueles livros em que a sinopse é completa, quer dizer, não há muito o que complementar, sem dar spoiler. Dimitris é uma pessoa muito determinada, de personalidade forte que não mede dizer o que pensa, acontece uma fatalidade realmente inexplicável e após o julgamento é determinado ao Paraíso. A ideia de Paraíso abordada pelo autor é pra mim inovadora, as batalhas são o ponto alto da narrativa, passei boa parte do livro visualizando os animes que assisti quando mais jovem (-ô saudade!), pois a estória tem exatamente essas características, sabe, aquela pitada de sobrenatural das lutas, o fato do protagonista não se entregar, enfim, revivi esse tempo, e gostei muito.

Infelizmente a estória é um pouco previsível, às vezes é exatamente o que você achava que ia ser... O romance de início não convence o leitor, mas o autor se supera, e mostra momentos comoventes. A amizade também é muito bem representada e é um ponto forte. Os personagens não seguem a própria personalidade e muitas vezes há uma confusão quanto aos termos e palavras (gírias) usados por eles, deixe-me ser mais clara, uma pessoa da década, sei lá, de 70 nunca terminaria uma frase com "tá legal!".

Há momentos em que a inexperiência escritor chega a ser evidente, por exemplo, o excesso do uso de conjunções em um mesmo parágrafo, uma delas é a "pois", que em determinados pontos chega a ser maçante.
Curiosidade: O livro é sobre anjos, ok, mas os anjos da estória não têm asas, eu me questiono quanto à capa, que por sinal é muito bonita.

Por fim, O vale dos Anjos é narrado em terceira pessoa é de leitura simples e direta, você sente como se o autor estivesse lhe contando a estória, já o final, nos deixa com muita vontade de “atacar” a continuação.
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muauJ 17/12/2010

O que eu acho mais legal do Skoob são as pessoas muito interessantes que eu conheci.

O Leandro Schulai foi uma dessas pessoas.

Eu tive o (enorme) prazer de conhecer o autor, Leandro Schulai, através de um grupo de discussão sobre a saga "Percy Jackson & Os Olimpianos" (diga-se de passagem, o Vale dos Anjos ocupa um lugar com muito carinho ao lado dos meus exemplares da saga do Rick Riordan).

O livro em si trata da história de um rapaz grego, recém-casado, que morre logo no começo do livro. O seu maior desejo é voltar à vida, custe o que custar, para os braços de sua amada esposa.

Uma coisa que me chamou a atenção: o nosso querido Schulai faz um agradecimento à banda Linkin Park. Quem leu a saga Crepúsculo (eu, por exemplo, motivado pelos cartazes do filme Crepúsculo que vi pregados em uma estação de metrô em Paris) deve ter reparado que a Stephenie Meyer mencionou Linkin Park também. E quem assistiu Crepúsculo, o filme, com certeza reparou que nos créditos toca a "Leave Out All The Rest" e que no DVD tem um clipe do Linkin Park tocando essa música ao vivo.

E eu também gosto de Linkin Park. Deve soar estranho vindo de um cara que adora Iron Maiden, Blind Guardian, Stratovarius e outras bandas assim.

Talvez até seja clichê (alguém se lembra do "Ghost", com a Demi Moore, Patrick Swayze e a Whoopy Goldberg?) essa ideia de querer voltar à vida por causa de um amor. Aos diabos com esses chatos, mas clichês são clichês por um motivo muito básico: as pessoas gostam disso.

Não sei se o Ghost foi uma fonte de inspiração para a escrita deste livro, que sinceramente espero que se torne um best seller. Mas achei bem interessante e divertida a homenagem (nas palavras do autor) ao clássico dos anos 80, Highlander. Quem viu o filme e leu o livro deve ter feito a mesma indagação que eu fiz sobre o Ramirez.

Movido pelo desejo de voltar à vida (citando uma das minhas canções favoritas do Bon Jovi: "I just wanna live when I'm alive") e para o seu verdadeiro amor, o protagonista (julgo eu ter sido inspirado no próprio autor), por sugestão de uma amiga que fez no Paraíso, se inscreve no Torneio dos Céus.

E assim a história se desenvolve, com o treinamento e o torneio em si. E, como todo bom livro, acaba no clímax, deixando os leitores à espera da continuação.

E EU QUERO LER MAIS!!!!!!!!
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Vanessa Vieira 10/11/2010

O Vale dos Anjos_Leandro Schulai
O livro O Vale dos Anjos, de Leandro Schulai pode ser definido em uma única palavra: MARAVILHOSO! O livro conta a história do grego Dimitris, uma rapaz extremamente feliz, casado e hiper apaixonado por Mariah. Dimitris sofre um acidente de carro em que perde a sua vida e passa por um julgamento, para saber se irá para o Paraíso ou para as Oito Prisões e os grandes acontecimentos de sua vida surgem pela sua memória como se fosse uma novela.

O Leandro Schulai soube reger a história com maestria e com uma grande riqueza de detalhes. A trajetória de Dimitris para reencontrar a Mariah causa muita emoção no leitor. O amor deles é puro, verdadeiro e transcende todas as coisas, sem ser mesquinho.

Dimitris descobre que pode reencontrar a sua amada se vencer o Torneio dos Céus - uma competição que transforma o campeão em um anjo semi-deus com vários poderes - e para isso, ele conta com a ajuda do anjo guia-de-enterro Obelisco e da anjo cupido Anne, que se tornam os seus grandes amigos. Dimitris passa por um rigoroso treinamento para disputar esse torneio e é treinado pelo misterioso mestre Ramirez.

O livro é sensacional e enquanto digerimos a história, página após página, várias surpresas e desfechos se revelam. Recomendo a todos essa história envolvente e emocionante!
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Ju Neves 21/02/2011

Quando começo a ler um livro, a primeira coisa que observo é a criatividade do autor. Temos que criar um mundo em nossas cabeças, mas não só falo de aparências e cenários, falo também de personalidades e relacionamentos pessoais. Tudo isso somado com uma narrativa agradável e aquele mistério que nos faz grudar no livro.

O Vale dos Anjos traz tudo isso em moderação. O que mais me motivou a ler o livro foi a curiosidade. O que Dimitris tem que o faz tão especial, e por que todas as pessoas estão interessadas nele? Diante de todos os outros mistérios do livro, este foi o que me deixou mais intrigada.

A história é apresentada em terceira pessoa, mas acompanhando os passos de Dimitris, um rapaz recém-morto que, aos vinte e dois anos, deixou sua esposa na terra e inicia sua aventura, movido pela vontade de voltar para sua amada, que sofre sozinha. Acima de tudo este livro é extremamente inteligente, ele nos trás uma visão bem diferente do paraíso da qual nós vemos por aí, falando das oito prisões e dos anjos deuses, entre muitas outras coisas que nos deixa fascinados.

A narração é leve, sem nenhuma dificuldade de entendimento, apesar de ter achado algumas frases no meio dos diálogos desnecessários. Os personagens são completamente simpatizantes, eu mesma adorei a anjo-cupido Anne, a achei super fofa e suas tarefas como cupido foram muito interessantes. Por outro lado, não gostei muito do protagonista, Dimitris, apesar de inevitavelmente me sentir tocada nas cenas entre ele e sua esposa, mas ainda assim, achei o rapaz muito “bonzinho” e simpático, nós, humanos, vivemos uma constante batalha no nosso interior, todos nós temos o anjinho bom e o anjinho mau no pé dos nossos ouvidos dizendo o que fazer, e interpretei, ao avaliar alguns personagens como Brian, que apesar de irmos para o céu, não temos a paz definitiva. Dimitris, mesmo que sofra por sua esposa, parece estar sempre de bem com tudo e todos, no próximo volume, espero que ele tenha um pouco mais de garra, e seja um pouco mais feroz ao buscar o que quer, que nada venha facilmente para ele como vi nesse primeiro volume.

Bom, entre essas coisas, o autor Leandro Schulai está de parabéns, são poucos autores que conseguem criar um mundo, do jeito que ele fez ao criar O Vale dos Anjos. Encontrei pouquíssimos erros, como a falta de travessão ou parágrafos, mas nenhum de português – se houve algum, foi mínimo e passou despercebido.

Mais resenhas em:
http://www.booksjournal.org/
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Rafa 10/10/2011

Resenha - O Vale dos Anjos - Leandro Schulai
“O Vale dos Anjos” é daqueles livros que você começa a ler, e não para mais, com sede de querer saber o que vai acontecer na próxima página. Viciante!
Dimítris tinha uma vida super normal, acho que mais do que isso, era perfeita. Mariah era sua esposa, amava ela mais do que a si próprio, e formava uma família linda de gregos. A história no início se passa em Atenas [Grécia], lugar encantador... E é várias vezes visitadas por motivos que saberás mais tarde. Um dia qualquer Dimítris pressente que vai morrer, e morre num acidente logo pela manhã, antes de subir ao seu trabalho. Ele não acreditava que tinha morrido, e nem que deixaria sua esposa sozinha, não aceitava de maneira alguma que sua vida fosse levada desse jeito. Ele queria de alguma forma poder voltar a tudo como era antes...
"... O momento parecia durar uma eternidade; se perguntava por que a morte tinha de ser daquela maneira, mas não teve tempo de entender, pois era tarde demais. Dimítris simplesmente fechou os olhos, desta vez, para nunca mais abri-los novamente. O carro acabou perdendo o controle e foi para fora da pista, chocando-se fortemente contra uma árvore que estava do outro lado." página 21
Dimítris poderia ter ido para as 8 prisões [considerado como inferno], mas por ter tanta lábia, e construir bons argumentos conseguiu, de uma maneira vitoriosa entrar no Paraíso. Isso me convenceu de que ele futuramente me deixaria enjoado, mas me enganei.
Até aí tudo bem, é tudo lindo e emocionante, já que antes de chegar ao seu julgamento, ele foi recepcionado pelo Obelisco, o guia de enterro, que mais tarde tornaria-se seu melhor amigo no Olimpo, um lugar realmente encantador, com personagens super interessantes, como se fosse como a Terra, mas onde só há paz e liberdade entre as pessoas, não o egoísmo presente nos nossos dias.
"_ Eu sou conhecido como o guia de enterro, sou aquele que vem no dia da morte de cada humano, na hora exata." página 27
Entre tantas revelações contadas a seguir no livro, é impossível não se apaixonar pela personagem Anne, que além de linda, ainda é um cupido. Achei muito interessante...
Nunca imaginei que nesta história contada, o céu teria 8 deuses, nos quais controlavam todos os elementos existentes. É como se os deuses terrestres, como Zeus e Cia., mas só que de uma maneira mais organizada e controlada.
Assim que chega ao céu, Dimítris o personagem principal, tenta de todas as formas encontrar com seu pai, não achava ele de jeito nenhum. Perguntava pra todos e nada dele. Quando não fazia isso, ou estava conversando com seus melhores amigos, ou arrumando mais amigos, porque ele é bastante falastrão, ou então estava arrumando maneira de poder descer a Terra para se comunicar com sua esposa, que de uma maneira amorosa ela sempre compreendia seu marido, acreditava que um dia os dois se reencontrassem.
Passando as páginas, Dimítris percebeu que a única maneira de se tornar em carne e osso, seria tornando-se um anjo-semideus, assim como os oito existentes, e seus amigos o avisaram de que teria em alguns meses o “Torneio dos Céus”, no qual o ganhador levaria a honra de se tornar um anjo. E eis que ele ficara animado para conseguir essa proesa.
Achei interessante, que o autor, não só ficou focado no personagem principal, mas se diluiu de uma maneira do texto sem sair do tema, adentrou na história de Anne e de Obelisco, que por sinal foi bem contado, só lendo para se emocionar dos relatos.
Um fato curioso, é que nos céus, você poderia morrer eternamente, ser destruído, mas ao mesmo tempo você podia errar, podia trabalhar se quiser, tinha tudo de graça nas suas mãos, entende. No início sentiria fome, sede, sono, todas necessidades humanas, mas com o tempo isso passaria. Bem interessante. Sobre o torneio me lembrei muito de “Dragonball Z”, em várias cenas selecionadas por minha cabecinha, fiquei pensando como era grande, o ringue, que na realidade era um Coliseu, como se pudesse couber o mundo todo ali para poder assistir, e cabia, milhões de pessoas.
"_ Sim, no Coliseu, palco de lutas do Torneio dos Céus, haverá uma agenda com grandes shows de cantores muito famosos que viveram na Terra, além de outros que surgiram aqui. Também haverá uma sensacional queima de fogos, já tradicional há milhares de anos." página 281
Enfim, o livro não tem ponto fraco, juro, a não ser o fato de que no fim, me deixou angustiado pra saber o que ocorreria no torneio, que não posso falar. A leitura é super leve, as páginas se esvai muito rápido. Foi fácil entrar na história, o difícil foi sair dela.
Apaixonante, misterioso, cheio de aventura, assim posso descrever “O Vale dos Anjos” para vocês. Super recomendo, vale tanto pra adulto, quanto para infanto e juvenil. Vale a pena. Aliás como disse Benjamim, nada é certo além da morte e dos impostos, para Dimítris, a morte dele pode se tornar mais do que uma aventura.
Ainda bem que vai ter continuação, ufa...
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Nery 28/09/2010

Resenha: O Vale dos Anjos - O Torneio dos Céus
O autor estreante, Leandro Schulai, conseguiu nos entregar uma obra literária que se mostra como um apanhado de influencias, porém convertidas em páginas de uma única história de aventura, em que nosso herói, Dimítris Saloustros, surge como o ser de uma profecia capaz de abalar os céus.

A série O Vale dos Anjos, em seu primeiro volume "O Torneio dos Céus - Parte 1", nos leva por um mundo místico, através da existência de um vale, em que Anjos convivem. Seja com tarefas, empregos, dimensões e locais belíssimos, o autor consegue dar formato ao descrever, de forma majestosa, cada paisagem visitada pelo trio Dimítris, Anne e Obelisco. Com um "quê" de ficção científica, O Vale dos Anjos acaba nos mostrando uma releitura de como seria o Paraíso, na visão do jovem autor. As referências ficam pela forma de teletransporte por cabines de telefone, paisagens gigantescas com castelos belíssimos, além de revitalizar a "magia" usada pelos Anjos, a fim de inovar, ao que me parece, buscando em animações japonesas a forma pela qual os personagens batalham.

Com a recente morte do jovem Dimítris, seu plano de voltar para sua amada Mariah pode ser concretizado após sua entrada no Paraíso, somente possível após o julgamento e a aprovação de Malaquias. Acompanhado de Obelisco e Anne, o jovem anjo acaba descobrindo sobre o Torneio dos Céus e a sua chance de se tornar um Anjo-Deus e, dessa maneira, voltar a ter corpo na Terra e continuar vivendo sua história de amor, com sua esposa. Tendo a história do jovem grego como tema central do livor, porém presenciamos várias leituras paralelas que contribuem para o livro, porém tendem a diminuir o ritmo de leitura.

De forma alguma as abordagens verticais em cada uma das personagens pode ser considerada desnecessária, pois, somente assim somos levados ao passado e históriade cada um dos elementos importantes da trama. A cada trama paralela contada, mais cativante os personagens se tornam.
A partir do treinamento de Ramireza, e o surgimento de Brian, a personagem de Dimítris evolui significamente, tanto na história, como também na maneira em que percebemos e lemos a história. Misturado a um sutil toque de mistério, com seres encapuzados e personagens malignos que se espreitam por locais escuros, o livro se constrói vagarosamente, porém ao atingir o início do Torneio dos Céus, vemos que a base para a série literária está construída, fazendo com que nos deixe curioso para o que virá a seguir, nos próximos volumes.

De forma interessante, os combates do Torneio se mostram muito interessantes, com uma velocidade de acontecimentos que nos empolga, saindo do ritmo constante do livro; neste ponto se tornou visível a influência da forma como os combates mostrados em animações japonesas se desenrolam, fazendo com que Dimítris se torne um personagem de desenho de aventura. Consagrado pelo seu treinamento, o jovem grego vai se despontando durante toda a competição, porém ao enfrentar Koltz uma grande virada na história nos leva ao ponto final do livro. Dimítriz agora possuí a dúvida de um segundo elemento, afinal o elemental do vento, que o serve de poderes, foi complementado pelo da eletricidade. As revelações de Koltz (Rainer), em conjunto com sua forma, se torna o desefecho do livro. Com um final inesperado, Dimítris precisará esperar para continuar seus planos de retornar para sua amada, porém ele não imagina que Silvestre pode estragar seus planos, afinal o autor nos revela o início de uma trama regada de novos vilões.

Ao lermos a última parte do livro uma curiosidade imensa toma conta de nós, afinal, por trás de toda a beleza e drama que vimos até agora parece ser somente um véu que cobre uma imensa trama sombria. Se o próximo volume mantiver o ritmo que vimos nos últimos capítulos, inclusive com o Epílogo, "O Torneio dos Céus - Parte 2" tende a ser mais um ótimo livro do autor, podendo até superar o primeiro volume. De uma coisa é certa, Leandro Schulai se revelou um grande nome da jovem literatura brasileira, nos presenteando com um livro cheio de aventura e mistérios. Quando o próximo será lançado mesmo?
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MÁRSON ALQUATI 14/08/2010

Surpreendente!
Acredito que não há melhor definição para “O VALE DOS ANJOS” do que surpreendente e revelador. Surpreendente por ter superado todas as expectativas e revelador por contar uma história original que me fez deslizar pelas suas mais de quatrocentas páginas sem sentir. Li o livro inteiro em três dias.

Bem, “o VALE DOS ANJOS” é um trabalho primoroso que merece destaque entre as produções do gênero fantástico nacionais. Um livro para todas as idades e gostos, onde o autor demonstra que para se escrever excelentes histórias não há a necessidade de linguagem obscena, palavrões e sexo. Uma trama recheada de suspense, mistérios, ação e aventura, sem deixar de lado o romance e o drama. Com uma trama inteligente, personagens muito bem construídos, cenários maravilhosos e linguagem simples e coesa, o Leandro consegue transmitir uma linda mensagem.

A trama parte da morte do personagem principal, o grego Dimítris Saloustros, num absurdo acidente de carro. E toma contornos espíritas citando questões como incorporação, mediunidade e quando o grego começa a conhecer o que acontece após a morte. Conduzido por Obelisco, um anjo guia-de-enterro, ele se vê diante do Grande Julgamento, a que todas as almas desencarnadas precisam se submeter. Passado o Julgamento ele é guiado por Obelisco para o Paraíso, um lugar incrível repleto de beleza, onde existem várias dimensões, cada qual correspondente a um século da História humana, e subdivida em países, cada qual correspondente a uma década do referido século. Um lugar onde ninguém mais precisa trabalhar, a comida, as roupas, as viagens e tudo o mais são de graça. Mas apesar de tudo isso, Dimítris continua inconformado por ter deixado a sua esposa Mariah sozinha na Terra e resolve partir em uma arriscada aventura em busca de uma forma de poder voltar à vida. É quando ele descobre a existência de um Torneio dos Céus, onde o vencedor será agraciado com o cargo de anjo semi-deus, o que lhe dará o poder de se materializar por tempo indeterminado e, assim, voltar à vida e à sua amada. E então ele começa a treinar para o tornei com a ajuda de um mestre misterioso...

Pontos positivos e interessantes:
- A entrada nas dimensões sempre se dá por hospitais, como se acredita na doutrina espírita.
- No paraíso, as pessoas possuem o poder da regeneração e só morrem se esgotarem toda a sua energia angelical.
- As hilárias discussões entre Obelisco e o anjo cupido Anne.
- As emocionantes missões de Obelisco e Anne no Japão e na Itália.
- Qualquer um pode se tornar anjo, desde que mereça e treine para tal.
- O treinamento com o mestre Ramirez é sensacional.
- A gradativa aquisição dos poderes e as descobertas de Dimítris são o ponto mais alto do livro, assim como as lutas do torneio, cada qual mais difícil do que a anterior.
- Os poderes ocultos dos anjos (controle dos oito elementos, capacidade de lançar jatos de água e vento, de criar clones de si mesmo, supervelocidade, capacidade de voar e de criar barreiras energéticas de proteção, entre outros) me lembraram muito as séries de animes japoneses Dragon Ball e Avatar; e o fato de cada ser possuir um poder relacionado a um dos oito anjos-deuses me lembrou os livros da série Percy Jakson.
- E, para encerrar, o final é totalmente imprevisível e instigante, deixando-nos com muitas questões em aberto e a promessa de uma grande continuação.

Recomendadíssimo!
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Douglas Águia 30/12/2010minha estante
Resenha Legal.
Gostei muito da sua descrição desta resenha, eu já pensava em ler este livro, mas depois que li sua resenha não tenho dúvidas creio que chegou a hora, continue assim, resenhas ótimas.!




Andrey 30/08/2010


Resenha extraída do meu blog - www.resenhar.com


Dimitris é um rapaz jovem, que vive uma vida saudável ao lado de sua esposa Mariah. Porém, tudo muda quando após uma bateria de exercícios, Dimitris tem um enfarto e sofre um acidente de carro, que o leva a morte. É logo no inicio da história onde o autor apresenta esses fatos, deixando o leitor intrigado com o fato de o personagem principal perder a vida logo no inicio da historia. Mas é aí que o leitor vê que a “vida” de Dimitris só está para começar.
Ele revê tudo o que ele fez em vida, desde o dia do seu nascimento até o dia da sua morte, o que lhe fez refletir sobre o homem que ele foi. Dimitris logo é levado ao julgamento, onde seu destino será decidido: ir a uma das Oito Prisões ou ao Paraíso. E é lá que prova sua dignidade e impõe os seus direitos de defesa, não deixando apenas ser julgado. O que para os Anjos presentes em seu julgamento foi um grande ato de coragem, já que todas as pessoas ficavam apavoradas quando conheciam a vida após a morte. Dimitris então é julgado ser um homem bom e é aceito no paraíso.
Dimitris não aceita o fato de que morreu muito jovem e que sua esposa não poderá mais tê-lo como companhia. É então que decide que de tentará todas as formas de voltar a vida na terra para reencontrar sua esposa amada. Dimitris começa a busca por seus objetivos ao lado de Anne, um anjo-cupido e Obelisco, um anjo-guia-de-enterro, duas figuras importantíssimas pra história, grandes amigos e companheiros do rapaz.
Sempre ocorre um evento no Paraíso para nomear um novo anjo semi-deus e é aí que Dimitris vê a oportunidade para alcançar seus planos. Ele então encontra um mestre para que o treine para o campeonato “O Torneio dos Céus”, que o vencedor não apenas precisa de esforço físico, mas também um esforço das energias angelicais que lhe pertencem. Então Dimitris mergulha num treino continuo, pois pouco sabe sobre essas técnicas de energia angelical, coisa que milhares de adversários já deviam estar carecas de saber. O Torneio então começa e Dimitris descobre que será mais difícil do que ele imaginava, já que lutará contra amigos que possuem o mesmo objetivo de se tornar um anjo semi-deus.
Leandro Schulai estréia sua carreira de escritor com um livro muito criativo, dou vários pontos positivos para o quesito criação e criatividade. O Autor conta a história de forma inteligente e divertida, em partes tristes em outras engraçadas. Em algumas partes a história parece que contradiz alguns pequenos detalhes, mas nada que mude o rumo da história ou torne a obra menos digna de ser apreciada. “O Vale dos Anjos – O torneio dos Céus – Parte I” é um livro divertido, curioso e principalmente INTELIGENTE.
Só nos resta esperar a continuação desta história e ver o progresso tanto do personagem Dimitris em seus objetivos, como também do autor Leandro Schulai com sua experiência de escrita, que pra quem está apenas começando está muito bem preparada.
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