Ser Clara

Ser Clara Janaina Rico




Resenhas - Ser Clara


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Cat 12/10/2012

Uma Protagonista pra lá de louca.
Conheci o trabalho da autora Janaína Rico na Bienal do Livro aqui de São Paulo. Ela estava no mesmo estande que a Luciane Rangel - Vocês devem estar se perguntando... O que tem o cu com as calças? Já vou explicar.

Cheguei ao estande para bater um papo com a Luciane, quando meus olhos bateram em um livro que tinha na capa uma mulher sentada no vazo sanitário, segurando um pirulito e usando uma calcinha vermelha da cor da paixão.

Só sei que a primeira coisa que passou pela minha cabela foi "Que porra é essa?!".
Depois do choque inicial, analisei melhor a capa, a sinopse e a curiosidade cresceu.
Como não tinha grana no dia pedi para a autora reservar uma cópia pra mim e que dali a 3 dias iria comprar.
Então 3 dias depois descolei minha cópia. Na dedicatória havia a frase "Espero que goste das "maluquices" da Clara".

E Olha... Adorei as maluquices, embora a protagonista não tenha me cativado por completo. Talvez por causa dos meus valores.
Não sou nenhuma beata de igreja endemoniada, mas não curto muito pessoas que tem um certo narcisismo por seus atributos físicos. Temos que nos amar sem idolatrar nossa bunda, peito, cabelo, bíceps, pernas ou qualquer outra parte. Afinal, um dia vamos ficar velhos e as coisas vão cair.

Como diz no filme "Encontro Marcado": Isso é mais certo do que a morte e os impostos.
Outro detalhe foi a hipocrisia da protagonista. Ela não aceita traição, mas sempre que pode mete o chifre na cabeça do namorado. E se tem uma coisa que eu odeio é homem/mulher traíra.

Bem, agora que eu já dei o meu chilique, vamos a trama.

"Ser Clara" conta a história de uma mulher de 27 anos chamada Clara (Sério? Não diga!), que conhece o seu príncipe durante a festa de casamento de sua melhor amiga, Laura. Durante a festa, Clara enche a cara e joga seu charme em cima de João Thomas, um médico podre de rico. A coisa fica tão quente, que assim que saem da festa vão para a quitinete onde Clara mora e tem uma noite de sexo selvagem.

Só com esse início eu já a achei doida, não por transar com um estranho, mas por levá-lo a sua casa, sem ao menos saber direito quem ele é. E se o cara fosse o maníaco do parque ou o Chico Picadinho. Doideira!

No dia seguinte a noite quente, João Thomas dá seu número de telefone para Clara e detalhe, o número foi anotado no celular de Clara.
Ela está tão eufórica que decide preparar um almoço especial para eles no mesmo dia. Clara vai toda animada fazer compras. Durante as compras ela reencontra uma velha colega de escola e é convidada a ir a festa do Vitinho - Ex-colega - que deu o maior pé na bunda nela.

Movida pelo desejo de vingança e pela vontade de se exibir como mulher fatal, Clara aceita, mas antes ela vai preparar o almoço.
Enquanto voltava para sua quit, ela atende o celular e ele é roubado.

Não precisa nem dizer que ela tem um colapso. Desesperada, Clara tenta se comunicar com sua melhor amiga, na esperança de conseguir novamente o número, mas sem sucesso.
Depois de vários dias de tentativas frustradas, Clara vai a tal festa do Vitinho e é durante a festa que ela reencontra outro ex-colega, Léo.
Não precisa nem dizer que rola um climão entre eles.

Alguns dias após a festa, Clara finalmente consegue o número do João Thomas. A partir daí os dois começam a namorar.
Tudo parece um conto de fadas. A pobretona fisga o cara rico, que está mais do que disposto a gastar quantias absurdas em dinheiro com sua princesa. Outro detalhe que não curti. Teve alguns momentos que parecia que esse paparico todo do João Thomas era uma tentativa de transformar a Clara numa mulher troféu. Sempre gostosa para ele exibir por aí.

Mas como nem tudo é um mar de rosas, eis que entra em cena Natália (A sogra). A mulher passa a infernizar a vida de Clara. E é aí que Clara começa a ficar confusa e pula a cerca.

Pra quem acha que o livro fica só no triangulo amoroso, ele ainda tem os temas: Mulher que apanha do marido, anorexia, homossexualidade, tentativas de assassinato e aborto.
Eu me diverti com as loucuras da Clara. Só dava eu no ônibus rindo como uma retardada.

Agora vou fazer algo que nunca faço: falar da capa e de outras resenhas que li para o livro.

Capa:

Eu jamais julgo o livro pela capa e muito menos dou nota. Não entendo de termos técnicos.
Mas não posso ignorar que tem gente torce o nariz para o livro e até diz que não vai deixar a filha ler por causa da capa.
A capa é polêmica? Sim. De acordo com um amigo meu, a capa insinua uma mulher se masturbando.
Ela dá a impressão de ser um livro pesado? Sim.
O conteúdo é realmente pesado? Não.

Olha, tem muitos livros por aí com capas bem discretas, que o conteúdo é 20 vezes mais cabeludo.
E outra, aposto minha mão (Sim, porque eu preciso dela pra escrever), que esse pai zeloso deixa sua filha assistir a novela das 9:00 e ainda acha lindo.
Ou pior, a filha dele deve ler um monte de fics eróticas pela rede e ele nem sonha. Porque quando o filho quer fazer merda sempre encontra um jeito.

Resenhas:

Sempre que vou ler um livro, eu leio algumas resenhas feitas pra ele.
É legal ver os absurdos que os outros escrevem. Acho que vou fazer um post aqui só com as pérolas dos resenhistas.

Enfim, tem um monte de gente reclamando que o livro tem muitos palavrões e cenas de sexo.
Eu curti os palavrões, sei lá, eles dão um ar engraçado as cenas.
E outra até mesmo a pessoa mais santa já soltou um belo "Filho da Puta" na vida.

Quanto as cenas de sexo. Eu achei as cenas leves. Sim, leves. Já li cada coisa cabeluda pela rede.
Pra que eu fique chocada só se a cena for entre um homem e um elefante macho. E detalhe, o elefante é o ativo.
Enfim, o povo está apenas com frescura no rabo.

http://catalinaterrassa.blogspot.com.br/2012/10/resenha-ser-clara-janaina-rico.html
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Ray 05/10/2012

Ser Clara, de Janaína Rico
Ser Clara, de Janaína Rico, conta a história de Clara, uma brasiliense de 27 anos meio doidinha por quem nos apaixonamos no primeiro capítulo onde a conhecemos.

O livro começa com o casamento de Laura, melhor amiga desde sempre de Clara, com Pedro, rapaz que Clara detesta com todas as forças. Neste casamento, Clara é a madrinha e irá se dirigir ao altar ao lado de João Thomas, o padrinho escolhido por Pedro e seu melhor amigo.
Clara e João Thomas logo começam a interagir e é claro rola aquele clima. João Thomas é descrito como O príncipe encantado: alto, bonito, moreno, charmoso, sabe dançar e ainda prepara o café da manhã!!! E no decorrer do livro ele consegue melhorar: rico, romântico, médico (não sei se isso é uma qualidade ou não, mas enfim...até a Clara vê uma pontinha de defeito nesse fato às vezes).

Mas como toda boa comédia romântica surge um segundo cara, que é o oposto de João Thomas, mas nem por isso menos incrível, o Léo. Léo é aquele cara norma (nem bonito nem feio), de classe média mas que sempre faz a Clara rir.

E é nesse contexto que a história se desenvolve, acompanhamos Clara tentando se decidir com qual dos rapazes ela deve ficar, tendo como cenário a maravilhosa cidade de Brasília. Mas o livro não é só uma comédia romântica, em certo ponto temos suspense, drama e várias reviravoltas. Isso me surpreendeu, confesso que esperava apenas acompanhar Clara e suas maluquices tentando se ajeitar na vida de adulta, mas isso não diminuiu meu amor pelo livro, afinal, como uma brasiliense de 20 e poucos anos e às vezes tão doidinha quanto Clara, eu me vi nesse livro: eu também teria um troço ao pensar em pagar uma conta no Bargaço, rezo pra não chover quando me arrumo toda em fevereiro (tem que pedir pra tudo quanto é Santo, afinal isso é quase um milagre), ando pelo Pátio Brasil e Park shopping, caminho muito lentamente no Parque da Cidade mas faço questão da minha água de coco (afinal me exercitei!), adoro a comida do retiro do Pescador (ou adorava, já que infelizmente o restaurante fechou), e em minhas conversas sempre surgem expressões como “menino do buchão”, “abestada”, “burralda” (não que tenhamos inventado estes termos, mas os usamos).

O livro é muito bem escrito e revisado, adoro o fato dos nomes serem bem brasileiro (Clara, Laura, João Thomas, Juliana, Pedro, Léo, Chico, Glória, Vitinho, Raquel) ao invés da invasão de nomes estrangeiros que vi em outros livros nacionais que li. A capa é belíssima, a diagramação é perfeita. Com certeza vale a pena prestigiar essa excelente escritora brasileira e “marqueteira”, afinal foi praticamente Janaína Rico em pessoa que me vendeu o exemplar (bendito seja o skoob).
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Apaixonadas por 18/09/2012

Ser Clara de Janaina Rico – Resenha
Resenha por Bianca Benitez

Clara é uma mulher independente,com 27 anos,louquinha,segura,linda e que sabe aproveitar a vida e se vale dos atributos que Deus lhe deu.Está ajudando a organizar o casamento da sua melhor amiga e durante a festa,ela conhece João Thomas,o sonho de qualquer mulher: bonito,médico,rico,eles ficam juntos e é inesquecível para ambos,mas Clara perde o seu telefone e o contato com quem poderia ser o homem da sua vida.

Mas Clara não é o tipo de mulher que fica em casa esperando o príncipe voltar,sai com amigos,se diverte e reencontra com Vitinho sua antiga paixão do colégio e Leo seu amigo,com quem sempre se deu super bem e agora anos depois podia realmente se apaixonar por ele e fica bem dividida,se mete em várias encrencas até decidir deixar que a vida tome seu rumo e decida por ela.

Um dos melhores chick lit que já li,Clara é uma mocinha arrojada,independente,que bebe demais,xinga muito,comete erros,trai,é confusa e poderia ser qualquer uma de nós.A trama é incrível,não tem nada de açucarada,é um romance delicioso,me diverti muito durante a leitura,me identifiquei com os personagens e fiquei feliz no final,porque pois que façamos burradas,a gente sempre pode concertá-las.

A capa traduz perfeitamente a dinâmica do livro e a atitude da protagonista e completa perfeitamente o texto muito bem escrito,alegre,empolgante com toques de suspense que vai conquistar você.

Eu me tornei super fã da escritora e garanto que vocês se sentirão do mesmo jeito após ler o livro.
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Leo Antan 13/09/2012

Um chick-lit dos bons



A melhor maneira de classificar esta obra da Janaina Rico é assim: simples e direto, sem máscaras ou grandes maquiagens. É livro puro e simples que retratada bem o dia a dia da mulher moderna, cumprindo assim o seu papel de chick-lit. Uma história real e verdadeira, com aquela pitada de fantasia, que dá um gostinho mega especial.

ÓBVIO


"Ser Clara" parece ser um livro meio óbvio, daqueles livros que a gente lê só por diversão, para passar o tempo, e no fundo é isso mesmo. Mesmo assim, isso não desfavorece nada, a história de forma geral conseguiu me surpreender. O enredo não é inovador, mas é bom. Bem-criado, e isso faz a diferença. Melhor ler uma história clichê bem-montada do que uma trama totalmente confusa e louca.

FAZ A DIFERENÇA

A protogonista com certeza é o grande ponto alto do livro, Clara é uma mulher tão real, tão verdade. Um tipo que eu com certeza já vi por aí. Com tiradas sempre espirituosas e pra lá de engraçadas, Clara conquista o leitor pelo sorriso. Podíamos ter uma ótima história, com uma péssima mocinha. Mas no caso de "Ser Clara" temos uma história bobinha com uma mocinha que a faz toda a diferença.

JÁ ELE

Se a mocinha é O ponto alto do livro, já não podemos dizer o mesmo de João Thomas, seu par romântico. A imagem que a autora me passou é desgastada e superusada. O tipo tão normal, que até cansa... quem sabe ela podia ter ousado mais com este personagem, tirado ele do óbvio. Levado-o a uma patamar mais interessante... Apesar de torcer pela felicidade da Clara, acho que nossa mocinha alguém mais à sua altura.

Continue lendo a resenha no: http://apauliceia-desvairada.blogspot.com.br/2012/09/opinioesepitacos-ser-clara-um-chick-lit.html
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Dan 05/09/2012

Resenha: Ser Clara
Amei o livro, dei ótimas gargalhadas com ele, e não consegui desgrudar até que acabei! =D
Clara, nossa personagem principal é bem doidinha e super engraçada. Professora de português, mora em uma quit bem pequenininha (mas que ela acha fofa, e adora!), e tem um Ford K fofo que paga em suaves prestações. Clara é baixinha, bonita, dona de um popozão e poderosa.

Ela e sua melhor amiga, Laura, estão fazendo os preparativos do casamento de Laura. Clara vai ser a madrinha e chega à igreja antes da hora para saber quem é seu padrinho e finalizar os detalhes. Ela sabia somente que era amigo de Pedro, noivo de Laura, e já pensou que não seria boa peça.

“Ela apontou para um homem de 1,90 de altura. Usava um terno risca de giz, muito elegante. Tinha os olhos verdes (mas isso eu só percebi mais tarde), era forte, desse tipo que a gente percebe que frequenta academia, mas não é bitolado por músculos. Uma cicatriz discreta na testa dava a ele um ar de masculinidade, de homem forte e brigão. Bom, era um tipo bem interessante.” Página 15.

Esse é João Thomas, o par de Clara.
Na festa de casamento ele vem falar com ela, a chama pra dançar, se acabam na pista, em um sintonia que parecia ensaiada.

Bebem um pouco, conversam e depois vão para a quit de Clara. Ai vocês já imaginam...

No outro dia João Thomas grava seu telefone no celular de Clara, prefere que ela ligue pra ele.
Clara toda feliz vai ao supermercado, pois queria fazer um almoço bem gostoso pra chamar aquele Deus grego.
Em meio a tudo isso ela acaba sendo assaltada e levam seu celular. Adeus almoço com o bonitão, o número estava gravado somente em seu aparelho.

Clara tem a ideia de ligar pra Laura, em sua lua de mel para pegar com o Pedro o número do João Thomas, mas Laura estava com o celular desligado. AI MEU DEUS...

Quando Clara estava no mercado acabou encontrando uma colega do ensino médio, conversaram e ela falou que a galera estava se reunindo para uma festa na casa de Vitinho, naquele final de semana. Clara não podia perder essa, foi afim de Vitinho, mas levou um toco, e agora tinha que mostrar para ele o que ele perdeu.

Mas e João Thomas? Será que iria encontrá-lo novamente?

Clara vai à festa e encontra Léo, uma amigo do colégio. Ele sempre a fez rir, mas não é do tipo bonito. E mais, sempre foi afim de Clara.

E agora? Com quem será que Clara vai ficar?
Bonitão, rico e um pouco ciumento, João Thomas. Ou, o pobre, nem tão bonito, que a faz rir a beça, Léo.
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estantedasuh 04/08/2012

Ser Clara
Clara é uma jovem de 27 anos que está ajudando sua melhor amiga nos preparativos do seu casamento. No dia do casamento Clara conhece João Thomas que é um conceituado cirurgião plástico e rico. Clara também se vê num triangulo amoroso com João Thomas e Léo que é um colega da adolescência.
A leitura é descontraída e divertida. Peguei-me em vários momentos rindo com o jeito de
Clara. Que é uma mulher que não tem papas na língua. O livro conta com outros personagens
bem divertidos.
As lições que tirei do livro foi que não devemos olhar só pra conta bancaria do outro e sim
para como a pessoa é de verdade e nem deixar de ser quem somos pra agradar alguém. E que
às vezes confiamos em pessoas, mas não sabemos como verdadeiramente elas são; Não tem
aquele ditado que diz: - Quem vê cara não vê coração. É literalmente uma das situações que
ela passa no livro.
Ah! E o que dizer sobre o final do livro, vou resumir em uma palavra: SURPREENDENTE. Você Pensa em vários finais, mas com toda certeza jamais imaginaria um final como o que a autora fez é emocionante.
E aqui vão minhas congratulações a Janaina Rico, que é uma excelente autora. Adorei cada
palavra que foi escrita no livro.
Espero que tenham gostado da resenha e leiam o livro porque é fantástico.
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Fernanda 30/07/2012

Sempre fui super fã de Chick-Lit's. Desde que conheci Helen Fielding (O diário de Bridget Jones) e esse gênero inovador entrou na minha vida, declarei amor eterno à ele.
Então pensem na minha animação quando me deparo com um evento do livro "Ser Clara" em Belém.
Ainda não tinha lido nenhum chick-lit declarado nacional, e a perspectiva de conhecer mais uma autora e ter mais um livro autografado me deixou feliz da vida.
O evento foi maravilhoso! A autora é uma graça e super auto-astral, e me deixou curiosíssima pra ler.
Muito bem... Li.
E me diverti/Adorei/Apaixonei!

Clara é uma mulher linda, super bem resolvida e com a vida toda no lugar, ainda que de maneira simples.
Tem sua kit-net que tanto adora, seu carrinho e seu emprego de professora e pra ela está tudo bem, obrigada.
Bem, com exceção que sua melhor amiga, Laura, vai casar com um homem que Clara considera um babaca.
Mas, como não está em suas mãos escolher um marido melhor para a amiga, ela ajuda com todos os preparativos do casamento; inclusive, adivinha quem é a madrinha?
Para sua total surpresa, o padrinho de Pedro (o supracitado babaca e futuro marido de Laura) é um gato de parar o trânsito!
João Thomas parece ser totalmente o inverso de Pedro. Bem, quer dizer, quase; ele é super rico também.
Depois de um affair (vulgo amassos-bem-dados) com o padrinho gostoso, Clara fica nas nuvens.
Está decidido! João Thomas é o amor da vida de Clara... até que ela reencontra Léo, um colega dos tempos de escola que Clara descobriu ser apaixonado por ela desde sempre.
Ela se sente protegida com João Thomas. Ele lhe passa força e segurança.
Mas, as afinidades com Léo são inegáveis, e depois de tantos anos, ela se vê atraída por ele.
Sem falar nos dramas que os dois a envolvem e outros que, honestamente, só nós mulheres podemos entender.

Na verdade, o enredo de Janaína Rico é rico (ai, não resisti o trocadilho) de temas super importantes na atualidade.
O conflito da mulher de ser independente do marido ou não, infidelidade conjugal, distúrbios alimentares e afins... "Ser Clara" é um livro que aborda de maneira direta e cômica questões que não estão tão distante da nossa realidade.
É um livro divertido, com uma narrativa simples e super gostoso de ler.
Sem falar que ele é lindo! A capa é bem ousada e condiz muito com o jeitão de Clara, e as bordas das páginas são estampadas; o que difere da maioria dos livros.
"Ser Clara" é um chick-lit nacional de qualidade é vale muito a pena ser lido.

Recomendo!



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MárciaDesirée 12/06/2012

Clara é uma mulher descolada e super alto astral. De temperamento forte, mas muito determinada, ela gosta de ter domínio sobre sua vida. Professora do ensino fundamental, mora sozinha em uma quitinete que ela chama carinhosamente de quit e vive pendurada nas contas, pois seu salário nunca é o suficiente para cobrir seus compromissos... http://www.tesouroliterario.com/2012/06/ser-clara-janaina-rico.html
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@ARaphaDoEqualize 20/12/2011

[RESENHA] Ser Clara
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG http://equalizedaleitura.blogspot.com PROIBIDA CÓPIA PARCIAL OU TOTAL

Clara é uma brasiliense de 27 anos que não tem medo de ser feliz e de viver a vida da melhor maneira possível. Ela gosta de dançar, beber, conversar, namorar, beijar na boca, se divertir, conversar com os amigos. É professora e com muito esforço mora em uma kit apertadinha na 404 Norte e tem um Fordka minúsculo, mas que ela ama de paixão. E como uma mulher que vive tudo muito intensamente, seu coração está dividido entre o João Tomas - o médico lindo e perfeito que ela conhece no casamento da amiga Laura com o brutamontes do Pedro - e o Léo - o amigo de infância que sempre foi apaixonado por ela. E mesmo com todas as confusões que seu coração se mete, com todas as indecisões, preocupações consegue ser odiada pela nova sogra, trair o novo namorado, ficar com a consciência pesada, cuidar da amiga que está com uma doença grave e se divertir.

Em primeira pessoa, é quase impossível não rir do modo como a Clara vê o mundo e eu, tenho o provilégio de morar na mesma cidade da mocinha, então era como estar passeando com ela ao meu lado enquanto a mesma ia beber no Beirute, procurar uma roupa bacana no Parkshopping ou comer alguma besteira calórica no Pátio Brasil. Todos os personagens criados pela Jana são tão cheios de características próprias que fica impossível não imagina - los detalhadamente. E não tem pontas soltas. Eles são assim e não negam.

Ser Clara foi uma surpresa boa. Eu tinha começado a ler o livro no evento que teve da Paula Pimenta aqui em Brasília, e quando eu pedi para a Camille da Revista Innovative para participar do Projeto deSintetizando, vi a oportunidade de continuar a minha leitura do mesmo.

A capa da nova edição ficou espetacular. É chamativa e demonstra pelo menos pra mim, muito da Clara. Ela ao mesmo tempo que é uma menina, é mulher também. A minha única reclamação é a quantidade de palavrões que tem em determinadas partes do livro. Eu não sou de falar palavrões e acho muito feio para uma mulher falar algumas linguagens que a Clara utiliza na sua narrativa.

Porém, para quem busca um livro engraçado e leve, um check lit de primeira categoria, muito bem escrito e que eu tenho certeza que vai te fazer dar boas risadas, o livro é mais do que recomendado. Garanto boas risadas de dar caimbras na barriga, risadinhas envergonhadas, gargalhadas gostosas e uma boa dose de diversão.

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Vanessa Vieira 11/11/2011

Ser Clara_Janaina Rico
O livro Ser Clara, de Janaina Rico, nos conta a estória da professora de português Clara. Clara é uma mulher independente, segura de si e se julga o centro das atenções por possuir um certo atributo físico avantajado. Sua melhor amiga desde os tempos de colégio, Laura, está se casando e ela está auxiliando a noiva com os preparativos da cerimônia com muito gosto e carinho.

E é durante o casamento de Laura e Pedro que ela conhece um dos padrinhos deles, João Thomas, um médico lindo, rico e romântico, e que habita o imaginário de todas as mulheres. A atração entre os dois acontece de forma voraz e o romance engata a todo vapor. Na festa dos noivos, os dois já estão se agarrando no meio de todos os convidados, sem nenhuma timidez.

Clara também se reencontra com Léo, um dos seus colegas da época de escola. Léo não possui muito dinheiro e também não é tão bonito, porém, é dono de um formoso coração e uma pessoa extremamente simpática e divertida. Apesar de viver um verdadeiro conto de fadas ao lado de João Thomas, o seu coração fica balançado, e ela acaba vivenciando um triângulo amoroso.

O livro de Janaina Rico é extremamente divertido e envolvente. Clara é uma personagem maluquinha e garante muitas risadas ao leitor. Ela também é uma pessoa muito amiga e prestativa.

A mãe de João Thomas, Natália, é uma verdadeira cascavel, sempre pronta para dar um bote. E Clara não é de levar desaforo pra casa...Nas veias das duas corre nitroglicerina pura e muitas confusões acontecem...

A única coisa que me desagradou um pouco na leitura foi o excesso de palavrões. Não que eu seja puritana nem nada, mas em alguns momentos, eu achei isso desnecessário na estória. Ao todo é um ótimo livro e amei a estória de Clara, que fluiu com muita intensidade e diversão. O final foi muito bem elaborado também. Recomendo, com certeza!

http://newsnessa.blogspot.com/
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Murphy'sLibrary 04/07/2011

Acho que posso dizer que não li Ser Clara. Eu devorei Ser Clara! E a culpa disso é a própria Clara. A personagem principal do livro de Janaina Rico é uma daquelas mulheres completas, com todos os seus complexos e complexidades. Clara faz burrada, perde a cabeça, tem medo das reações que as pessoas vão ter a suas atitudes... Ela tem loucuras, emoções, TPMs, irritações. Desconta nos outros, desconta em si mesma. Ponto pra Janaina, que acertou em cheio nos toques femininos de sua personagem, sem se perder no exagero!

Acredito que a identificação que sofri com a Clara foi um dos principais fatores que me fez adorar esse livro. Mas não foi o único. Um dos principais motivos que me fez topar resenhar Ser Clara é que a personagem principal se vê em meio aos preparativos de um casamento. E isso é exatamente a minha vida neste momento! A narrativa que envolve esse cenário é extremamente realista e ri muito com algumas situações que também passei! Ah, Clara, eu também me sinto o terceiro elemento de um casal algumas vezes!

A narrativa, extremamente gostosa de ler, nos conta uma história que, dentro do universo chick-lit, é muito original. O livro, sem perder o tom gostoso, envolve muito mistério ao colocar Clara como alvo de tentativas de assassinato, e o final lembrou um daqueles filmes pipoca que você não consegue desviar a atenção, justamente porque esse mistério dado ao livro foi muito bem construído. A amizade com Laura e a bagagem que isso trouxe para a história foi muito inteligente. E o romance... Ah, o romance! Eu amei! Achei de bom tom, bem colocado, torci muito pelos personagens e fiquei muito feliz com o final—e aqui não vou revelar pra quem torci para não dar spoilers—e o desenvolvimento foi muito legal.

Meu único probleminha com o livro foi que a diagramação me incomodou um pouco—gosto de páginas novas para novos capítulos, é mais forte que eu!—e encontrei alguns errinhos de revisão. Mas nada grave demais ou que realmente atrapalhe a leitura!

Se eu recomendo? Muito! É um daqueles livros que te dá orgulho da literatura nacional!
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Annie 16/05/2011

Ser Clara, por Ana Nonato.
Introdução
Conta a história de Clara, uma jovem que procura nos braços de um homem o amor de sua vida, não percebendo a reviravolta que se seguirá.

Capa
É muito fofinha, o que talvez a torne um tanto enjoativa.

Estrutura
O livro é construído em 1ª pessoa, com uma perspectiva mais liberal de Clara. Recorrendo aos temas comuns da jornada intensa que é a vida de uma mulher, ilustra bem o que se passa na cabeça do “sexo (nada) frágil”. Personagens bem caracterizados, embora subjetivados. Lugares bem ambientados, pertencentes ao mesmo ciclo.

Análise
Um enredo difícil de analisar. Em uma linha de raciocínio, Clara é feminista, independente, dona de seu nariz e sem pudores. Em outra linha, é uma mulher submissa quando encontra um namorado que a impõe certos “limites”, além de outros aspectos de sua vida. Tal dualidade se manifesta ora como incoerência, ora como complementação.
A temática é aberta e isto proporciona maior liberdade ao livro.
No começo, é um tanto calmo demais. Com o desenrolar da história, vai atingindo seu ápice, embora o clímax venha cedo demais e o final tenha sido clichê.
Quanto à conduta de Clara, é estranha a forma como ela supera seus deslizes e corre para os braços do noivo. Ademais, tudo de acordo com a normalidade de uma mulher solteira moderna.

Nota da Leitora: Foi difícil aceitar e conviver com Clara. Seus modos liberais às vezes me remetiam à libertinagem (puro preconceito), além de seus modos vulgares e um tanto contraditórios. Despindo-me de tais preconceitos, pude inclusive utilizar-me de Ser Clara para refletir os aspectos de minha vida que fazem tanto repudiar literaturas do mesmo gênero. Foi-me muito útil.

Avaliação:
- Nota de Capa: 9
- Nota de Enredo: 8
- Nota de Coerência e Coesão: 8
- Nota de Gramática: 10
- Nota de caracterização das personagens e ambientação da história: 8
- Nota do Final: 9 (clichê).

Nota: 8,6

Recomendações:
Para apreciadores de “literatura de mulherzinha” (título odioso), para os HOMENS que queiram entender um pouco da mente da mulher moderna.
Sergio Carmach 17/09/2013minha estante
Não entendi muito bem a forma de avaliação. 8,6 = 2 estrelas? Ou as estrelas não têm a ver com a nota? Confesso que eu ficaria confuso se usasse essa resenha como parâmetro para ler ou não o livro. No mais, gostei da forma como a resenhista expôs seus pontos de vista.


Aline Natália 21/09/2015minha estante
Annie, também não entendi, se o livro ganhou nota final de 8,6 porque então as 2 estrelas?




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