«O ditador caiu duma cadeira, os árabes deixaram de vender petróleo, o morto é o melhor amigo do vivo, as coisas nunca são o que parecem, quando vires um centauro acredita nos teus olhos, se uma rã escarnecer de ti atravessa o rio. Tudo são objectos.     Quase».  
    [in “Cadeira”]
Esses são, para José Saramago, os itens principais por onde move este conjunto de contos que constituem Objecto Quase.
«Não me parece que o Objecto Quase seja uma sequência de quadros, como igualmente não resultou de uma justaposição mecânica de textos escritos ao sabor das circunstâncias. O livro tem um projecto e um plano, propõe-se claramente contra a alienação […], toma como referência textual um texto ausente: que eu saiba, até hoje não foi descrita a queda de Salazar, a queda da ter algum significado que um livro contra a alienação se tenha exprimido em termos de morte. No pensamento do autor, alienação e morte são inseparáveis.   Pela via da ficção, foi também isto que em Objecto Quase pretendi dizer».   José Saramago
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Literatura Estrangeira / Romance