Entendo perfeitamente quaisquer reações negativas ao “Templo do Pavilhão Dourado”. O “Kinkaku-ji” não é, em absoluto, uma obra para quem procure, a rigor, divertir-se ou sentir-se bem. A narrativa em primeira pessoa, feita por Mizoguchi, é absurdamente confessional e sufocante. Somos presos na mesma teia de obsessões em que o personagem principal se debate - todo o seu desconforto, inadaptação e paranóia são profunda e repetidamente explorados. Há pouquíssimos pontos de alívio durante ...
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