O pavilhão dourado

O pavilhão dourado Yukio Mishima




Resenhas - O Templo do Pavilhão Dourado


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Juliana 19/12/2012

Sombra & Claridade
Entendo perfeitamente quaisquer reações negativas ao “Templo do Pavilhão Dourado”. O “Kinkaku-ji” não é, em absoluto, uma obra para quem procure, a rigor, divertir-se ou sentir-se bem. A narrativa em primeira pessoa, feita por Mizoguchi, é absurdamente confessional e sufocante. Somos presos na mesma teia de obsessões em que o personagem principal se debate - todo o seu desconforto, inadaptação e paranóia são profunda e repetidamente explorados. Há pouquíssimos pontos de alívio durante o livro, e o crescendo de agonia toma proporções épicas com o emblemático final. Como pude amar Mizoguchi? Toda a sua agonizante jornada interna, seu apego a mesquinharias e sentimentos vis, sua atração por tudo que representasse perigo ou decadência espiritual - e, acima de tudo, sua profunda tristeza e solidão - não fazem dele um personagem, digamos, “admirável”. Certas atitudes que toma são inconcebíveis, imperdoáveis. Por que ele persergue dessa forma o abismo? Ou é o abismo que persegue-o, no fim das contas? Literatura budista da melhor qualidade, o “Kinkaku-ji” enfatiza que todos possuímos, interiormente, sombra & claridade - respectivamente Kashiwagi, a energia pura & Tsurukawa, a cópia positiva - e o espírito necessita da coexistência harmônica de ambas. Afora isso, “o resto é loucura e morte”. Como pude amar Mizoguchi? Ele é minha “cópia negativa” e representa tudo aquilo que eu, como ser humano, preciso refinar diariamente para tornar-me uma criatura melhor. Assim, vendo-o de perto, é fácil entender minhas fraquezas para depois domá-las. E, como ele, “querer viver”. Ave, Mishima!
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alexandra165 17/08/2023

Primeira tentativa com escrita oriental
Sei lá o que eu li.
juro q eu so estava torcendo para esse livro terminar.
n é que ele seja ruim... ele só é medíocre, principalmente por conta da falta de ação, uma vez que a escrita é muito boa.
havia descrições e reflexões que eu tinha que pular, pq eu não AGUENTAVA MAIS.
mizoguchi não tem carisma nenhum e as reflexões dele não me diziam nada. fodase a 🤬 #$%!& da beleza, como caralhos algo pode ser tão excruciantemente estudado a ponto de n fazer sentido?
pq para mim aconteceu isso. a partir de um ponto, ja nada do q ele dizia fazia sentido!
qnd li a sinopse fiquei toda empolgada, mas pasmem: o tal acidente que acontece em 1950 so está presente na últimas 10 páginas!!!!
eu não quero saber da vida monótona de um bonzo na 🤬 #$%!& de um templo dourado.
senão fosse pela capacidade do escritor de prender o leitor nas pequenas cenas de ação eu teria abandonado o livro.
Danilo.Santos 05/12/2023minha estante
"n é que ele seja ruim... ele só é medíocre" :)




pitypooralfie 24/03/2024

?Se as pessoas deste mundo querem sentir o gosto do mal por intermédio de suas vidas ou ações, então quero mergulhar tão fundo quanto possível no mal que há em meu mundo interior.?

?O futuro será algo desconhecido, que restará quando as chamas se extinguirem. O pavio do futuro acha-se mergulhado em um combustível transparente e frio. Quem neste mundo precisará prever o que lhe restará, no final, da própria inocência e pureza? Se é que algo restará.?

Acho que essa é a primeira vez em que me senti conectada de verdade ao Yukio Mishima. Minhas duas experiências prévias foram agradáveis, porém passageiras.

Lendo o pavilhão dourado, pude absorver melhor um pouco da grandiosidade e erudição do autor. Fiquei fascinada com suas reflexões sobre beleza e com a construção do Mizoguchi.

Li esse livro com muita calma, muito cuidado. Acho que é o tipo de leitura que pede um momento para compreensão, para sentimentos e considerações. É ótimo conseguir ?saborear? cada ideia com certa tranquilidade. Demorei um pouco mais para terminar o pavilhão dourado justamente para conseguir ler e tentar absorver sua grandiosidade.

Não acho que com uma única leitura eu tenha compreendido tudo, e nem tenho essa pretensão. Esse primeiro contato serviu mais para me aproximar da escrita do Yukio Mishima, apreciar sua estética e construção de enredo e personagens.

Essa experiência foi muito bacana e imersiva. Marquei muitos trechos interessantes e pensei bastante sobre muitos temas abordados. Também achei incrível conhecer um pouco sobre o Japão naquele período específico.

Fiquei com muita vontade de ler tudo o que o Yukio Mishima escreveu. Sua figura controversa e curiosa me fascina, e tenho certeza de que encontrarei mais tramas instigantes em seus outros trabalhos.

?Eu me sentia mergulhado até o pescoço naquilo que é a própria existência do meu ser. O mundo externo se fazia, em diversos pontos, alternativamente frio e quente. Como poderei dizer... sim, é isso, ele se mostrava manchado, formava um mosaico. O mundo externo e o meu mundo interior trocavam lugares de forma descompassada e leniente.?

?Se, por um lado, a figura perecível do ser humano deixava emanar um vislumbre da eternidade, por outro, a beleza indestrutível do Pavilhão Dourado fazia perceber a possibilidade de destruição. Seres mortais como o homem eram inextinguíveis, e seres imortais como o Pavilhão Dourado, passíveis de destruição.?
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aline203 11/06/2022

instigante
acho que o livro é sobre o feio e o bonito.

e como a beleza é encantadora (no melhor e pior sentido) e como o feio precisa driblar muitos obstáculos pra conseguir o que quer... é um livro muito interessante, vale a pena ler.

dei nota 3,5 pois precisei de uma certa concentração especial pq muitas vezes ele não prende muito na leitura.
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Franco 27/10/2020

A estratégia de ser uma narrativa em primeira pessoa logo mostra seus motivos: o livro é bem pouco sobre acontecimentos, e muito, muito mais, sobre as reflexões do seu protagonista.

Não chega a ser um fluxo de consciência, mas é evidentemente uma narrativa sobrecarregado de pensamentos, emoções e sensações (e nem todos muito fáceis de entender, seja pela complexidade deles ou pela tradução [fiquei com a sensação de que algumas coisas ficaram tão truncadas que só mesmo uma tradução não muito eficaz pode ser a causa]).

É por essa porta (narrativa em primeira pessoa) que entra também a 'atmosfera' do livro. É algo sufocante, desagradável, denso e intenso, que torna a leitura pesada - senti algo semelhante ao ler 'Náusea', do Sartre, por exemplo.

Mas, acredite, isso é recompensador.

A jornada existencial pela qual passa o protagonista é bastante interessante e envolvente. E se tivermos a calma de refletir sobre os vários elementos apresentados, podemos construir simbolismos muito interessantes. Aliás, o livro se presta a uma leitura psicologizante bem legal, ao mesmo tempo em que permite projetar ali o contexto histórico de um Japão pós-segunda guerra forçado a reconhecer o fracasso de seus ídolos.

Particularmente, interpretei muitas das coisas pelo viés desse desencantamento com o mundo, e que surge, aqui e ali, pelos opostos experimentados pelo protagonista (desde a relação com seus pais, passando pelas suas amizades, até a própria relação com o Templo). E é realmente profunda a limitação do protagonista para 'aproveitar a vida' que surge a todo instante e que, ao final, encontra sua... resolução?

Enfim, é uma leitura que parece exigir um pouco mais do leitor. Daí ser um livro ao qual vale a pena dedicar um tempo mais calmo para a leitura, se permitindo fechar suas páginas, refletir sobre o que leu, e aí voltar a correr as linhas. Mas vale a leitura, e fica o comichão por ler mais do Mishima.
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Ave Fantasma 18/01/2021

O Pavilhão Dourado é minha primeira leitura do Yukio Mishima, ou melhor, de Kimitake Hiraoka. Um escritor que precede sua obra, mas que curiosamente conheci primeiro o livro para depois me deparar com sua biografia que mistura vida e literatura. Confesso que fiquei muito mais impactada ao saber que Mishima/Hiraoka realizou o suicídio dos samurais (seppuku) com toda a ritualística, do que impactada com a história do livro. Não sei foi meu momento como leitora, principalmente de obras densas, que aborde uma visão destrutiva, ou se foi pela repetitividade dos pensamentos do protagonista.
Com toda certeza O Pavilhão Dourado é uma leitura muito boa, me remeteu alguns clássicos como Demian, do Herman Hesse, por conta da dualidade das personalidades vividas pelos amigos do Mizoguchi, principalmente o efeito que Kashiwagi exerce sobre ele, toda esse flerte com a vida e com o suicídio.
A experiência estética relacionada ao templo, a tentativa de construir ou entender a personalidade conturbada, taciturna, e que se revela piromaníaca, os diálogos filosóficos maravilhosos sobre destruição, beleza e conhecimento versus ação, e detalhes de um Japão no período da Guerra, são o cerne dessa obra.
Sei que partirei em busca de outras leituras de Mishima.
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Maiara.Alves 04/04/2022

Mishima, bom como sempre
O livro é belíssimo ao expor de maneira crua o aumento gradual da perturbação mental do protagonista, que resulta na destruição daquilo que ele considera mais belo. Interessante também por nos mostrar uma pequena parte da cultura japonesa dos meados do século passado.

A escrita do autor é preciosa. Os personagens são sólidos. As aflições do protagonista são expostas até o fundo da alma.
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Sérgio 26/12/2021

Um jogo de contradições, ilusões e desilusões que se espelham, se mesclam e se confundem. A realidade é um pano de fundo móvel, tangível como argila no torno em contato com as mãos. Sutilezas e movimentos bruscos provocam deformações e bem pouca linearidade.

A exploração psíquica é o mote deste livro que se inicia por uma nomeação paterna. Uma lei de beleza em contradição com os valores internos e externos do personagem principal que se acha perdido no movimento estonteante de busca da vida a partir do belo, do bem e do mal.

Com uma pena de maestria o livro nos conduz por espaços vazios e preenchidos à medida certa para nos fazer querer mais. Muita coisa reluz algumas ouro outros dourados.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 20/04/2014

Yukio Mishima - O Pavilhão Dourado
Editora Companhia das Letras - 279 páginas - Tradução direta do japonês de Shintaro Hayashi - Lançamento no Brasil em 23/06/2010 (Lançamento original em 1956).

Yukio Mishima (1925 - 1970) é um autor que levou ao limite extremo a relação entre literatura e realidade, tendo cometido o suicídio ritual dos samurais, seppuku, conhecido vulgarmente no ocidente como harakiri em uma cerimônia completa que foi concluída com a sua decapitação por um assistente. Ele é considerado, juntamente com Yasunari Kawabata (prêmio Nobel de 1968) e Junichiro Tanizaki, um dos grandes nomes da literatura japonesa moderna e universal. O primeiro sucesso de Yukio Mishima foi "Confissões de uma Máscara", lançado em 1948, romance de teor autobiográfico em que um jovem homossexual precisa se esconder atrás de uma máscara para evitar as cobranças da rígida sociedade japonesa.

O romance "O Pavilhão Dourado" é ambientado na região de Quioto, final da Segunda Guerra Mundial, sendo o Japão da época um país destruído, invadido e derrotado. Este sentimento de fracasso norteia o romance, narrado em primeira pessoa pelo jovem Mizoguchi, órfão de pai e aprendiz de sacerdote, que sofre um complexo de inferioridade insuperável devido à sua fragilidade física e, sobretudo, por ser tímido e gago. Solidão e incompreensão, portanto, marcaram a formação de Mizoguchi, como fica claro no trecho abaixo:

"Ser incompreendido se tornara meu único motivo de orgulho, portanto não me via compelido a desenvolver esforços para ser compreendido. A fatalidade me negara atributos visíveis eu assim acreditava. Minha solidão engordava dia a dia. Como porco."

Mizoguchi é admitido como ajudante no templo zen Pavilhão Dourado sonhando em um dia tornar-se sacerdote. A admiração que ele sente pela beleza do templo em confronto com os seus próprios defeitos frustrações, é a porta de entrada do mal em seu coração. Dois personagens incorporam esses extremos em sua formação. O primeiro amigo, Tsurukawa, é honesto, sensível e alegre, representando a beleza da vida. Em contrapartida, o outro amigo, Kashiwagi, é a própria personificação do mal, manco e perverso, se aproxima de Mizoguchi, compartilhando sua filosofia negativa, assim como experiências do mundo material. Mas, é a deficiência que os acaba aproximando:

"Chamava-se Kashiwagi, eu sabia. A característica mais notável de seu aspecto físico eram os pés, retorcidos, voltados para dentro. Tinha um andar elaborado: parecia caminhar eternamente no meio de um lodaçal trabalhava para soltar um dos pés da lama e o outro se afundava nela. Com isso, o corpo inteiro saltitava, o andar se transformava em uma espécie de dança espalhafatosa e inusitada.

Há uma razão para eu me ter interessado por Kashiwagi desde os primeiros dias na universidade. Sua malformação física me tranquilizava. Desde o início, seus pés tortos manifestavam apoio à minha deficiência."

Um estranho romance psicológico onde a relação não convencional entre beleza e maldade forja o amadurecimento do protagonista que, solitário em seu sofrimento, não consegue evitar o caminho para a própria destruição.
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Felipe.Protti 18/02/2020

Kinkakuji
Quando comecei a ler não sabia que era baseado em uma história verídica, porém conhecia um pouco da história desse templo, então isso animou ainda mais a minha leitura.
Como sempre uma história no Japão me trás lembras de quando eu morei lá por um tempo, ainda mais que já fui ao kinkakuji umas duas vezes.
Uma história de uma mente psicótica, muitos termos budistas que me agregaram bastante conhecimento sobra a religião.
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aninha 16/01/2021

Não é meu tipo de leitura
Desde o início o livro acompanha os pensamentos mais obscuros do personagem , é bem sufocante. Não é um livro divertido, mas é interessante. Mas honestamente não me senti presa a esta leitura.
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Ginete Negro 2.0 18/10/2023

Impecável: um dos melhores vilões da literatura oriental
Definitivamente não é um livro que agradará a todos os públicos, principalmente por conta de sua prosa densa e filosófica. Mas que prosa! Mishima nos envolve na mente raivosa de Mizoguchi, seu protagonista gago e sem beleza, e consegue nos fazer olhar para nossas próprias imperfeições enquanto acompanhamos o protagonista e seu empenho para aquilo que decidiu na metade do livro: destruir o Templo Dourado.

Nesse passo, também somos apresentados a um personagem que facilmente é um dos antagonistas mais cativantes e odientos que pude ler: Kashiwagi, um noviço coxo e cruel.

Livro altamente recomendável.
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Bruno Gaspari 11/06/2011

De modo geral, acredito que “O Pavilhão Dourado”, sexto livro de Yukio Mishima que leio esse ano, seja minha maior decepção literária até o presente momento em 2011. Provavelmente a culpa seja minha, já que por meses eu criei expectativa sobre esse romance, uma vez que, além de Mishima ser um dos meus escritores favoritos, o Kinkaku-Ji é um dos templos mais belos que existem em minha opinião.
Aliás, ler o livro sendo um paulista é, talvez, estar mais próximo das intenções do autor em qualquer outro lugar do mundo fora do Japão, já que nós temos uma réplica exata do templo em Itapecerica da Serra, onde há um cemitério muito lindo em meio a natureza. É um passeio que recomendo a todos, não sendo tétrico, especialmente em dias não tão quentes, mas ainda com sol, como os do inverno que agora estão chegando.
Voltando ao livro, não digo que ele seja um livro ruim. Baseado em um fato real, o incêndio do Kinkaku-Ji japonês no fim da década de 50 no Japão, o livro segue a vida do aprendiz de monge Misoguchi desde sua infância até o momento que decide queimar o templo, sendo que nesse meio tempo conhecemos todas as facetas desse personagem, seu passado, suas amizades e suas teorias sobre o mundo, a religião, e sobretudo a beleza.
É muito fácil de localizar no livro diversas características dos livros do Mishima: a obsessão com a beleza, seja ela física quanto ideológica; o influente amigo do personagem principal que conduz os atos dele através de seus discursos (algo como o Chefe, da obra “O Marinheiro que Perdeu as Graças do Mar”, Shunsuke de “Cores Proibidas” e, em menor escala, Honda de “Neve de Primavera”); uma fuga do personagem que acaba em um grande esclarecimento pessoal; a galeria de personagens desagradáveis; e, é claro, a discussão do ocidentalização do Japão, especialmente no período do pós-guerra.
Assim como “Confissões de uma Máscara”, o livro é narrado em primeira pessoa, pelo monge Misoguchi. Assim, lemos o relato do próprio, que divaga detalhadamente todas as questões relativas ao seu próprio eu e sua obcessão EXCESSIVA pela beleza, que ele inclusive escreve com letra maiúscula, como um ser vivo, um nome. Se por um lado isso enriquece o personagem, por outro essa exposição constante ao monge acabou por tornar a leitura do livro enfadonha para mim, algo que não acontecia, curiosamente, desde “Confissões”, sendo este o livro do Mishima que menos gostei.
A decepção foi causada, provavelmente, por esse estilo narrativo. Dos seis livros e dos contos que li do autor, os que mais me agradaram (“Cores Proibidas” e “Neve de Primavera”) são descritos em terceira pessoa, em uma narrativa repleta de belas metáforas e passagens em que a visão ferina do Mishima enriquecia situações completamente banais que eram trazidas ao leitor. Não que este livro seja mal escrito, pelo contrário, mas a maneira com que ele foi executado não me agradou, uma vez que as discussões do livro muitas vezes são repetitivas e, infelizmente, não me trouxeram grande prazer na leitura, algo que é surpreendente em um livro dele até então.
Recomendo esse livro para quem gostou de “Confissões de uma Máscara”. São sentimentos bastantes semelhantes, no meu caso.
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Silvio 07/01/2013

Assim como a maioria dos livros de Yukio Mishima, O Templo do Pavilhão Dourado traz desconforto, às vezes tão insuportável que é difícil continuar a leitura.
Muitos consideram essa característica um defeito do autor, mas é justamente a sua maior qualidade: apresentar a "pequenez" humana sem medo de ser cínico ou sórdido, e nos convidar a se revoltar contra essa condição. As grandes diferenças da cultura e dos hábitos japoneses (e do estilo narrativo) causam uma estranheza ainda maior, mas como toda obra de arte oriental, exige paciência e meditação para se chegar ao seu compreendimento.
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