O Filho da Ditadura

O Filho da Ditadura Juvenal Payayá


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O Filho da Ditadura





O leitor encontrará neste livro, entre outras história, a de uma geração de jovens cujo fator comum é serem filhos de militares com mães fora do casamento, algumas delas prisioneiras do regime militar. Um dos militares infratores ao ser nomeado Ministro da Guerra do Brasil, rendeu-se pela pressão da chamada linha dura impondo normas para que todos os infratores prouvessem sustento para seus filhos bastardos. Com este intuito foi criado um fundo de pensão com contribuição dos pais e doações de amigos empresas interesseiras. Crescidos os "Filhos da Ditadura", por não terem a paternidade reconhecida e sem o convívio das mães, perambulavam pelo mundo por conta do fundo de pensão, uns na miséria outro verdadeiros nababos.
Alguns deles se encontraram na divisa entre Portugal e Espanha e lá caíram em uma ratoeira bem armada. Daí o recrudescer da luta coordenada por Juliana, filha de um torturador e mãe revolucionária das Ligas Camponesas do Pernambuco. Educada no regime militar, resolve investiga a postura de um bêbado paranoico que nababescamente vive a esbanjar fortunas deixada por seus pais e que deveria pertencer a todos.
Além deste foco o livro investe na exposição dos ativistas silenciosos, homens e mulheres anônimas que a história oculta, seja pela ótica da direita seja pela ótica das esquerdas.
São capítulos dramáticos, inclui relatos imaginários, arrepiantes e sutis, tais como o episódio da bomba do Rio Centro, comércio de armas, tortura, sexo, estupros, corrupção e bebedeiras -, o destacado "Filho da Ditadura" é um apaixonado por vinhos finíssimos e raros, o que o faz um perdulário. A narrativa visita a floresta amazônica, Guaxupé, em Minas Gerais; Riviera Francesa e as ditaduras da América Latina; destaca o Vale do Ribeira: os episódios de Jacupiranga e a cidade de Registro; a Bahia como senário final. Alguns pontos geográficos escolhidos tem referências chaves e significativas na história real do Golpe Militar de 1964. Ainda deve ser destacado o olhar nativo do autor sobre o período de Ditadura Militar, ou seja, procura mostrar quão perversa foi a opressão sobre os povos indígenas e camponeses.
Juvenal Teodoro Payayá, é indígena e, influenciado pela resistência, nos anos sessenta, tornou-se ativista político; professor, formado em Ciências Econômicas, é um dos anônimos que viveu o calor da hora.

Ficção

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Resenhas para O Filho da Ditadura (2)

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Frustrante
on 18/12/23


Infelizmente foi uma leitura que não me pegou, muitos assuntos importantes, mas a narrativa ficou confusa.... leia mais

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Larissa Guedes de Souza
cadastrou em:
09/01/2023 13:40:04
Larissa Guedes de Souza
editou em:
09/01/2023 13:40:23

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