Lua sangrenta, beijo cruel, destino contra sua vontade. É a letra de uma música ou a previsão de uma velha bruxa?
Ana não tem a menor ideia. Mas esse é o menor de seus problemas. Ela vai morrer por causa do pó dos cometas. Atrás dela estão "eles", os russos, o marido que a traiu, um homem que não está vivo tampouco morto, o Sebastião Cão e, logicamente, seu passado.
Para trás, seu passado. À frente, futuro. No presente, um sinal claro: Nunca pare no acostamento.
Literatura Brasileira