Múmias | Ficções Pulp! | Especial n° 1

Múmias | Ficções Pulp! | Especial n° 1 Diego Quadros


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Múmias | Ficções Pulp! | Especial n° 1





Dentre os monstros “clássicos” da ficção, é provável que as múmias não desfrutem da mesma popularidade que seus colegas lobisomens, vampiros, fantasmas, zumbis e a criatura de Frankenstein em terras brasileiras, quiçá lusófonas, ainda que tenham estrelado um sem fim de narrativas literárias, sejam elas na forma de contos ou de romances, da primeira metade do século XIX até os dias atuais.

Este primeiro volume de uma série de especiais variados que o Ficções Pulp! publicará daqui para a frente, pretende enriquecer o acervo literário em língua portuguesa dedicado ao monstro múmia como antagonista, protagonista ou personagem relevante nas histórias (e sim, pedaços de múmias também valem).

Em O Livro de Tot (1884), Lafcadio Hearn trabalha em cima dos mitos que envolvem o deus egípcio do conhecimento, da sabedoria, da escrita, da música e da magia.

Meu Ano Novo entre as Múmias (1880), de Grant Allen, ironiza a arrogância da sociedade colonialista, autoproclamada “civilizada”, injetando muita dose de humor refinado na comparação entre as culturas britânica e egípcia.

A História de Baelbrow (1898), de E. e H. Heron (pseudônimos de mãe e filho), é protagonizada por um dos primeiros investigadores do sobrenatural da literatura, o personagem Flaxman Low, envolvido numa curiosa trama que mistura fantasma, múmia e vampirismo.

E por falar nisso, Perdidos em uma Pirâmide ou A Maldição da Múmia (1869), de Louisa May Alcott, uma das obras pioneiras no uso de pragas e mau agouro em histórias ligadas ao antigo Egito, também explora algumas características do vampirismo no sentido amplo do termo.

O Pé da Múmia (1912), de Jessie Adelaide Middleton, por sua vez, é apenas uma trama convencional que em nada se compara ao relevante conto homônimo de Theóphile Gautier, mas vale os cinco ou dez minutos de leitura como entretenimento.

Rodrigo Santos inverte a perspectiva em A Natureza se Renova pelo Fogo, na qual um ódio enclausurado durante quinhentos anos desperta para o mundo moderno, pronto para ver a civilização arder em chamas.

Sem Memória, de Marlon P. Silva, fala de uma jovem que se vê prisioneira em seu próprio corpo. Sem conseguir se comunicar ou se mover, ela busca se lembrar de quem é e entender o que está acontecendo.

VVVV, de Bruno Dunkel Schwarz, trata de uma questão pertinente aos dias atuais: Rus’ é a palavra mãe de eslavos nascidos de diferentes úteros, línguas e batalhas, resistindo à treva do rancor. Quando dez séculos de irmandade são rompidos pela geoestratégia, será o passado a fazer justiça por suas mumificadas mãos.

Contos / Fantasia / Ficção / Horror

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