O Planeta dos Macacos

O Planeta dos Macacos Pierre Boulle




Resenhas - O Planeta dos Macacos


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Blog MDL 27/06/2015

Ulysse Mérou é um jornalista francês que parte do planeta Terra na companhia de um renomado cientista e seu aprendiz com a intenção de explorar a galáxia a bordo de uma nave que os permitia não só cultivar alimentos variados, como também, alcançar planetas mais longínquos. Todos sabiam que ao sair nessa missão, quando retornassem para casa já teria se passado muitos anos e seus parentes e amigos já não existiriam mais, mas eles não se importavam com isso desde que conseguissem alcançar o seu objetivo.

Após dois anos de partida da Terra, Ulysse e seus companheiros chegam a Betelgeuse. A princípio, o lugar parece ter características semelhantes ao seu planeta de origem, há ar, água e alimentos, porém, o primeiro contato que eles têm com os habitantes locais revelam algo extraordinário e aterrador: os humanos que ali viviam não possuíam o intelecto desenvolvido. Vivendo precariamente e mantidos refém desses seres, eles logo são expostos a uma realidade ainda mais incrível: símios são os seres dominantes de Betelgeuse. São eles a elite da vida nessa planeta onde homens são dominados por macacos.

"O Planeta dos Macacos" é uma história imortalizada pelo cinema e que poucas pessoas que viram o filme puderam ter contato com o livro, ainda mais porque até o lançamento da nova edição publicada pela editora Aleph, era difícil encontrá-lo aqui no Brasil. Eu era uma dessas pessoas, mas a minha curiosidade a respeito do livro era tanta que logo me entreguei a narrativa do autor francês Pierre Boulle e a fantástica aventura proporcionada pelos seus personagens.

Narrado em forma de relato por Ulysse Mérou, pode-se dizer que a escrita dessa história é bastante simples e fluida, ficando por conta da mensagem contida no enredo toda a grandiosidade do livro. Boulle foi extremamente feliz ao inverter os papéis da caça e do caçador, pois impulsiona o leitor a refletir qual é o verdadeiro sentido existir do ser humano e se o fato de sermos os seres com inteligência mais desenvolvida nos dá o direito de explorar aqueles que são considerados inferiores ao seu bel prazer.

Isso se intensifica com as situações que Ulysse é obrigado a viver e a maneira como é possível perceber o quanto as coisas são vistas sob outro prisma quando se vive em condições de extrema de servidão. Acredito que por isso, mesmo o livro sendo de ficção científica consegui enxergar nele mais do que as características que definem o gênero e ver, mais do que tudo, que independente da situação em que você se encontra a empatia é necessária para que as coisas não fujam do controle e que uma relação de respeito seja estabelecida.

No entanto, foi Zira quem conseguiu me mostrar isso com mais clareza, já que além de possuir a sensibilidade necessária para observar certo grau de inteligência em alguém considerado de origem inferior a sua, fez todo o possível para ajudar Ulysse a escapar do seu cativeiro, bem como, lhe dar a chance de viver de uma forma digna. Fiquei extremamente encantada com esse chimpanzé, até porque ela deixa claro que não é o corpo que o espírito habita que lhe confere valor, mas sim o oposto disso.

Diante de tantas peculiaridade, só posso dizer que "O Planeta dos Macacos" é uma história surpreendente que trata de valores, inteligência e que confronta o leitor com questões difíceis de serem respondidas sem se deixar influenciar pelo sentimentalismo que possuímos acerca de nossa própria espécie. Certamente, um livro desafiador e atemporal, que merece ser lido não só pelos fãs de ficção científica, mas por todos que gostam de terminar uma leitura com a sensação de inquietude própria de quem foi tirado de sua zona de conforto.


site: http://www.mundodoslivros.com/2015/06/resenha-o-planeta-dos-macacos-por.html
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Ro15 18/02/2022

Uauu
Que livro ?impactante em tantos sentidos, com uma escrita fluida ?.O livro nos faz questionar desde preconceito ao tratamento que dispensamos aos animais . Simplesmente maravilhoso
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dido4 01/02/2023

Um livro inusitado
Para começar, a história do livro foi completamente diferente do que eu esperava, o que foi um bom jeito de iniciar a leitura. Creio que a trama e forma como ela se desenrola é bastante "realista" nos passos que segue e acho que isso é parte do que tornou (e torna) o livro um clássico dentro da ficção científica. Apesar de tudo isso, não sou o maior fã desse gênero, e o livro não me prendeu tanto. Em compensação, o final me agradou bastante, e me surpreendeu. O que fez o livro valer bastante a pena de ler.

A edição que eu li ainda tem uns textos interessantes no final, que discutem um pouco o livro e mostra algumas opiniões do próprio autor.
mari 01/02/2023minha estante
Final massa dms




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milena 01/05/2022

macaco cidadão
cara, que livro delicioso. Fala de um assunto sério (a bioética) de maneira muito criativa e imersiva. A escrita é tão fluida e os ambientes tão bem descritos que eu consegui visualizar tudinho e me sentir no planeta Soror. O final é sim meio previsível, mas as duas últimas páginas me pegaram de surpresa, não previ aquilo ali e fiquei de boca aberta. Recomendo pra todos, leitura rapidinha e muito satisfatória.
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Ana Claudia 07/09/2020

Uma porta de entrada para iniciantes do Sci-fi
Eu to me sentindo a criatura mais burra desse mundo depois desse final que, juntamente com a releitura do início, me deixou estarrecida.
Talvez um leitor mais atento perceba ou no mínimo suspeite, mas eu me vi tão envolvida que só queria ver logo o final e sequer cogitei essa ideia. Realmente genial.

Quanto à execução, é um ótimo livro para iniciantes na ficção científica, apresenta sim pautas relevantes para reflexão, mas nada que vá exigir um conhecimento específico para o entendimento. Ótimo livro de entrada para o gênero, um pouco parado talvez nos primeiros 20% mas que logo se recupera e passa a voar as páginas.
Algumas escolhas do autor me incomodaram, e alguns elementos pareceram ser resolvidos rápidos demais, mas a crítica principal se mantém e é ela, no fim das contas, que dá brilho aos olhos durante a leitura.
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gvnnrs 10/01/2022

zira fofa
ai gente eu amei! muito melhor do que eu imaginava, de leitura fluída e simples, muuito envolvente e com um final de te deixar assim :o
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Vininini 15/06/2022

Achei interessante, mas nada muito empolgante.
O livro aborda umas questões legais como "o que é ser humano/consciente/racional?" Mas narrativamente é pouco criativo.
O próprio autor disse que não era uma ficção científica e eu concordo totalmente.
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Lívia Gomes 22/03/2020

Mind-blowing
Quando eu era criança vi um trecho do filme homônimo de 1968, achei tão chocante que nem consegui prosseguir e até tive pesadelos com macacos escravizando humanos.
Nem nos meus mais loucos devaneios imaginei que iria amar tanto esse livro. Ele é simplesmente incrível! Incrível em todos os aspectos... A narrativa, as reviravoltas, as críticas sociais nas entrelinhas, os personagens. Tudo!
No começo achei q seria um livro maçante, carregado de termos científicos chatos. Mas eu estava muito enganada! A leitura flui tão rápida e agradável que o livro pode, facilmente, ser lido num só dia. Cada fim de capítulo deixa o leitor ávido por mais. É uma história muito inteligente e muitíssimo bem escrita. As descrições do contato do protagonista com uma civilização totalmente diferente a qual ele estava habituado e ao mesmo tempo seus dilemas morais acerca do seu grau de envolvimento com seus iguais de outro planeta, é totalmente viciante. Arrisco-me a dizer que é a melhor parte do livro, a descoberta de um novo mundo pelos olhos de Ulysse. Mas o final é fantástico. Sei que muita gente talvez ache clichê, eu mesma cheguei a cogitar isso em algum momento da leitura, mas não esperava que realmente fosse possível. Fui pega tão desprevenida... Terminei boquiaberta e, se pudesse, aplaudiria com as mãos e com os pés, tal qual os macacos fazem.
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Isabelly B. 17/02/2021

Planeta dos Macacos
Só conhecia o enredo dos filmes e achei que não iria me surpreender tanto, mas me enganei.
O livro é ótimo, a narrativa não parece uma carta encontrada, flui muito bem e tem pontos de reviravolta surpreendentes. As vezes era difícil criar uma imagem trocada entre homem e macaco em diversos aspectos e isso que me deixou bem mais atenta. Ao todo o livro não é cansativo, os personagens macacos são como os humanos, alguns odiáveis e outros um amor. Recomendo muito a leitura.
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Heidi Gisele Borges 05/04/2021

becodonunca.com.br
Quando fiz a revisão do livro Planeta dos Macacos, de Saulo Adami, que foi lançado pela Editora Estronho, e fala sobre a série de TV, me bateu uma imensa vontade de ler o início de tudo, então fui até minha biblioteca e peguei "O Planeta dos Macacos" (Le planète des singes, 2008), minha edição foi a da Editora PocketOuro, escrita por Pierre Boulle e traduzido por André Telles.

Saulo Adami também lançou o calhamaço "Homem não entende nada - Arquivos secretos do Planeta dos Macacos", em 2016, depois Eduardo Torelli lançou o seu estudo "Quando os macacos dominavam a Terra", ambos pela Editora Estronho. Temos uma overdose de informação pelos dois autores que mais conhecem sobre o assunto! São pessoas inteligentes e simples! É muito divertido conversar com eles.

A história do livro original começa com "um casal de ricos ociosos" viajando no espaço, onde "passavam férias maravilhosas". Numa interessante analogia, "Phyllis e Jinn estavam deitados, um ao lado do outro, no centro de sua bolha", e esse era o formato da nave. "Os dois jovens passavam horas preguiçosas e inebriantes nesse universo reduzido, construído sob medida para eles."

Até que Phyllis sai do estado sonolento e percebe algo vindo em direção à nave. Um objeto pequeno que constatam ser uma garrafa, e não apenas isso! Há um manuscrito dentro dela!

A jovem então veste seu traje pressurizado e vai para fora, a fim de "pescar a garrafa".

Quando quebram o objeto, para tirar o manuscrito de lá, "o papel se desenrolou por si só. Compunha-se de uma profusão de folhas bem finas, cobertas com uma caligrafia miúda", mas escrito na linguagem da Terra, que, por sorte, Jinn conhecia muito bem. Então ele passa a ler para a namorada.

Segundo o autor do manuscrito, Ulysse Mérou, o ano era 2500 e a intenção era ir para a estrela Betelgeuse. E ele começa assim: "Confio esse manuscrito ao espaço não com a finalidade de conseguir socorro, mas para ajudar, talvez, a banir o pavoroso flagelo que ameaça a raça humana. Deus, tende piedade de nós...!"

Então lá foram Mérou, Antelle, professor que incentivou e patrocinou com toda a sua fortuna essa longa viagem de dois anos, Arthur Levain e um pequeno chimpanzé chamado Hector.

Quando encontraram um planeta interessante, eles desceram com três módulos, já que a nave não teria condições de pouso e ficou orbitando o planeta. O professor "colheu amostras do ar exterior e as analisou. Encontrou a mesma composição da Terra".

Muita coisa ali lembrava a Terra. Perceberam, enquanto sobrevoavam, uma cidade habitada, carros, ruas largas etc.

A inversão acontece com os homens (seres humanos, melhor deixar claro nesses tempos) sendo selvagens e os macacos os seres inteligentes e com suas vergonhas cobertas.

Há uma certa hierarquia dentro da espécie. E isso traz rivalidades. Também mostra que o fato de haver a capacidade de raciocinar é que transforma, não necessariamente para algo bom.

"O que nos aconteceu era previsível. Uma preguiça cerebral apoderou-se de nós. Fim dos livros; até os romances policiais tornaram-se uma fadiga intelectual excessiva. Fim dos jogos; das vitórias, a rigor (...) Enquanto isso os macacos meditam em silêncio. Seu cérebro desenvolveu-se na reflexão solitária... e falam!"

O planeta dos macacos, publicado pela primeira vez em 1963, é uma distopia sobre um futuro dominado por uma espécie que nós, humanos, subestimamos. Aliás, subestimar tudo é parte do pensamento humano. Acreditar que somos melhores, evoluídos e únicos mostra nossa pequenez e arrogância.

Do livro saíram longas-metragens (o primeiro com um final diferente do livro, mas tão genial quanto, que choca até hoje), depois HQs, série, e uma infinidade de produtos.

Pierre Boulle nasceu em 1912 na França. Em 1943 trabalhou como espião na II Guerra Mundial e foi capturado pelas forças aliadas da Alemanha nazista, conseguiu fugir em 1944. Boulle escreveu mais de 20 livros, vivia recluso e morreu de velhice morando com a irmã e o cunhado em Paris, em 1994.

"O próprio autor considerava o romance infilmável: até então, no cinema, macacos sempre haviam sido 'interpretados' por atores fantasiados ou, na melhor das hipóteses, por bonecos animados pela técnica de stop-motion, como em King Kong (King Kong, 1933)," conta Torelli. Mas deu tudo certo e se tornou um grande filme, com uma franquia que se mantém até hoje.
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Beco do Nunca
becodonunca.com.br

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Renata 21/04/2020

Adorei a experiência de leitura, achei que seria um livro penoso por ser de ficção científica mas é muito tranquilo com os termos e as descrições. A história é envolvente e os personagens são bem cativantes.
Em relação ao filme achei muito diferente, enquanto não conseguia desgrudar do livro, com 20 minutos de filme já estava cochilando... Uma pena, mas é sempre assim com os filmes x livros kkkkk
Recomendo a todos, esse clássico da ficção científica.
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@leiturasdanickson 23/07/2020

Experiência incrível
Uma distopia de altíssima qualidade, com ótimas reflexões e uma narrativa super envolvente, fluida e totalmente crível.

Confesso que entrei na leitura sem muito ânimo, mas saí completamente devastada!

Com certeza é um das melhores obras que eu já li!!!
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