O Ano da Graça

O Ano da Graça Kim Liggett




Resenhas - O Ano da Graça


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Paulinha 23/02/2020

O Ano da Graça
Escrita muito boa e fluida.
A história foi muito bem estruturada e apesar da confusão do início, tudo vai fazendo sentido no decorrer. Narrador não confiável o que torna a leitura mais real, junto com seus sentimentos.
Só não gostei muito da noção de tempo e como ela nos foi passada, fiquei confusa em diversas ocasiões. Mas entendi que era por causa da protagonista/narradora.
Muito bom.
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Kau 31/03/2022

Eu simplesmente amei
Eu sofri junto com a personagem, chorei, quase morri de raiva e o final me deixou de queixo caído. Quem gostou do livro O Conto da Aia ou a assistiu a série The Handmaid's Tale, vai amar o livro, ele segue o mesmo estilo.
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Dory 09/04/2021

Já fazia um tempo que um livro não me surpreendia desse jeito, desde a primeira página fiquei encantada e sabia que ia ser um livro 5 estrelas.
A história é impactante e trás muita dor e sofrimento, mas também esperança.
Recomendo super esse livro, é muito necessário. Tô apaixonada.
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Isa 22/04/2020

É uma história boa e que te prende, só o final que eu achei um pouco corrido. E apesar de eu adorar romance, acho que nesse livro ele não era muito necessário já que a temática é a união feminina, e até por causa disso ele não tenha sido tão bem desenvolvido.
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Gil 05/03/2023

Ninguém fala do ano da graça
Os homens nunca acabarão com o Ano da Graça. As mulheres, talvez sim.
É um livro muito bom, com muitas reflexões e uma boa história. Fiquei com a impressão de ser um compilado de outras histórias que na li, mas é exatamente isso, e é bom.
A leitura é fluida e prende, enfim, recomendo muito
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Clara.Cardoso 15/01/2021

decepcionada
não sei por onde começar a falar desse livro, por boa parte dele eu me vi 100% presa, não conseguia largar, mas a história foi tomando rumos que eu não gostei, a autora quis botar um casal mas poderia ter pego essa parte e feito outra coisa tão mais legal e que acrescentasse muito mais na história.
o final dele definitivamente não foi como eu esperava, tiveram sim revelações legais, mas a autora simplesmente passou por elas como se não fossem nada e isso me deixou muito brava.
ao meu ver O Ano da Graça é um livro que vale a pena ser lido, mas não se empolgue demais como eu me empolguei.
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Luiza2527 16/04/2021

O Ano da Graça
Está aqui uma ótima surpresa. Há anos não leio uma distopia e aí me deparo com uma de teor feminista.
A verdade é que eis aqui um livro envolvente, angustiante, real e esperançoso, apesar de tudo.
É uma leitura extremamente fluida e muito bem escrita.
O único ponto que posso reclamar é da falta de equilíbrio. Algumas cenas aconteceram por tempo demais e outras de menos.
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Karol 07/08/2022

Feminismo não é aceitar coisas ruins só pq vem de uma mulher
Eu estava muito animada para essa leitura, nossa! Quando começou a história achei que seria bem promissor, mesmo parecendo um pouco com outras distopias que todo mundo conhece (conto da Aia, jogos vorazes...) Não me importei porque tava bom o ritmo, os detalhes, a escrita MASSSSSS...

Eis que as meninas chegaram no acampamento e pra mim, já começou a se perder aí. Muito repetitivo, parece que a escritora não sabe bem o que deve acontecer e vai enchendo linguiça até o ápice da "magia" das meninas. A protagonista vai e volta e isso é descrito de forma bem confusa, ela foi colocada pra fora, porém está na cerca e foi esfaqueada pela fresta? ELA NÃO TAVA FORA? Entre outras coisas do tipo. Passa páginas e mais páginas viajando doidona, sei lá ficou chato demais, só continuei porque queria saber o que houve com as meninas, por pura curiosidade e não por me importar. Porque as meninas brotam do nada, um nome novo surge e, ou vai morrer, ou fazer merda, só para chocar o leitor e poupar as "principais".

O romance... Nhé

Aí sei lá, faltou desenvolvimento, mais coerência nos acontecimentos, menos textão de reflexão e menos apatia perante outras meninas, feminismo não tem a ver em aceitar coisas erradas só porque vem de uma mulher e temos que ser unidas, segurar a mão e não soltar por nada, se for maldosa eu vou soltar a mão sim, 🤬 #$%!& . Se alguma mulher é ruim com você e faz maldades com outras pessoas, não há irmandade que possa passar pano.
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Paraíso das Ideias 05/02/2020

Um pouco confuso, mas com um desenvolvimento forte.
Tierney James se recusa a aceitar as coisas como são, desde pequena foi criada pelo pai com uma liberdade que é negada a todas as mulheres do seu condado, e isso fez com que a jovem tivesse ideias e opiniões que vão contra tudo aquilo que seu povo acredita ser certo.

Em Garner, as mulheres são consideradas objetos perigosos, tratadas como um pecado e apontadas por nossa matriarca Eva, os homens acreditam que as mulheres são culpadas de tudo e devem pagar pelos seus erros, além claro de afirmarem sermos bruxas, seres dotadas de poderes sobrenaturais que se expandem aos 16 anos. E é por isso que todas as garotas que completam essa idade são enviadas a uma área de exilo, para se purificarem de seus poderes malignos e retornarem aos seus lares puras e castas, prontas para se tornarem esposas e mães.

"Seus olhos estão bem abertos, mas você não enxerga nada."

Tierney não concorda com nada disso, ela nem seque acredita possuir magia, mas independente de sua opinião, ela precisa ir com as outras meninas, ou todas as suas irmãs serão jogadas na lavoura para trabalhar ou largadas as margens dos rios para virar alimento dos selvagens. Nossa protagonista não sabe o que a espera do outro lado dos portões do condado, mas seja o que for ela irá lutar com todas as suas forças para voltar para casa e mudar o destino das próximas mulheres.

Nada é dito sobre O ano da Graça, as mulheres que já passaram por ele mantém segredo de tudo, nada pode ser revelado para aquelas que ainda passarão pela purificação. Envoltas em segredo e machismo, silenciadas por castigos, elas só podem imaginar o que vem pela frente, mas uma coisa é certa, quase nenhuma delas se recupera.

"Somos proibidas de sonhar. Os homens acreditam que os sonhos são uma forma de escondermos a nossa magia. Sonhar por si só já bastava para que eu fosse punida, mas se descobrirem com o que sonho, eu iria para a forca..."

Todos os personagens são construídos em cima do preconceito e da falsa crença de que as mulheres são perigosas, apesar da capa rosinha e delicada, a obra levanta assuntos polêmicos e pesados de forma disfarçada, como o poder da mulher de falar, de escolher seu futuro, de mandar no seu próprio corpo, mas de todos os pontos colocados em discussão o que fica mais claro a obra inteira é a disputa das mulheres contra elas mesmas em todos os âmbitos.

Confesso que esperava beeem mais do livro, e que em muitos momentos a narrativa deixou a desejar e chegou até a se tornar confusa, mas com o passar das páginas e os plot twits se torna confortável e até instigante acompanhar a trama. O enredo é uma mistura de O conto da Aia e Vox, mas não se iludam, enquanto esses dois são extremamente claros em sua crítica, O Ano da Graça deixa tudo nas entrelinhas.

Se você gosta de personagens que evoluem no decorrer da trama e enredos com reviravoltas inesperadas, esse é o seu livro.

site: https://www.paraisodasideias.com
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Poli 24/02/2020

Eu amo uma Distopia
Gente, que livro! Se vcs querem um livro corrido, reflexivo, YA mas nem tanto haha, daqueles que vc se pergunta o tempo todo: "Meu Deus como?", então o livro é O Ano da Graça.
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Denise.Marreiros 04/03/2020

Tierney James vive no Condado de Garner, um lugar onde as mulheres não tem voz, não emitem opinião, não tem direitos nem sobre seus próprios corpos.

Garner tem uma sociedade patriarcal onde os homens embora em menor número são a lei. Desde muito jovens as mulheres são vistas como ameaças, são levadas a acreditar que possuem magia. Mas não qualquer magia, o que elas possuem herdaram de Eva, a primeira mulher, aquela que possuiu o pecado original. Pecado esse que foi passado a todas as suas descendentes. Por essa causa as mulheres não se unem, pois são proibidas de confraternizar sem a presença de um homem, não cantam pois suas vozes podem enfeitiça-los e levá-los a cometer atos pecaminosos. As mulheres existem para servi-los e quando não são mais úteis tornam-se descartáveis.

A pressão psicológica em Garner é tão grande, que as mulheres são levadas a competir o tempo todo para serem merecedoras do simples olhar de um homem.

Em nossas vidas sempre há um momento de virada e para as mulheres do Condado de Garner não seria diferente. O Ano da Graça existe para expurgar todo o mal que habita seus corpos. Esse é um momento de mudança, após esse ano aquelas que retornam vivas transformam-se naquilo que devem ser (exatamente aquilo que os homens esperam).

Mas o Ano da Graça não estava pronto para Tierney James, é ela quem vai quebrar as regras e fazer o impensável. Ninguém está pronto para uma mulher que pensa e que resiste. Ela é o início de algo novo, algo maior...

Esse é um livro instigante, a escrita da autora é sensacional e você consegue vivenciar a realidade de Garner de forma intrínseca. O romance não me convenceu e por esse motivo o livro não se tornou um queridinho para mim. Não gosto de autores que usam o romance como única escapatória das suas protagonistas, esse deveria ser um livro sobre feminismo, e é, mas não devemos ser salvas por mocinhos bem intencionados, devemos ser salvas por nós mesmas, temos forças para isso. No contexto da história até entendo o romance, mas gostaria de ver uma autora com a coragem de transformar sua heroína em algo mais.
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herfleurs 04/05/2020

O que mais me irrita nesses tipo de livro não é nem eles serem ruins mas sim a propaganda que é feita, vendendo ele como ele não é e nunca será, não existe comparar esse livro a Jogos Vorazes nem sequer imaginar algo equivalente a Conto da Aia.

Eu não sei exatamente por onde começar essa resenha, queria que ela ficasse linear a todos os problemas que encontrei no livro mas isso vai ser impossível.

Todos somos completamente cientes que em qualquer sociedade opressora para o sistema se manter é essencial que os oprimidos se odeiem em determinados níveis, então é claro que iria ter rivalidade feminina; é essencial para a construção do que ela estava escrevendo. E se fosse um livro de denúncia, de questionamento sobre a sociedade que a gente vive seria imprescindível ter essa questão. Mas ele não é. Ele não é uma obra de questionamento, nem sutil nem radical. Então a rivalidade que ela coloca aqui é só para engrandecer a principal dela e aí temos tantas cenas dela mostrando como a principal é mais inteligente e mais esperta e com "olhos abertos" do que as outras garotas, sendo que além de duas outras, a autora descreve todas como influenciáveis e alienadas.

O antagonismo do livro não é partriacado, não são os homens, não é a religião, não são sequer as mulheres que são conformadas ou com medo de mudar, é a Kirsteney. E não é aqui o começo da rivalidade feminina que é o que rege esse livro, mas é a partir daqui que o livro segue. Desde o começo temos mulheres atacando Tierney do nada, inclusive a escrita e ambientação da autora é péssima, ela andando nas ruas e sendo alvo de tudo que é comentários maliciosos e olhares que ela "sente" serem hostis.

Tierney sabe de tudo, ela espiona os homens na reunião antes da cerimônia do Véu há anos. Ela sabe de tudo, ela sabe o que ocorre na farmácia e no final do livro você descobre que ela já sabia de tudo mesmo.
Em um momento ela diz que as mulheres são maioria que se juntassem poderiam conseguir, e já no proximo ela aponta como elas são fúteis e incapazes. Em um momento ela diz que agora ela é "igual as outras" para o pai. Em outro momento ela diz ter "pena dos meninos que caíram nessa" sobre as manipulações da Kirsteney sendo que ela via o que acontecia nas florestas e etc temos vários desses comentários na narração dela.

Então é assim temos a principal que se acha super inteligente e forte, pois foi treinada pelo pai. Mas ela não é capaz de falar o que quer e se manter firme, e esse ponto é usado para em um momento ela seja líder e depois mostrar ela sendo excluída pelas outras garotas. É esse tipo de narrativa que temos aqui, ela sempre sendo alvo das outras garotas por não ser igual a elas.
Kim que deu o mesmo ou até um pouco mais do período de tempo de Tierney com as meninas e com Riker, se mostrou incapaz de construir qualquer tipo de laço entre elas, foi óbvio que foi um caminho para a exclusão em massa que ela iria ter depois para que Kim finalmente pudesse ter o que ela queria: um romance clichê.

Gente, olha só eu desisti de falar mais. Então só para resumir:

É péssimo.
Não é uma leitura feminista, Kim sequer se deu ao trabalho de escrever sobre qualquer tipo de união e luta.
Não tem mistério nenhum aqui, tudo é muito claro, é maçante estar na cabeça da principal, ela vê inimigos em todas as mulheres mas toda validação dela vem por personagens masculinos.

Esse plot é horrível, é de uma preguiça autoral tremenda.
O despertar da principal sobre as outras mulheres se mostra no livro mesmo como é ridículo, um momento ela vê tudo de bom e no seguinte já crítica todas as mulheres novamente.
Não existe profundidade em nada aqui, nem sequer no romance clichê dela. Além da principal você não conhece nenhuma personagem em geral.


É ruim desde a mensagem que sequer foi passada, eu não sei sobre o que essa mulher estava tentando passar com essa obra, desde a escrita e ambientação dela. Existe diversos sistema de opressão e nenhum é realmente desenvolvido, na verdade é como se ela nem sequer foi criada em um sistema opressor.

Enfim. Eu odiei, foi uma experiência terrível, só não me senti mais irritada porque é claro que a autora é uma péssima escritora e todo o contexto que ela criou não foi só mau caratismo.
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