Capitães da Areia

Capitães da Areia Jorge Amado




Resenhas - Capitães da Areia


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golddustttt 28/05/2024

"Voz que vem de todos os peitos esfomeados da cidade, de todos os peitos explorados da cidade. Voz que traz o bem maior no mundo, bem que é igual ao sol, mesmo maior que o sol: a liberdade."
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Lucas Mart1m 28/05/2024

Infância crua
Uma grande obra brasileira, que denuncia a realidade dos meninos rejeitados pela sociedade, entre a cruel realidade e a infância sonhadora. É até os dias de hoje, um tema relevante.

Com uma história vívida e personagens que geram grande empatia e com uma narrativa impactante. Os capítulos iniciais de apresentação dos personagens como contos dos capitães, já coloca o leitor na dura realidade do trapiche.

Assim, na segunda parte do livro os acontecimentos se empolgam, entretanto a parte final é destoante, não considero um final ruim mas não se mantém no mesmo nível do resto.

Nesse sentido, o partidarismo explícito (quase pedante), as repetições e a forma que os temas mais pesados foram abordados são as piores partes. Entretanto, não desfaz o enaltecimento do povo brasileiro que o livro trás.

Além disso, uma menção a sem-pernas, grande personagem.
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Taly 27/05/2024

Atual mesmo após 87 anos
Mais um livro nada anacrônico de Jorge Amado, mesmo depois de 87 anos do seu lançamento. A temática do livro - um grupo de crianças/adolescentes sem família, que formam um grupo com suas leis, e sobrevivem através de roubos. Cada indivíduo desse grupo possui sua experiências, desejos, sonhos - Jorge consegue expor essas vidas com um olhar íntimo.
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Ray 27/05/2024

"A luta mudou seus destinos."
Sem dúvidas, esse é aquele tipo de livro que todos precisam ler em algum momento da vida. Seja para entender o contexto social de acolhimento a crianças abandonadas, ou para quem precisa apenas de um pouco mais de humanidade e empatia. Eu tinha uma visão bem diferente de algumas questões tratadas nessa obra, mas ao ler algo tão detalhado, doloroso e visceral, comecei a rever meus conceitos. A narração é tão bem feita que, em algumas passagens, realmente parece que os personagens são homens e não crianças abandonadas à própria sorte em uma sociedade fechada em si mesma. A todo momento é visível como o ambiente influencia o ser humano e diminui a capacidade dessas crianças brilhantes. Certamente, não serei mais a mesma depois dessa leitura.

Professor antes de ir embora para o Rio de Janeiro - "Olhou para o trapiche. Não era como um quadro sem moldura. Era como a moldura de inúmeros quadros."
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Ray.j 26/05/2024

Não consigo juntar as palavras certas para descrever este livro. Foram muitas emoções, eu estive com eles durante seus roubos, seus dramas, seu abandono e durante a partida deles. Essas crianças, que não puderam ser crianças, representaram e ainda representam uma realidade tão triste que é o abandono.
Nunca li nada parecido, apesar da triste realidade da qual muitas pessoas são conscientes ainda é difícil ler sobre, especialmente dessa forma tão íntima. Porém, acompanhar a trajetória dos Capitães da Areia me fez sentir a necessidade de saber mais, me senti parte deles, tomei suas dores e em especial as do personagem Sem-pernas, que foi mais uma dentre muitas crianças incompreendidas e abandonadas pela sociedade.
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Rodrigo 25/05/2024

Capitães de areia
Li, talvez não tenha sido o momento. Não me atraiu, foi uma leitura até difícil de terminar. Talvez no futuro relendo se me despertar vontade tenha algo bom pra falar dessa leitura. Me limito a isso.
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VerAnica37 25/05/2024

QUE LIVRO!
Um dos clássicos que eu nunca havia dado chance e nossa, que arrependimento, que livro maravilhoso! Jorge Amado com sua forma única, descreve tão bem os sentimentos, entendimentos de cada personagem.... eu amei, amei muito
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Manuela222 25/05/2024

"Porque a revolução é uma pátria e uma família"
A literatura de Jorge Amado é conhecida por ser engajadora, quando comecei a ler achei exatamente o contrário. No começo, o livro se arrasta, demora para te encantar, porém, quando lhe encanta, minha nossa.
Jorge consegue representar a vida dos meninos do trapiche de forma nua e crua muito porque morou com eles lá por um tempo para conseguir saber mais de como suas vidas realmente eram.
Rogo para que todos que comecem a ler esse livro para que não o abandonem, o começo é sim um tanto maçante mas vale a pena lê-lo para chegar ao resto do livro.
Uma leitura obrigatória a todos os Brasileiros do mundo.
Obrigada, Amado, por ter me encanto.
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Joana 24/05/2024

Bala, volta seca, sem pernas, Gato, Professor, Pirulito..
?Nunca eles tiveram pai e mãe na vida da rua. E tiveram sempre que cuidar de si mesmos, foram sempre os responsáveis por si. Tinham sido sempre iguais a homens?

??
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Helder Brito 23/05/2024

A dura vida em um trapiche na Bahia...
De fato, nunca imaginei como seria difícil a vida de pessoas mais as margens da sociedade... Jorge Amado elabora de forma simplista cada personagem, a ponto que você chega ao fim e conhece um pouco de cada um.

Mas realmente o que fez mais a diferença foi Dora, sem ela, muita coisa teria tomado outro rumo, um desses rumos, como toda certeza, seria a inércia dos meninos do trapiche. Leitura rápida, e bem recomendada para quem gosta de questões sociais envolvendo principalmente a marginalização de crianças abandonadas.

A mensagem que fica é: A liberdade é como o sol...
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Vanelise.Aloraldo 23/05/2024

Genteeee que livro!
Foi a melhor forma de conhecer a escrita de Jorge Amado - que agora entendo porque é o romancista brasileiro mais traduzido e conhecido no mundo.
Recomendo demais essa leitura que nos transporta para as belezas da Bahia e retrata a realidade cruel e brutal do Brasil, onde vivem crianças e adolescentes que lutam pela sobrevivência, enquanto as classes média e alta reproduzem seu desprezo pela pobreza e sua falsa moralidade cristã.
Este livro foi escrito em 1937 em plena ditadura do Estado Novo e por tocar no assunto da miséria e abandono social, dos abusos dos reformatórios e orfanatos, das lutas pelos direitos, organização dos sindicatos e anseios pela revolução... foi queimado em praça pública e censurado por denunciar as desigualdades que aprofundam o abismo social do país.
A 76a edição que eu li é de 1993, velhinha, comprei por R$ 10,00 no sebo aqui em Poa e valeu muiiiito! Jorge Amado foi, sem exagero, genial ao mostrar com olhar crítico e sensível algumas particularidades do povo brasileiro.
Sandramithy 24/05/2024minha estante
Adorei esse livro!




Beatrys 23/05/2024

Não deixam os pobres viver? Agora tiram os santos dos pobres
"Não deixam nem o Deus dos pobres em paz. Pobre não pode dançar, não pode cantar pra seu Deus, não pode pedir uma graça a seu Deus. Não se contentam de matar os pobres a fome..."

É um clássico sobre a realidade brasileira, que assombra pela crueldade da infância abandonada e negligenciada. Décadas depois, a realidade não é muito diferente. Nem para as crianças desamparadas e o preconceito religioso.

O livro foi publicado em 1937, durante o Estado Novo, diversos exemplares foram queimados pela polícia.
Me encanta como Jorge foi fiel em sua luta, e quando foi deputado pelo PCB de 1946 a 1948, criou a lei que garante a liberdade religiosa no Brasil.
Foi fiel em expor e denunciar a situação das crianças e a violência que sofriam, a perseguição sofrida pelas religiões de matriz africana, que na verdade significa perseguição contra a crença dos pobres, a negação da cultura expressa por esses cultos. O racismo e a luta contra a população pobre como política governamental.
Jorge é exemplo de fidelidade e compromisso, é linda a relação construída com o candomblé!

"Pedro Bala sentiu uma onda dentro de si. Os pobres não tinham nada. O padre José Pedro dizia que os pobres um dia iriam para o reino dos céus, onde Deus seria igual para todos. Mas a razão jovem de Pedro Bala não achava justiça naquilo. No reino do céu seriam iguais. Mas já tinham sido desiguais na terra, a balança pendia sempre para um lado."
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Alan 23/05/2024

Maravilhosa leitura, Jorge amado consegue passar sentimento a cada linha e sempre nos relembra que aquelas crianças que agem como homens, no final são só crianças sem carinho. Muita sensibilidade
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