Qnat 04/05/2021
Gostei mais do que o primeiro!
A continuação não segue a Lilith diretamente, apesar dela aparecer bastante, mas foca em um dos seus filhos híbridos de nome Akin, já na Terra.
Gostei mais deste livro por mostrar um pouco mais da "colonização" do planeta, e de que a humanidade, com defeitos ou não, tentou continuar, mesmo fadada a extinção, já que foram "castrados" (como mostrado no primeiro livro). E gostei de Akin, das escolhas que ele fez e como ele fez.
Minha raiva quanto aos Oankalis só aumentou. Eles são hipócritas, ciumentos, egoístas, manipuladores, estupradores, eugenistas, escravocatas e racistas. No primeiro livro ainda há um mistério sobre eles, mas nesse segundo livro você percebe que eles são uma ameaça para a diversidade e uma ameaça ao livre arbítrio na Galáxia. Espero que no mundo criado por Octavia, os Oankali encontrem uma espécie mais avançada e menos tolerante com suas hipocrisias hahaha
Como o primeiro livro, e todos outros textos da escritora, há camadas e camadas de discussão. Mas acho que a principal bandeira do livro é defender a heterogeneidade, deixar que culturas tenham suas próprias falhas e acertos.