Demônios do Oceano

Demônios do Oceano Justin Somper




Resenhas - Demônios do Oceano


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Bia 09/01/2017

Muito bom!
Um livro divertido e imaginativo, que mistura dois universos de pessoas perigosas e poderosas. Enquanto você lê, se pergunta porque não tem mais pessoas escrevendo livros como os da série Vampiratas, pois eles são realmente parte da literatura infanto juvenil de qualidade. Trabalhando de forma eficiente com crossovers.
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Bela Lima 20/01/2017

Quem não deseja saber o que acontecerá aos gêmeos Tormenta?
Grace e Connor Tormenta são gêmeos recém órfãos, que não tem nada nem ninguém além do outro. Eles não conhecem a mãe, seu pai morreu recentemente, sua casa que ficava num farol lhes foi tomada, assim como o barco... Nada restou além do outro. E dívidas.

“-O que vamos fazer? — perguntou Grace.
-Você vai pensar em alguma coisa. Você sempre pensa.
-Estou ficando sem idéias.
-Não importa o quê vamos fazer, desde que estejamos juntos.”

Tendo apenas duas opções, uma pior que a outra – morar com o banqueiro e sua esposa e serem os “filhinhos perfeitos” ou ir a um orfanato – eles decidem dar adeus a Baia Quarto Crescente, situada no litoral leste da Austrália em 2505, e aventurar-se pelo Oceano. Entretanto as coisas não saem como eles esperavam ao se verem numa forte tempestade e o que mais temem acontece: eles são separados. Mas será que isso é o pior que pode acontecer?

“Abraçou Grace com mais força e os dois pousaram o olhar nas águas brilhantes da baía. Por piores que parecesse, tudo daria certo, as coisas não poderiam piorar.”

Connor é resgato do naufrágio por Cheng Li, segunda capitã do navio pirata Diablo, que pertence a um dos três piratas mais notórios da historia, o capitão Molucco Wrathe. Rapidamente, Connor acostuma-se a rotina no navio, faz amizades e pensa em virar um pirata. Mas onde está Grace, sua irmã? Será que ela morreu, sobreviveu, é prisioneira?

Antes de desmaiar, de ser resgato, Connor viu um vislumbre de outro navio, entretanto se ele viu o que realmente acha que viu, o destino de sua irmã é muito mais sombrio do que o seu. Porque aquele navio, que apareceu surgindo do nada, para ser o navio dos Demônios do Oceano. Os Vampiratas.

“Vou contar a história dos Vampiratas,
História antiga e verídica.
Sim, vou cantar sobre um velho navio
Com tripulação maligna e fatídica.”

Os Vampiratas são (é bem obvio pelo nome) uma mistura de vampiros com piratas, que Connor e Grace sempre ouviam quando o seu pai cantava para eles, como se fosse uma música de ninar. Grace cantava-a antes de ser separada do irmão e resgatada pelo Aspirante Lorcan Furey, um dos Vampiratas.

A narração divide-se entre o ponto de vista dos gêmeos. Enquanto Connor fica com a aventura, contando sobre as dificuldades e alegrias de ser um piratas, Grace encarrega-se do mistério dos Vampiratas. Seria esses serem tão terríveis como a cantiga que seu pai cantava?

“Não será uma jornada fácil, não espere isso. Mas as jornadas fáceis não valem o couro da sola dos nossos sapatos, garoto. As jornadas que nos testam até o âmago — as jornadas que arrancam as roupas de nossas costas, mexem com nossa mente e sacodem nosso espírito — são as que valem a pena na vida. Elas mostram quem somos nós.”

O livro passa rápido, são acontecimentos atrás de acontecimentos, sem pausa, nem o final te dá tempo para respirar e você já quer a continuação. Quem não deseja saber o que acontecerá aos gêmeos Tormenta?

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2017/01/resenha-demonios-do-oceano-vampiratas-1.html
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Mila F. @delivroemlivro_ 28/12/2017

Amei!
Vampirates: Demons of the Ocean (2005) no Brasil Vampiratas: Demônios do Oceano, escrito pelo inglês Justin Somper, é o primeiro volume da série Vampiratas que conta com mais cinco livros: Maré de Terror (vol.2), Capitão de Sangue (vol.3), Coração Negro (vol.4), Império da Noite (vol.5) e Guerra Imortal (vol.6).

Toda a narrativa fictícia acontece no ano de 2505 no litoral leste da Austrália. Quando os gêmeos Connor e Grace Tormenta (14 anos) ficam órfãos eles se veem obrigados a fugirem do lugar onde sempre moraram, a Baía Quarto Crescente, pois não queriam ser adotados ou pior irem parar num orfanato, então, eles decidem fugir pelo mar com o barco de seu falecido pai, mas uma tempestade inesperada acaba fazendo com que os irmãos naufraguem.

No meio da tempestade, Connor é resgatado por um navio pirata chamado Diablo, cujo capitão é Molucco Wrathe e o jovem acaba se tornando um pirata também. Já Grace é resgatada por Lorcan um dos integrantes do navio Vampirata e fica mantida presa em uma das cabines sem saber exatamente o que está acontecendo.

Vampiratas: Demônios do Oceano tem uma narrativa que flui de forma gostosa e intercala duas narrativas para que fiquemos a par do que está acontecendo no navio Pirata e no navio Vampirata, mas em vários momentos fiquei agoniada sem saber muito sobre os Vampiratas, já que Lorcan mantia Grace totalmente desinformada e presa, quando ela começou a descobrir o que estava acontecendo as coias foram ficando ainda mais emocionantes, sobretudo com a chegada do Festim, que é quando os Vampiratas se alimentam de sangue humano e houve um vampiro tenebroso chamado Sidório que achou que Grace seria uma doadora de sangue. Tremi na base.

Com todos os perigos que Grace corria, as coisas não estavam melhor para Connor já que eles foram assaltar um navio que estava cheio de tesouros e houve luta e muita aventura, que o jovem pirata soube contornar.

A forma como o livro se desenvolver foi muito boa para um primeiro livro de série, que geralmente é uma introdução ao "universo", e a forma como o livro finalizou quando os dois irmãos se reencontram, mas tem um futuro indefinido me deixou ainda mais eufórica para ler a continuação.

Para finalizar, Vampiratas: Demônios do Oceano, me lembrou muito A Quase Honrosa Liga de Piratas que também fala sobre pirataria e aventuras pelo mar, mas o contexto é absolutamente diferente.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Mateus 16/01/2019

Ótima surpresa juvenil
Há muito tempo perdido, meu interesse por obras infanto-juvenis e, principalmente, por séries literárias longas demais fez uma breve visita graças ao livro “Demônios do Oceano”, primeiro volume da série Vampiratas. Apesar de não ser o melhor do gênero e contar com alguns momentos um tanto juvenis e ingênuos demais para minha idade, a leitura foi bastante prazerosa e me fez perceber que livros do estilo podem ser uma boa diversão para rotinas tediosas.

O obra é um misto de piratas, vampiros e cenário futurista – muito dos dois primeiros elementos, quase nada do terceiro. Quando os irmãos gêmeos Connor e Grace, de 14 anos, se veem órfãos após a morte do pai, fogem em um barco pelo oceano e acabam naufragando em uma tempestade. Enquanto Connor é salvo por um grupo de piratas, Grace acorda em um navio onde é orientada a se manter sempre trancada dentro de sua cabine. Isso porque ela está em companhia dos Vampiratas, uma mistura de vampiros, piratas e demônios que sempre estiverem presentes em velhas canções cantadas pelo pai das crianças.

Divertido, bem escrito e criativo, “Demônios do Oceano” conta com ótimas cenas de ação e aventura e personagens bem desenvolvidos. No entanto, peca pela ambientação no ano de 2505, já que não desenvolve em nada como está o mundo 500 anos à frente. Acredito que esse ponto seja melhor trabalhado nos próximos volumes, mas foi algo que incomodou bastante durante a leitura. Qual é o sentido de ser ambientado em 2505 e não entre os séculos XV e XVII?

Mesmo sabendo que o livro é bem diferente de minhas leituras atuais, sua história é leve, descontraída e desperta a curiosidade para o que vem por aí. Não pretende ler a continuação tão cedo, mas se surgir o interesse de ler algo no estilo, não pensarei duas vezes antes de pegar o segundo volume e descobrir o que acontece com Connor, Grace e os temidos Vampiratas.
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Emilia.Andrea 27/04/2019

Velas rotas que balançam como asas a voar
Em "Vampiratas, Demônios do Oceano" não há explicações, não há desfecho,
apenas o caminho é preparado para um novo livro; coloca-se em destaque
a ausência de pertencimento e a instabilidade aterrorizadora.

Abaixo alguns trechos que para mim servem de lembrete:

Sobre a pirataria tradicional: "Chegará um tempo, e não está muito distante, em que os Moluco Wrathe deste mundo ficarão para trás"

"Trabalho de Mulher, Brincadeira de criança":

"...Sempre havia gostado dos aspectos repetitivos do ato de cozinhar - tinha descoberto que isso lhe dava um sentimento de calma e controle, em especial quando esses sentimentos estavam em falta nos outros lugares"

"Vou contar a história dos Vampiratas,
História antiga e verídica.
Sim, vou cantar sobre um velho navio
Com tripulação maligna e fatídica.
Sim, vou cantar sobre um velho navio,
Que veleja no oceano azul...
Que assombra o oceano azul.

O navio Vampirata tem velas rotas,
Que balançam como asas a voar.
Dizem que o capitão usa um véu

Para nosso temor aplacar
De sua palidez mortal
E de seus olhos sem vida,
E dos dentes afiados como a noite sombria
Ah, dizem que o capitão usa um véu
E seus olhos nunca vêem a luz do dia.

É melhor ser boazinha, criança — boa como ouro,
Tão boa que nem posso contar.
Senão te entrego aos Vampiratas
E te mando para o mar.
É, é melhor ser boazinha, criança — boa como ouro,
Porque... olhe! Estás vendo logo ali?
Há um navio escuro no porto esta noite
E tem lugar no porão para ti!
(Tem bastante lugar para ti!)

Bom, se os piratas são maus,
E os vampiros ainda piores,
Rezo para que, enquanto eu viver,
Mesmo cantando sobre os Vampiratas,
Jamais um deles possa ver.
É, se os piratas são perigosos
E os vampiros são a morte,
Rezo também por ti...
Que teus olhos nunca vejam um Vampirata...
... E eles nunca ponham a mão em ti"

Em "Vampiratas, Demônios do Oceano", não há explicações, não há desfecho,
apenas o caminho é preparado para um novo livro; coloca-se em destaque
a ausência de pertencimento e a instabilidade aterrorizadora.

Abaixo alguns trechos que para mim servem de lembrete:

Sobre a pirataria tradicional: "Chegará um tempo, e não está muito distante, em que os Moluco Wrathe deste mundo ficarão para trás"

"Trabalho de Mulher, Brincadeira de criança":

"...Sempre havia gostado dos aspectos repetitivos do ato de cozinhar - tinha descoberto que isso lhe dava um sentimento de calma e controle, em especial quando esses sentimentos estavam em falta nos outros lugares"
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