A Outra Rainha

A Outra Rainha Philippa Gregory




Resenhas - A Outra Rainha


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Juliana 26/08/2023

Fraco
Estou em um ano de leitura muito ruim.
Mas achei que a escrita desse livro não ajudou em nada a experiência com ele. A história é contada por três personagens: George, conde Talbot, Bess, sua esposa, e a rainha escocesa, Maria Stuart. Nenhum dos personagens são carismáticos e a própria construção deles é muito simplista. George é um lorde crédulo e bobo. Bess só pensa em dinheiro. E Maria, talvez o único personagem um pouco mais complexo, está sempre chorando pelo Bothwell e dizendo o como é sagrada, blá, blá, blá.
O livro é cansativo porque como é a visão de cada personagem se espera que eles fossem um pouco mais profundos, mais interessantes. Até a sordidez deles acaba sendo rasa.

No final a história deslancha um pouco. Ou talvez eu tenha começado a vislumbrar o fim e me animei.
Mas ainda assim, pesquisei a história de Maria Stuart e achei estranho que uma vida tão cheia de reviravolta tenha sido contada pela Phillipa Gregory de forma tão chocha.

Não recomendo esse livro, afinal a história já foi contada antes de forma muito melhor. Inclusive o livro do Alexandre Dumas, Mary Stuart é muito elogiado.
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Larissa 16/06/2022

Livro de incrível valor para a história feminina
Esse livro mostra como as pessoas podem ser complexas, principalmente de acordo com a visão dos outros. A visão que é contada é a história que fica.

Passei o livro todo confiando e desconfiando da rainha Maria I, para no final entender que ela provavelmente conspirou e não a culpo. Mas nesse e nos últimos livros me senti menos solidária com a rainha Elizabeth, apesar de toda pressão que ela com certeza sentia e a sua triste história de vida antes de possuir a coroa. Na minha visão, ela parece ter prejudicado mais do que ajudado a vida daqueles ao seu redor. Mesmo que tenha continuado o processo de dissuasão da adoração cega à igreja. Fiquei com vontade de continuar a ler até o final do seu reinado, e posteriormente a história do seu sucessor.

Amei em geral o objetivo da autora que foi muito bem realizado, de mostrar a história de mulheres importantes daquela época e não só as rainhas. Como por exemplo a Bess neste último volume, que pensava tão à frente do seu tempo, foi forte, independente e uma inspiração.

Consegui relacionar os altos e baixos da política da época com o discurso da Jaquetta Woodville nos primeiros livros, no qual ela afirma que todos vivemos de acordo com a roda da fortuna. Alguns momentos em cima, alguns momentos embaixo, justamente. E apesar de muita coisa mudar dependendo de mortes, traições, torturas e afins, muito pode ser replicado aos dias de hoje e talvez para sempre.
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babisenberg 10/05/2022

A outra rainha
Nesse livro acompanhamos alguns anos da vida da rainha Maria I da Escócia enquanto ela está encarcerada na Inglaterra. Ela vai pra lá buscando ajuda e acaba sendo feita prisioneira. Mas prisioneira ainda com direito à corte e muitas regalias o que acaba levando o casal que a abriga à falência. Muito interessante pensar como essa história poderia ter realmente acontecido. Mais um livro muito bo da Phillipa Gregory!
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@uaitolendo 26/04/2022

Decepcao TOTAL. A narrativa com 3 personagens deixou o livro chato e a leitura ficou arrastada. Levei longos 2 meses pra ler um livro que leria em 15 dias. Mas sigo amando a Philippa. Recomendo a leitura dos livros dela. Mas a narrativa de 1 personagem ou em terceira pessoa , na minha opiniao, deixaria o livro mais leve, menos arrastado. Por que acredito que Mary stuart nao foi tao INSUPORTAVEL!!!
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Verona 14/01/2022

Cansativo, foi uma leitura cansativa. Os capítulos divididos entre três personagens aos quais não foram cativantes. Creio que a minha expectativa era grande, embora ame os livros da autora esse foi bem fraco.
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Raquel 26/11/2021

1568, após 3 casamentos desastrosos, Mary Rainha da Escócia, se vê obrigada a pedir asilo a sua prima Elizabeth na Inglaterra.
Ela foi valente o suficiente para fugir de um cárcere, mas não sabia que estava correndo para outro. Na Inglaterra ela tem a esperança de conseguir apoio para retornar para seu Reino.

Enquanto isso é convidada de honra na resistência de George Talbot e Bess. Esses vem a oportunidade de abrigar a rainha como uma forma de subir no favor de Elisabeth.
Mas, abrigar uma rainha não é tarefa fácil. É necessário vigiar, proteger, espionar e fornece tudo de que uma rainha precisa. Aos poucos o lar de Bess tornar-se a corte da Rainha da Escócia. Porém, sem recolhimento de tributos e sem a ajuda da coroa inglesa.

Bess era uma mulher humilde, fez sua própria fortuna, após casar-se e tornar-se viúva duas vezes. A fortuna adquirida foi o canal para o terceiro casamento com o conde de Shrewsbury, George Talbot.
Mas a animação de subir nas graças a rainha Elizabeth, logo dá lugar as preocupações de origens financeiras. Os gastos da Rainha Mary, são excessivamente maiores do que a renda que as terras dela podem gerar. E não há esperança que a coroa inglesa pague as despesas gastas com a outra rainha.

Em meio a essas preocupações, Mary traça vários planos de fuga envolvidos com assumir o trono inglês, além de seduzir o conde de Shrewsbury.

Detestei a Mary apresentada pela Philipa. Mary com sua preocupação de fugir, perdeu várias oportunidades de ser livre e por fim perdeu a cabeça.
Mas gostei muito da Bess, mulher determinada, que com seus limões fez mais de uma limonada.
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Gigi 30/07/2021

Duas rainhas doidas
Maria Stuart, teve a tragédia de sua vida imposta pela própria prima, a rainha da Inglaterra. O direito a ser restituída ao trono da Escócia sempre foi sua bandeira como rainha exilada. Mas sua prima, invejosa e insegura, não foi uma aliada que se esperava. Muitas intrigas e a insurreição do norte marcam a trajetória dessas duas na parte em que suas vidas se entrelaçam.
Livro bom! Leitura rápida!
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Vivi 16/07/2018

A história da Rainha Maria I da Escócia e França no período que ficou exilada na Inglaterra e acabou sendo julgada culpada de trama contra a Rainha Elizabeth e condenada à morte.
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Lu 01/10/2015

Medo e Sangue
Toda vez que leio um livro de ficção histórica, fico pensando que, se eu fosse da nobreza, ficaria bem quietinha em meu casarão no campo, cuidando de minhas terras e meus arrendatários. Minhas idas a Londres seriam apenas para ver amigos e muito, muito raramente, me arriscaria a ir à Corte. Porque, você já sabe, sendo muito próximo ao Rei ou à Rainha, você pode acabar:

1 - Virando Mão do Rei;
2 - Tendo que se refugiar em um pântano fedorento e reunir um exército para Sua Graça;
3 - Prometendo casar sua filha com o príncipe ou mesmo com o Rei;

E por fim, a maior roubada de todas, sem sombra de dúvidas: ver-se concordando em hospedar em sua casa a Rainha dos Escoceses. Cara, coitados dos Shrusbury.

Brincadeiras à parte, o livro da Philippa Gregory aborda (em minha concepção, pelo menos) o espaço na história de Mary Stuart justamente entre Reign e a cena rápida, terrível e trágica em que a monarca aparece no filme "Elizabeth, a Era de Ouro". Peço licença para colocar uma das melhores citações de Agatha Christie. Para mim, ela define com perfeição não apenas Mary Stuart, mas a leitura do livro como um todo.

"Compreendo a dor e a tragédia. Precisei recuar tanto no tempo para compreender que 'no final está o meu começo", ou melhor, "no começo está escrito o meu trágico final."

Mas voltarei à Mary criada por Philippa mais adiante.

Primeiro, preciso dizer que achei a leitura muito interessante. Gregory dá a impressão de que poderia escrever mais uns dez livros sobre os Tudors, tal o conhecimento que demonstra sobre o período. E sua narrativa harmoniosa e detalhada imprime todo o clima de opressão e terror da Era Elizabetana. Não tanto pela rainha em si, e sim por causa de seu secretário, Cecil. Ele mal aparece, mas pode-se sentir sua presença como uma nuvem negra pairando sobre a Inglaterra toda.

A leitura do livro é tensa, desgastante. Mais por causa do constante ir e vir de cartas, boatos, rumores de levantes, do que por inabilidade narrativa da autora. A impressão é de estar junto aos personagens, sofrendo os mesmos problemas, esperando notícias...Não cheguei a querer abandonar o livro, porque queria saber como aquilo terminava. E queria ver Mary pelas costas.

Dos três narradores-personagens, destaco apenas Bess. A condessa parece ser a única que tem a cabeça no lugar, a única que parece perceber que ela e o marido se encontram entre duas rainhas de igual grandeza e ego. E, por mais que eu não aprove algumas de suas atitudes, tenho que admirar sua competência, sua cabeça para os negócios e seus esforços para manter tudo o que conquistou. E torci por ela. Torci para que conseguisse manter suas casas, as coisas por que tanto trabalhou. Ela é o contraponto perfeito a Mary.

Mary. Por onde começar? Uma coisa que prejudicou muito a minha leitura foi ter em mente a personagem doce, impetuosa e gentil do seriado. Aqui e a li, percebe-se traços de seu temperamento apaixonado, forte e magnânimo. A Mary Stuart de Phillippa, no entanto, pode ser encantadora quando quer. Mas é mais voluntariosa, manipuladora e devora homens bobos como o Conde no café da manhã. Muito mais do que na série, aqui, percebe-se a força destruidora de sua personalidade. Sendo contemporânea de Elizabeth e querendo o mesmo trono, não podia prestar.

Enfim, pra resumir. É um livro intenso, escrito com capricho e com personagens marcantes. Ele peca por ser um tanto quanto cansativo, mas acho que vale a pena insistir na leitura. Para quem gosta de História e de intrigas é um prato cheio. Gosto muito do estilo da autora.

Recomendado.
Desi Gusson 05/10/2015minha estante
Acho que esse foi o livro mais difícil de ler da Philippa, exatamente pelo que você disse. Não é uma história leve e, sinceramente, nunca gostei da Mary. Ela me lembra Ana Bolena e teve o mesmo fim, através dos mesmos meios, passando por cima de tudo e todos. A Elizabeth não podia estar mais longe de ser santa, mas a Mary leva a arrogância a outro nível.


Lu 05/10/2015minha estante
É aquele negócio: a pessoa se imagina como uma escolhida por Deus. Ela é criada assim, as pessoas a bajulam, prometem lealdade.... mas nada é tão simples. E em vários aspectos, ela e Elizabeth são muito parecidas.
Ana Bolena apostou alto demais. Apostou que, com sua beleza, ela conseguiria controlar Henrique. Foi um erro estúpido.


Luca 02/08/2019minha estante
Muito boa a sua resenha. Eu ainda não tenho o livro, mas estou ansioso para ler. Ouvi muitos comentários positivos sobre essa autora e sua maestria para escrever romances históricos. Sem falar que eu gosto muito da figura histórica da Mary Stuart. Eu assisti Reign e li muito sobre Mary também. Você tem toda razão em dizer que em nossa mente fica a boa imagem da Mary de Reign. Afinal, um dos pontos positivos da série é essa boa construção dos personagens; tanto na escolha dos atores, como na personalidade e nos figurinos e cenários que juntos deixam uma boa marca imprensa em nossas mentes.
Fica difícil muitos vezes dissociar o real do ideal.
Entretanto, Mary para mim ainda é uma figura positiva em meio aos horrores do século XVI e dos Tudors.


Lu 02/08/2019minha estante
Oi, Luca. Muito obrigada pelo comentário. Fico muito feliz por você ter gostado da resenha.
Sobre Mary Stuart,, quanto mais eu leio História, mais eu tendo a ver os livros da Philippa mais como romances de época, do que realmente romances históricos. Embora ela acerte na ambientação, ela tende, como autora, a modificar eventos e até mesmo a personalidade das pessoas que retrata.
Sobre Mary, acho sua vida extraordinária, e ainda espero ver uma boa representação dela no cinema e na TV. Não é a minha figura histórica favorita - gosto mais da Catarina de Médici, por exemplo. Mas não deixa de ser uma figura histórica interessante.
Mais uma vez, obrigada pelo comentário.




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Fer Kaczynski 20/05/2013

Final da série Tudors
A outra rainha é o último livro da série Os Tudors, finalmente consegui terminar, já li outras séries antes, mas esta foi a mais longa, porém deliciosa e a cada livro que terminava de ler ansiava pelo próximo mesmo eles tendo mais de 400 páginas cada um, são realmente apaixonantes.
Neste livro os capítulos são intercalados entre Maria, a rainha dos escoceses, a ambiciosa lady Bess e seu marido, George Talbot, o conde de Shrewsbury.
Maria Stuart, traída pelo próprio irmão e seu povo, foi destituída do trono escocês, e acabou se refugiando na Inglaterra de Elizabeth, sob a proteção dela passou um tempo vivendo com o conde Talbot e sua esposa, Bess.

“Sou rainha três vezes, pois nasci rainha da Escócia, filha do rei Jaime V da Escócia, casei-me com o delfim da França e herdei a Coroa francesa com ele, e sou, por direito, a única herdeira verdadeira e legítima do trono da Inglaterra, sendo a sobrinha-bisneta do rei Henrique VIII da Inglaterra, embora sua filha bastarda, Elizabeth, tenha usurpado meu lugar. ”

Continuação:
http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2013/05/resenha-outra-rainha-philippa-gregory.html#comment-form
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Gabriela 13/07/2012

A Outra Rainha - Philippa Gregory
Bora falar da capa primeiro? É linda, não é? Foi a primeira coisa que chamou minha atenção quando vi este livro na livraria (sim, confesso, eu também escolho/compro livros pela capa). A segunda coisa que me chamou a atenção foi a autora, eu já tinha lido muitos comentários positivos sobre os livros de Philippa Gregory, em especial sobre a série "Os Tudors".

Esse foi o primeiro livro de Philippa Gregory que li e digo logo que pretendo ler outros livros da autora, pois gostei muito do seu estilo. "A Outra Rainha" faz parte da série "Os Tudors" e é o sexto livro seguindo a ordem cronológica. Mas você pode ler os livros em qualquer ordem, até porque eles foram publicados fora da ordem cronológica dos acontecimentos (a própria autora diz isso no seu site). Aliás, dizem que este é o livro mais fraco da série; se ele é o mais fraco, quero logo ler os outros!

A história se passa no tempo em que Maria, rainha da Escócia, é mantida como prisioneira na Inglaterra de Elizabeth I. Ela é narrada sob três perspectivas: a da própria Maria, a de George Talbot (o conde responsável guardar a rainha Maria) e a de Bess de Hardwick (a esposa de George). Como a narração é feita em primeira pessoa, nós conseguimos penetrar nos pensamentos dos personagens e descobrir suas intenções.

Usar vários pontos de vista e a primeira pessoa para narrar os fatos foram recursos interessantes, além disso, a autora escreve muito bem e faz você realmente acreditar que tudo aquilo se passou. Contudo, o livro perdeu uma estrela pois não consegui me apegar a nenhum personagem. Bess e George não são muito interessantes e Maria vai perdendo o brilho ao longo do livro, devido aos anos de "prisão".

Para mim, o melhor período para se fazer um livro sobre Maria Stuart seria o anterior à sua prisão. Mas a autora parece ter gostado muito de Bess e estava era querendo uma desculpa para fazer um livro sobre ela. Não que a verdadeira Bess de Hardwick não seja uma mulher digna de nota, afinal ela conseguiu fazer sua fortuna com base na sua própria inteligência e faro para negócios (embora os maridos anteriores tenham dado sua contribuição) em pleno séc. XVI, mas ela não dá uma boa protagonista de romance.

http://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
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Débora Paes 25/02/2012

Tive que abandonar por um tempo, mas pretendo terminar.
Amo Philippa Gregory mas esse livro não foi o que eu esperava.
Uma leitura muito cansativa e no momento tenho outras prioridades da faculdade. Quando tiver um tempo quero retomar a leitura, mas só retomarei para não ter que abandonar de vez, afinal Philippa é Philippa e não vale a pena deixar de ler.
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