Tempo Estranho

Tempo Estranho Joe Hill




Resenhas - Tempo Estranho


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Marselle Urman 11/08/2022

Quatro romances curtos dignos de serem lidos.

Começamos com "Instantâneo", que é uma estória que poderia ter sido escrita pelo pai dele - me lembrou o conto "o cão da Polaroid" do King. Bom conto, tocante, minha única crítica foi ter se estendido além do ponto necessário.

"Nas alturas" foi meu menos favorito. A premissa de ficção científica da nuvem alienígena é até boa e nova, mas a "estrovenga" em si, sua origem e poderes não são o centro da estória, e sim o patético (em sentido de doce) amor platônico do protagonista por sua colega de banda. Não agrega muito.

"Chuva" já me fez lembrar do jogo The Last of Us 2, pra quem tem a referência. Há o drama e há a ação, um cenário apocalíptico também com uma premissa nova - até melhor descrito e guiado do que no livro dos incêndios lá do Hill - a garota sobrevivente durona em sua missão. É bem bom.

Mas o melhor pra mim foi "Carregado". Uma atmosfera cheia de tensão e sem nada de sobrenatural, mas conta uma estória que pode estar acontecendo em qualquer lugar do mundo, agora. Um sujeito "white trash", com uma relação abusiva com a esposa e o filho, jogando roleta russa com a própria vida e a dos demais. Todos os fracassos em sua vida não são culpa sua, mas das políticas de cotas para minorias. Racista e xenófobo, e, sendo americano, com fácil e amplo acesso a armas. Um barril de pólvora, que explode. O final do conto me chocou. Quando ele diz a frase "Viu, esse final poderia ter sido diferente se você tivesse uma arma", achei brilhante porque o que está sendo dito é o exato oposto. Nada daquilo teria acontecido se não houvesse tão amplo e fácil acesso a armas. Achei excelente.

Guarapari ES, 08/08/22.
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Cheile.Silva 03/07/2022

Filho de peixe...
Joe Hill mostra que é talentoso como o pai. Em seus 4 contos, ou 4 noveletas, ele desenvolveu histórias muito interessantes. E nos apresenta várias formas de tempos estranhos.
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Coisas de Rufino 27/06/2022

Tempo BEM estranho
Tempo Estranho, de Joe Hill.

São 4 histórias, 4 novelas. Temos elementos sobrenaturais ou extraordinários em três delas, mas o foco está ainda maior na natureza humana, nos aspectos psicológicos e emotivos (em Instantâneo e Nas Alturas) e também políticos (ao exemplo das novelas Carregado e Chuva, sendo Carregado mais pé no chão e Chuva fazendo uso da auto paródia).

Falo mais sobre o livro no vídeo de resenha abaixo:

site: https://youtu.be/fdmNET6wUrQ
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Giany.Alves 24/05/2022

Um livro composto por 4 novelas. Instantâneo tem uma pegada suspense, terror, uma estória envolvendo um equipamento misterioso, só achei que faltou a explicação para um ponto apresentado.
Carregado foi uma estória chata de ler, começa com uma pegada, depois aparecem personagens e estória totalmente diferentes e no meio ocorre a junção das estórias.
Nas alturas uma estória fantasia interessante, agradável e leve, um jovem preso em uma nuvem diferente, repensando sentimentos, medos e traumas.
E finalmente Chuva, para mim a melhor estória, envolvente, um pouco de estória aterrorizante com personagens inusitados.
Joe Hill tem uma escrita super fluída e tranquila, mas nem todas as estórias me agradaram.
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VAtor.Fontana 03/05/2022

Um livro mediano eu diria
Tempo Estranho é um livro que permite ao leitor mergulhar em quatro contos diferentes sem ligação direta, sendo possível ler na ordem em que quiser. Dos 4 contos, os que mais me agradaram foram Instantâneo e Carregado. Achei a leitura deste livro um tanto enjoativa, muitas vezes o conto começa a enrolar muito e não desenvolve nada de importante. Os personagens são muito "sem sal", nenhum realmente me agradou, principalmente o protagonista do 3° conto, Nas Nuvens, onde o personagem não faz nada de interessante e tudo que ele faz é por um motivo banal. O tipo de escrita do livro é boa, é uma escrita fluída e não complexa.
Os principais pontos que eu senti que deixaram a desejar nesse livro foram a enrolação para começar a acontecer as coisas no livro, e essa enrolação não agregou em nada na história, a falta de carisma nos personagens, e um tipo de linguagem muito provocativa, onde muitas vezes o autor colocou cenas ou linguagens de teor sexual, simplesmente porque sim, sem o menor motivo aparente, única e exclusivamente colocar por colocar.
Não foi uma leitura ruim, foi um livro interessante e diferente, porém acho que é um livro para se ler no intervalo entre um livro e outro (fiquei intercalando os contos com alguns outros livros). Recomendo a leitura, pode ser que te agrade, isso tudo é apenas a minha opinião.
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Gabriel Mendes 14/04/2022

No geral, um livro bom
Joe Hill nos apresenta 4 contos "estranhos", por vezes explorando elementos fantásticos ou mostrando o sadismo de seres humanos.

"Instantâneo" é o primeiro e melhor (para mim) conto deste livro. É uma história rápida e simples, mas com muitas camadas com as quais me identifiquei muito. O sentimentalismo dela é tão bem escrito que nos perguntamos se estamos lendo memórias autobiográficas e a parte "sobrenatural" também não deixa a desejar.

Depois temos "Carregado", o conto mais forte e intenso dos 4. Vem logo após "Instantâneo" no quesito de melhor história; o único ponto que achei que poderia ter sido melhor trabalhado é o final corrido.

E agora vem uma das piores narrativas que já li na minha vida. "Nas alturas" é MUITO RUIM, seja na escrita arrastada, nos personagens sem sal, nas loucuras confusas e sem sentido do autor; em tudo! Esse conto não vai acrescentar em nada na sua vida.

Por último gostei de "Chuva" só não consegui me conectar com a narrativa, mas é um bom conto e tem um final que eu não estava esperando.
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Rodrigordijn 03/04/2022

Interessante
Esta é uma coletânea de romances curtos, bem interessantes! Joe Hill sabe conduzir bem uma história, prendendo o leitor! Pode conter cenas que funcionam como gatilhos!
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Livros e Ivaílton 19/03/2022

Uma aventura e tanto!
De início já digo que minha experiência nesse livro foi 50/50.

Como disse a minha amiga Taka "o autor não põe filtro nas histórias" e de fato é verdade!

Mas foi uma ótima experiência. Conheci a escrita do filho do King e sua imaginação é incrível.
Taka 19/03/2022minha estante
Aahh ?




Taka 16/03/2022

Coisa de louco!!
Merece 5, mas tirei meia estrela por ter problemas pessoais com o pai do autor. Nada demais, só imaturidade de uma leitora que recentemente perdeu mais um personagem favorito u.u.

Enfim, vamos ao livro heuaheua
Muito bom de fato, gostei de todos os contos, um é mais fumado que o outro, mas por alguma razão acabei gostando de todos e favoritando o último.

Recomendo a leitura, mas aviso que o Joe Hill é tão sem filtro quanto o pai.
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Luiz Pereira Júnior 06/03/2022

Entretenimento, reflexão, conhecimento...
No início do feriadão de Carnaval, cheguei em casa horrivelmente cansado do trabalho. Como leitura me acalma, resolvi ler algo por pura diversão, por mero entretenimento, sem me preocupar com linguagem, crítica social, moral, ética e bons costumes.

É como pagar para ver um filme de super-herói (todo o mundo sabe como vai terminar – o herói salva o dia mas há sempre uma pontinha solta para a continuação em outro filme com mais do mesmo, os personagens parecem ter saído de uma forma de bolo – tudo igual de um filme para outro, os diálogos parecem ter sido vítimas de um control C +control V e por aí vai). Enfim, queria apenas um entretenimento puro e simples.

Resolvi então ler uma história de ação ou de terror. De preferência, contos ou novelas, que são mais curtos e posso parar a leitura para voltar ao trabalho. Então, minha escolha recaiu em um dos livros mais antigos de Joe Hill. E, como quase sempre faço, comecei a ler pela ordem do que me agradava na sinopse de cada conto. E é claro que sinopse é uma coisa, concordar com ela é outra. Eis o que pensei ao terminar a leitura de cada conto:

Nas alturas – o terceiro conto do livro foi o primeiro a me despertar a curiosidade. Um jovem resolve saltar de para-quedas por ter prometido a uma amiga com câncer que cumpriria um dos desejos que ela não teve tempo de realizar. Fazer isso nem é tão altruísta assim, pois ele queria na verdade impressionar a amiga de ambos, por quem estava apaixonado há longo tempo. Ao saltar, ele cai em cima de uma nuvem sólida que o segura e o retém por algum tempo (indeterminado), materializando (sem sucesso, diga-se de passagem) o que ele quer. Um bom conto, mas arrastado como uma nuvem empurrada por uma brisa. Cenas e situações se repetem, pois, apesar da boa ideia inicial, como desenvolver uma história em que só há um personagem em cima de uma nuvem? Uma observação: décadas atrás, Stanislaw Lem escreveu um livro chamado “Solaris” (transformado em pelo menos dois filmes) em que uma aeronave chega a um planeta coberto por nuvens e, ao adentrar nelas, cada personagem tem seu maior desejo transformado em realidade (nesse romance, a esposa morta do protagonista reaparece em carne e osso, retirada do inconsciente dele durante o sono; no conto de Joe Hill, a amada do protagonista reaparece em forma de nuvem, retirada do inconsciente dele durante o sono). Estranho o autor não ter feito nenhuma referência a essa obra, ele que sempre costuma dar o mérito a suas fontes de inspiração;

Chuva – um dos melhores contos do autor. Uma chuva de agulhas mata a população de uma pequena cidade nos Estados Unidos e, com o desenrolar da história, vemos que a catástrofe foi mundial. Uma jovem lésbica tem sua amada e a sogra morta pela chuva de agulhas e decide ir encontrar o sogro em meio ao caos que reina no mundo. Abordando temas completamente relevantes e atuais, o autor acaba por construir um relato de enorme crítica social em uma história com o dom dos melhores vira-páginas produzidos pelo pai. Homofobia, fanatismo religioso, desmandos políticos, futilidade das mídias sociais, aspectos do cenário político internacional (o livro foi escrito em 2019 e, na página 441, encontramos a sentença “A Rússia se aproveitou do caos internacional e invadiu a Ucrânia”), enfim, uma demonstração clara de que uma história pode ser lida com prazer ao mesmo tempo em que mexe com nosso cérebro;

Nos livros de Stephen King, gostava das referências musicais mas não me identificava com elas, pois eram da década de 1960 e não diziam grande coisa para mim e neste conto – do filho dele – encontrei referências às músicas que eu costumava cantar (horrivelmente) quando escutava meus LPs na distante década de 80 (Hello de Lionel Ritchie, Total eclipse of the heart de Bonnie Tyler...). A música que amávamos em nossa juventude permanecerá até o fim de nossos dias, e a cada dia acredito mais nisso.

Ainda em relação ao conto acima: a imagem que ilustra a página inicial me surpreendeu e, no sentido mais honesto e real da palavra, me emocionou. Sem usar aquelas imagens batidas de livros de terror (sangue, tripas, miolos, globos oculares, vermes e coisas do tipo), Renae de Liz e Ray Dillon (os ilustradores) captaram a imensa dor que sentimos pela morte de um ser querido apenas fazendo com que o leitor olhe a figura de um gato que morre. Sem sangue, sem tripas, sem nada disso... apenas o olhar de um gato...;

Instantâneo – um rapaz vítima de bullying por seu peso descobre que a sua vizinha idosa esquece suas lembranças devido ao Alzheimer. Ela afirma que é um estranho com uma máquina fotográfica que tira suas lembranças ao tirar suas fotos. Ele resolve investigar, confirma o terror (não vou estragar a surpresa de como ele consegue isso) e inicia uma perseguição ao ser sobrenatural (de quem pouco sabemos). Enfim, um bom conto, nada de excepcional e que pega para si alguns dos temas mais caros do paizão do autor (o quase onipresente bullying juvenil, as memórias perdidas da juventude, o afeto por quem cuidou de nós, o sobrenatural como causa e explicação do cotidiano, a solidão e o envelhecimento). Um bom conto, como já disse, que vale a pena o tempo gasto com ele, mas com aquela sensação de que já li isso em algum lugar escrito por alguém da mesma família;

Carregado – um segurança de shopping, ao tentar impedir um tiroteio, mata, sem querer, uma mulher grávida e seu filho ainda não nascido e, a seguir, mata um rapaz que testemunhou toda a ação. Uma jornalista começa a esclarecer os fatos (sempre se lembrando de um trauma de sua infância também relacionado ao uso de armas). Mortes e mais mortes nesse conto bem narrado (por vezes, com alguns detalhes desnecessários e, sinceramente, não vi razão alguma para o incêndio que ameaça destruir a cidade – talvez algo simbólico, mas, mesmo assim, desnecessário a meu ver). Explorando o conflito racial em seu país (parece-me que o autor descobriu um de seus temas preferidos, distanciando-se do pai), o direito ou não a andar armado e o poder manipulativo da imprensa, Joe Hill relata o horror cotidiano de nossos dias, às vezes tão banais que esquecemos o quão assustador ele pode ser.

Nem preciso dizer que valeu a pena a leitura desses contos longos (ou novelas, no sentido literário, se preferir). Estava à procura de entretenimento, como disse no primeiro parágrafo, mas eles me deram material de pensamento, para quem sabe mudar algo em minhas opiniões e ideias. E que mais eu posso querer de uma leitura além de me entreter, de me fazer pensar e de me transmitir algum conhecimento?
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Agatha354 02/02/2022

Vidas cotidianas que de repente encontram um Tempo Estranho.
"Por piores que sejam, essas lembranças formam o que sou, e eu seria menos sem elas."

Contando com 4 romances curtos, foi capaz de mostrar a vida que de repente se vira de cabeça para baixo, como o terror surge de forma rápida mas ao mesmo tempo aterrorizante.

Foi muito evidenciado nelas questões sociais importantes como racismo, xenofobia, homofobia, e terrorismo. Todas as 4 histórias por mais que curtas, tiveram muita profundidade.
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Gisele296 30/01/2022

"Envelhecer não é uma boa forma de deixar de ser jovem"
Joe Hill sendo Joe Hill. Sou suspeita pra falar porque gosto quase mais do Joe que do pai dele, mas este livro é perfeito pra mim, até na forma como os contos foram organizados.
Para mim eles ficaram intercalados de forma que um foi mais leve,de boinha, e o outro me deixou p# da vida, ou teve momentos que me fizeram chorar feito criança haha.
E ainda por cima, terminei o livro com mais uns 3 na minha lista de leitura, e mais umas músicas na playlist. Só vantagens?.
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Zé Guilherme 27/01/2022

Mau tempo de verdade.
Eu sou fã da prosa fantástica do Joe Hill, mas que livro horroroso. São 4 novelas que não possuem quase nada de interessante (a melhorzinha é a segunda) e que só uma visão rasa e até boba sobre situações extremas. Fiquei bem triste com essa queda na qualidade.
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thayne.monteneg 16/01/2022

Eu nunca fui muito fã de livro de contos, mas Joe Hill me cativou. A cada história eu via como o terror está no dia a dia, que temer o habitual é tão fácil quanto o fantasioso e que essas duas vertentes se completam e se misturam. Perfeito
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Camila 15/01/2022

Filho de peixe?
? peixinho é!
Essa foi a minha primeira experiência com o autor, mas posso dizer com certeza que não será a última.
Um dos contos não vi muita graça, mas os outros 3 mostram como o autor tem o dom pra escrita.
Pra quem gosta dos livros de seu pai, tem diversão garantida com os do filho.
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