Na pior em Paris e Londres

Na pior em Paris e Londres George Orwell




Resenhas - Na Pior em Paris e em Londres


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Ema 14/04/2020

Já li alguns livros de george orwell e gosto bastante. A sua escrita não é complexa e expressa-se muito bem. Este livro descreve-nos o período em que este viveu em Paris e Londres e aquilo que sofreu. É um livro muito bom. Aconselho.
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Atila.Carlos 13/04/2020

Despretensioso, mas valeu muito a leitura. Uma pegada diferente do 1984. Diferente, todavia igualmente bem escrito.
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Paulo Sousa 09/01/2020

Na pior em Paris e Londres
Título lido: Na pior em Paris e Londres
Título original: Down and out in Paris and London
Autor: George Orwell
Tradução: Pedro Maia Soares
Lançamento: 1933
Esta edição: 2012
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 256
Classificação: 3.5/5
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"A massa dos ricos e a dos pobres diferenciam-se por suas rendas e nada mais, e o milionário típico é apenas o lavador de pratos típico com roupa nova? (Pág no Kobo 116/53%).
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Antes de se tornar o grande escritor que foi e continua sendo, Orwell, que ainda usava seu nome verdadeiro, ou seja, Eric Arthur Blair, havia largado um nada mal emprego numa das inúmeras colônias britânicas para se embrenhar nos recantos mais precários de duas das mais relevantes cidades da Europa, Londres e Paris. Orwell, ou Blair, movido por ideais socialistas, foi levado a buscar uma experiência in loco, verdadeira, da pobreza parisiense e londrina.
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Viveria, então, aquilo que acabaria se tornando o relato desse livro perturbador e profundo, em seus dias de vida como mendigo, dormindo em albergues, passando fome por dias seguidos, tendo de empenhar roupas e objetos pessoais para obter o já precário sustento do dia-a-dia.
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Mudando-se para Paris, as coisas não ficaram boas. O dinheiro acabou, vindo a passar vários dias com fome até conseguir um emprego como ?plongeur?, lavador de pratos de um hotel. A rotina dura de mais de 18 horas de trabalho, a precariedade das instalações, o baixo salário, o frio intenso nada mitigado pelos farrapos que usava, nada passa despercebido pelo escritor, que narra com crueza as condições quase análogas a trabalho escravo. Ficamos assombrados como são tratados esses trabalhadores. Ou como uma visão distorcida dos mendigos, na verdade pessoais iguais aos demais, são o destino da ojeriza, medo e desprezo de quem tem dinheiro e condições melhores.
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Gostei muito desse livro. Entre um relato e outro, Orwell, o grande escritor de 1984 e A revolução dos bichos, usa da sua pena jornalística para dissecar o absurdo da desigualdade entre as pessoas, os obstáculos enfrentados por quem vive vagando pelas ruas mas também as amizades construídas num ambiente tão degradante que o marcaram. Como que, o escritor nos leva a pensar a máxima bíblica de que o ?dinheiro deveras é a raiz de todos os males?, o que tornam seus detentores e, consequentemente, opressores, seres muito mais piores e abjetos que um mendigo por vários dias sem banho. Por isso mesmo, vale!
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Caroline.Dias 14/09/2019

A última vez que conclui um livro de George Orwell foi a mesma coisa que eu disse logo de início "eu não gostei".
Leva um tempo pra que possa mastigar toda a história, e depois de uns dias digerindo o assunto vejo o quanto o livro é incrível.

A escrita é muito fácil de acompanhar, a gente vai lendo que nem percebe o quanto já foi longe.
O escritor deixa bem detalhado algumas situações, que muitas vezes passam despercebidas até hoje quando se trata de pessoas que passam necessidades, mostra também como era a vida ao ponto de vista de um morador de rua.

O personagem mesmo passando por diversas tribulações, ainda sim segue a vida, em nenhum momento deixa transparecer um sentimento de depressão, ou quebra algum de seus valores e princípios para ter uma vida menos pior, não que ele seja uma pessoa feliz, mas o que quero dizer é que comparado aos amigos que ele faz ao longo do caminho ele demonstra ser um homem de integridade que não se deixa levar pelas circunstâncias. Nos últimos capítulos consigo notar que ele age como um observador, sempre atento a tudo e todos ao seu redor, escrevendo um diário sobre essa experiência que está vivenciando.

No capítulo 22 ele deixa claro um sentimento de indignação, em como a sociedade trata as pessoas pobres e necessitadas, em como os patrões se importam somente com si próprios, e fecham os olhos para aqueles que precisam (seus funcionários), excravisando-os a troco de migalhas.

Não muito diferente dos outros livros do autor, este por mais que seja um livro antigo (se assim posso dizer) ele é muito atual, fala de dificuldades que por mais que o tempo passe elas ainda existem, e só faz crescer a cada dia mais.

Foi uma experiência e tanto pode ver os moradores de rua por outra perspectiva, foi uma leitura agradável, e também angustiante em algumas partes me ajudou a rever alguns conceitos que tinha.
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Gabriel.Neves 25/01/2018

Relatos incriveis
A forma como cada momento é relatado é sensacional. Muito bom!
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eneida 12/12/2016

Na primeira parte ele relata sua vida em Paris trabalhando como lavador de pratos em restaurantes de hotéis. Um submundo de exploração, pobreza e vários níveis de degradação do ser humano. Na segunda parte relata o tempo que passou como mendigo em Londres. Me impressionou como ele é bem descritivo no que se refere a odores e sujeira, mas ao mesmo tempo parece que se coloca um pouco distante, com um certo humor. Parece que ele estava o tempo todo um pouco distante, meio que anestesiado, em fuga.As resenhas e o posfácio dizem que é um relato jornalístico, um estudo, mas parece um relato de um período de fuga, de isolamento, de depressão, que ele foi viver enquanto esperava passar.
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Ana 18/11/2016

"É muitíssimo curioso o primeiro contato com a pobreza. Você pensou tanto sobre ela - é uma coisa que você temeu a vida inteira, uma coisa que sabia que ia acontecer com você mais cedo ou mais tarde, e ainda assim é tudo tão completa e prosaicamente diferente. Você achava que iria ser bem simples; é extraordinariamente complicado. Você achava que ia ser terrível; é apenas imundo e chato. A primeira coisa que você descobre é a baixeza peculiar da pobreza, as mudanças que ela impõe, a complicada mesquinhez, o desnudamento de si mesmo."
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Kaaah 22/07/2016

Belíssimo exemplo de jornalismo literário
Na pior em Paris e Londres tem cara de diário, inclusive escrito em primeira pessoa. Narra as aventuras de um jovem (próprio Orwell ou melhor, Eric Blair, seu nome dd batismo) professor de inglês convivendo com a miséria de Paris e após ser roubado num hotel largou seu emprego e resolveu descobrir como era a vida de gente que não tem nenhum dinheiro. Orwell mostra a vida de um mendigo 24h por dia no final dos anos 1920.
Sua motivação era conhecer de perto os seres humanos, se aproximar dos miseráveis do seu tempo e conhecer a humanidade daquelas pessoas que o restante da sociedade ignora. A escrita expressa a profunda identificação de quem enxerga o outro não apenas como um personagem para ilustrar sua história. Orwell compreende as reações e o pensamento de quem não tem um tostão no bolso e ao mesmo tempo é completamente livre exatamente porque não precisa ter medo de perder dinheiro.
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Adriana 10/05/2016

"É esse medo de uma plebe supostamente perigosa que faz com que quase todas as pessoas inteligentes tenham opiniões conservadoras."

"O dinheiro se transformou na grande prova de virtude. Nessa prova, os mendigos são reprovados e, por isso, são desprezados. Se fosse possível ganhar dez libras por semana mendigando, a mendicância se transformaria imediatamente numa profissão respeitável."

George Orwell

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Saga Literária 02/02/2016

Orwell e sua genialidade!
Na Pior em Paris e Londres - George Orwell (Companhia das Letras)

A história narra as aventuras de um jovem professor de inglês obrigado a conviver com a miséria de Paris, após roubarem o pouco do seu dinheiro em um hotel pobre. Esse jovem, claramente é o próprio Orwell, que na época ainda era Eric Blair.

O livro divide-se em duas partes: A primeira, a qual Orwell vive em paris e trabalha como lavador de pratos, detalhando de forma incrível o imundo sistema hoteleiro de Paris. A segunda, quando Orwell se vê "obrigado" a viver nas ruas de Londres e conhece de perto a vida dos mendigos Londrinos.

A obra é escrita de forma simples e inteligente, semelhante a um diário, expressando a profunda identificação de Orwell com os seres humanos com os quais conviveu e relatando o que foi vivido, o livro é um espécie de diário de viagem, e poucos são os momentos em que expõem claramente a sua opinião.

Orwell compreende as reações, o pensamento de quem, por não ter um tostão no bolso, sente-se completamente livre exatamente porque não precisa ter medo de perder dinheiro.

Resenha #12 - 07/10/2015 www.facebook.com/asagaliteraria

site: www.sagaliteraria.com.br
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Isa Tomaz 12/01/2016

Envolventr
Li o livro em dois dias... Muito bom! Vocabulário fácil, história boa!!!
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Israel145 27/07/2015

A obra literária de George Orwell geralmente é resumida em 2 grandes clássicos do autor: 1984 e A revolução dos bichos. Apesar de serem clássicos incontestáveis da literatura do século XX, podemos alçar voos maiores na produção literária e jornalística do autor cujo viés autobiográfico ajuda a entender seus 2 grandes clássicos e quiçá o próprio século XX.
Em “Na pior em Paris e Londres”, o autor embarca na vida à margem da sociedade e se dispõe a viver em condições mais ou menos sub-humanas com empregos em condições de semiescravidão e rodeado pela escória da sociedade, em antros imundos com mendigos, vagabundos, pilantras, assassinos, ladrões, prostitutas e toda sorte de marginal que se possa imaginar.
Na primeira parte do livro, passada em Paris, o autor narra suas desventuras vivendo a custa de pão com margarina e chá, e trabalhando como Plongeur, uma espécie de ajudante de cozinha das imundas biroscas francesas. Essa é a parte mais interessante do livro, principalmente quando surge seu amigo russo (também vagabundo) Boris.
A segunda parte se passa em Londres, e não é tão interessante quanto à primeira, já que o autor continha raízes e laços na cidade, fazendo-nos imaginar quão “real” foi essa incursão no submundo miserável de Londres. Seu mote principal é as condições sub-humanas dos albergues londrinos.
Independente da natureza das experiências relatadas no livro terem sido reais, decorrentes de infortúnios, ou propositais, decorrentes de algum experimento literário/jornalístico do autor, a obra é fortemente marcada pela visão socialista de Orwell e pode-se ver facilmente reflexos dessas experiências em 1984 e A revolução dos bichos.
Incontestavelmente, o nível da literatura jornalística de Orwell não fica nada aquém dos seus 2 romances clássicos, produzindo no leitor sentimentos tão profundos como as experiências de Orwell vividas junto à escória de Paris e Londres.
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Camila Faria 17/04/2015

Antes de se tornar o célebre George Orwell, Eric Blair era um jovem que sonhava em ser escritor. Para isso, juntou algumas economias e partiu para Paris, onde começou a dar aulas de inglês. Quando esse plano começou a falhar, Blair decidiu radicalizar a experiência e passou a escrever sobre sua rotina na pindaíba. Na pior MESMO: passando fome, sendo explorado em sub-empregos, convivendo com mendigos e tudo mais que envolve uma vida miserável. O livro é incrível, uma espécie de precursor do New Journalism. É impactante, super crítico (mas com humor), um verdadeiro estudo da condição humana. Imperdível, especialmente se você só conhece o autor pelos clássicos A Revolução dos Bichos e 1984.

site: http://naomemandeflores.com/os-tres-ultimos-livros-5/
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Na Calzado 11/03/2015

Toda Genialidade de George Orwell
George Orwell sonhava em ser escritor e em 1928 se mudou para Paris com a intenção de começar a escrever. Acontece que a vida em Paris não foi tão romantica e fácil. George Orwell até conseguiu escrever algumas coisas, mas não consegui se sustentar com esse trabalho. Trabalhou dando aulas de inglês, mas essas aulas também não eram suficientes. Logo ele conheceu o lado mais pobre e sujo da cidade. E é nesse ponto que esse livro tão incrivel começa. Na pior em Paris e em Londres conta a historia de George Orwell em seus tempos mais dificeis. Em Paris o autor passou fome, teve que penhorar praticamente tudo o que tinha para conseguir sobreviver e depois de muito procurar por trabalho conseguiu emprego em dois restaurantes da cidade. Cansado da sujeira, das pessimas considições de trabalho e da miséria, ele resolve voltar para Londres e pede emprego para um amigo de lá. Mas sua sorte não foi muito diferente por lá. Seu emprego não deu tão certo logo de cara e ele passou um tempo como mendigo vivendo em albergues da cidade e dependendo da caridade de instituições religiosas. Não chegou a ficar dias sem comer como em Paris, mas em Londres a pobreza tinha uma cara mais triste. O calvinismo condenava os mendigos a serem sempre mendigos. Não tinha como sair daquela realidade.
Nesse livro George Orwell usa uma linguagem muito simples e nos apresenta personalidades incriveis que ele conheceu nesses tempos tão sórdidos. Atraves desses personagens o autor discute sobre as condições de miséria, discute problemas sociais, apresenta possíveis soluções, discute possiveis origens da mendigagem na Inglaterra... enfim, ele conversa com o leitor de forma leve e inteligente e nos faz refletir muito sobre o assunto.
Até então eu achava que George Orwell tinha sido genial em 1984, mas a simplicidade e a sinceridade de Na pior em Paris e em Londres foi muito além.
Leitura incrivel mais do que recomendada.

site: https://literateca.wordpress.com/2015/03/16/na-pior-em-paris-e-em-londres-george-orwell/
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